Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do que o Brasil e o mundo fala sobre um tema que tem ficado cada vez mais relevante: ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Por que essas informações são importantes? Porque elas indicam os temas dentro da agenda ESG que estão sendo cada vez mais monitoradas por parte dos investidores e das empresas, e podem impactar os preços das ações de diferentes companhias.
Esperamos que aproveite a leitura!
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território positivo, com o Ibov e o ISE em alta de +1,99% e +1,86%, respectivamente.
• Do lado das empresas, como outras gigantes do setor, os compromissos climáticos da Shell não resistiram à pressão dos acionistas – a britânica é a mais recente petroleira a abandonar os planos de corte na produção de combustíveis fósseis diante dos lucros recorde resultantes da guerra na Ucrânia, com a empresa anunciando ontem o abandono do plano de reduzir entre 1% e 2% anuais os volumes produzidos até 2030, objetivos apresentados dois anos atrás.
• No internacional, (i) a União Europeia anunciou que deve se comprometer a reduzir suas emissões líquidas de gases de efeito estufa em até 95% até 2040, enquanto Bruxelas prepara uma nova meta para conter a contribuição da Europa para as mudanças climáticas – a Comissão Europeia está elaborando o que seria a primeira meta de corte de emissões juridicamente vinculativa da UE para 2040, com o objetivo de orientar a terceira maior economia do mundo em direção ao seu objetivo de ter zero emissões líquidas até 2050; e (ii) segundo relatório divulgado ontem da Agência Internacional de Energia (AIE), em cinco anos, a demanda por combustíveis fósseis deve chegar ao ápice no mundo e, então, começará a cair – com a expectativa de que os veículos elétricos substituam os movidos à combustão, 80% do impacto deve recair sobre a demanda da gasolina, enquanto a agência prevê que a demanda pelo petróleo bruto também desacelere até 2028, fim do período analisado, e que o pico esteja logo depois, na medida em que a transição energética ganhe tração.
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Brasil
Empresas
Fundos de investimento em clima se concentram no Norte Global e em energia
“À medida que especialistas e consultores repetem em eco que o setor financeiro é peça-chave para financiar a transição para uma economia verde, fundos de investimentos com teses relacionadas a mudanças climáticas surgem a cada dia. Na esteira de desenvolvimento, há desde fundos tradicionais em ações ou crédito privado, até os de participação, como os private equity, venture capital e de impacto. Naturalmente, a maior parte das opções para brasileiros está fora do Brasil, mas o mercado local e mesmo os internacionais sendo oferecidos diretamente aqui já começam a aumentar em número. A gestora americana Franklin Templeton e a francesa do banco BNP Paribas são os dois exemplos mais recentes de fundos gringos com tese climática que chegaram ao Brasil. Os fundos de ações Templeton Global Climate Change e BNP Paribas Energy Transition estão classificados no Artigo 9 do Regulamento de Divulgação de Finanças Sustentáveis da União Europeia, o patamar mais rígido para fundos ESG, que pede à gestora que considere riscos ESG, tenha processo de investimento com exigência socioambiental e tenha um objetivo de investimento sustentável bem definido. Não há estatísticas precisas, mas é possível inferir que o mercado local de fundos climáticos é bem pequeno se comparado ao internacional. Dados de um novo relatório da área de Research da XP que compila diversos números da indústria de investimento ESG ajudam a ilustrar a proporcionalidade. No mesmo levantamento, feito em parceria com o Institute of International Finance (IIF), há uma estimativa de que só as gestoras serão responsáveis por oferecer US$ 950 bilhões a US$ 1,5 trilhão por ano, entre alocações em ações, crédito privado, venture capital e private equity em oportunidades ligadas ao clima, até 2050..”
Fonte: Valor Econômico, 14/06/2023
Startups verdes ganham calculadora de contribuição climática
“Startups e pequenas empresas com soluções focadas em descarbonização de indústrias poderão calcular sua contribuição para o clima com uma nova calculadora lançada pela Climate Ventures, plataforma de inovação voltada à economia regenerativa, em parceria com a WayCarbon, consultoria em sustentabilidade. A proposta é que, ao responder perguntas referentes a sua área de atuação, os empreendedores tenham uma percepção de como seus negócios contribuem para evitar ou capturar gases de efeito estufa e se beneficiem desse diferencial competitivo. A iniciativa é gratuita. Com Fundo Vale, do Instituto Clima e Sociedade (iCS), Bayer e Instituto de Cidadania Empresarial (ICE) como financiadores, a princípio, a metodologia é focada em negócios dedicados à recuperação de florestas e manejo do solo. Segundo os idealizadores, o formulário simples, combinado com ampla base de dados, é o que diferencia a plataforma. “Hoje, para esse tipo de avaliação, é preciso contratar consultores e desembolsar entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, o que pode ser complicado para projetos iniciais”, diz Daniel Contrucci, diretor executivo e cofundador da Climate Ventures.”
Fonte: Capital Reset, 14/06/2023
Energia limpa é ‘pulo do gato’ da redução de carbono da indústria
“Empresas intensivas em carbono têm adotado a mudança de suas fontes de energia – elétrica e térmica – para fontes renováveis – com um olhar estratégico triplo. Ao mesmo tempo em que atendem às pressões cada vez maiores da sociedade, investidores e outros stakeholders, se antecipam a novas legislações que podem vir e conseguem se diferenciar no mercado internacional. Ter uma matriz energética 48% vinda de fontes renováveis — como carvão vegetal, hidráulica, derivados de cana, eólica e solar —, enquanto a média global é de 15%, é uma vantagem para a indústria brasileira, especialmente a eletrointensiva, como de cimento, aço e químicos, que pode se diferenciar perante seus pares internacionais na jornada de descarbonização. Para Carlos Pereira, CEO do Pacto Global da ONU no Brasil, empresas que estão investindo em fazer melhor gestão de insumos e principalmente descarbonizando portfólio de produtos e serviços poderão ter um diferencial competitivo importante lá na frente. “Temos alguns dos produtos menos poluentes do mundo”, diz. Ele lembra que, em um momento em que a União Europeia já anunciou restrições para entrada de produtos intensivos em carbono na região (o chamado CBAM, mecanismo de taxação de carbono aduaneiro), o potencial do Brasil é grande. Sem contar as próprias discussões sobre o mercado nacional de carbono regulado, que pode trazer restrições às indústrias. “O Brasil tem condições de oferecer os produtos com menor pegada de carbono no mundo, e com qualidade e preço. É um diferencial competitivo, apesar de muitas pessoas não enxergarem por esse ângulo a exigência da União Europeia com o CBAM ”, aponta .”
Fonte: Valor Econômico, 14/06/2023
Dilema do ovo ou a galinha chega ao carro elétrico
“Você não compra um carro elétrico porque não há uma ampla infraestrutura de carregamento de baterias ou essa infraestrutura não existe porque não há, na frota atual, quantidade de carros elétricos suficiente para justificar uma grande rede de pontos de carregamento? O questionamento remete ao dilema do ovo e da galinha (qual surgiu primeiro?), diz Philipp Kamoshoff, sócio da MCKinsey. Segundo ele, a questão envolve todos os países, inclusive os que estão mais adiantados na instalação de infraestrutura de carregamento de baterias no caso dos automóveis 100% elétricos. Há quem aposte que a infraestrutura deveria vir primeiro. “Vamos encher o país de eletropostos e daremos segurança ao consumidor”, disse o diretor de sustentabilidade da WEG, Daniel Godinho, durante o evento. Para ele, se houver uma política pública os projetos avançam. Godinho apontou o exemplo da Europa, que recentemente anunciou que em cinco anos todas as estradas do continente terão um posto de recarga de baterias a cada 60 quilômetros. Mesmo com a resistência pelo receio da falta de infraestrutura, a eletrificação veicular avança de forma rápida. As vendas de carros elétricos cresceram 55% em 2022 em todo o mundo, segundo a McKinsey.Em alguns países, os elétricos já dominam a mercado. Na Noruega, representaram 80% das vendas em 2022. Na Alemanha, chegaram a 50% no último mês de 2022. “Antigamente diziam que não dariam certo em clima frio”, afirma Kamoshoff.”
Fonte: Valor Econômico, 14/06/2023
Petrobras estuda tornar atividade de captura de carbono como novo negócio
“A gerente de mercados de carbono da Petrobras, Maria Izabel Ramos, disse que a companhia estuda tornar a atividade de captura de carbono em um novo negócio da companhia. Segundo Ramos, a estatal já realiza essa prática em suas próprias instalações há 10 anos e agora pensa em vender esse serviço. “Estamos começando a olhar isso como um negócio. Já que fazemos essa captura em nossas próprias instalações, podemos também oferecer esse serviço para outras indústrias que já estejam nesse caminho e podem precisar”, explicou em painel no evento Brazil Energy Summit. “Estamos comprometidos com essa tecnologia que pode ser um vetor de diversificação rentável. Será que pode ser um novo negócio para a Petrobras? Estamos estudando.” De acordo com a especialista, a Petrobras reinjetou 10 milhões de toneladas de gás carbônico em seus campos em 2022, o que representa 25% de todo o volume de captura de carbono do mundo. “A Petrobras já tem essa expertise, conhecemos as particularidades, como esse gás interage com os dutos em termos de corrosividade. Agora começamos a olhar como um negócio.” Ramos diz que a petroleira ainda busca entender como o projeto pode ser aproveitado economicamente, enfrentando desafios de preço e custo. “Precisamos ver quanto os clientes vão querer pagar para capturarmos esse carbono deles. O custo dessa tecnologia ainda é caro. Mas lembramos que tecnologias eólica e solar precisaram de incentivos para começar a serem utilizadas.”.”
Fonte: Valor Econômico, 14/06/2023
Demanda global por combustíveis fósseis deve atingir pico em 2028
“Em cinco anos, a demanda por combustíveis fósseis deve chegar ao ápice no mundo e, então, começará a cair, prevê a Agência Internacional de Energia (AIE) em relatório divulgado nesta quarta-feira. A marca histórica deve ser atingida em meio à substituição dos derivados de petróleo por opções mais ambientalmente sustentáveis, definição de padrões mais duros de eficiência de veículos pelos reguladores e mudanças estruturais na economia. Com a expectativa de que os veículos elétricos substituam os movidos à combustão – em especial em regiões com estímulos financeiros, como a União Europeia –, 80% do impacto deve recair sobre a demanda da gasolina, projeta a AIE. A agência prevê que a demanda pelo petróleo bruto também desacelere até 2028, fim do período analisado, e que o pico esteja logo depois, na medida em que a transição energética ganhe tração. A geração de energia por gás natural e eletricidade renovável devem ter papel chave neste processo. Mesmo com a desaceleração da demanda, a agência pressupõe que os principais produtores de petróleo mantenham os planos de aumentar sua capacidade. Ao longo dos anos, o crescimento da oferta do óleo deve se concentrar fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), em países como Brasil, Estados Unidos e Guiana, responsáveis por 80% do aumento no período. A previsão é que Brasil e EUA renovem recordes de produção em 2028. Em cinco anos, a oferta brasileira deve crescer em 970 mil barris de petróleo por dia, prevê a AIE, com a Petrobras responsável por 70% do aumento. No primeiro trimestre de 2023, o Brasil produziu 3,3 milhões de barris por dia.”
Fonte: Capital Reset, 14/06/2023
Política
Marina falta e senadores boicotam audiência em Comissão de Meio Ambiente
“Passando por exames médicos em São Paulo, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, não compareceu à audiência pública na Comissão de Meio Ambiente do Senado nesta quarta-feira. Diante da ausência, os senadores esvaziaram completamente a sessão, para a qual foi enviado o secretário-executivo do ministério, João Paulo Capobianco. A audiência conta apenas com a presença do senador Jorge Kajuru (PSB-GO), que está presidindo de forma eventual o colegiado, já que nem mesmo a presidente da comissão, senadora Leila Barros (PDT-DF), compareceu. Capobianco se diriga a um plenário formado apenas por assessores parlamentares e jornalistas. Após quase uma hora de início da reunião, alguns poucos senadores apareceram na audiência. Endereçaram perguntas ao secretário-executivo, se queixaram da ausência da ministra e deixaram a reunião antes do término. Kajuru reclamou da “falta de atenção” de Marina para com os parlamentares. Segundo ele, já houve três tentativas de reunião com ela desde o início do ano, todas canceladas pela ministra. “Três é demais”, disse ele, ao justificar o fato de nenhum parlamentar ter comparecido à reunião após a confirmação da ausência da titular do MMA. Segundo Kajuru, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião para quinta-feira, quando irá cobrar dos auxiliares maior atenção para com deputados e senadores.”
Fonte: Valor Econômico, 14/06/2023
“O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quarta-feira (14) que confia no “bom senso” do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) na análise do pedido de reconsideração, apresentado pela Petrobras, da autorização para perfurar o poço exploratório na Margem Equatorial, na bacia da foz do rio Amazonas. “O que esperamos do Ibama, dos órgãos competentes do meio ambiente, é que eles digam como devemos fazer e não que não devemos fazer”, disse Silveira, depois de participar da abertura de seminário sobre a mobilidade elétrica, realizado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).O ministro afirmou que espera do órgão ambiental que sejam a pontadas as “condicionantes necessárias” para que a Petrobras possa cumpri-las e seguir com as pesquisas para “diagnosticar e reconhecer as potencialidades” dos campos da Margem Equatorial. Silveira foi questionado se o empenho do governo e da Petrobras em explorar as reservas de petróleo e gás na costa do Norte e do Nordeste vai na contramão do esforço de eletrificação de veículos e transição para a economia de baixo carbono. “Em hipótese alguma. Nós temos que trabalhar com a realidade de que ainda somos dependentes dos combustíveis fósseis no mundo”, respondeu.Ele defendeu que é preciso separar o que é objetivo de curto e de médio prazo, e que o Brasil “será o grande protagonista” dentro do processo de transição energética..”
Fonte: Valor Econômico, 14/06/2023
Internacional
Empresas
Relatórios ESG padronizados podem ajudar a resolver os problemas de imagem da mineração
“Um movimento global para padronizar relatórios sobre questões ambientais, sociais e de governança poderia tornar a indústria de mineração mais investível e ajudar a atrair graduados talentosos para o setor, disseram fontes de private equity e da indústria na quinta-feira. A indústria de mineração tem lutado com alguns legados ambientais e sociais pobres que impactaram sua capacidade de recrutar jovens talentos para os quais as questões de ESG são uma grande preocupação. À medida que a indústria melhora seus padrões, é provável que empresas proativas atraiam novo capital, disseram eles. “Uma das coisas que nossos investidores procuram, que é o mais alto da mente, agora, é toda a equação ESG … Os padrões estão sendo levantados em todo o mundo”, disse Owen Hegarty, presidente executivo da empresa de private equity focada em recursos EMR Capital, que detém cerca de US$ 5 bilhões sob gestão. “Se você puder ter um farol ESG brilhante na noite em suas credenciais … você certamente atrairá mais capital do que qualquer outra pessoa”, acrescentou, falando em uma conferência de mineração em Melbourne. Novas diretrizes do Conselho Internacional de Padrões de Sustentabilidade (ISSB) são o início de uma onda de padronização que permitirá que os investidores avaliem quantitativamente as credenciais ESG das empresas por setor e que a indústria de mineração será mandatada a seguir, disse Aletta Boshoff, líder nacional de ESG da consultora BDO.”
Fonte: Reuters, 15/06/2023
“A Apple disse na quarta-feira que está investindo mais US$ 25 milhões em três fundos trabalhando com empresas de propriedade de minorias, reforçando seu apoio para comunidades que continuam sub-representadas no espaço tecnológico. Os fundos iriam para a Collab Capital, Harlem Capital e VamosVentures e aumentariam o suporte de capital de risco da gigante da tecnologia para diversos negócios, para US$ 50 milhões. A declaração vem mais de dois anos após a incursão da empresa com sede em Cupertino, Califórnia, no financiamento de capital de risco para apoiar empreendedores de cor. Empresas de todo o espectro da América corporativa se comprometeram a fazer mais para apoiar iniciativas voltadas para a equidade racial depois que o assassinato de George Floyd em 2020 provocou um acerto de contas global sobre o racismo.”
Fonte: Reuters, 14/06/2023
Shell desiste de corte na produção de petróleo
“Como em outras gigantes do setor, os compromissos climáticos da Shell não resistiram à pressão dos acionistas. A britânica é a mais recente petroleira a abandonar os planos de corte na produção de combustíveis fósseis diante dos lucros recorde resultantes da guerra na Ucrânia. A empresa anunciou nesta quarta-feira o abandono do plano de reduzir entre 1% e 2% anuais os volumes produzidos até 2030, que havia sido apresentado dois anos atrás. Em paralelo, a companhia vai aumentar em 15% o pagamento de dividendos, e um programa de recompra de ações de pelo menos US$ 5 bilhões será posto em prática no segundo semestre do ano. Apesar de um lucro de US$ 40 bilhões em 2022, o mais alto dos 116 anos de história da Shell, as ações da companhia vinham perdendo terreno para suas concorrentes americanas, que resistem a assumir compromissos agressivos de descarbonização. A Shell afirmou que o objetivo continua sendo atingir o net zero em 2050. Para isso, além da “estabilização” na produção de petróleo e gás, a empresa vai investir de US$ 10 bilhões a US$ 15 bilhões em tecnologias de baixo carbono, como biocombustíveis, hidrogênio e captura de carbono. A Shell vem investindo há anos em fontes alternativas de energia – incluindo a sociedade com a brasileira Cosan na Raízen –, mas os retornos não se comparam ao do petróleo. Propostas apresentadas nas recentes assembleias de acionistas para forçar a Shell e outras petroleiras a alinhar seus planos de descarbonização ao Acordo de Paris foram rejeitadas sumariamente..”
Fonte: Capital Reset, 14/06/2023
Política
Parlamento Europeu aprova novas regras para produção de baterias
“O Parlamento Europeu aprovou nesta quarta-feira (14) novas regras para a produção de bateria no bloco que visam diminuir a pegada de carbono da produção do produto em toda a cadeia. Após passar pelo parlamento, a proposta deve ser aprovada individualmente em todos os países da União Europeia (UE) para começar a ser aplicada. É esperado que entre em vigor no próximo ano “Pela primeira vez, temos uma legislação de economia circular que cobre todo o ciclo de vida de um produto – uma abordagem que é boa tanto para o meio ambiente quanto para a economia”, disse o eurodeputado italiano Achille Variati. “As baterias funcionarão bem, serão mais seguras e fáceis de remover”. Segundo as novas regras, baterias grandes para carros elétricos, indústrias e veículos como scooters terão que ter uma etiqueta indicando a pegada de carbono provocada pela produção. Os fabricantes terão que prestar contas sobre os impactos ambientais e sociais das cadeias de suprimentos e cumprir níveis mínimos sobre o uso de materiais reciclados, como lítio e cobalto.”
Fonte: Valor Econômico, 14/06/2023
A UE disse para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 90-95% até 2040
“A União Europeia deve se comprometer a reduzir suas emissões líquidas de gases de efeito estufa em até 95% até 2040, disseram conselheiros oficiais na quinta-feira, enquanto Bruxelas prepara uma nova meta para conter a contribuição da Europa para as mudanças climáticas. A Comissão Europeia está elaborando o que seria a primeira meta de corte de emissões juridicamente vinculativa da UE para 2040, com o objetivo de orientar a terceira maior economia do mundo em direção ao seu objetivo de ter zero emissões líquidas até 2050. O conselho consultivo da UE sobre mudanças climáticas disse que a meta deve ser um corte de 90% a 95% nas emissões líquidas até 2040, em comparação com os níveis de 1990. Os consultores avaliaram mais de 1.000 cenários de emissões, para fazer uma recomendação consistente com a meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5C – o nível que evitaria seus piores impactos climáticos. Os conselheiros disseram que alcançar a meta de 2040 exigiria uma enorme expansão da energia renovável, uma mudança para eletrificar as indústrias poluentes e a substituição de combustíveis fósseis por alternativas como o hidrogênio. O uso de carvão no setor de energia seria praticamente eliminado até 2030, seguido pela energia a gás em 2040. Métodos para remover o CO2 da atmosfera – por meio de tecnologias ou métodos naturais, como árvores – precisariam ser dimensionado, mas os consultores disseram que a maioria da meta deve ser atendida reduzindo as emissões diretamente.”
Fonte: Reuters, 14/06/2023
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6) O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.
Nossos últimos relatórios
- ESG nos fundos: Onde estamos e como as gestoras investem (link)
- Como os investidores institucionais estão vendo o tema ESG? Feedback da nossa rodada de reuniões (link)
- Hidrogênio Verde (H2V): O combustível do futuro? (link)
- Brunch com ESG: AMER3 e BBAS3 em destaque; Conferência de Davos chega ao fim (link)
- Radar ESG | Setor financeiro (BBAS3, BBDC4, BPAC11, B3SA3, ITUB4, SANB11): Sólida performance ESG, com espaço para melhoria na governança (link)
- Retrospectiva ESG: 12 meses, 12 acontecimentos e 12 relatórios que você não pode perder (link)
- Novo ano, nova carteira do ISE B3: Tudo o que você precisa saber (link)
- Carteira ESG XP: Sem alterações no nosso portfólio para janeiro (link)
- Nova resolução da CVM define regras ESG mais rígidas para companhias abertas (link)
- Radar ESG | Papel e Celulose (SUZB3, KLBN11, RANI3): Bem posicionadas, apesar dos riscos ambientais acima da média (link)
- Radar ESG | Vestuário Esportivo (SBFG3, TFCO4, VULC3): E no jogo ESG, quem vence? (link)
- Radar ESG | DASA (DASA3): Bom desempenho ESG, com oportunidades de melhoria (link)
- ESG: Top 5 tendências para 2023 (link)
- Carteira ESG XP: Atualizando o nosso portfólio para dezembro (link)
- COP27 chega ao fim; 5 principais destaques da conferência (link)
- Copa do Mundo 2022: ESG escalado para entrar em campo? (link)
- COP27: Três principais mensagens dos primeiros dias (link)
- Ambev (ABEV3): Feedback webinar ESG; Destravando valor via a sustentabilidade (link)
- Carteira ESG XP: Atualizando o nosso portfólio para novembro (link)
- Radar ESG | PetroRio (PRIO3): Desenvolvendo as estratégias para atuar no campo ESG (link)
- COP27: Um mês para a próxima conferência climática da ONU (link)
- Aura Minerals (AURA33): Indo a campo; Principais destaques da visita ESG (link)
- Carteira ESG XP: Duas alterações para o mês de outubro (link)
- ESG & Telecom | 5G Insights; Capítulo 4: Como o uso do 5G pode impulsionar a descarbonização? (link)
- Radar ESG | Eletrobras (ELET3): Mudanças que vêm para o bem; Melhorias ESG também estão por vir (link)
- Radar ESG | Guararapes (GUAR3): Evoluindo em como vestir essa agenda (link)
- Radar ESG | Zenvia (ZENV): Dando os primeiros passos na agenda ESG (link)
- Radar ESG | Frigoríficos brasileiros: Em busca de maior sustentabilidade e melhor governança (BRFS3, JBSS3, MRFG3, BEEF3) (link)
- ESG: Como os clientes institucionais estão evoluindo no tema? (link)
- Carteira ESG XP: Sem alterações no nosso portfólio para setembro (link)
- Raio-X das metas de emissões das companhias brasileiras (link)
- Seleção BDRs ESG: 15 nomes para exposição internacional ao tema (link)
- ESG: Três aprendizados da Expert XP 2022 (link)
- Carteira ESG XP: Sem alterações no nosso portfólio para julho (link)
- Radar ESG | Alupar (ALUP11): Bem posicionada para se beneficiar da tendência da transição energética; esperamos mais por vir (link)
- Radar ESG | Intelbras (INTB3): Agregando valor através de oportunidades em tecnologia limpa (link)
- Radar ESG | Grupo Vittia (VITT3): Melhorando a sustentabilidade na agricultura (link)
- Radar ESG | Mater Dei (MATD3): Já na rota ESG (link)
- Crédito de Carbono: Governo publica decreto para regulamentar o mercado; Confira nossa análise (link)
- Reunião com Joaquim Leite, Ministro do Meio Ambiente: Carbono e energia renovável centralizam as discussões (link)
- Radar ESG | Ambipar (AMBP3): Sobre fazer parte solução (link)
- Radar ESG | Raízen (RAIZ4): No caminho de um futuro mais verde (link)
- Radar ESG | Cruzeiro do Sul (CSED3): No caminho certo (link)
- Radar ESG | Juniores de O&G (RRRP3 e RECV3): Envolvidas com a agenda ESG, enquanto enfrentam ventos contrários ao setor (link)
- Radar ESG | Petz (PETZ3): A caminho de se tornar uma empresa ESG para cachorro (link)
- Carteira ESG XP: Uma alteração no nosso portfólio para abril (link)
- Seis temas-chave no investimento ESG frente ao conflito Rússia/Ucrânia (link)
- SEC anuncia proposta para divulgação obrigatória de dados climáticos; Positivo (link)
- Update ESG | Petrobras (PETR4): Feedback do webinar sobre clima (link)
- Radar ESG | Telefônica Brasil / Vivo (VIVT3): Conectando-se à agenda ESG (link)
- Mulheres na liderança: Um olhar sobre a representatividade feminina nas empresas da B3 (link)
- Carteira ESG XP: Uma alteração no nosso portfólio para março (link)
- ISE B3: Um raio-X da nova carteira do Índice de Sustentabilidade da B3 (link)
- Radar ESG | Panvel (PNVL3): Prescrevendo a agenda ESG (link)
- Carteira ESG XP: Uma alteração no portfólio para fevereiro (link)
- Radar ESG | Omega Energia (MEGA3): Líder em energia renovável, surfando a onda da sustentabilidade (link)
- Radar ESG | Desktop (DESK3): No início da jornada ESG (link)
- Carteira ESG XP: Sem alterações em nosso portfólio para janeiro (link)
- Radar ESG | AgroGalaxy (AGXY3): Plantando as sementes ESG (link)
- Radar ESG | Petrobras (PETR4): E o campo ESG, como a Petrobras está explorando? (link)
- Radar ESG | Oncoclínicas (ONCO3): Ainda na sala de espera (link)
- Radar ESG | Aviação Brasil (EMBR3, AZUL4 e GOLL4): Voando pelos ares ESG (link)
- Radar ESG | Alpargatas (ALPA4): Iniciando a caminhada pela agenda ESG (link)
- Radar ESG | Kepler Weber (KEPL3): Um começo promissor (link)
- Radar ESG | TIM (TIMS3): Chamando a agenda ESG (link)
- ESG: O que moldará os investimentos sustentáveis em 2022? (link)
- Carteira ESG XP: Sem alterações em nosso portfólio para dezembro (link)
- Radar ESG | Burger King Brasil (BKBR): Espaço para avanço na agenda, mas os planos ambiciosos adiante animam (link)
- COP26: Implicações do documento final (link)
- Expo Dubai: Buscando soluções diante de recursos finitos (link)
- Expo Dubai: Todos os olhos voltados para o futuro da mobilidade (link)
- Expo Dubai: Tecnologia e sustentabilidade centralizam os destaques do evento nesta terça-feira (link)
- Expo Dubai: Três principais destaques do evento nesta segunda-feira, dia do Brasil na feira (link)
- COP26: Um encontro decisivo para conter o aquecimento global (link)
- Seleção BDRs ESG: 15 nomes para exposição internacional ao tema (link)
- Radar ESG | Kora Saúde (KRSA3): Ainda há um caminho a ser percorrido (link)
- Radar ESG | Empresas de Autopeças: Preparando a estrada ESG; Governança e segurança em primeiro lugar (link)
- Radar ESG | Unifique (FIQE3) e Brisanet (BRIT3): O que as empresas de telecomunicações brasileiras têm feito? (link)
- Radar ESG | Natura&Co. (NTCO3): Não é apenas maquiagem; ESG é uma realidade! (link)
- Vale (VALE3): Feedback do Webinar ESG; Todos os olhos voltados para a redução de riscos (link)
- Radar ESG | Totvs (TOTS3): A melhor posicionada no setor de tecnologia sob a cobertura da XP (link)
- Assembleia Geral da ONU: Cenário climático alarmante centraliza as discussões (link)
- Amazônia: Entendendo a importância da maior floresta tropical do mundo (link)
- ESG no centro das discussões; Três principais aprendizados da Expert XP 2021 (link)
- Radar ESG | Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3): Uma líder em alumínio verde, com forte posicionamento ESG (link)
- Relatório do IPCC: Um chamado para todos, inclusive para o mercado, frente a um cenário alarmante do clima (link)
- Radar ESG | WEG (WEGE3): Um player ESG bem equipado para se beneficiar das tendências adiante (link)
- Radar ESG | Boa Safra (SOJA3): Agenda ESG em produção, semente por semente (link)
- Água: Onde há escassez, há oportunidade (link)
- Radar ESG | Positivo (POSI3): Um trabalho em andamento (link)
- B3 anuncia nova metodologia para o ISE; Positivo (link)
- Radar ESG | G2D (G2DI33): Abraçando os pilares S e E através do portfólio de investimentos de impacto (link)
- Ambev (ABEV3): Feedback do evento ESG; Reforçamos nossa visão positiva (link)
- Radar ESG | Setor de infraestrutura (CCRO3, ECOR3, RAIL3, HBSA3, STBP3): Preparando o asfalto (link)
- Crédito de carbono: Capturando parte da solução; 5 nomes para exposição ao tema (link)
- Radar ESG | Incorporadoras de Imóveis Residenciais Populares: Construindo os andares ESG (link)
- Radar ESG | Arezzo & Co. (ARZZ3): Caminhando com seus próprios passos pela agenda ESG (link)
- Trilogia ESG (Pt. I): Um mergulho no pilar E; Três nomes que são parte da solução (link)
- Radar ESG | Blau (BLAU3) e Hypera (HYPE3): Em busca da fórmula ESG (link)
- Bitcoin e ESG: Entenda os dois lados da moeda (link)
- Radar ESG | Bemobi (BMOB3): Diversidade é o nome do jogo (link)
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