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Petrobras lidera aplicação de captura, uso e armazenamento de carbono | Café com ESG, 14/06

Petrobras lidera medidas de descarbonização; UE propõe novas regulamentações para classificadoras ESG; Toyota enfrenta desafio em reunião anual de acionistas

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do que o Brasil e o mundo fala sobre um tema que tem ficado cada vez mais relevante: ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Por que essas informações são importantes? 
Porque elas indicam os temas dentro da agenda ESG que estão sendo cada vez mais monitoradas por parte dos investidores e das empresas, e podem impactar os preços das ações de diferentes companhias.

Esperamos que aproveite a leitura!

Principais tópicos do dia

• O mercado teve seu pregão de terça-feira em território negativo , com o Ibov e o ISE em quedas de -0,50% e -1,47%, respectivamente.

• No Brasil, uma das maiores apostas das empresas de petróleo e gás na descarbonização é a aplicação da tecnologia CCUS, sigla em inglês para captura, uso e armazenamento de carbono, que permite separar o CO2 do gás natural e reinjetá-lo no reservatório de onde saiu - atualmente, as 21 plataformas que produzem no pré-sal da Bacia de Santos operadas pela Petrobras incorporam a tecnologia, cujo uso bateu recordes em 2022, atingindo 10,6mt de dióxido de carbono, equivalente a 25% de todo o CO2 injetado pela indústria de petróleo no ano passado, colocando a Petrobras na liderança mundial na utilização da tecnologia.

• No internacional, (i) a União Europeia propôs ontem novas regulamentações para empresas que vendem classificações ESG, o que pode forçar algumas delas a reestruturar seus negócios - entre as companhias afetadas, destaque para S&P Global, Moody’s, MSCI e a Sustainalytics da Morningstar, que devem interromper a prestação de serviços de consultoria a investidores, a venda de classificações de crédito e o desenvolvimento de benchmarks, passando pelo monitoramento da Autoridade Europeia de Valores Mobiliários e Mercados (ESMA, na sigla em inglês); e (ii) a Toyota enfrenta hoje um desafio em sua reunião anual de acionistas, com alguns fundos de pensão votando contra o presidente Akio Toyoda em questões de governança e independência do conselho, enquanto buscam mais divulgações sobre o lobby climático da montadora japonesa.

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Brasil

Empresas

Digitalização impulsiona jornada ‘net-zero’

"Instituições financeiras, pela natureza da operação, estão longe de ser grandes emissores de gases de efeito estufa (GEE). Mesmo assim, vêm adotando estratégias que contribuem para a redução de emissões, seja melhorando suas próprias pegadas de carbono, seja contribuindo com outros setores por meio do financiamento verde, que leva em conta critérios ESG na liberação de crédito. O avanço do digital também tem dado uma colaboração importante nas metas net-zero dos bancos. “Um dos papéis mais relevantes das instituições está no apoio aos clientes na transição para uma economia de baixo carbono. Porém, isso não significa que suas operações internas não devam ser consideradas”, diz o sócio líder para a indústria de serviços financeiros da Deloitte, Sérgio Biagini. Quem se beneficia de uma estrutura que já nasceu digital é a XP Inc., que tem entre seus pilares ESG dois tópicos que miram na sustentabilidade da operação. “Temos uma estrutura que nasceu menos pesada, sem agências. Nossos prédios administrativos têm certificações importantes voltados a boas práticas ambientais”, diz Fábio Simabukuro Cruz, head de ESG & risco social, ambiental e climático da XP Inc. O prédio São Paulo Corporate Towers, com certificação Leed para construção sustentável, consome 48% menos energia e tem águas de chuva e cinza (de pias e ar-condicionado) reutilizadas para limpeza e irrigação. Desde 2020 a XP neutraliza 100% das emissões tanto do escopo 1 - de responsabilidade direta - quanto dos escopos 2 e 3. De 2020 a 2021, destaca Cruz, mesmo com uma operação maior, houve queda de 24% no consumo de energia. A redução nas emissões de gases de efeito estufa foi semelhante, de 7.315 toneladas de carbono equivalente para 5.858 toneladas. “No ano passado, dados que ainda estão sendo apurados, houve nova redução, porém, marginal”, afirma Cruz."

Fonte: Valor Econômico, 14/06/2023

Diretor de ESG: O que faz o Chief Sustainability Officer e quais são os passos para se tornar um

"A preservação ambiental, a busca por uma sociedade mais justa e o compromisso das empresas com transparência são temas que ganharam gradativa relevância nos últimos anos com o avanço do ESG. A sigla em inglês para desafios “Ambientais, Sociais e de Governança” conquistou espaço principalmente no meio corporativo, impactando o mercado de trabalho com novas vagas e novos cargos, que vão desde analistas em ESG até diretores ou Chief Sustainability Officers (CSO). De acordo com um estudo da consultoria PwC, em 2021, foram contratados três vezes mais CSOs para empresas do que no ano anterior. A pesquisa foi realizada com 1.640 empresas em 62 países e mostrou uma crescente demanda por profissionais que saibam estabelecer as diretrizes ESG nas empresas. Em um outro relatório global sobre o futuro dos Chief Sustainability Officer, a consultoria Deloitte em parceria com o Instituto Internacional de Finanças (IIF) concluiu que a maioria das organizações já têm ou terão um CSO em um futuro próximo."

Fonte: Exame, 13/06/2023

Temática do clima atrai fundos de investimento

"Dois fundos de investimentos internacionais ligados à tese climática acabam de chegar ao Brasil, o BNP Paribas Energy Transition, da gestora francesa BNP Paribas Asset Management, e o Templeton Global Climate Change, da americana Franklin Templeton. Todo esse movimento evidencia duas coisas: que a estratégia climática já atrai capital e que essas casas veem, nos investidores brasileiros, apetite para este perfil de produto, em especial os institucionais, como fundos de pensão, seguradoras e outros fundos de investimentos, que visam retornos a médio e longo prazos. Prova de que as gestoras estão mais engajadas na pauta climática é o número de signatárias da The Net Zero Asset Managers Initiative, criada em dezembro de 2020 para ajudar na redução de gases de efeito estufa (GEE) dos portfólios. São 301 membros que administram US$ 59 trilhões e se comprometeram a chegar ao net zero até 2050. Relatório da consultoria McKinsey e do Institute of International Finance (IIF) traz estimativa de que as gestoras serão responsáveis por oferecer de US$ 950 bilhões a US$ 1,5 trilhão por ano, até 2050, entre alocações em ações, crédito privado, venture capital e private equity para oportunidades ligadas ao clima. Na Morningstar, plataforma que congrega informações sobre fundos, há cerca de cem produtos na categoria “Equity Ecology” - ainda é difícil saber quantos têm especificamente tese climática."

Fonte: Valor Econômico, 14/06/2023

CEO da Americanas diz à CPI que ex-diretores escondiam 'fraude de resultado' e diziam que transparência seria 'morte súbita'

"O atual CEO da Americanas, Leonardo Coelho Pereira, afirmou à CPI que apura o escândalo contábil da varejista na Câmara dos Deputados, que a empresa já tem documentos e elementos para abandonar a nomenclatura inicial de "inconsistências contábeis" e admitir que houve "fraude" na empresa, o que levou ao rombo bilionário de quase R$ 20 bilhões. Ele afirmou que houve intenção da administração da empresa de ocultar a real situação financeira da empresa, aumentando artificialmente o lucro da empresa: - A fraude da Americanas é uma fraude de resultado -- disse o executivo, explicando que ao inscrever de forma errada a dívida com fornecedores (risco sacado), a empresa produziu lucro artificial nos balanços. O executivo frisou que os documentos que reuniu até agora apontam uma fraude executada pela "ex-diretoria sem conhecimento do conselho de administração". Ele também afirmou que não tem nenhuma evidência de que o trio de bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira soubessem da fraude."

Fonte: O Globo, 13/06/2023

Plataformas no pré-sal reinjetam CO2 em reservatórios

"Uma das maiores apostas das empresas de petróleo e gás em suas estratégias de descarbonização é a aplicação das tecnologias conhecidas como CCUS, sigla em inglês para captura, uso e armazenamento de carbono. A técnica permite separar o CO2 do gás natural e reinjetá-lo no reservatório de onde saiu, o que evita que esse gás de efeito estufa seja lançado na atmosfera. Atualmente, as 21 plataformas que produzem no pré-sal da Bacia de Santos operadas pela Petrobras incorporam a tecnologia, cujo uso bateu recordes em 2022. Foram reinjetadas o equivalente a 10,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono, uma fatia de 25% de todo o CO2 injetado pela indústria do petróleo no ano passado, o que coloca a Petrobras na liderança mundial na utilização da tecnologia. Estão previstos US$ 4,4 bilhões (R$ 21,3 bilhões) para descarbonização de operações, produção e oferta de bioprodutos - entre eles, diesel renovável e querosene de aviação sustentável - além de pesquisa e desenvolvimento de baixo carbono. A Petrobras criou um fundo dedicado a projetos de descarbonização, que prevê um orçamento de US$ 600 milhões (R$ 2,9 bilhões) para o quinquênio, que teve sua primeira carteira de projetos aprovada em 2022, contemplando projetos nas áreas de exploração e produção, refino, gás natural e logística. Em março, a estatal publicou seu caderno de clima, onde aponta redução de 39% nas emissões absolutas operacionais de gases de efeito estufa de 2015 a 2022, resultado apoiado pela queda de 67% nas emissões do metano no período e por ganhos de eficiência. Também se comprometeu a reduzir em 30% até 2030 as emissões absolutas operacionais totais em comparação com 2015. No caso das tecnologias de CCUS, a meta é alcançar 80 milhões de toneladas de CO2 reinjetadas até 2025."

Fonte: Valor Econômico, 14/06/2023

Litigância climática tende a crescer no setor privado

"Entre os 50 casos judiciais brasileiros classificados como litigância climática pela Plataforma de Litigância Climática no Brasil, pouco mais de 20% têm empresas entre os réus, mas esse quadro tende a mudar nos próximos anos. A tendência é o aumento da litigância em face do setor privado nos próximos anos no país, segundo análises do grupo de pesquisa Direito, Ambiente e Justiça no Antropoceno (Juma), vinculado à Coordenação do Direito Ambiental do Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente (Nima-Jur) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, que alimenta a plataforma. O envolvimento em ações relacionadas à litigância climática é uma preocupação real das empresas no Brasil, sobretudo entre as de maior porte. “O lado positivo desse movimento é que temos visto os setores privado e público mais atentos à agenda ESG”, diz Emilia Cappi, diretora de relações institucionais do Mandaliti. Para Cappi, há esforços por parte das empresas para cumprir regulamentações ambientais. “Verificamos ainda mais investimentos em tecnologias limpas, na avaliação de riscos climáticos em seus negócios e na implementação de sistemas de gestão que permitem rastrear e quantificar as emissões de carbono”, afirma a diretora. "

Fonte: Valor Econômico, 14/06/2023

Extremos do clima levam empresas a rever modelo de negócios

"Desastres naturais causados por mudanças climáticas estão levando empresas a buscar novos modelos de negócios. O motivo é claro: riscos trazidos por catástrofes colocam em xeque a sobrevivência das companhias. Só em 2022, eventos como tempestades, inundações e secas provocaram, no mundo todo, perdas financeiras de US$ 313 bilhões, segundo relatório da Aon divulgado este ano. No Brasil, secas e inundações foram responsáveis por perdas de US$ 5,5 bilhões. Por trás desse cenário está o aumento de 1,1 °C na temperatura do planeta em 2022, em relação ao período pré-industrial, que vem tornando o mundo um lugar mais perigoso, sobretudo diante dos riscos de continuidade do aquecimento global acima da meta fixada no Acordo de Paris, de 2015, de limitar essa elevação a 1,5 °C. O foco do setor privado, nos últimos anos, tem sido o de mitigar efeitos danosos de suas próprias atividades sobre o aumento da temperatura global. Iniciativas mais recentes, entretanto, apontam para ação de empresas na busca de estratégias de adaptação de suas atividades. A agricultura, por exemplo, um dos setores mais avançados nesse processo, tem investido em pesquisas e desenvolvimento de sementes com mais resistência a secas. Empresas de geração de energia, na instalação de parques solares e eólicos em usinas hidrelétricas a fim de garantir oferta em caso de escassez hídrica. Na indústria e em demais setores, a adaptação ocorre por meio do aumento no uso de geração eólica e solar em atividades intensivas em energia, como alumínio, siderurgia e mineração, garantindo abastecimento em momentos de estresse hídrico."

Fonte: Valor Econômico, 14/06/2023

Economia da floresta pode ajudar a reduzir desigualdades

"É complicado construir uma agenda positiva para o clima em um país, como o Brasil, que ainda precisa lidar com uma imensa desigualdade social. Mas, para Nabil Moura Kadri, superintendente de meio-ambiente no BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) a riqueza de diversidade, tanto de ecossistema como cultural ou regional, pode ser um motor para geração de oportunidades para combater essas desigualdades. Kadri deu um exemplo, usando as decisões de investimento em fontes de energias renováveis, como a eólica. Segundo ele, são duas as possibilidades: importar os equipamentos e construir os aerogeradores ou produzi-los no Brasil, gerando empregos, renda e riquezas para o País: “Como a gente faz tem toda a diferença”. Ainda nesta esfera das decisões, Azevedo comentou sobre o desmatamento: eles geram valor apenas para algumas pessoas e um prejuízo para todo o coletivo. “Não tem justificativa para o Brasil desmatar mais”, disse. Segundo o coordenador da Mapbiomas, é possível pegar terras que hoje são usadas para pecuária, com baixa produtividade, para expandir as plantações de grãos, sem precisar derrubar uma árvore. “Em São Paulo isso foi feito: as plantações de cana-de-açúcar e soja cresceram sobre áreas de pastagem, sem prejuízo à produção de carne”."

Fonte: Exame, 13/06/2023

Como consumir de maneira mais consciente e sentir os efeitos na sua vida e no planeta

"De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), consumir com responsabilidade significa considerar os limites planetários para garantir um futuro saudável. Esses limites são, como o nome já diz, limites ambientais seguros dentro dos quais a humanidade pode se desenvolver sem que as mudanças ambientais sejam irreversíveis. Os sinais de alerta já são enormes. Quatro deles, inclusive, já se encontram fora da zona de segurança: a perda de biodiversidade, os abusos no uso da terra, as mudanças climáticas e as alterações dos fluxos bioquímicos. Pensando nisso, é mais do que urgente avaliar hábitos de consumo como um todo, começando dentro de casa. E, para dar o primeiro passo, uma boa dica é  tentar consumir menos - menos comida, menos plástico, menos roupa. Para saber por onde começar, é preciso entender o modelo atual de consumo, que está baseado na lógica de retirar, produzir, consumir e descartar. Aqui, a dica é substituir esse hábito por uma abordagem cíclica, que evita a geração de sobras e resíduos. Na abordagem circular, pensamos nos 6 Rs, onde o consumidor deve ter informações suficientes para repensar, recusar, reduzir, reparar, reutilizar e reciclar tudo aquilo que consome."

Fonte: Exame, 13/06/2023

Como os shopping centers podem ser mais sustentáveis

"A sustentabilidade exerce uma influência cada vez maior na decisão de consumo. Os consumidores, especialmente da geração Z, estão buscando opções mais sustentáveis e conscientes, levando em consideração o impacto ambiental e a responsabilidade social. As marcas e organizações que adotam práticas sustentáveis e demonstram um compromisso genuíno com essas questões têm mais chances de atrair e fidelizar consumidores preocupados com o futuro do planeta. Mas, para além de boa reputação e resultados em negócios, as organizações devem ter um compromisso ético com as comunidades onde atuam, a sociedade e o meio ambiente. Para o segmento de shopping centers, não é diferente. Com inúmeras lojas e milhares de visitantes, os shoppings são grandes consumidores de recursos naturais, como energia e água, além de grandes geradores de resíduos. Ao mesmo tempo, quando atuam de maneira ambiental e socialmente responsáveis, são propulsores de conhecimento e boas práticas que impactam positivamente a sociedade e as comunidades do entorno. No Mês do Meio Ambiente, a Aliansce Sonae + brMalls publica artigo no qual mostra como tem evoluído suas práticas de gestão ambiental, adotando soluções tecnológicas e ecoeficientes que contribuem para a redução do consumo de recursos naturais e o combate às mudanças climáticas"

Fonte: Valor Econômico, 13/06/2023

Internacional

Empresas

UE propõe nova reformulação das agências de rating ESG

"A União Europeia propôs nesta terça-feira novas regulamentações para empresas que vendem classificações ESG (ambiental, social e de governança), o que pode forçar algumas delas a reestruturar seus negócios, em uma grande transformação do setor. S&P Global , Moody's , MSCI > e a Sustainalytics, da Morningstar, estão entre as maiores vendedoras de classificações sobre desempenho ESG das empresas, que ajudam a orientar trilhões de dólares em investimentos. De acordo com a proposta de legislação da UE, os provedores precisam interromper a prestação de serviços de consultoria a investidores, a venda de classificações de crédito e o desenvolvimento de benchmarks, entre outras coisas, para evitar possíveis conflitos de interesse. Os provedores precisarão ser autorizados e supervisionados pela Autoridade Europeia de Valores Mobiliários e Mercados (ESMA, na sigla em inglês), e o descumprimento das novas regras poderá resultar em multa de até 10% do seu faturamento líquido anual. As regras podem acabar forçando as agências a separar seus negócios, embora ainda não esteja claro quais mudanças as empresas precisariam fazer para que suas operações sejam consideradas como independentes."

Fonte: Reuters, 13/06/2023

Ativistas do Greenpeace sobem no prédio do Deutsche Bank para protestar contra as políticas de investimento

"Ativistas do Greenpeace escalaram a sede do Deutsche Bank em Frankfurt na quarta-feira e acionaram uma grande bandeira amarela para protestar contra as políticas de investimento climático do credor alemão e de sua empresa de gerenciamento de ativos DWS. A ação veio um dia antes da reunião anual de acionistas da DWS, que é de propriedade majoritária do Deutsche Bank e chamou a atenção de ativistas e reguladores sobre alegações de que enfinhava os investidores sobre investimentos "verdes". A DWS contestou as alegações. O Deutsche Bank disse que a sustentabilidade e a proteção climática eram "p priorities estratégicas" e que apoia a DWS no desenvolvimento de suas políticas e padrões de sustentabilidade. A bandeira do Greenpeace em língua alemã foi desdorrada pouco depois das 6 da manhã e estendido por parte da fachada de vidro na seção inferior das torres de escritórios gêmeas do Deutsche Bank. O banner traduzido como "Força DWS, proteja o clima". O novo CEO, Stefan Hoops, planeja dizer aos acionistas na reunião de quinta-feira que a DWS tem cooperado com investigações, de acordo com uma transcrição das observações preparadas em seu site. A empresa também continua a manter suas divulgações financeiras e seus prospectos de fundos, acrescentará Hoops."

Fonte: Reuters, 14/06/2023

Toyota enfrentará o desafio de governança na reunião de acionistas

"A Toyota enfrenta um desafio sem precedentes em sua reunião anual de acionistas na quarta-feira, com alguns fundos de pensão votando contra o presidente Akio Toyoda em questões de governança, enquanto busca mais divulgações sobre o lobby climático da montadora japonesa. A principal fabricante de carros do mundo se tornou um alvo nos últimos anos para ativistas e investidores verdes, que dizem que tem sido lento para lançar veículos elétricos a bateria (EVs). Agora, alguns investidores visaram a independência de seu conselho. Os dois maiores fundos de pensão públicos dos EUA - CalPERS e CalSTRS da Califórnia - bem como o sistema de pensões da cidade de Nova York e outros gerentes de ativos disseram que estão votando contra Toyota. Dois proeminentes conselheiros de procuração dos EUA sinalizam preocupação com a independência do conselho da Toyota. O passo vem à medida que as empresas em todo o Japão enfrentam mais pressão dos investidores, especialmente em questões ambientais, sociais e de governança (ESG). Os acionistas fizeram um número recorde de propostas nas reuniões anuais deste ano."

Fonte: Reuters, 13/06/2023


Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


Nossos últimos relatórios

  • Como os investidores institucionais estão vendo o tema ESG? Feedback da nossa rodada de reuniões (link)
  • Hidrogênio Verde (H2V): O combustível do futuro? (link)
  • Brunch com ESG: AMER3 e BBAS3 em destaque; Conferência de Davos chega ao fim (link)
  • Radar ESG | Setor financeiro (BBAS3, BBDC4, BPAC11, B3SA3, ITUB4, SANB11): Sólida performance ESG, com espaço para melhoria na governança (link)
  • Retrospectiva ESG: 12 meses, 12 acontecimentos e 12 relatórios que você não pode perder (link)
  • Novo ano, nova carteira do ISE B3: Tudo o que você precisa saber (link)
  • Carteira ESG XP: Sem alterações no nosso portfólio para janeiro (link)
  • Nova resolução da CVM define regras ESG mais rígidas para companhias abertas (link)
  • Radar ESG | Papel e Celulose (SUZB3, KLBN11, RANI3): Bem posicionadas, apesar dos riscos ambientais acima da média (link)
  • Radar ESG | Vestuário Esportivo (SBFG3, TFCO4, VULC3): E no jogo ESG, quem vence? (link)
  • Radar ESG | DASA (DASA3): Bom desempenho ESG, com oportunidades de melhoria (link)
  • ESG: Top 5 tendências para 2023 (link)
  • Carteira ESG XP: Atualizando o nosso portfólio para dezembro (link)
  • COP27 chega ao fim; 5 principais destaques da conferência (link)
  • Copa do Mundo 2022: ESG escalado para entrar em campo? (link)
  • COP27: Três principais mensagens dos primeiros dias (link)
  • Ambev (ABEV3): Feedback webinar ESG; Destravando valor via a sustentabilidade (link)
  • Carteira ESG XP: Atualizando o nosso portfólio para novembro (link)
  • Radar ESG | PetroRio (PRIO3): Desenvolvendo as estratégias para atuar no campo ESG (link)
  • COP27: Um mês para a próxima conferência climática da ONU (link)
  • Aura Minerals (AURA33): Indo a campo; Principais destaques da visita ESG (link)
  • Carteira ESG XP: Duas alterações para o mês de outubro (link)
  • ESG & Telecom | 5G Insights; Capítulo 4: Como o uso do 5G pode impulsionar a descarbonização? (link)
  • Radar ESG | Eletrobras (ELET3): Mudanças que vêm para o bem; Melhorias ESG também estão por vir (link)
  • Radar ESG | Guararapes (GUAR3): Evoluindo em como vestir essa agenda (link)
  • Radar ESG | Zenvia (ZENV): Dando os primeiros passos na agenda ESG (link)
  • Radar ESG | Frigoríficos brasileiros: Em busca de maior sustentabilidade e melhor governança (BRFS3, JBSS3, MRFG3, BEEF3) (link)
  • ESG: Como os clientes institucionais estão evoluindo no tema? (link)
  • Carteira ESG XP: Sem alterações no nosso portfólio para setembro (link)
  • Raio-X das metas de emissões das companhias brasileiras (link)
  • Seleção BDRs ESG​: 15 nomes para exposição internacional ao tema (link)
  • ESG: Três aprendizados da Expert XP 2022 (link)
  • Carteira ESG XP: Sem alterações no nosso portfólio para julho (link)
  • Radar ESG | Alupar (ALUP11): Bem posicionada para se beneficiar da tendência da transição energética; esperamos mais por vir (link)
  • Radar ESG | Intelbras (INTB3): Agregando valor através de oportunidades em tecnologia limpa (link)
  • Radar ESG | Grupo Vittia (VITT3): Melhorando a sustentabilidade na agricultura (link)
  • Radar ESG | Mater Dei (MATD3): Já na rota ESG (link)
  • Crédito de Carbono: Governo publica decreto para regulamentar o mercado; Confira nossa análise (link)
  • Reunião com Joaquim Leite, Ministro do Meio Ambiente: Carbono e energia renovável centralizam as discussões (link)
  • Radar ESG | Ambipar (AMBP3): Sobre fazer parte solução (link)
  • Radar ESG | Raízen (RAIZ4): No caminho de um futuro mais verde (link)
  • Radar ESG | Cruzeiro do Sul (CSED3): No caminho certo (link)
  • Radar ESG | Juniores de O&G (RRRP3 e RECV3): Envolvidas com a agenda ESG, enquanto enfrentam ventos contrários ao setor (link)
  • Radar ESG | Petz (PETZ3): A caminho de se tornar uma empresa ESG para cachorro (link)
  • Carteira ESG XP: Uma alteração no nosso portfólio para abril (link)
  • Seis temas-chave no investimento ESG frente ao conflito Rússia/Ucrânia (link)
  • SEC anuncia proposta para divulgação obrigatória de dados climáticos; Positivo (link)
  • Update ESG | Petrobras (PETR4): Feedback do webinar sobre clima (link)
  • Radar ESG | Telefônica Brasil / Vivo (VIVT3): Conectando-se à agenda ESG (link)
  • Mulheres na liderança: Um olhar sobre a representatividade feminina nas empresas da B3 (link)
  • Carteira ESG XP: Uma alteração no nosso portfólio para março (link)
  • ISE B3: Um raio-X da nova carteira do Índice de Sustentabilidade da B3 (link)
  • Radar ESG | Panvel (PNVL3): Prescrevendo a agenda ESG (link)
  • Carteira ESG XP: Uma alteração no portfólio para fevereiro (link)
  • Radar ESG | Omega Energia (MEGA3): Líder em energia renovável, surfando a onda da sustentabilidade (link)
  • Radar ESG | Desktop (DESK3): No início da jornada ESG (link)
  • Carteira ESG XP: Sem alterações em nosso portfólio para janeiro (link)
  • Radar ESG | AgroGalaxy (AGXY3): Plantando as sementes ESG (link)
  • Radar ESG | Petrobras (PETR4): E o campo ESG, como a Petrobras está explorando? (link)
  • Radar ESG | Oncoclínicas (ONCO3): Ainda na sala de espera (link)
  • Radar ESG | Aviação Brasil (EMBR3, AZUL4 e GOLL4): Voando pelos ares ESG (link)
  • Radar ESG | Alpargatas (ALPA4): Iniciando a caminhada pela agenda ESG (link)
  • Radar ESG | Kepler Weber (KEPL3): Um começo promissor (link)
  • Radar ESG | TIM (TIMS3): Chamando a agenda ESG (link)
  • ESG: O que moldará os investimentos sustentáveis em 2022? (link)
  • Carteira ESG XP: Sem alterações em nosso portfólio para dezembro (link)
  • Radar ESG | Burger King Brasil (BKBR): Espaço para avanço na agenda, mas os planos ambiciosos adiante animam (link)
  • COP26: Implicações do documento final (link)
  • Expo Dubai: Buscando soluções diante de recursos finitos (link)
  • Expo Dubai: Todos os olhos voltados para o futuro da mobilidade (link)
  • Expo Dubai: Tecnologia e sustentabilidade centralizam os destaques do evento nesta terça-feira (link)
  • Expo Dubai: Três principais destaques do evento nesta segunda-feira, dia do Brasil na feira (link)
  • COP26: Um encontro decisivo para conter o aquecimento global (link)
  • Seleção BDRs ESG​: 15 nomes para exposição internacional ao tema (link)
  • Radar ESG | Kora Saúde (KRSA3): Ainda há um caminho a ser percorrido (link)
  • Radar ESG | Empresas de Autopeças: Preparando a estrada ESG; Governança e segurança em primeiro lugar (link)
  • Radar ESG | Unifique (FIQE3) e Brisanet (BRIT3): O que as empresas de telecomunicações brasileiras têm feito? (link)
  • Radar ESG | Natura&Co. (NTCO3): Não é apenas maquiagem; ESG é uma realidade! (link)
  • Vale (VALE3): Feedback do Webinar ESG; Todos os olhos voltados para a redução de riscos (link)
  • Radar ESG | Totvs (TOTS3): A melhor posicionada no setor de tecnologia sob a cobertura da XP (link)
  • Assembleia Geral da ONU: Cenário climático alarmante centraliza as discussões (link)
  • Amazônia: Entendendo a importância da maior floresta tropical do mundo (link)
  • ESG no centro das discussões; Três principais aprendizados da Expert XP 2021 (link)
  • Radar ESG | Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3): Uma líder em alumínio verde, com forte posicionamento ESG (link)
  • Relatório do IPCC: Um chamado para todos, inclusive para o mercado, frente a um cenário alarmante do clima (link)
  • Radar ESG | WEG (WEGE3): Um player ESG bem equipado para se beneficiar das tendências adiante (link)
  • Radar ESG | Boa Safra (SOJA3): Agenda ESG em produção, semente por semente (link)
  • Água: Onde há escassez, há oportunidade (link)
  • Radar ESG | Positivo (POSI3): Um trabalho em andamento (link)
  • B3 anuncia nova metodologia para o ISE; Positivo (link)
  • Radar ESG | G2D (G2DI33): Abraçando os pilares S e E através do portfólio de investimentos de impacto (link)
  • Ambev (ABEV3): Feedback do evento ESG; Reforçamos nossa visão positiva (link)
  • Radar ESG | Setor de infraestrutura (CCRO3, ECOR3, RAIL3, HBSA3, STBP3): Preparando o asfalto (link)
  • Crédito de carbono: Capturando parte da solução; 5 nomes para exposição ao tema (link)
  • Radar ESG | Incorporadoras de Imóveis Residenciais Populares: Construindo os andares ESG (link)
  • Radar ESG | Arezzo & Co. (ARZZ3): Caminhando com seus próprios passos pela agenda ESG (link)
  • Trilogia ESG (Pt. I): Um mergulho no pilar E; Três nomes que são parte da solução (link)
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