Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do que o Brasil e o mundo fala sobre um tema que tem ficado cada vez mais relevante: ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Por que essas informações são importantes? Porque elas indicam os temas dentro da agenda ESG que estão sendo cada vez mais monitoradas por parte dos investidores e das empresas, e podem impactar os preços das ações de diferentes companhias.
Esperamos que aproveite a leitura!
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Brasil
Empresas
Bilionário australiano ameaça entrada da JBS em peixes: ‘Tem que ser sustentável’
“A JBS anunciou sua entrada no setor de peixes na última sexta-feira, com uma oferta pela australiana Huon Aquaculture, por cerca de US$ 315 milhões. Agora, o movimento está sob ameaça de um adversário de peso: Andrew Forrest, o homem mais rico da Austrália e maior acionista da Fortescue Metals, a quarta maior exportadora de minério de ferro do mundo. No centro da disputa, questões ESG. Por meio de seu family office, Forrest aumentou sua participação na Huon de 7,3% para 18,5%, tornando-se o segundo maior acionista da companhia. Ainda não está claro se o australiano vai tentar barrar a aquisição pela companhia brasileira ou lançar uma oferta concorrente.”
Fonte: Capital Reset, 11/08/2021
Mulheres entram na bolsa com valores mais altos que homens
“A participação das mulheres na bolsa atingiu 29% do total no segundo trimestre deste ano, segundo dados da B3. E a bolsa mostrou que elas “estreiam” na bolsa com valores mais altos. A mediana do primeiro investimento mensal feito por elas é de R$ 481, contra R$ 303 dos homens. O levantamento também mostrou que elas diversificam tanto quanto os homens. No segundo trimestre de 2021, 51% das mulheres investiam apenas em ações, 12% só em Fundos Imobiliários (FIIs), 1% em ETFs, 1% em outros. Já 24% investem em ações e FIIs, 3% em ações e ETFs, 1% em FIIs e ETFs e 7% em ações, FIIs e ETFs. Entre os homens, 50% investem só em ações, 8% em FIIs, 1% em ETFs, 1% em outras coisas. Já 27% investem em ações e FIIs, 4% em ações e ETFs, 1% em FIIs e ETFs e 9% em ações, FIIs e ETFs. De acordo com os dados da própria B3, os novos investidores entram com aplicações cada vez mais modestas na bolsa, ampliando a participação de quem não tem muito dinheiro, mas quer apostar em renda variável.”
Fonte: Valor Investe, 11/08/2021
Clique aqui para ler o nosso relatório | “XP Monitor: Número de investidores pessoas físicas atinge 3,9 milhões em julho“
O gestor militante: Como o ESG entra na carteira da Fama, de Fabio Alperowitch
“Se você se interessa por ESG, certamente já ouviu falar de Fabio Alperowitch. Depois de quase três décadas de certa discrição, nos últimos anos o sócio-fundador da Fama, que tem R$ 2,8 bilhões sob gestão num fundo de ações, tornou-se um sonoro militante dos investimentos responsáveis e das causas ambientais e sociais. Suas opiniões, quase sempre enfáticas, podem ser acompanhadas em seus posts diários nas redes sociais e nas diversas lives, cursos e podcasts de que vem participando desde que decidiu assumir o novo papel no mercado. A postura pública pegou muita gente de surpresa, porque até então a Fama nunca havia sido vocal sobre sustentabilidade — embora sempre tenha feito barulho na agenda de governança corporativa.”
Fonte: Capital Reset, 11/08/2021
Terceiro Setor
Inscrição solidária no Fronteiras do Pensamento beneficia Doutores da Alegria
“O ciclo de conferências Fronteiras do Pensamento, que nesta edição traz pensadores para debater a chamada era da conexão, destina parte do valor dos ingressos para a associação Doutores da Alegria. A 15ª temporada contará com a participação de Yuval Noah Harari, Margaret Atwood, Jared Diamond e Steven Pinker, entre outros destaques. As palestras online acontecem de 25 de agosto a 8 de dezembro e estarão disponíveis na plataforma do Fronteiras do Pensamento até 31 de dezembro. A inscrição solidária pelo site www.fronteiras.com oferece 35% de desconto sobre o total das conferências e doa 5% do valor para Doutores da Alegria. Fundada em 1991 por Wellington Nogueira, a organização introduziu a arte do palhaço no universo da saúde, intervindo junto a crianças, adolescentes e outros públicos em situação de vulnerabilidade em hospitais públicos. Levanta a bandeira da cultura como um direito de todos..”
Fonte: Folha de São Paulo, 11/08/2021
Internacional
Empresas
“A principal petrolífera dos Estados Unidos, Exxon Mobil Corp, junto com a Chevron Corp, está buscando crescer no crescente espaço dos combustíveis renováveis encontrando maneiras de fabricar tais produtos nas instalações existentes, disseram fontes familiarizadas com os esforços. As duas maiores empresas de petróleo dos EUA querem produzir combustíveis sustentáveis sem desembolsar os bilhões de dólares que algumas refinarias estão gastando para reconfigurar as operações para fazer esses produtos. Os combustíveis renováveis respondem por 5% do consumo de combustível dos EUA, mas devem crescer à medida que vários setores se adaptam para cortar as emissões gerais de carbono para combater a mudança climática global. Tanto a Chevron quanto a Exxon têm divisões de refino massivas que contribuem fortemente para suas emissões gerais de carbono. As empresas foram criticadas por uma abordagem menos urgente aos investimentos renováveis do que os rivais europeus Royal Dutch Shell Plc e TotalEnergies, e geralmente gastam uma porcentagem menor de seu capital do que essas empresas em tecnologias “verdes”. As empresas estão estudando como processar matérias-primas de base biológica como óleos vegetais e biocombustíveis parcialmente processados com destilados de petróleo para fazer diesel renovável, combustível de aviação sustentável (SAF) e gasolina renovável, sem aumentar significativamente os gastos de capital.”
Fonte: Reuters, 12/08/2021
BHP pediu para não vender seus ativos de combustível fóssil
“A BHP, a maior mineradora do mundo em valor de mercado, foi instada a reduzir em vez de se desfazer de seus ativos fósseis para cumprir as metas do Acordo de Paris por um grupo de acionistas ativistas. A convocação das Forças do Mercado foi feita em uma resolução de acionistas apresentada na quarta-feira que será votada nas assembleias anuais da BHP em outubro e novembro. Eles analisam como a BHP, que está listada em Londres e Sydney, examina opções para seus negócios de petróleo e gás, incluindo uma venda, e busca encontrar um comprador para seus ativos de carvão térmico restantes na Austrália. “Ao fornecer um exemplo importante de gestão responsável de ativos de combustíveis fósseis, a BHP pode preservar e realizar o valor genuíno que existe nesses ativos, alinhar-se com as metas climáticas globais e apoiar seus trabalhadores na transição para uma economia descarbonizada”, disse a Market Forces. em uma declaração de apoio à sua proposta.”
Fonte: Financial Times, 11/08/2021
Johnson deve voltar atrás na proibição de caldeiras a gás em meados da década de 2030
“Boris Johnson deve atenuar os planos de proibir a venda de novas caldeiras a gás no Reino Unido a partir de meados da década de 2030 devido às preocupações de ministros e parlamentares conservadores sobre o custo para os consumidores da transição para emissões zero líquidas. Substituir milhões de caldeiras a gás é uma parte fundamental da estratégia do Reino Unido para atingir sua meta de zero líquido em 2050. Qualquer movimento do primeiro-ministro do Reino Unido para retroceder provavelmente desencadearia uma reação de cientistas do clima e ativistas ambientais, antes de a Grã-Bretanha sediar a cúpula climática COP26 da ONU em novembro. As emissões dos edifícios permaneceram teimosamente altas. O setor residencial foi responsável por quase 21% de todas as emissões de dióxido de carbono do Reino Unido em 2020, sendo o aquecimento a gás natural o principal culpado.”
Fonte: Financial Times, 11/08/2021
Grupo de defesa de acionistas busca ‘racismo ambiental’
“Um grupo de defesa dos acionistas que pressionou com sucesso por mudanças em conglomerados americanos como General Electric Co e American Express Co disse na quarta-feira que classificaria as empresas com base em seu envolvimento com “racismo ambiental” e as pressionaria por mudanças. A organização sem fins lucrativos As You Sow coletou e analisou dados de empresas do S&P 500 que mostram o que eles dizem ser o impacto ambiental das operações nas comunidades de cor. Disse que examinou seus produtos, infrações e multas ambientais e ações corporativas. O grupo iniciará conversas com empresas que são os piores culpados da lista e apresentará propostas de acionistas em suas reuniões anuais no próximo ano, disse Olivia Knight, gerente de iniciativas de justiça racial do grupo, em entrevista.”
Fonte: Reuters, 11/08/2021
Política
Japão lançará indicador combinando PIB e esforços de redução de emissão de carbono
“O governo do Apão criará um novo indicador que mostrará o progresso do país na redução das emissões de gases de efeito estufa em comparação com o Produto Interno Bruto (PIB), disse o jornal Nikkei na quinta-feira. O novo indicador examinará as emissões de gases de efeito estufa liberadas internamente e mostrará se estão aumentando ou diminuindo em comparação com a taxa real de crescimento do PIB, disse o Nikkei, sem dizer de onde obteve suas informações. As emissões de gases de efeito estufa do Japão têm diminuído nos últimos anos, disse o Nikkei, acrescentando que a nova medida mostrará os esforços de descarbonização do país de uma perspectiva de crescimento econômico. O indicador viria depois que o Japão, em abril, estabeleceu uma meta muito mais ambiciosa para reduzir as emissões de carbono, dobrando sua meta de 2030 para cortar as emissões de carbono de 26% em 2013 para 46%.”
Fonte: Reuters, 12/08/2021
Rússia sofre com grande vazamento de óleo no Mar Negro
“Mais de 100 toneladas de óleo foram derramadas no Mar Negro, perto da cidade portuária russa de O porto petroleiro de Novossibirsk, na Rússia, 13 de julho de 2004 (sul), denunciou a ONG de proteção ambiental WWF nesta quarta-feira (11). As autoridades russas anunciaram que vão realizar uma investigação e o Ministério Público afirmou que já está em andamento uma inspeção à costa para fazer uma “avaliação objectiva” da magnitude do desastre. Esta região possui vários centros turísticos, muito populares entre os russos.”
Fonte: Isto É, 11/08/2021
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6) O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.
Nossos últimos relatórios
- Radar ESG | WEG (WEGE3): Um player ESG bem equipado para se beneficiar das tendências adiante (link)
- Radar ESG | Boa Safra (SOJA3): Agenda ESG em produção, semente por semente (link)
- Água: Onde há escassez, há oportunidade (link)
- Radar ESG | Positivo (POSI3): Um trabalho em andamento (link)
- B3 anuncia nova metodologia para o ISE; Positivo (link)
- Radar ESG | G2D (G2DI33): Abraçando os pilares S e E através do portfólio de investimentos de impacto (link)
- Ambev (ABEV3): Feedback do evento ESG; Reforçamos nossa visão positiva (link)
- Radar ESG | Setor de infraestrutura (CCRO3, ECOR3, RAIL3, HBSA3, STBP3): Preparando o asfalto (link)
- Crédito de carbono: Capturando parte da solução; 5 nomes para exposição ao tema (link)
- Radar ESG | Incorporadoras de Imóveis Residenciais Populares: Construindo os andares ESG (link)
- Radar ESG | Arezzo & Co. (ARZZ3): Caminhando com seus próprios passos pela agenda ESG (link)
- Trilogia ESG (Pt. I): Um mergulho no pilar E; Três nomes que são parte da solução (link)
- Radar ESG | Blau (BLAU3) e Hypera (HYPE3): Em busca da fórmula ESG (link)
- Bitcoin e ESG: Entenda os dois lados da moeda (link)
- Radar ESG | Bemobi (BMOB3): Diversidade é o nome do jogo (link)
- Radar ESG | Setor de Logística (SIMH3, JSLG3 e VAMO3): Preparando-se para a estrada ESG (link)
- Radar ESG | Laboratórios: ESG ainda na triagem; Fleury se destacando em relação aos pares (link)
- Cúpula de Líderes sobre o Clima: Tecnologia, economia e agenda verde centralizam as discussões no segundo dia do evento (link)
- Cúpula de Líderes sobre o Clima: Cooperação global é uma das três principais mensagens do evento (link)
- Radar ESG | Locadoras de automóveis: Rumo à agenda ESG; Localiza liderando a corrida (link)
- Radar ESG | São Martinho (SMTO3): Quanto mais se semeia, maior é a colheita (link)
- Radar ESG | Orizon (ORVR3): Quando ESG está escrito no DNA (link)
- Sondagem XP/ESG com investidores institucionais (link)
- O melhor dos dois mundos: Seleção de 10 BDRs para exposição internacional ao tema ESG (link)
- Radar ESG | Enjoei (ENJU3): O usado é o novo “novo”? (link)
- Radar ESG | CSN Mineração (CMIN3): Explorando os campos ESG (link)
- Radar ESG | Jalles (JALL3): Plantando as sementes ESG (link)
- Radar ESG | Incorporadoras de alta renda: ESG ainda em construção (link)
- Radar ESG | Setor de saúde: O ESG ainda está na sala de espera? (link)
- Radar ESG | Quão sustentáveis são as empresas de e-commerce? Uma análise ESG dessas gigantes (link)
- Radar ESG | IMC (MEAL3): Por que a empresa ainda tem muito espaço para melhorar? (link)
- Radar ESG | Aeris (AERI3): Uma das empresas melhor posicionada para surfar o vento ESG (link)
- Radar ESG | 3R Petroleum: Construindo um caminho que incorpora metas ESG (link)
- Radar ESG | Setor de supermercados: Vale a pena encher o carrinho? (link)
- Radar ESG | JHSF (JHSF3): Espaço para melhorias (link)
- Radar ESG | Quem é o melhor aluno da classe? Avaliando os líderes em ESG dentre as empresas de educação no Brasil (link)
- Panorama do marco regulatório de investimentos ESG no Brasil (link)
- CVM e B3 estudam intensificar critérios ESG para as companhias listadas (link)
- Radar ESG | Setor de vestuário e joias: ESG ainda na confecção (link)
- ESG: Tendências e preferências para 2021 (link)
- Radar ESG | LOG Commercial Properties (LOGG3): Oportunidades em empreendimentos verdes (link)
- Eleições americanas: Quais os efeitos para a agenda ESG nos EUA e no Brasil? (link)
- Radar ESG | Farmácias: Raia Drogasil como a ação prescrita no setor para exposição a ESG (link)
- Radar ESG | Shoppings: Entenda o que importa para eles quando o tema é ESG (link)
- Radar ESG | Ambev (ABEV3): Um case que desce redondo (link)
- Feedback do roadshow ESG: O que as gestoras no Brasil estão fazendo em relação ao tema? (link)
- ESG de A a Z: Tudo o que você precisa saber sobre o tema (link)
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