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Brunch com ESG: Energia renovável em pauta, com destaque para eólica, hidrogênio verde e mercado de carbono

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado todos os sábados pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. WEG faz parceria na geração de energia eólica para suas operações no Brasil e no exterior

Na mídia: WEG avança na geração de energia eólica – Brazil Journal, 6 de julho (link)

Nossa visão: Conforme mencionado em nosso relatório ‘ESG: Quatro principais tendências para a segunda metade do ano’ (acesse aqui), com a necessidade de acelerar os esforços para reduzir as emissões globais, empresas em todo o mundo estão aumentando os investimentos em fontes de energia renováveis para aproveitar as oportunidades da transição energética. Em nossa visão, a WEG é uma das empresas melhor posicionada na agenda ESG dentre a cobertura da XP, com alta exposição à energia limpa (tanto eólica quanto solar), o que se soma à presença de um departamento de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) de alto nível. Além de ser uma das principais fornecedoras de produtos e soluções para projetos solares do país, vemos com bons olhos o investimento da empresa na autoprodução de energia eólica, o que deve aumentar a participação de energia limpa e renovável consumida pelas operações globais da empresa para 75% (vs. 15% hoje), em linha com o compromisso de atingir emissões líquidas zero até 2050.

#2. Vibra e Comerc planejam lançar mesa de negociação de carbono em meio à demanda crescente

Na mídia: Vibra e Comerc negociam mesa de carbono – Capital Reset, 4 de junho (link)

Nossa visão: De acordo com estimativas da Verra, maior certificadora de carbono do mundo, as transações voluntárias do mercado de carbono atualmente compensam apenas 1% das emissões globais, estando ainda longe de atingir todo o seu potencial, conforme mencionado em nosso relatório ‘Destaques da reunião com a Verra, maior certificadora global de crédito de carbono’ (acesse aqui). Em nossa opinião, o mercado de carbono representa uma oportunidade financeira significativa para as empresas compensarem suas emissões, e vemos positivamente a iniciativa de ambas as companhias de criar uma mesa de negociação de créditos de carbono para clientes, o que pode escalar um mercado promissor.

#3. Empresa focada em hidrogênio verde estreia na bolsa de valores alemã

Na mídia: Hidrogênio verde dispara em IPO na bolsa alemã – Capital Reset, 7 de julho (link)

Nossa visão: Como mencionamos em nosso relatório ‘Hidrogênio Verde: o combustível do futuro?‘ (acesse aqui), o hidrogênio verde está se tornando uma das soluções mais visadas na transição para uma economia de baixo carbono. Com a demanda crescendo especialmente na União Europeia, não é surpresa que o primeiro IPO de uma empresa focada exclusivamente na produção de hidrogênio verde esteja com as ações sendo negociadas na bolsa de valores de Frankfurt, em um sinal animador para o mercado de hidrogênio verde em todo o mundo.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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