Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do que o Brasil e o mundo fala sobre um tema que tem ficado cada vez mais relevante: ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Por que essas informações são importantes? Porque elas indicam os temas dentro da agenda ESG que estão sendo cada vez mais monitoradas por parte dos investidores e das empresas, e podem impactar os preços das ações de diferentes companhias.
Esperamos que aproveite a leitura!
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Brasil
Empresas
'Ações em sustentabilidade são essenciais para a longevidade do negócio', diz presidente da Ypê
"A empresa de produtos de limpeza Ypê também se empenha em projetos de restauração do bioma da Mata Atlântica, com o plantio de mais de 1 milhão de árvores em 20 municípios paulistas. Waldir Beira Junior, presidente da empresa, afirma que a área recuperada na Mata Atlântica equivalente a cerca de 400 campos de futebol."
Fonte: Estadão, 26/05/2021
Objetivo é chegar a 700 mil árvores restauradas, diz líder do Nespresso AAA de Qualidade Sustentável
"O projeto da Fundação SOS Mata Atlântica de recuperação das áreas degradadas conta com apoio de empresas como a Nespresso, produtora de cafés. A iniciativa já resultou em investimento de cerca de US$ 170 mil para reintroduzir 70 mil árvores de 60 espécies nativas na Bacia do Rio Pardo, município de São Sebastião da Grama, no interior paulista."
Fonte: Estadão, 26/05/2021
Política
Desmate na Mata Atlântica cresce 400% em SP e ES
"O desmatamento da Mata Atlântica cresceu entre 2019 e 2020 em 10 dos 17 Estados que abrigam o bioma. Em São Paulo e no Espírito Santo o aumento foi de 400%. Foram 13.053 hectares de floresta nativa desmatados. No total há uma redução de 9% em relação ao período anterior (2018-2019), mas 14% a mais do que aconteceu entre 2017 e 2018, o menor valor da série histórica. É um patamar alto para um dos biomas mais ameaçados do país e considerada “hostpot” de biodiversidade, conceito que identifica regiões no planeta com grande riqueza natural e forte processo de degradação."
Fonte: Valor Econômico, 27/05/2021
Terceiro Setor
Pandemia elevou trabalho infantil, dizem ONGs
"De olarias até fábricas de tapetes, a covid-19 empurrou crianças de não mais que 8 anos de idade para trabalhos perigosos e abusivos, alertaram ontem grupos de direitos humanos, que pediram aos governos mais ajuda para reduzir o trabalho infantil. O Human Rights Watch e organizações de defesa dos direitos humanos em Gana, Nepal e Uganda entrevistaram 81 crianças que trabalham em ambientes muitas vezes de risco, como minas de ouro, pesca e obras de construção civil, durante a pandemia de covid-19."
Fonte: Valor Econômico, 27/05/2021
'Por que startups podem ser unicórnios e ONGs não?', diz Edu Lyra
"Com disposição para converter a pobreza da favela em peça de museu, como ele sempre diz, Edu Lyra está à frente de uma campanha de combate à fome que arrecadou R$ 51 milhões em dois meses. Mas a estratégia vem de muito antes: a ONG Gerando Falcões, fundada por ele em 2011, se tornou hub de inovação social. Se de um lado investe na formação de lideranças em favelas, de outro articula parcerias com empresas e poder público para trazer investimento para comunidades miseráveis. Pacto social que pretende, em três anos, entregar uma tecnologia escalável de redução do ciclo de desigualdade. “Isso é ciência de foguete”, diz o empreendedor social."
Fonte: Folha de São Paulo, 26/05/2021
Opinião
Pós-pandemia deveria ser marcado por proteção ambiental e combate a desigualdade
"O futuro do trabalho pós-pandemia vem preocupando muitas organizações e especialistas, que prospectam diferentes alternativas para o que vem pela frente no mundo do trabalho. Mas, talvez em razão da herança trágica da pandemia no Brasil, o enfrentamento das desigualdades e o cuidado com o ambiente já aparecem juntos, conectados, em diversas projeções sobre trabalho nos próximos anos. A criação de novos postos de trabalho em setores econômicos não poluentes que favorecem a preservação do ambiente vem sendo frequentemente considerada, o que não deixa de ser um paradoxo no caso brasileiro, pois trabalho e devastação de riquezas marcam profundamente a história do país."
Fonte: Folha de São Paulo, 26/05/2021
Voluntariado corporativo ajuda a despertar intraempreendedorismo
"A criatividade e a inovação, nos níveis individual e de grupo, se tornaram a verdadeira riqueza das nações no século XXI. Essas são as palavras de um recente estudo das Nações Unidas sobre a economia criativa. Não poderia estar mais de acordo. As atitudes em promoção ao bem-estar comum estão ligadas à inovação, criatividade e ousadia. Só pessoas inconformadas com o status quo são capazes de se tornarem agentes de mudança. Também por causa dessas características, muitas empresas investem estrategicamente em suas áreas de cidadania corporativa. Elas promovem programas sociais, engajamento de funcionários e, o mais importante, ajudam ao próximo."
Fonte: Folha de São Paulo, 26/05/2021
Produtos
Em fundo ESG, Indie aposta em engajamento em vez de exclusão
"Rodando com capital proprietário desde o ano passado, o fundo ESG da Indie Capital agora foi efetivamente para a rua e começou a ser oferecido nas plataformas da Ágora e da XP, com tíquete inicial de R$ 5 mil. Segundo veículo da casa, que opera com um fundo de ações flagship com R$ 2,5 sob gestão, o Indie 2 é um veículo ESG com uma pegada diferente da que vem sendo adotada pelas casas nacionais com fundos dedicados à estratégia: não tem um filtro negativo que exclua empresas de setores considerados controversos, como mineradoras e combustíveis fósseis."
Fonte: Capital Reset, 26/05/2021
Internacional
Empresas
Justiça manda Shell cortar emissões de CO2 para se alinhar ao Acordo de Paris
"Uma decisão judicial sem precedentes e com potencial de impactar petroleiras no mundo todo quer obrigar a Shell a ser muito mais ambiciosa em sua transição para uma economia de baixo carbono. Em vez de seguir o plano anunciado de reduzir a emissão de carbono em 20% até 2030, a companhia holandesa terá que cortá-las em 45% até o fim da década. [...] No entendimento da corte holandesa, as metas adotadas voluntariamente pela empresa são insuficientes para combater o aquecimento global. O plano inicial da Shell era reduzir as emissões de carbono em 6% até 2023, 20% até o fim da década, 45% até 2035 e 100% até 2050."
Fonte: Capital Reset, 26/05/2021
Os acionistas da ExxonMobil entregam assentos no conselho aos nomeados ativistas
"Os acionistas da ExxonMobil votaram na quarta-feira para mudar o conselho da empresa, entregando uma crítica histórica à administração, conforme as mudanças que circulam o setor de petróleo global alcançaram a sua empresa mais famosa. A maioria dos acionistas selecionou pelo menos dois dos quatro diretores nomeados pelo Engine No 1, um fundo de hedge que empreendeu uma campanha por procuração desde dezembro, dizendo que o foco do grupo de petróleo e gás em combustíveis fósseis o colocava em "risco existencial". A vitória dos ativistas marcou um grande avanço nos seus esforços para colocar a crise climática no centro do capitalismo americano e do negócio global do petróleo, disseram seus apoiadores."
Fonte: Financial Times, 26/05/2021
Ativistas climáticos destacam vitórias sobre Exxon e Shell
"As maiores empresas petrolíferas do mundo têm enfrentado fortes reações negativas ligadas à questão das mudanças climáticas depois que um tribunal ordenou que a Royal Dutch Shell cortasse agressivamente suas emissões de carbono e acionistas da ExxonMobil dessem apoio a um investidor ativista que disse que a gigante do setor enfrentava um “risco à sua existência” por causa de seu foco nos combustíveis fósseis. Os dois movimentos ocorrem no momento em que os governos de todo o mundo aceleram os planos de redução de carbono de suas economias para alcançar as metas de zero emissões líquidas e as empresas petrolíferas multinacionais tentam avançar em uma transição incerta para combustíveis mais limpos, apesar da demanda ainda robusta pelos lucrativos hidrocarbonetos que produzem."
Fonte: Valor Econômico, 27/05/2021
Ford pretende tornar veículos elétricos responsáveis por 40% das vendas globais até 2030
"A Ford disse na quarta-feira que deve aumentar os gastos com veículos elétricos para mais de US$ 30 bilhões e que pretende que 40% dos veículos vendidos em todo o mundo em nove anos sejam elétricos. A montadora de Dearborn, em Michigan, já havia acelerado os gastos com veículos elétricos e autônomos de US$ 11,5 bilhões no final de 2022 para US$ 29 bilhões em 2025. Agora, acrescentou pelo menos mais US$ 1 bilhão em 2025. A rival General Motors planeja gastar US$ 27 bilhões. As ações da Ford subiram quase 7%, para US$ 13,69 no pregão do meio-dia"
Fonte: Financial Times, 26/05/2021
Política
"Agora há 40% de chance de que as temperaturas globais cheguem temporariamente a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais nos próximos cinco anos - e essas chances estão aumentando, disse um relatório da ONU na quarta-feira. Isso ainda não significa que o mundo já estaria ultrapassando o limite de aquecimento de longo prazo de 1,5°C estabelecido pelo Acordo do Clima de Paris, que os cientistas advertem ser o teto para evitar os efeitos mais catastróficos das mudanças climáticas. A meta do Acordo de Paris considera a temperatura acima de uma média de 30 anos, em vez de um único ano. Mas ressalta que "estamos chegando mensurável e inexoravelmente mais perto" desse limiar, disse o secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial da ONU (OMM), em um comunicado. Taalas descreveu o estudo como "mais um alerta" para reduzir as emissões de gases de efeito estufa."
Fonte: Reuters, 27/05/2021
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6) O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.
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