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Tabela regressiva: o que é e qual relação com IR? 

Formato de cobrança decrescente, cuja alíquota reduz conforme a sua renda aumenta, a tabela regressiva se caracteriza pela redução da taxa de IR de acordo com a duração da permanência em um investimento.

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Tabela regressiva: o que é e qual relação com IR? 

A partir de 2005, a tabela regressiva se tornou um dos modelos de tributação mais importantes do país, sendo aplicada nos principais investimentos de renda fixa e parte dos fundos de investimentos. A previdência privada também pode ser tributada por tabela regressiva, mas seu modelo é exclusivo, e apresentaremos ele a seguir. 

O objetivo da criação da tabela regressiva foi, justamente, aumentar o tempo de permanência no investimento, pois a incidência da alíquota varia conforme o prazo de duração da aplicação, de modo que quanto maior o tempo, menor o percentual de tributação.  

Sendo assim, investir no longo prazo passou a ser ainda mais vantajoso, já que além de receber um montante maior, você ainda paga menos imposto.  

Neste conteúdo, você vai entender tudo sobre a tabela regressiva e descobrir como utilizá-la ao seu favor nos investimentos. Continue a leitura! O que é tabela regressiva?  

A tabela regressiva é uma forma de tributação que determina o percentual de Imposto de Renda (IR) incidido sobre uma aplicação financeira. 

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Rentabilidade e investimentos  

Entender o que é a tabela regressiva e como utilizá-la ao seu favor na hora de montar a sua estratégia de investimento permite um aproveitamento maior da rentabilidade das suas aplicações.   

Dessa maneira, é essencial pensar no prazo de duração antes de escolher um ativo para investir, desta forma, não será preciso retirar antes do tempo previsto e assim deixar de ganhar uma boa quantia a mais!  

Aplicações que são tributadas pela tabela regressiva    

A forma de tributação impacta diretamente na tomada de decisão em relação a uma aplicação, por isso, aquele que investe deve estudar sobre o tema.  

Por exemplo, ao escolher um investimento com prazo de 10 anos, você pensa duas vezes em solicitar o resgate da aplicação antes do tempo, já que o seu rendimento será bem menor.  

Em geral, as principais aplicações com Imposto de Renda regressivo são de renda fixa e fundos de investimentos, como:  

Em relação a investimentos, a tabela regressiva para aplicações é a seguinte: 

Prazo de acumulação  Alíquota retida na fonte  
Até 180 dias  22,5%  
De 181 a 360 dias  20%  
De 361 a 720 dias  17,5%  
Acima de 720 dias  15%  

O Imposto de Renda é cobrado apenas sobre o valor do rendimento, não sobre o montante investido inicialmente.  

É importante saber que a cobrança da tabela regressiva IR não ocorre enquanto o dinheiro está em um investimento, somente ao resgatá-lo.   

Como a tributação é retida na fonte, o valor recebido já está livre de impostos, mas, de qualquer forma, você precisa apontar na declaração anual do Imposto de Renda.  

Ela se caracteriza pela redução da taxa de IR de acordo com a duração da permanência em um investimento. Nesse caso, você paga menos tributação quando seu dinheiro fica aplicado por mais tempo.

Como funciona a tabela regressiva na previdência privada? 

A tabela regressiva é indicada principalmente para investimentos de longo prazo, como é o caso da previdência. Confira qual a alíquota cobrada pela tabela regressiva IR para planos de previdência privada, segundo o prazo:   

Prazo de acumulação  Alíquota retida na fonte  
Até 2 anos  35%  
De 2 anos até 4 anos   30%  
De 4 anos até 6 anos  25%  
De 6 anos até 8 anos  20%  
De 8 anos até 10 anos  15%  
Acima de 10 anos   10%  

Tabela regressiva x tabela progressiva  

A tributação regressiva e a tributação progressiva consideram critérios diferentes para calcular a incidência de imposto.  

A tabela regressiva considera a duração de um investimento, reduzindo a alíquota conforme o tempo da aplicação — e, consequentemente, um rendimento maior. Sendo assim, quanto mais dinheiro você recebe com os juros, menos você paga em tributo. 

Já a tabela progressiva leva em conta o valor da renda, aumentando a alíquota à medida que os recebimentos aumentam. Assim, quanto mais você recebe dinheiro, mais você paga imposto.   

Confira como funciona a tabela progressiva:     

Valor recebido como salário mensal Alíquota retida na fonte  
Até R$ 2.259,20 –  
De R$ 2.259,20 até R$ 2.826,65 7,5%  
De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 15%  
De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 22,5  
Acima de 4.664,68  27,5%  

PGBL e VGBL  

A diferença entre esses dois modelos reside fundamentalmente no regime de tributação. No PGBL você tem condições de abater até 12% da renda tributável anual do Imposto de Renda, caso você faça a declaração completa.

Por outro lado, o VGBL não apresenta essa possibilidade. Além disso, o valor do PGBL afeta o valor acumulado em sua totalidade, já o Imposto de Renda do VGBL se limita a atingir os rendimentos para aplicação.

Desse modo, é possível aferir que o PGBL disponibiliza vantagens para a acumulação de renda para quem faz a declaração completa do IR.

Conseguiu compreender a importância da tabela regressiva, sua relação com o IR e a incidência nos investimentos? Continue aprendendo mais em nossa trilha de conteúdos sobre Imposto de Renda

Para mais informações, assista ao Expert Talks sobre Imposto de Renda: 

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