Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do que o Brasil e o mundo fala sobre um tema que tem ficado cada vez mais relevante: ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Por que essas informações são importantes? Porque elas indicam os temas dentro da agenda ESG que estão sendo cada vez mais monitoradas por parte dos investidores e das empresas, e podem impactar os preços das ações de diferentes companhias.
Esperamos que aproveite a leitura!
Principais tópicos do dia
• O mercado fechou o pregão desta quarta-feira de lado, com o Ibov e o ISE em leve queda de -0,33% e -0,01%, respectivamente.
• No Brasil, (i) a Ambev anunciou ontem que vai construir uma fábrica de vidros sustentáveis no Paraná, com previsão de começar a operar em 2025 e com um investimento de R$ 870 milhões; e (ii) após seis anos de pesquisas e desenvolvimento de tecnologia, a fabricante de cosméticos Natura lançou essa semana a Natura Biōme, uma marca de produtos de beleza e cuidados pessoais em barra, e zero plástico.
• No internacional, Bruxelas quer uma fatia anual de € 12 bilhões do esquema de comércio de emissões (ETS) da UE e usá-la para pagar dívidas de fundos de recuperação e apoiar famílias vulneráveis, enquanto a Comissão Europeia defende novas fontes de receita dos Estados membros.

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Brasil
Empresas
Ambev investe R$ 870 milhões em fábrica de vidros no Paraná
"A Ambev anunciou nesta quinta-feira que vai construir uma fábrica de vidros sustentáveis. Com previsão de começar a operar em 2025, a unidade ficará no Paraná e vai ter um investimento de R$ 870 milhões. Além de abastecer todo o país, a empresa vê na unidade oportunidade de desenvolvimento da logística reversa e economia circular, elementos que estabeleceu em seu plano de metas de sustentabilidade. O objetivo da companhia é ter 100% de seus produtos em embalagens retornáveis ou feitas majoritariamente de conteúdo reciclado até 2025. A fábrica de vidros produzirá garrafas a partir da reciclagem de cacos, recolhidos em parcerias com empresas de logística reversa e cooperativas. A nova fábrica terá capacidade de produzir até 500 milhões de garrafas por ano, dependendo do tipo de garrafa, podendo ser long neck, 300 ml, 600 ml e 1 litro. Entre os rótulos a serem atendidos estão, por exemplo, Stella Artois, Becks e Spaten. A fábrica abastecerá cervejarias em diversos Estados, além do próprio Paraná."
Fonte: Valor Econômico, 23/12/2021
Natura lança Biōme, marca de produtos em barra e zero plástico
"Após seis anos de pesquisas e desenvolvimento de tecnologia, a fabricante de cosméticos Natura lança no mercado a Natura Biōme, uma marca de produtos de beleza e cuidados pessoais em barra, e zero plástico. A primeira linha de produtos sólidos da Natura com fórmulas naturais e veganas busca mostrar como esse tipo de produto também pode ser bastante sensorial e com performance. Para o desenvolvimento, a marca utilizou ingredientes derivados de soluções baseadas na natureza, produzido em sistema agroflorestal pioneiro, e o uso de bioresina, feita a partir de captura de gás metano e aplicada no desenvolvimento de acessório para armazenamento das barras. “Esse produto olhou para diversos desafios, um deles é a lógica de sistemas agroflorestais de modo que não haja uso de agrotóxico e as famílias do cultivo tenham renda sempre, independente do tempo de amadurecimento da cultura. Além disso, pensamos no menor uso de água, na sustentabilidade na cadeia e transporte”, diz Andrea Álvares, vice-presidente de marca, inovação, internacionalização e sustentabilidade da Natura."
Fonte: Exame, 20/12/2021
Opinião
Perspectivas e sustentabilidade no transporte ferroviário
"[...] Além dos planos de expansão, há grande expectativa de que o setor ferroviário – público e privado – invista em melhorias para a redução da poluição gerada até 2030, no intuito de cumprir as metas colocadas pela COP-26, 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas. Durante o encontro anual realizado pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) com representantes de diversos países com intuito de debater as mudanças climáticas no mundo, foi definido que, até 2035, o uso de veículos que utilizam como matriz energética a queima de derivados de petróleo deveria ser superado. Assim, no intuito de cumprir a citada meta e criar uma matriz de transporte “verde”, o Brasil apresentou três planos de concessão de ferrovias – Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico) e Ferrogrão – que tem como principal objetivo diminuir a quantidade de caminhões circulando nas rodovias e, consequentemente, reduzir a emissão de gás carbônico (CO2) na atmosfera."
Fonte: Estadão, 23/12/2021
Internacional
Empresas
China faz a fusão de 3 mineradoras de terras raras para fortalecer o domínio do setor
"A China aprovou a fusão de três empresas líderes de terras raras, criando uma potência estatal que será a maior produtora mundial do recurso estratégico e fortalecerá o controle governamental sobre a indústria. Em um comunicado, a China Minmetals Rare Earth Co disse que recebeu a aprovação do Conselho de Estado, o gabinete do país, para se fundir com dois outros gigantes estatais, Chinalco Rare Earth and Metals Co e Ganzhou Rare Earth Group, para formar um novo grupo sob o controle direto do governo central. A mídia estatal chamou a nova entidade, China Rare Earth Group, de "porta-aviões" em referência ao seu tamanho e poder industrial, observando que controlará 70% da produção de terras raras da China. Elementos de terras raras são um grupo de 17 minerais usados na fabricação de tudo, desde produtos eletrônicos a veículos elétricos e turbinas eólicas, e vistos como críticos nas soluções para mudanças climáticas, entre outros fatores estratégicos importantes."
Fonte: Financial Times, 22/12/2021
Bruxelas busca receitas anuais de € 12 bilhões do esquema de comércio de carbono da UE
"Bruxelas quer pegar uma fatia anual de € 12 bilhões do esquema de comércio de emissões (ETS) da UE e usá-la para pagar dívidas de fundos de recuperação e apoiar famílias vulneráveis, enquanto a Comissão Europeia defende novas fontes de receita dos Estados membros. As propostas da comissão também lhe dariam a maior parte do novo mecanismo de ajuste de fronteira de carbono, que taxará as importações altamente poluentes, ganhando mais € 1 bilhão por ano em receitas. E Bruxelas ficaria com uma parcela dos direitos tributários realocados sobre as multinacionais, proposta no recente acordo da OCDE, gerando até € 4 bilhões de receita extra. O pacote de novos “recursos próprios” da UE, no valor de até € 17 bilhões por ano a partir de 2026, revolucionaria a forma como a comissão arrecada dinheiro, mas é provável que encontre negociações difíceis com os Estados membros que se irritarão com a concessão de novas linhas de receita a Bruxelas. Bruxelas argumenta que o dinheiro extra é necessário para pagar os empréstimos sem precedentes que serão acumulados sob seu programa de recuperação de pandemia de € 800 bilhões."
Fonte: Financial Times, 23/12/2021

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6) O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.

Nossos últimos relatórios
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- Carteira ESG XP: Sem alterações em nosso portfólio para dezembro (link)
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- Radar ESG | Unifique (FIQE3) e Brisanet (BRIT3): O que as empresas de telecomunicações brasileiras têm feito? (link)
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- Radar ESG | LOG Commercial Properties (LOGG3): Oportunidades em empreendimentos verdes (link)
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- Feedback do roadshow ESG: O que as gestoras no Brasil estão fazendo em relação ao tema? (link)
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