Os Fundos Imobiliários, ou FIIs, são uma forma de investir em imóveis e papéis com lastro imobiliário de forma indireta. Quem realmente aloca o dinheiro no mercado é o gestor do fundo, que administra o capital de diversos investidores.
Para o investidor pessoa física, é o jeito mais inteligente, prático e rentável de investir no mercado imobiliário sem ter de comprar um imóvel de fato.
Afinal, você pode aproveitar os principais benefícios de investir em um imóvel sem as desvantagens como o alto investimento inicial, taxas, baixa liquidez e os demais processos burocráticos que custam tempo e dinheiro.
Continue a leitura!
O que são Fundos Imobiliários?
Os fundos imobiliários são semelhantes a outros tipos de fundos de investimentos. Consistem na união de recursos de diversos investidores que têm o objetivo de aplicar no mercado imobiliário.
Ao investir, você adquire pequenos pedaços do fundo, que são as cotas. Com esse patrimônio, o gestor do fundo imobiliário pode adquirir títulos imobiliários e imóveis como shoppings, galpões logísticos, lajes corporativas, hospitais e outros negócios do ramo imobiliário.
Indiretamente, um cotista é como um pequeno sócio desses empreendimentos, recebendo parte do lucro dos aluguéis e sendo beneficiado pela valorização da rede de imóveis do fundo.
Veja o vídeo a seguir para entender melhor:
Desta forma, esta classe de investimentos está se tornando muito popular.
Segundo a B3, (bolsa de valores do Brasil), o número de investidores de FIIs tem crescido mês a mês desde 2016. De dezembro de 2019 a dezembro de 2020, o número quase dobrou, saltando de 645 mil investidores para 1,172 milhão. E esse número permanece crescendo.
Mas por que centenas de milhares de pessoas estão investindo em FIIs em vez de adquirir um imóvel diretamente? Entenda a seguir.
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Investir em imóveis diretamente ou em FIIs?
Como você viu, para fazer um investimento em imóveis, você terá de encontrar um que caiba no seu bolso para pagar à vista.
Isso porque financiar um imóvel com o objetivo de investir não costuma ser um bom negócio. Afinal, as taxas de juros do financiamento provavelmente minimizarão seus ganhos.
Além disso, será preciso conversar com corretores, percorrer a cidade para visitar imóveis e checar outros fatores importantes como localização, posição solar, segurança e analisar outras características locais.
Depois de comprar, terá de procurar um inquilino que seja um bom pagador e cuide tão bem do seu imóvel quanto você.
Sem citar o risco de não conseguir alugar por algum tempo (vacância), tendo de arcar com os custos de manutenção do imóvel, IPTU, condomínio e demais taxas até ocupar o imóvel.
Mesmo assim, comprar imóveis para investir é uma atividade comum entre os investidores brasileiros e ela pode sim ser lucrativa se você fizer isso do jeito certo, principalmente, se for com os fundos imobiliários.
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Vantagens e desvantagens dos Fundos Imobiliários
Muitas pessoas possuem o sonho de viver de renda, e o método mais conhecido é comprando uma casa e colocando-a para alugar.
Entretanto, com os fundos imobiliários há possibilidade de atingir isso de uma maneira mais simples.
Confira as comparações dos fundos imobiliários e do imóvel próprio e opte por aquele que mais combina com seus objetivos:
Facilidade
- Imóvel próprio: Processo burocrático que exige uma série de documentos e necessidade de constante manutenção.
- Fundo imobiliário: A aquisição de cotas de um fundo imobiliário pode ser feita através de uma corretora ou home broker. A aquisição dos imóveis pelo fundo imobiliário é delegada ao gestor do fundo, que se encarrega de todo o processo.
Rentabilidade
- Imóvel próprio: Rentabilidade de imóvel comercial é em torno de 0,38% ao mês (equivalente a 4,5% ao ano) sobre o valor investido. Adicionalmente, é necessário pagar outras despesas e taxas na compra de um imóvel como ITBI, laudos, corretagem, registro, escritura e alguma eventual reforma inicial. Tudo isso acarreta em rentabilidade menor ao comprador.
- Fundo imobiliário: Em agosto de 2021, a rentabilidade média do IFIX, índice referência dos fundos imobiliários, estava em torno de 0,75% ao mês (9,0% ao ano) sobre valor investido.
Imposto de Renda
- Imóvel próprio: Pagamento de IR sobre os aluguéis recebidos.
- Fundos Imobiliários: Isenção de IR nos rendimentos pagos mensalmente (o tal “aluguel” do FII)
Imposto de Renda sobre ganho de capital
- Imóvel próprio: 15% de imposto sobre o ganho de capital na venda do imóvel.
- Fundo imobiliário: 20% de imposto sobre a valorização da cota, no momento da venda.
Imposto de Renda sobre proventos
- Imóvel próprio: Imposto de Renda sobre a receita de aluguel de acordo com a tabela progressiva, que pode chegar até 27,5%.
- Fundo imobiliário: Os dividendos pagos pelos fundos imobiliários são isentos de imposto de renda, traduzindo-se em maior rendimento líquido ao investidor.
Diversificação de investimentos
- Imóvel próprio: Limitação a poucos imóveis e um número restrito de regiões.
- Fundo imobiliário: Possibilidade de exposição diversificada em diversos empreendimentos, onde muitos deles não são acessíveis ao investidor individual.
Diversificação de locatários
- Imóvel próprio: Poucos locatários, levando a um risco concentrado de vacância e inadimplência.
- Fundo imobiliário: Possibilidade de diversificação de locatários, que comumente são empresas de médio e grande porte ou multinacionais. Isso se traduz numa menor concentração de risco de vacância e inadimplência.
Gestão dos imóveis e contratos
- Imóvel próprio: Gestão do portfólio é geralmente feita pelo próprio investidor, que se encarrega da manutenção de cada imóvel e gestão de cada contrato de locação, o que pode ser pouco prático e demandar muito tempo do proprietário.
- Fundo imobiliário: Gestão dos ativos e contratos é delegada à gestora do fundo, que possui uma equipe profissional e dedicada para essa atividade.
Liquidez
- Imóvel próprio: Pouca liquidez. A venda de um imóvel pode demorar meses ou até anos, dependendo do tipo e localização do imóvel.
- Fundo imobiliário: Por terem suas cotas negociadas em bolsa, sua liquidez tende a ser consideravelmente mais alta.
Corretagem
- Imóvel próprio: Corretagem de 4 a 8% do valor de imóvel.
- Fundos Imobiliários: É possível investir com taxa zero de corretagem.
Gestão
- Imóvel próprio: É preciso fazer a gestão dos imóveis e ter uma relação com inquilinos.
- Fundos Imobiliários: A gestão é feita por uma equipe profissional, por isso não é necessário gestão do investidor.
Capital
- Imóvel próprio: Concentração de capital em poucos imóveis, aumentando os riscos.
- Fundos Imobiliários: Diversificação com pouco capital em uma rede de imóveis ou recebíveis imobiliários.
Burocracia
- Imóvel próprio: Muita burocracia e taxas a serem pagas.
- Fundos Imobiliários: Pouca burocracia para investir.
Taxas
- Imóvel próprio: Incremento de gastos em caso de vacância como IPTU, condomínio e outros.
- Fundos Imobiliários: Taxas de administração e de performance que variam de acordo com o FII.
Vale lembrar que ambos os investimentos correm riscos de perdas. Ou seja, o patrimônio pode sofrer desvalorizações no mercado. Isso porque eles fazem parte do segmento de renda variável.
O retorno sobre o patrimônio varia de acordo com a vacância, valor de aluguel e valorização do imóvel. Nos FIIs, isso é de fácil percepção. Basta olhar a cotação que aparece no home broker. Todavia, ao investir em imóveis, isso também ocorre.
Basta um vizinho do seu imóvel baixar o valor de venda ou aluguel para gerar uma tendência de baixa no seu patrimônio no curto prazo.
Enfim, se você possui pouco tempo e não possui muito dinheiro para fazer uma boa diversificação com imóveis diretamente, os fundos imobiliários são uma opção mais interessante.
Como se ganha dinheiro com Fundos Imobiliários (FIIs)?
O mercado imobiliário está realmente aquecido. Isso se deve principalmente às reformas estruturais que estão em andamento no Brasil.
O IFIX, indicador de desempenho médio dos FIIs listados na bolsa, chegou a acumular rendimento de 13,44% em 2019 (de janeiro a 20 de setembro). Isso dá 248,89% do CDI, que estava em 5,40% ao ano.
Mas é importante que você entenda o lema da renda variável: Ganhos passados não representam rentabilidade futura.
Você precisa analisar os fundamentos dos fundos antes de investir. Entender a estratégia da gestão, qual o seu segmento e principalmente a capacidade do fundo de gerar resultados.
Por lei, os Fundos imobiliários (FIIs) são obrigados a distribuir pelo menos 95% dos seus lucros semestralmente. Também é importante compreender como um fundo imobiliário gera caixa. Veja a seguir!
5 principais formas de geração de caixa nos fundos imobiliários (FIIs)
- Aluguel de imóveis: o fundo fecha contratos de aluguel e essa renda é convertida em rendimento;
- Arrendamento de imóveis: trata-se de um contrato onde o contratado cede um ativo por um período com o objetivo de exercer alguma atividade de exploração;
- Construção de imóveis: nesta atividade, o FII utiliza os recursos para incorporação e construção de imóveis para futura venda, e com isso lucrar com o negócio;
- Aquisição de títulos: o fundo adquire papéis e títulos atrelados ao mercado imobiliário, como LCIs e CRIs, que geram um retorno mensal na forma de juros;
- Aquisição de cotas de outros FIIs: é mais comum nos fundos de fundos (FOFs).
Os fundos que pagam proventos periódicos aos cotistas, normalmente, são os que alugam imóveis ou possuem renda constante de títulos imobiliários.
É como se você mesmo tivesse um imóvel e recebesse diretamente o aluguel proveniente dele.
Muitas pessoas vivem de fundos imobiliários com este rendimento.
Outra forma de ganhar dinheiro com FIIs é vendendo suas cotas após uma onda de valorização.
Quanto se ganha com fundos imobiliários
Como falado anteriormente, fundos imobiliários (FIIs) qualificados podem ter rentabilidade em percentuais elevados ao mês.
Para calcular o rendimento dos dividendos, você pode fazer uma conta bem simples:
Dividend Yield = [Dividendos pago por ação (em 12 meses) / Valor da ação] x 100
Com essa conta você entende mais sobre os fundos imobiliários mais rentáveis ou menos, analisando aquele que é mais relevante!
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Qual o rendimento dos FIIs nos últimos anos
O ano de 2020 foi marcado pelo crescimento expressivo de investidores nesse segmento. Com isso, o número de fundos listados na B3 também foi impulsionado. Apesar da crise da Covid-19, o valor do metro quadrado permaneceu em patamares valorizados nas principais regiões do país. Tudo isso faz com que os imóveis e os aluguéis ganhem valor.
Rendimento histórico do IFIX
Ano: 2015
IFIX Acumulado – Rendimento Anual: 5,4%
Ibovespa Acumulado – Rendimento Anual: -13,3%
CDI Acumulado – Rendimento Anual: 13,24%
Ano: 2016
IFIX Acumulado – Rendimento Anual: 32,3%
Ibovespa Acumulado – Rendimento Anual: 38,9%
CDI Acumulado – Rendimento Anual: 14%
Ano: 2017
IFIX Acumulado – Rendimento Anual: 19,4%
Ibovespa Acumulado – Rendimento Anual: 26,9%
CDI Acumulado – Rendimento Anual: 9,93%
Ano: 2018
IFIX Acumulado – Rendimento Anual: 5,6%
Ibovespa Acumulado – Rendimento Anual: 15%
CDI Acumulado – Rendimento Anual: 6,42%
Ano: 2019
IFIX Acumulado – Rendimento Anual: 35,98%
Ibovespa Acumulado – Rendimento Anual: 31,58%
CDI Acumulado – Rendimento Anual: 5,96%
Ano: 2020
IFIX Acumulado – Rendimento Anual: -10,24%
Ibovespa Acumulado – Rendimento Anual: 2,92%
CDI Acumulado – Rendimento Anual: 2,75%
Por essa razão, você deve ter uma carteira de investimentos diversificada entre FIIs, renda fixa, ações e fundos de investimentos.
Assim como deve estar sempre de olho nos fundos imobiliários mais rentáveis do mercado!
Tipos de Fundo Imobiliário
Existem, de forma geral, três tipos de fundos imobiliários. Todos possuem suas atividades atreladas ao mercado imobiliário, entretanto, eles variam entre as seguintes categorias.
Fundos de Tijolo
A maioria dos fundos se enquadram nesta categoria.
Eles representam os imóveis físicos em si. Assim, o FII compra ou constrói imóveis para alugar e gerar uma renda mensal. Estes produtos normalmente geram uma boa renda passiva aos seus cotistas, aquela que o investidor não precisa exercer nenhum trabalho para receber.
Neste segmento, existem FIIs voltados para diferentes tipos de setores e atividades distintas, como:
- Agências de bancos (BBPO11, BBRC11);
- Lajes corporativas (BRCR11, KNRI11, HGRE11);
- Galpões industriais (HGLG11, XPIN11);
- Galpões de logística (XPLG11, BTLG11);
- Shoppings (SHPH11, PQDP11, XPML11);
- Híbridos (HGRU11, VIUR11);
- Hotéis (HTMX11, XPHT11).
- Outros (FCFL11B, FAED11B, AEFI11, RBRD11, MAXR11B, HCRI11B)
Assim, é possível atrelar seus investimentos a diferentes segmentos da economia e diversificar sua carteira.
Por exemplo, você pode investir no setor de varejo de forma indireta aplicando em FIIs que mantêm shoppings e lojas e também no segmento logístico com FIIs de galpões logísticos.
Fundos de Desenvolvimento
Estes fundos não visam a renda passiva de aluguéis. Sua atividade consiste em comprar terrenos, executar projetos e construir imóveis para então vendê-los com lucro.
Eles são mais arriscados, pois envolvem o risco de embargos nas obras e todo o complexo gerenciamento de uma construção.
Como o risco é alto, o potencial de ganhos também é, por isso, existem poucos fundos deste tipo no mercado.
Fundos de Papel
Estes tipos de fundos imobiliários investem, em sua maioria, em títulos imobiliários. Em outras palavras, o FII adquire ativos de renda fixa do setor imobiliário, como CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários), LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e a LH (Letra Hipotecária).
Embora sejam um tipo de fundo imobiliário com ativos de renda fixa, continuam sendo de renda variável.
- Recebíveis (XPCI11, CPTS11).
Fundos de fundos
Como citado, há os fundos de fundos. Eles reúnem o patrimônio de seus cotistas para adquirir cotas de outros fundos imobiliários.
O atrativo é que dessa forma você pode se beneficiar da performance de FIIs destinados exclusivamente a investidores qualificados (que possuem patrimônio investido maior ou igual a R$1 milhão).
- Fundo de Fundos (RBRF11, XPSF11);
Riscos de investir em FIIs
É preciso ter cautela ao investir em renda variável. Principalmente se você é iniciante. Portanto, sempre conte com o seu assessor de investimentos e as orientações da sua corretora.
Veja os principais riscos envolvidos em investir nos fundos imobiliários.
1. Risco de mercado
Esse é o risco mais comum em ativos de renda variável e diz respeito à oscilação da cotação dos fundos imobiliários(FII). Ela é afetada por muitos fatores como a oferta e a demanda, a taxa Selic e principalmente os próprios fundamentos dos fundos.
Assim, no momento em que você decide vender as suas cotas, pode ser que o mercado esteja precificando-as abaixo do que você pagou inicialmente.
2. Risco de liquidez
Um segundo risco em investir em fundos imobiliários, e que também existe em outros ativos, é o risco de liquidez, que é relativo ao número de compradores interessados nas suas cotas.
Alguns FIIs podem apresentar baixo volume de negociação, assim, você está sujeito a ter de esperar ou baixar o valor da oferta de venda do seu ativo para acelerar o processo de venda.
No mercado de ações, por exemplo, há mais liquidez do que no mercado de FIIs.
3. Risco de inadimplência e vacância
Esse risco vale para os fundos de tijolos que baseiam suas atividades no aluguel de imóveis.
Apesar de os fundos imobiliários (FIIs) possuírem muitos inquilinos, diversificando o risco, esse é um fator sempre presente no mercado imobiliário.
No caso de vacância ou inadimplência, o FII pode ter seu resultado afetado temporariamente e caso essa dificuldade continue, pode acontecer de o fundo ter de baixar o seu valor de aluguel, prejudicando novamente o seu resultado.
4. Risco de Crédito
Mais comum nos fundos de papéis, o risco de crédito está ligado aos títulos imobiliários adquiridos.
Imagine que um emissor está com dificuldade para honrar o pagamento do título. Isso afeta diretamente o resultado do FII. Em caso de falência, você pode até mesmo perder parte do que aplicou inicialmente.
Lembre-se: os títulos imobiliários não possuem proteção do FGC. Para mais informações, acesse o site do FGC: www.fgc.org.br
5. Risco de sinistro
Imóveis tendem a passar uma sensação de segurança, mas preste atenção: há diversos riscos estruturais na construção e manutenção de grandes empreendimentos.
São riscos de incêndio, desabamento e outros. Isso pode sim acontecer e afetar a rentabilidade de um FII.
Melhores Fundos Imobiliários
Como já dito, no momento da escolha, não avalie apenas a rentabilidade passada de um produto financeiro. É fundamental levar todos os fundamentos do investimento em conta para garantir fundos imobiliários mais rentáveis.
Se você deseja realmente entender do mercado imobiliário, é interessante também tentar ver além dos números e tentar identificar a razão da valorização de cada FII.
Você pode praticar analisando o TOP Fundos Imobiliários.
Como montar uma carteira de FIIs
Mesmo com a ajuda de um assessor de investimentos ou de uma carteira recomendada, é importante que você entenda no que está investindo. Portanto, se você se pergunta “O que analisar antes de comprar um FII?”, agora, você terá a resposta!
Na hora de escolher FIIs, você deve levar todos estes fatores em consideração:
- Tipo de FII;
- Investimento mínimo;
- Liquidez do fundo imobiliário;
- Administrador e empresa gestora;
- Valorização das cotas nos últimos 12 meses;
- Tipos de produtos financeiro que o fundo têm;
- Taxa de administração e performance (se houver);
- Tendências do IFIX, Ibovespa, CDI, Selic e IGP-M.
- Segmento desses fundos e fatores que influenciam o nicho;
- Quanto paga por cota nos últimos 12 meses (Dividend Yield).
Além de entender e analisar esses fundamentos, você deve avaliar como o FII que você está escolhendo se encaixa na sua carteira de investimentos.
Outra dica é nunca concentrar seu capital em apenas um FII. Procure montar uma carteira equilibrada de fundos imobiliários, com fundos de diferentes segmentos e rentabilidades, equilibrando fundos mais arriscados, fundos moderados e conservadores.
Nós já te mostramos uma variedade de fundos imobiliários, agora é só analisar!
Carteira Recomendada de Fundos Imobiliários
Aqui na XP, você conta com uma carteira recomendada de FIIs elaborada e gerida por nossos especialistas em FIIs.
Como investir em Fundo Imobiliário (FII)?
Para escolher os melhores fundos de investimento imobiliário, é necessário avaliar diversos aspectos relacionados ao mercado e a você como investidor. Alguns deles são:
1. Informe-se sobre o setor
Os Fundos Imobiliários são considerados investimentos de renda variável. Portanto, você deve fazer uma análise sobre o mercado imobiliário, antes de investir o seu dinheiro.
A partir de 2017, a economia brasileira mostrou diversos sinais de saída da crise. Com isso, o setor imobiliário também sinalizou resultados melhores. Recentemente, com a covid-19, alguns segmentos foram diretamente impactados. Por isso, é importante revisar sua carteira e avaliar as perspectivas para o segmento.
2. Olhe para os momentos particulares dos fundos
A XP oferece análises sobre diversos fundos imobiliários. Assim, você pode conhecer mais detalhes sobre os FIIs de seu interesse e investir melhor, sempre contando com a ajuda do seu assessor.
Além disso, há a nossa carteira recomendada de FIIs, atualizada mensalmente.
3. É importante ver se o preço do fundo está de acordo com o esperado
Ao escolher um FII, você precisa saber se o valor das cotas está justo. Muitas vezes, o barato e caro podem representar uma oportunidade ou problema.
Assim, basta pedir uma ajuda a seu assessor.
Um fundo caro, por exemplo, nem sempre é um mau negócio, pois pode haver um motivo para os investidores entrarem mesmo acima do preço, como boa liquidez ou alta rentabilidade. No entanto, é um ponto de atenção.
E um fundo barato também não significa, necessariamente, uma oportunidade. Podem existir fundos negociando com descontos expressivos pois perderam seu fundamento. Por isso, a informação é seu bem mais precioso.
4. Entenda sobre os gestores
Verificar quem são os gestores, a empresa que está por trás do fundo, o histórico e outras informações relevantes pode ajudar na sua escolha.
Passo a Passo para investir em FII na XP
Investir em FIIs com a XP é muito simples. Você só precisa seguir 3 passos simples.
- Abrir a sua conta (é 100% online e gratuito);
- Transferir seu capital;
- Escolher o ativo que deseja (você pode contar com a ajuda de um assessor de investimentos).
Tudo isso pode ser feito direto pelo celular e o melhor de tudo: você paga ZERO de corretagem para aplicar em fundos imobiliários.
Conclusão – Diversificando com Fundos Imobiliários
Agora que você descobriu o que são fundos imobiliários e como funcionam, está na hora de você colocar este conhecimento em prática.
Este investimento é ótimo para diversificar sua carteira, expondo parte do seu patrimônio ao mercado imobiliário. Afinal, você pode começar a investir em FIIs com apenas R$100.
Ainda há muito espaço para crescimento dos Fundos Imobiliários e de Investimentos, mas cuidado, nem todos são bons negócios. Sempre analise os seus fundamentos e nunca invista em algo que você não entende.
E, claro, conte sempre com a XP Investimentos para escolher os melhores fundos para a sua carteira.
Ficou com alguma dúvida sobre fundos imobiliários? Então veja o nosso vídeo que aborda o tema:
Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!