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Aluguel de ações: saiba como funciona e como investir

Carros, bicicletas, casas e tantos outros bens. Atualmente, não são poucos os ativos disponíveis para locação, diante do crescimento do conceito de economia compartilhada. Na área de investimentos, também há uma opção que poderia se encaixar nesse contexto: o aluguel de ações. Esse tipo de atividade pode render uma boa renda extra para o investidor […]

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Aluguel de ações: saiba como funciona e como investir

Carros, bicicletas, casas e tantos outros bens. Atualmente, não são poucos os ativos disponíveis para locação, diante do crescimento do conceito de economia compartilhada. Na área de investimentos, também há uma opção que poderia se encaixar nesse contexto: o aluguel de ações.

Esse tipo de atividade pode render uma boa renda extra para o investidor de ações.

É possível alugar as ações de alguma pessoa ou até mesmo alugar as suas próprias ações para outros investidores.

Trata-se de um recurso seguro e  transparente por ser intermediado pela própria bolsa de valores, então não há uma relação direta entre investidores.

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O que é aluguel de ações?

Ainda pouco conhecida, a modalidade envolve, necessariamente, dois elos.

O primeiro é o investidor doador, que loca as ações que possui na carteira para um segundo investidor, o tomador. Esse, por sua vez, passa a ter o direito de usar os papéis em questão em suas operações no mercado.

A negociação envolve uma taxa e um período acordado entre as duas partes. Podendo ambos solicitar o encerramento antecipado do contrato, na maioria dos casos.

Para o doador, essa categoria se apresenta como uma maneira de ampliar a rentabilidade da carteira. Já o tomador, costuma focar em operações no curto prazo, buscando lucrar com a queda no preço das ações.

Como funciona o aluguel de ações?

No aluguel de ações, a relação não se dá entre os investidores, como falamos. Toda a transação é intermediada pela B3 – Brasil, Bolsa, Balcão.

Como a negociação é garantida pela B3, há um baixo risco.

O doador (dono da ação) recebe o rendimento do aluguel de um ativo que ficaria parado. E quem aluga pode conseguir ganhos de movimentações de curto prazo.

A taxa do aluguel (anualizada) e o tempo de aluguel são definidos no momento da contratação. Se a taxa estiver muito acima do atual valor, o doador pode não encontrar interessados, por isso é preciso estudar e consultar as taxas de mercado..

Existe um perfil para fazer o aluguel de ações?

Quem aluga as suas ações costuma ser o investidor fundamentalista, que detém os papéis esperando uma boa valorização no longo prazo.

Nesse meio tempo, enquanto as ações variam e podem até perder valor antes de que as estratégias realizadas pela empresa possam dar resultado, ele as aluga para outro investidor.

E quem tem interesse em alugar as ações de outro investidor, por sua vez, pode estar interessado em ganhos de curto prazo, já que os ativos podem sofrer variações rápidas nos valores.

É uma forma segura de ambos buscarem melhores resultados para suas carteiras.

Com isso, esse tipo de negociação conecta investidores de perfis opostos para que ambos tenham ganhos maiores.

Como fazer o aluguel de ações?

Para investir nessa modalidade, é preciso possuir um home broker e uma conta em corretora autorizada a realizar esse tipo de transação.

Nesse processo, os doadores informam às corretoras as ações disponíveis para locação, além de estabelecer as condições da negociação.

Na XP, existe o serviço da Custódia Remunerada, no qual o cliente deixa toda sua carteira de ações disponível para aluguel de forma automática e sem impedir que realize qualquer outra operação com o ativo objeto ou seus derivativos.

Os tomadores, por sua vez, devem apresentar garantias para estarem aptos a realizar a transação. Esse recurso pode envolver ativos como Certificados de Depósito Bancário (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário ou do Agronegócio (LCI ou LCA) e títulos do Tesouro Direto.

Se possui alguma dúvida quanto aos valores, é possível consultar no site da B3 a relação do valor médio do aluguel por ação.

Quais são os proventos e os tipos de operações existentes?

Como ainda é pouco conhecido, o aluguel de ações desperta algumas dúvidas para ambas as partes envolvidas na negociação.

No caso de quem está colocando o ativo à disposição para a locação, a principal dúvida é sobre os direitos que manterá sobre os papéis durante a vigência da transação.

Na prática, o doador mantém todos os direitos sobre as ações, entre eles, o recebimento de dividendos e de juros sobre o capital próprio. O mesmo acontece com as bonificações, onde os contratos tem suas quantidades ajustadas, de acordo com a proporção do evento.

Já os tomadores são os responsáveis por reembolsar os proventos ao doador na mesma data e montante que seria pago pela empresa. Além disso, podem realizar algumas operações com os papéis locados. Entre as alternativas estão a venda no mercado à vista, o uso na liquidação de operações no mercado à vista e como cobertura no lançamento de opções de compra.

Rentabilidade

Para os doadores, o maior benefício do aluguel de ações é gerar ganhos a partir de um ativo que não pretendem vender no curto prazo e que, por consequência, ficaria parado.

A taxa de remuneração nessas operações varia de acordo com cada ativo e a B3 divulga diariamente em seu site as taxas médias de negociação. Já para os tomadores, há um leque de opções de operações para rentabilizar esse mesmo ativo.

Como resgatar o dinheiro do aluguel de ações?

O prazo do aluguel é definido no momento da contratação. Sendo de no mínimo 1 dia e no máximo 2 anos.

Após o término do prazo, as ações retomam para o dono original com a taxa de aluguel junto. O aluguel pode ser encerrado anteriormente

Os proventos que o ativo pode gerar no período de aluguel são de direito do doador.

Quais são as vantagens do aluguel de ações?

Para o doador, a maior vantagem é conseguir rentabilidade com ações sem precisar vendê-las e depois recomprá-las enquanto espera uma valorização futura. Outros benefícios são o baixo risco, já que o tomador das ações corre mais riscos, mas pode ter ganhos interessantes.

Clique aqui se quiser saber os custos envolvidos nas operações de aluguel de ações através da XP.

Ele também precisa garantir que terá capital para cobrir a liquidação na data de vencimento do contrato. O tomador pode investir acreditando na queda das ações e lucrar com isso. Por exemplo, ele aluga uma ação por R$ 10 e as vende pelo mesmo valor, prevendo que ela perderá valor.

Quando a ação cai para R$ 7, por exemplo, ele as recompra. Com isso, ganha R$ 3. Essa estratégia é a chamada venda a descoberto. Por fim, ele devolve as ações ao dono e paga a taxa de aluguel.

Conclusão

O aluguel de ações é uma alternativa que oferece atrativos tanto para os doadores como para os tomadores. Para esses últimos, é mais uma oportunidade de investimento, especialmente para operações no curto prazo.

Já sob a perspectiva de quem coloca suas ações à disposição para locação, é uma alternativa interessante para rentabilizar um ativo que não se pretende vender no curto prazo e que, na prática, ficaria parado.

Além da vantagem da remuneração extra, outro benefício é manter os direitos relacionados ao papel em questão, como dividendos e bonificações.

Por isso, o aluguel de ações é uma aplicação 100% segura para o doador e que traz retornos previsíveis dentro de um prazo pré-determinado.

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