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Ibovespa possui apenas 21 companhias que detalham riscos ESG em seu balanço | Café com ESG, 03/08

Comece o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG!

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do que o Brasil e o mundo fala sobre um tema que tem ficado cada vez mais relevante: ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Por que essas informações são importantes? 
Porque elas indicam os temas dentro da agenda ESG que estão sendo cada vez mais monitoradas por parte dos investidores e das empresas, e podem impactar os preços das ações de diferentes companhias.

Esperamos que aproveite a leitura!

Principais tópicos do dia

• O mercado fechou o pregão de terça-feira em território positivo, com o Ibov e o ISE em alta de +1,1% e +0,4%, respectivamente.

• Do lado das empresas, (i) a multinacional americana Bunge, uma das maiores produtoras de óleo de soja do Brasil, será a fornecedora da matéria-prima para a Petrobras iniciar a produção de seu Diesel R5, um diesel um pouco mais "verde" obtido a partir do coprocessamento de diesel fóssil e materiais orgânicos, que geram um combustível com 5% de produto renovável; e (ii) um levantamento feito pelo Instituto de Auditoria Independente do Brasil (Ibracon) a partir de dados de 95 companhias que integravam, em 17 de abril deste ano, o índice Brasil 100 (IBrX 100) da B3 mostrou que só 29 delas (30%) apontavam seus passivos ambientais no balanço e apenas 21 delas (ou 22% do total) chegaram a mencionar algum tipo de risco ligado a questões de ESG.

• No mundo, a avaliação relatada por membros do comitê Macro da Anbima na reunião do grupo de agosto mostrou que embora o cenário fiscal e a indefinição sobre a política econômica do próximo governo suscitem cautela, os investidores estrangeiros olham com interesse a situação brasileira, cuja foto da economia está "na média" na comparação mundial e também tem oportunidades a serem destravadas, como os investimentos na área ambiental.

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Brasil

Empresas

Bunge fornecerá óleo de soja para produção de Diesel R5 da Petrobras

"A multinacional americana Bunge, uma das maiores produtoras de óleo de soja do Brasil, será a fornecedora da matéria-prima para a Petrobras iniciar a produção de seu Diesel R5, um diesel um pouco mais "verde" obtido a partir do coprocessamento de diesel fóssil e materiais orgânicos - neste caso, o óleo de soja - que geram um combustível com 5% de produto renovável. A Bunge começou a fornecer o óleo de soja para a Petrobras em julho, e a produção do Diesel R5 vai começar em setembro. Os testes comerciais da Petrobras serão realizados na Refinaria Getúlio Vargas (Repar), no Paraná. Cerca de 1,5 milhão de litros de Diesel R5 serão destinados aos primeiros testes, que vão verificar a eceptividade do mercado ao novo combustível, de acordo com a estatal."

Fonte: Valor Econômico, 02/08/2022

Só duas em cada 10 empresas do Índice Brasil 100 da B3 detalham riscos ESG em seu balanço

"Levantamento feito pelo Instituto de Auditoria Independente do Brasil (Ibracon) a partir de dados de 95 companhias que integravam, em 17 de abril deste ano, o índice Brasil 100 (IBrX 100) da B3 mostrou que só 29 delas (30%) apontavam seus passivos ambientais no balanço e apenas 21 delas (ou 22% do total) chegaram a mencionar algum tipo de risco ligado a questões de ESG. As informações constam dos relatórios de demonstrações financeiras relativas ao ano fiscal de 2021. O índice Brasil 100 da B3 reúne os 100 ativos mais negociados e representativos do mercado de ações."

Fonte: Valor Econômico, 02/08/2022

“Ok” em relação ao mundo, país atrai interesse estrangeiro

"Embora o cenário fiscal e a indefinição sobre a política econômica do próximo governo suscitem cautela, os investidores estrangeiros olham com interesse a situação brasileira, cuja foto da economia está “ok” na comparação mundial e também tem oportunidades a serem destravadas, como os investimentos na área ambiental. A avaliação foi relatada por membros do comitê Macro da Anbima na reunião do grupo de agosto. Um dos exemplos dados foi o atual estágio do ciclo de política monetária. “O Brasil subiu mais os juros que a média dos outros países e o comitê acha que estamos perto do fim do ciclo. É claro que existe muita incerteza, mas os investidores estrangeiros discutem muito que o país será o primeiro em que vão apostar na queda dos juros”, diz David Beker, chefe de economia para Brasil e estratégia para a América Latina do Bank of America."

Fonte: Valor Econômico, 03/08/2022

Mais da metade das empresas brasileiras planeja investir em ESG

"A agenda ESG (ambiental, social e de governança, na sigla em inglês) tem ganhado cada vez mais espaço no mundo corporativo. Segundo levantamento da consultoria Grant Thornton, 95% dos empresários brasileiros consideram importante reduzir a emissão de gás carbônico, gerar energia limpa e adotar esforços contra o desmatamento. A pesquisa global, que fez um recorte com 255 empresas no Brasil, mostra que, desse total, 54% pretendem investir nos próximos 12 meses em projetos ligados a ESG já identificados nos planos da companhia. Entre as brasileiras, 39% das entrevistadas já estão desenvolvendo um plano estratégico com abordagem ambiental, social e de governança."

Fonte: Forbes, 03/08/2022

Internacional

Empresas

Unidade da Toyota falsificou dados de emissões de pelo menos desde 2003, revela investigação

"Uma importante afiliada da Toyota Motor Corp do Japão falsificou dados de emissões de alguns motores desde pelo menos 2003, mais de uma década antes do indicado anteriormente, mostrou uma investigação encomendada pela empresa na terça-feira. O comitê de investigação encarregado pela fabricante de caminhões e ônibus Hino Motors Ltd culpou o escândalo em um ambiente onde os engenheiros não se sentiam capazes de desafiar os superiores, em uma rara crítica à cultura corporativa no Japão. O comitê, composto por advogados e um consultor corporativo, foi criado pela Hino este ano após admitir a falsificação de dados relacionados a emissões e desempenho de combustível de quatro motores. Suas descobertas, divulgadas na terça-feira, detalham uma atmosfera inflexível onde era difícil para os funcionários sentirem "segurança psicológica", disse o comitê em um relatório."

Fonte: Reuters, 02/08/2022

Política

UE aprova esquema de aquecimento verde alemão de 3 bilhões de euros

"A Comissão Europeia disse nesta terça-feira que aprovou o esquema de 3 bilhões de euros do governo alemão para apoiar programas de aquecimento urbano baseados em energia renovável e calor residual, que, segundo ela, ajudariam a Alemanha e a UE a atingir suas metas de mudança climática. O esquema de 2,98 bilhões de euros promoveria a energia verde, oferecendo subsídios governamentais até 2028 para novas redes de aquecimento urbano operadas com pelo menos 75% de energia renovável e calor residual, ou para projetos de descarbonização de redes existentes. A Comissão disse que o esquema está em conformidade com as regras da UE que exigem que os auxílios estatais sejam "necessários e apropriados", uma vez que, sem ele, as novas instalações de aquecimento urbano provavelmente seriam baseadas em combustíveis fósseis poluentes, ou tais investimentos podem não acontecer devido ao alto investimento. necessidades e baixos rendimentos."

Fonte: Reuters, 02/08/2022

Partido dos Verdes da Austrália apoiam lei climática, mas prometem combater projetos de carvão e gás

"O partido dos Verdes da Austrália apoiou nesta quarta-feira a legislação do governo sobre mudanças climáticas, abrindo caminho para um projeto de lei consagrando a promessa de reduzir as emissões de carbono em 43% até 2030, mas disse que se oporia a novos projetos de combustíveis fósseis. Os políticos australianos lutam pela política climática há mais de uma década, desde que os Verdes se opuseram a uma política de carbono proposta por um governo trabalhista em 2009. A derrota dessa política deu início a uma série de reviravoltas na política climática que levou ao dumping de quatro primeiros-ministros por seus partidos e foi um fator importante para a derrota de um governo conservador na última eleição em maio."

Fonte: Reuters, 03/08/2022

Clique aqui para acessar o relatório | "Transição Energética & Metais Verdes: Explorando companhias bem posicionadas"


Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


Nossos últimos relatórios

  • Radar ESG | Alupar (ALUP11): Bem posicionada para se beneficiar da tendência da transição energética; esperamos mais por vir (link)
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  • Crédito de Carbono: Governo publica decreto para regulamentar o mercado; Confira nossa análise (link)
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  • Radar ESG | Cruzeiro do Sul (CSED3): No caminho certo (link)
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  • Radar ESG | Panvel (PNVL3): Prescrevendo a agenda ESG (link)
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  • Radar ESG | WEG (WEGE3): Um player ESG bem equipado para se beneficiar das tendências adiante (link)
  • Radar ESG | Boa Safra (SOJA3): Agenda ESG em produção, semente por semente (link)
  • Água: Onde há escassez, há oportunidade (link)
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  • Trilogia ESG (Pt. I): Um mergulho no pilar E; Três nomes que são parte da solução (link)
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  • Bitcoin e ESG: Entenda os dois lados da moeda (link)
  • Radar ESG | Bemobi (BMOB3): Diversidade é o nome do jogo (link)
  • Radar ESG | Setor de Logística (SIMH3, JSLG3 e VAMO3): Preparando-se para a estrada ESG (link)
  • Radar ESG | Laboratórios: ESG ainda na triagem; Fleury se destacando em relação aos pares (link)
  • Cúpula de Líderes sobre o Clima: Tecnologia, economia e agenda verde centralizam as discussões no segundo dia do evento (link)
  • Cúpula de Líderes sobre o Clima: Cooperação global é uma das três principais mensagens do evento (link)
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  • Radar ESG | São Martinho (SMTO3): Quanto mais se semeia, maior é a colheita (link)
  • Radar ESG | Orizon (ORVR3): Quando ESG está escrito no DNA (link)
  • Sondagem XP/ESG com investidores institucionais (link)
  • O melhor dos dois mundos: Seleção de 10 BDRs para exposição internacional ao tema ESG (link)
  • Radar ESG | Enjoei (ENJU3): O usado é o novo “novo”? (link)
  • Radar ESG | CSN Mineração (CMIN3): Explorando os campos ESG (link)
  • Radar ESG | Jalles (JALL3): Plantando as sementes ESG (link)
  • Radar ESG | Incorporadoras de alta renda: ESG ainda em construção (link)
  • Radar ESG | Setor de saúde: O ESG ainda está na sala de espera? (link)
  • Radar ESG | Quão sustentáveis são as empresas de e-commerce? Uma análise ESG dessas gigantes (link)
  • Radar ESG | IMC (MEAL3): Por que a empresa ainda tem muito espaço para melhorar? (link)
  • Radar ESG | Aeris (AERI3): Uma das empresas melhor posicionada para surfar o vento ESG (link)
  • Radar ESG | 3R Petroleum: Construindo um caminho que incorpora metas ESG (link)
  • Radar ESG | Setor de supermercados: Vale a pena encher o carrinho? (link)
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  • Radar ESG | Quem é o melhor aluno da classe? Avaliando os líderes em ESG dentre as empresas de educação no Brasil (link)
  • Panorama do marco regulatório de investimentos ESG no Brasil (link)
  • CVM e B3 estudam intensificar critérios ESG para as companhias listadas (link)
  • Radar ESG | Setor de vestuário e joias: ESG ainda na confecção (link)
  • ESG: Tendências e preferências para 2021 (link)
  • Radar ESG | LOG Commercial Properties (LOGG3): Oportunidades em empreendimentos verdes (link)
  • Eleições americanas: Quais os efeitos para a agenda ESG nos EUA e no Brasil? (link)
  • Radar ESG | Farmácias: Raia Drogasil como a ação prescrita no setor para exposição a ESG (link)
  • Radar ESG | Shoppings: Entenda o que importa para eles quando o tema é ESG (link)
  • Radar ESG | Ambev (ABEV3): Um case que desce redondo (link)
  • Feedback do roadshow ESG: O que as gestoras no Brasil estão fazendo em relação ao tema? (link)
  • ESG de A a Z: Tudo o que você precisa saber sobre o tema (link)

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