Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do que o Brasil e o mundo fala sobre um tema que tem ficado cada vez mais relevante: ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Por que essas informações são importantes? Porque elas indicam os temas dentro da agenda ESG que estão sendo cada vez mais monitoradas por parte dos investidores e das empresas, e podem impactar os preços das ações de diferentes companhias.
Esperamos que aproveite a leitura!
Principais tópicos do dia
• Na quinta-feira, o mercado fechou em território negativo, com o Ibov e o ISE em queda de -1,4% e -0,8%, respectivamente.
• No Brasil, (i) a gerente-executiva de mudança climática da Petrobras, Viviana Coelho, disse que a companhia acredita que a redução do consumo de petróleo e gás nos próximos anos no mundo será gradual, mas, mesmo assim, a estatal petrolífera não deixa de olhar para novos mercados que estão crescendo; e (ii) uma recuperação verde pós-pandemia pode trazer aos países emergentes muito mais do que a volta da atividade econômica, mas atrair empresas e promover o desenvolvimento sustentável principalmente no Brasil, de acordo com o relatório do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC).
• No internacional, os bancos da China enfrentam riscos crescentes de inadimplência como resultado de custos mais altos relacionados ao clima em setores intensivos em carbono, como energia térmica, aço e cimento, de acordo com Liu Guiping, vice-presidente do banco central.
Brasil
Empresas
Petrobras vê redução gradual do consumo de petróleo
“A Petrobras acredita que a redução do consumo de petróleo e gás nos próximos anos no mundo será gradual, mas, mesmo assim, a estatal petrolífera não deixa de olhar para novos mercados que estão crescendo, afirmou a gerente-executiva de mudança climática da companhia, Viviana Coelho, no evento online Brazil Gas Summit. Segundo ela, nesse contexto, entre os setores que a empresa analisa, está a área de biocombustíveis avançados. A empresa tem iniciativas para modernizar as refinarias que opera para permitir a produção de combustíveis com menor emissão de carbono. Coelho também destacou a importância de usinas termelétricas a gás para a segurança do suprimento de energia. “A Petrobras acredita que o Acordo de Paris [sobre clima] terá resultados e isso envolve a redução do uso do petróleo a longo prazo, então precisamos nos preparar para isso”, apontou.”
Fonte: Valor Econômico, 18/02/2022
Clique aqui para acessar o relatório | “Radar ESG | Petrobras (PETR4): E o campo ESG, como a Petrobras está explorando?“
‘Onda verde’ pode atrair investidores em eólicas
“Uma recuperação verde pós-pandemia pode trazer aos países emergentes muito mais do que a volta da atividade econômica, mas atrair empresas e promover o desenvolvimento sustentável principalmente no Brasil. Essa foi uma das conclusões de um relatório do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês) no horizonte de 2022 até 2026. Por outro lado, a entidade alerta que o país corre o risco de perder centenas de milhares de empregos verdes, bilhões de dólares e bilhões de toneladas de emissões economizadas, caso opte por outro caminho. Em entrevista ao Valor, o CEO GWEC, Ben Backwell, e a presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Gannoum, deixam um recado: o governo não tem que tirar dinheiro do bolso, mas é preciso um compromisso político para mobilizar o investimento privado, promovendo um ambiente econômico e regulatório amigável aos investimentos.”
Fonte: Valor Econômico, 18/02/2022
Política
Petrópolis e a urgência de preparar cidades para gerir riscos climáticos
“A prefeitura de Petrópolis sabia havia pelo menos cinco anos quais áreas da cidade eram mais vulneráveis a um temporal violento como o da última terça-feira. Nada foi feito. Até o momento, 117 mortes estão confirmadas, e 116 pessoas seguem desaparecidas. A lista de tragédias brasileiras anunciadas ficou ainda mais longa. Enchentes são o desastre natural mais comum do planeta. De acordo com um levantamento da ONU, elas responderam por 43% dos eventos registrados entre 1995 e 2015 e afetaram 2,3 bilhões de pessoas. O problema só vai se agravar. Até 2030, mais da metade dos 8,6 bilhões de habitantes do planeta sofrerá algum tipo de impacto por causa das cheias, segundo uma projeção do World Resources Institute.”
Fonte: Capital Reset, 18/02/2022
MPF aponta inconstitucionalidade e fragilização de APPs em lei que altera Código Florestal
“A Câmara de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural do Ministério Público Federal (4CCR/MPF) se manifestou contrária à lei 14.285, de dezembro do ano passado. Sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, o texto muda dispositivos do Código Florestal (lei nº 12.651/2012), permitindo que municípios e Distrito Federal determinem o tamanho das Áreas de Preservação Permanente (APPs) às margens de cursos d’água em zonas urbanas e regularizem edifícios nesses espaços. Na opinião do colegiado, o deslocamento da competência que anteriormente era da União, é inconstitucional e fragiliza a proteção das APPs.”
Fonte: Estadão, 17/02/2022
Internacional
Empresas
Russa Rosatom vê potencial para reator modular no país
“A estatal russa de tecnologias nucleares Rosatom avalia a possibilidade de desenvolver projetos relacionados à geração de energia no Brasil. A visita do presidente Jair Bolsonaro à Rússia nesta semana pode dar impulso aos negócios da companhia no país, onde está desde 2015 com escritório no Rio. O presidente da Rosatom para a América Latina, Ivan Dybov, diz que a empresa vê potencial para desenvolver no país o negócio de pequenos reatores modulares, que permitem a implantação de usinas nucleares menores, além de projetos de hidrogênio, combustível que é apontado por especialistas como importante na transição para a economia de baixo carbono.”
Fonte: Valor Econômico, 18/02/2022
China c.bank alerta para riscos de inadimplência após teste de estresse climático
“Os bancos da China enfrentam riscos crescentes de inadimplência como resultado de custos mais altos relacionados ao clima em setores intensivos em carbono, como energia térmica, aço e cimento, disse Liu Guiping, vice-presidente do banco central, em comentários publicados na sexta-feira. O Banco Popular da China concluiu a primeira fase de testes de estresse de risco climático em 23 grandes bancos no ano passado, concentrando-se na possibilidade de que os três setores sejam forçados a pagar por suas emissões de carbono, escreveu Liu na publicação China Finance do banco. “Os resultados dos testes mostraram que, se as empresas dos setores de energia térmica, aço e cimento não realizarem a transformação de baixo carbono, sua capacidade de reembolso diminuirá em vários graus sob os (diferentes) cenários de estresse”, escreveu ele.”
Fonte: Reuters, 18/02/2022
ETF do clima à beira do fracasso meses após o lançamento da cúpula da ONU
“Um fundo de investimento verde apoiado pela ONU está à beira do fracasso três meses após seu lançamento durante a cúpula do clima de Glasgow, porque instituições, incluindo grandes bancos, nunca entregaram o financiamento inicial esperado. O fundo negociado em bolsa MSCI Global Climate Select foi revelado no início de novembro. Negociado sob o código NTZO, exclui empresas de combustíveis fósseis e aumenta a participação de empresas com menores emissões de carbono. O fundo acumulou menos de US$ 2 milhões e provavelmente será liquidado no final de março sem mais investimentos, disse Ethan Powell, fundador da Impact Shares, com sede em Dallas, gestora do fundo. Ele disse que a Impact Shares gasta cerca de US$ 25.000 por mês para administrar o ETF.”
Fonte: Financial Times, 17/02/2022
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6) O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.
Nossos últimos relatórios
- ISE B3: Um raio-X da nova carteira do Índice de Sustentabilidade da B3 (link)
- Radar ESG | Panvel (PNVL3): Prescrevendo a agenda ESG (link)
- Carteira ESG XP: Uma alteração no portfólio para fevereiro (link)
- Radar ESG | Omega Energia (MEGA3): Líder em energia renovável, surfando a onda da sustentabilidade (link)
- Radar ESG | Desktop (DESK3): No início da jornada ESG (link)
- Carteira ESG XP: Sem alterações em nosso portfólio para janeiro (link)
- Radar ESG | AgroGalaxy (AGXY3): Plantando as sementes ESG (link)
- Radar ESG | Petrobras (PETR4): E o campo ESG, como a Petrobras está explorando? (link)
- Radar ESG | Oncoclínicas (ONCO3): Ainda na sala de espera (link)
- Radar ESG | Aviação Brasil (EMBR3, AZUL4 e GOLL4): Voando pelos ares ESG (link)
- Radar ESG | Alpargatas (ALPA4): Iniciando a caminhada pela agenda ESG (link)
- Radar ESG | Kepler Weber (KEPL3): Um começo promissor (link)
- Radar ESG | TIM (TIMS3): Chamando a agenda ESG (link)
- ESG: O que moldará os investimentos sustentáveis em 2022? (link)
- Carteira ESG XP: Sem alterações em nosso portfólio para dezembro (link)
- Radar ESG | Burger King Brasil (BKBR): Espaço para avanço na agenda, mas os planos ambiciosos adiante animam (link)
- COP26: Implicações do documento final (link)
- Expo Dubai: Buscando soluções diante de recursos finitos (link)
- Expo Dubai: Todos os olhos voltados para o futuro da mobilidade (link)
- Expo Dubai: Tecnologia e sustentabilidade centralizam os destaques do evento nesta terça-feira (link)
- Expo Dubai: Três principais destaques do evento nesta segunda-feira, dia do Brasil na feira (link)
- COP26: Um encontro decisivo para conter o aquecimento global (link)
- Seleção BDRs ESG: 15 nomes para exposição internacional ao tema (link)
- Radar ESG | Kora Saúde (KRSA3): Ainda há um caminho a ser percorrido (link)
- Radar ESG | Empresas de Autopeças: Preparando a estrada ESG; Governança e segurança em primeiro lugar (link)
- Radar ESG | Unifique (FIQE3) e Brisanet (BRIT3): O que as empresas de telecomunicações brasileiras têm feito? (link)
- Radar ESG | Natura&Co. (NTCO3): Não é apenas maquiagem; ESG é uma realidade! (link)
- Vale (VALE3): Feedback do Webinar ESG; Todos os olhos voltados para a redução de riscos (link)
- Radar ESG | Totvs (TOTS3): A melhor posicionada no setor de tecnologia sob a cobertura da XP (link)
- Assembleia Geral da ONU: Cenário climático alarmante centraliza as discussões (link)
- Amazônia: Entendendo a importância da maior floresta tropical do mundo (link)
- ESG no centro das discussões; Três principais aprendizados da Expert XP 2021 (link)
- Radar ESG | Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3): Uma líder em alumínio verde, com forte posicionamento ESG (link)
- Relatório do IPCC: Um chamado para todos, inclusive para o mercado, frente a um cenário alarmante do clima (link)
- Radar ESG | WEG (WEGE3): Um player ESG bem equipado para se beneficiar das tendências adiante (link)
- Radar ESG | Boa Safra (SOJA3): Agenda ESG em produção, semente por semente (link)
- Água: Onde há escassez, há oportunidade (link)
- Radar ESG | Positivo (POSI3): Um trabalho em andamento (link)
- B3 anuncia nova metodologia para o ISE; Positivo (link)
- Radar ESG | G2D (G2DI33): Abraçando os pilares S e E através do portfólio de investimentos de impacto (link)
- Ambev (ABEV3): Feedback do evento ESG; Reforçamos nossa visão positiva (link)
- Radar ESG | Setor de infraestrutura (CCRO3, ECOR3, RAIL3, HBSA3, STBP3): Preparando o asfalto (link)
- Crédito de carbono: Capturando parte da solução; 5 nomes para exposição ao tema (link)
- Radar ESG | Incorporadoras de Imóveis Residenciais Populares: Construindo os andares ESG (link)
- Radar ESG | Arezzo & Co. (ARZZ3): Caminhando com seus próprios passos pela agenda ESG (link)
- Trilogia ESG (Pt. I): Um mergulho no pilar E; Três nomes que são parte da solução (link)
- Radar ESG | Blau (BLAU3) e Hypera (HYPE3): Em busca da fórmula ESG (link)
- Bitcoin e ESG: Entenda os dois lados da moeda (link)
- Radar ESG | Bemobi (BMOB3): Diversidade é o nome do jogo (link)
- Radar ESG | Setor de Logística (SIMH3, JSLG3 e VAMO3): Preparando-se para a estrada ESG (link)
- Radar ESG | Laboratórios: ESG ainda na triagem; Fleury se destacando em relação aos pares (link)
- Cúpula de Líderes sobre o Clima: Tecnologia, economia e agenda verde centralizam as discussões no segundo dia do evento (link)
- Cúpula de Líderes sobre o Clima: Cooperação global é uma das três principais mensagens do evento (link)
- Radar ESG | Locadoras de automóveis: Rumo à agenda ESG; Localiza liderando a corrida (link)
- Radar ESG | São Martinho (SMTO3): Quanto mais se semeia, maior é a colheita (link)
- Radar ESG | Orizon (ORVR3): Quando ESG está escrito no DNA (link)
- Sondagem XP/ESG com investidores institucionais (link)
- O melhor dos dois mundos: Seleção de 10 BDRs para exposição internacional ao tema ESG (link)
- Radar ESG | Enjoei (ENJU3): O usado é o novo “novo”? (link)
- Radar ESG | CSN Mineração (CMIN3): Explorando os campos ESG (link)
- Radar ESG | Jalles (JALL3): Plantando as sementes ESG (link)
- Radar ESG | Incorporadoras de alta renda: ESG ainda em construção (link)
- Radar ESG | Setor de saúde: O ESG ainda está na sala de espera? (link)
- Radar ESG | Quão sustentáveis são as empresas de e-commerce? Uma análise ESG dessas gigantes (link)
- Radar ESG | IMC (MEAL3): Por que a empresa ainda tem muito espaço para melhorar? (link)
- Radar ESG | Aeris (AERI3): Uma das empresas melhor posicionada para surfar o vento ESG (link)
- Radar ESG | 3R Petroleum: Construindo um caminho que incorpora metas ESG (link)
- Radar ESG | Setor de supermercados: Vale a pena encher o carrinho? (link)
- Radar ESG | JHSF (JHSF3): Espaço para melhorias (link)
- Radar ESG | Quem é o melhor aluno da classe? Avaliando os líderes em ESG dentre as empresas de educação no Brasil (link)
- Panorama do marco regulatório de investimentos ESG no Brasil (link)
- CVM e B3 estudam intensificar critérios ESG para as companhias listadas (link)
- Radar ESG | Setor de vestuário e joias: ESG ainda na confecção (link)
- ESG: Tendências e preferências para 2021 (link)
- Radar ESG | LOG Commercial Properties (LOGG3): Oportunidades em empreendimentos verdes (link)
- Eleições americanas: Quais os efeitos para a agenda ESG nos EUA e no Brasil? (link)
- Radar ESG | Farmácias: Raia Drogasil como a ação prescrita no setor para exposição a ESG (link)
- Radar ESG | Shoppings: Entenda o que importa para eles quando o tema é ESG (link)
- Radar ESG | Ambev (ABEV3): Um case que desce redondo (link)
- Feedback do roadshow ESG: O que as gestoras no Brasil estão fazendo em relação ao tema? (link)
- ESG de A a Z: Tudo o que você precisa saber sobre o tema (link)
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