IBOVESPA -1,00% | 128.888 Pontos
CÂMBIO +1,01% | 5,14/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou em queda ontem, aos 128.188 pontos (-1,0%). O índice foi afetado pela decisão do Copom da véspera, que optou por um corte de 0,25 p.p., conforme esperado, mas com o dissenso na decisão como uma surpresa. Essa falta de unanimidade projetou como poderá ser o comportamento do BC a partir de 2025, aumentando incertezas sobre o futuro econômico (leia a análise da nossa equipe Macro aqui).
Os principais destaques negativos na Bolsa brasileira foram Lojas Renner (LREN3, -6,5%) e Banco do Brasil (BBAS3, -4,4%), após resultados do 1T24 considerados negativos pelo mercado (leia nossa análise de LREN3 e BBAS3 aqui). Já os destaques positivos da sessão foram Petrobras (PETR3, +1,8%; PETR4, +1,0%), impulsionada por um avanço nos preços do Brent, e Vale (VALE3, +0,8%), fruto de um movimento técnico.
Para a sessão de sexta-feira, teremos o IPCA, e dados de inflação ao consumidor e produtor na China, ambos referentes ao mês de abril. Em termos de resultados domésticos, teremos Cemig, Cosan, M. Dias Branco, Ser Educacional, e YDUQS. Veja todas as análises aqui.
Renda Fixa
A curva de juros encerrou a sessão de quinta-feira em alta. Os ativos locais tiveram prêmios de risco adicionados após a repercussão da decisão dividida no Copom. Com isso, novamente o desempenho por aqui se descolou das Treasuries, que tiveram um pregão de alívio após os dados benignos de auxílio-desemprego nos EUA. As T-Notes de 2 anos fecharam a 4,80% (-4,0bps) e os de 10 anos a 4,45% (-3,0bps). DI jan/25 fechou em 10,25% (alta de 3bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 10,475% (estável); DI jan/27 em 10,85% (alta de 4bps); DI jan/29 em 11,41% (alta de 11,5bps).
Mercados globais
Nesta sexta-feira, os mercados operam em alta nos Estados Unidos (S&P 500: 0,4%; Nasdaq 100: 0,5%). A temporada de resultados se encaminha para o final. Dirigentes do Federal Reserve devem se pronunciar hoje, dando pistas sobre os próximos passos da política monetária.
Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: 0,9%) com a dados de PIB do primeiro trimestre indicando que o Reino Unido saiu de uma recessão técnica. Na China, as bolsas fecharam o dia em alta (HSI: 2,3%; CSI 300: 0,05%), com Hong Kong liderando após uma proposta de lei que isentaria investidores individuais de impostos sobre dividendos.
Economia
Na agenda doméstica, destaque para a divulgação do IPCA de abril, que deve trazer alívio nas principais métricas. Ontem, o Banco da Inglaterra manteve a taxa de juros, conforme o esperado. Nos EUA, hoje haverá a sondagem do consumidor realizada pela Universidade de Michigan.
Veja todos os detalhes
Economia
IPCA de abril é o destaque da sexta-feira
- A principal divulgação do dia é o IPCA de abril, para o qual tanto mediana de mercado quanto a XP esperam avanço de 0,35% m/m. Em doze meses, a inflação cederia de 3,93% para 3,66%. Se a nossa projeção se provar correta, é esperado alívio nas principais métricas monitoradas pelo Banco Central.
- Ontem, o Banco da Inglaterra manteve sua taxa básica de juros em 5,25% em decisão dividida, com um membro votando por redução da taxa de juros em 0,25 p.p.. A comunicação sobre a decisão trouxe revisões baixistas para a inflação prospectiva e, a nosso ver, indicou que o ciclo de cortes de juros deve iniciar-se já no 3º trimestre. Nos EUA, os pedidos semanais de seguro-desemprego surpreenderam para cima, aos 231 mil, o que ajudou a aliviar o mercado de títulos públicos.
- Hoje, a agenda de indicadores nos Estados Unidos terá apenas a sondagem do consumidor da Universidade de Michigan, referente a maio. O mercado espera leve queda na confiança do consumidor e estabilidade nas expectativas de inflação de 5-10 anos em 3,0%.
Commodities
Papel e Celulose: A potencial aquisição da IP pela Suzano como principal destaque; Futuros para Jun’24 a US$ 723/t
- o (i) De acordo com a Reuters, a Suzano abordou a International Paper para uma aquisição em dinheiro no valor de US$ 15 bilhões, no entanto, o negócio não foi confirmado pelas empresas;
- o (ii) As exportações de celulose cresceram 5% M/M em abr’24, segundo a SECEX;
- o (iii) os futuros chineses da BHKP estão atualmente em US$ 723/t para Jun’24 (estável S/S) e ligeiramente acima dos preços spot da BHKP de US$ 720/t na China e, finalmente,
- o (iv) a Suzano está sendo negociada a 5,8x EV/EBITDA a termo quando excluído Cerrado, um desconto de 25% quando comparado à sua média histórica de 7,0x e 4% de desconto em relação aos players do mercado de celulose;
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Empresas
Eletrobras (ELET3): Resultado do 1T24; Misto: Menor Margem Bruta, Menor Opex e Melhor Balanço Energético
- O EBITDA ajustado ficou 3,7% abaixo das nossas expectativas, e o resultado também foi afetado por despesas financeiras líquidas acima do esperado;
- Por outro lado, devemos reconhecer que os números da Opex foram positivos;
- Em relação ao balanço energético, também houve boas notícias, com a empresa explorando melhores condições de mercado no trimestre e reduzindo significativamente sua exposição;
- Na frente Empréstimo Compulsório, o passivo diminuiu R$ 1,9 bilhão T/T, embora os ganhos com os contratos tenham sido compensados por novas provisões;
- Em suma, embora os resultados tenham sido piores do que a nossa previsão, há indicações de que irão melhorar no futuro;
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Cogna (COGN3) – 1T24: Resultados mistos, com destaque para a captação da Kroton
- A Cogna (COGN3) reportou resultados mistos no 1T24, com um lucro líquido ajustado de R$ 51 milhões:
- A Kroton foi o destaque positivo, com um forte aumento nos volumes de captação no segmento Presencial e no Digital, e um aumento de 10,5% A/A do ticket médio no segmento Digital;
- Por outro lado, observamos uma compressão de 4,7 p.p. na margem EBITDA ajustada, causada por uma mudança na sazonalidade das despesas de marketing;
- A receita da Vasta foi impulsionada pelas vendas B2G, com receita de assinatura estáveis A/A – resultado de uma diminuição no ACV;
- A alavancagem foi 3x EBITDA ajustado 12m, e esperamos uma redução adicional.
- Apesar dos sinais de alerta, como a compressão da margem da Kroton e a redução do ACV da Vasta, consideramos a captação da Kroton sólida e esperamos que ela aumente a receita e as margens daqui para frente;
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SmartFit (SMFT3): Resultados em linha no 1T24
- A SmartFit divulgou resultados em linha no primeiro trimestre, com sólido desempenho de receita e rentabilidade, apoiado pela expansão orgânica, fortes adições líquidas de membros e maturação das lojas;
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Alupar (ALUP11): Resultados do 1T24; Sem surpresas
- Os resultados do 1T24 da Alupar vieram em linha com nossas estimativas, refletindo os efeitos do reajuste inflacionário em suas receitas e a redução esperada de 50% na RAP de alguns ativos;
- O destaque do semestre foi o novo lote arrematado no Leilão 01/2024, que compreende 509km de linhas e uma RAP de R$ 154,4 milhões;
- O projeto tem previsão de conclusão em 2029 e Capex previsto de R$ 1,4 bilhão;
- Mantemos nossa recomendação Neutra em ALUP11, com preço-alvo de R$ 35/ação;
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Camil (CAML3) – Resultados do 4T23 (Fev/24): recuperação encorajadora da rendibilidade
- A CAML apresentou resultados sólidos, impulsionados pelo aumento dos preços do arroz, o que permitiu uma recuperação encorajadora da rentabilidade. A receita ficou abaixo das nossas estimativas, principalmente devido a preços mais baixos do que o esperado, uma vez que o aumento dos preços do arroz era um alvo que se movia rapidamente. No entanto, a maior lucratividade mais do que compensou a receita menor que o esperado e o EBITDA ajustado foi uma surpresa positiva em R$250 milhões (+6% vs. XPe e +59% A/A), já que a CAML reportou despesas G&A promissoras e abaixo de XPe (o que poderia ser um risco altista para a lucratividade de 2024);
- Tal como antecipado na nossa prévia de resultados, a libertação de capital de giro, impulsionada por estoques mais baixos, reforçou a geração de caixa e reduziu a alavancagem para 2,9x ND/EBITDA (vs. XPe de 3,2x). Acreditamos que o 4T23 foi um ponto de inflexão na alavancagem e deverá contribuir para um melhor desempenho das ações no futuro;
- Juntamente com a redução das despesas G&A, uma potencial recuperação das margens do Açúcar também poderia estabelecer uma nova taxa de rentabilidade em 2024, em nossa opinião.
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Locaweb (LWSA3): Resultados em linha no 1T24
- A Locaweb reportou resultados em linha no primeiro trimestre, com recuperação contínua de margem;
- A receita líquida cresceu 6% A/A, impulsionada por um crescimento de 9% A/A no segmento de Commerce, enquanto as vendas de Be Online/SaaS aumentaram 1% A/A;
- A margem EBITDA ajustada aumentou 230bps, impulsionada principalmente por um sólido aumento na margem Be online/SaaS. Porém, a margem de Commerce ficou abaixo das nossas expectativas;
- O lucro líquido aumentou 14,3% A/A. Mantemos nossa recomendação Neutra e YE24 TP de R$7,0/ação para LWSA3;
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Bemobi (BMOB3): Resultados em linha no 1T24; Esperando por dias melhores
- A Bemobi apresentou resultados em linha no primeiro trimestre;
- Os resultados da empresa indicam uma recuperação no crescimento da receita, embora ainda impactada pela venda da Oi Móvel, resultando em uma redução de 10% na base de assinaturas, levando a um crescimento da receita de +3,4% A/A, para R$142 milhões;
- O EBITDA ajustado foi de R$47 milhões, com aumento de 6,9% A/A, atingindo uma margem EBITDA de 32,8% (+110bps A/A);
- Finalmente, o lucro líquido ajustado foi de R$22 milhões no 1T24 (+15,2% A/A e +7,4% acima do nosso), devido a receitas financeiras acima do esperado;
- Além disso, a geração de caixa operacional foi de R$34 milhões (+16% A/A), resultado de um aumento de 7% no EBITDA ajustado e uma redução no capex, gerando uma taxa de conversão de caixa de 73,0%;
- Em suma, mantemos nossa recomendação compra com preço-alvo de R$ 20,0/sh;
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BR Partners (BRBI11): Trimestre de recordes; Revisão do 1T24
- O BR Partners registrou mais um trimestre positivo, com forte crescimento da receita (+36% A/A e +7% em relação às expectativas da XP);
- O lucro líquido atingiu R$ 50 milhões, com um ROAE de 24% no 1T24. Apesar da fraca base comparativa em relação ao 1T23;
- Os fortes resultados refletem uma recuperação em todas as linhas de negócios, principalmente nas receitas de IB e mercado de capitai;
- Apesar do cenário ainda desafiador nos mercados de capitais, a empresa continua com uma impressionante trajetória de crescimento sequencial;
- A empresa demonstrou sua resiliência em um ambiente desafiador e está bem posicionada para aproveitar as oportunidades de uma recuperação robusta neste ciclo de flexibilização monetária;
- Clique aqui para acessar o relatório.
B3 (B3SA3): Diversificado e resiliente | Revisão 1T24
- Reconhecemos que, nos últimos anos, temos nos tornado cada vez mais pessimistas com relação à tese de investimento na B3;
- A alocação questionável de capital em M&As recentes, o declínio dos volumes ao longo do tempo e a presença de ameaças competitivas contribuíram para nossa visão cautelosa da empresa;
- Entretanto, é inegável que os esforços da empresa nos últimos anos foram recompensados;
- Além disso, a empresa implementou iniciativas eficientes de controle de custos. Dito isso, embora os resultados do trimestre não sejam excepcionais, eles podem indicar que a empresa pode estar começando a trilhar um caminho mais positivo;
- Ainda vemos as ameaças competitivas como um desafio, mas o trabalho realizado nos últimos anos, especialmente em custos e despesas, já ajudou.
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Méliuz (CASH3): Resultados sólidos: finalmente, o ponto de inflexão; Revisão do Resultado do 1T24
- A Méliuz registrou um trimestre forte. Apesar da sazonalidade negativa do comércio eletrônico durante o primeiro trimestre, a empresa conseguiu apresentar apenas uma redução de 1% na receita A/A;
- Esse desempenho positivo foi impulsionado pelos serviços financeiros, que tiveram um salto de 103% A/A. Isso, juntamente com o bom controle de custos, permitiu que a empresa (finalmente) imprimisse um EBITDA consolidado positivo (R$ 5,8 milhões);
- Além disso, a sólida posição de caixa continuou beneficiando seus resultados financeiros e levou a um salto de mais de R$ 20 milhões no lucro líquido consolidado, encerrando o 1T24 em R$ 19,1 milhões;
- O forte desempenho durante o trimestre pode ser um gatilho para as ações da CASH3.
- Clique aqui para acessar o relatório.
Inter & Co (INBR32): Crescimento de Lucratividade; Resultado do 1T24
- O Inter & Co (INBR32) apresentou bons resultados, em linha com as expectativas, mas com um lucro mais forte;
- Por mais um trimestre, o ritmo de melhoria nas métricas de custos operacionais superou os indicadores de receita, especialmente o ARPAC bruto, que registrou uma queda de 1,7% T/T;
- O custo para servir continua sua tendência de queda (-16%), bem acima das expectativas em sua orientação de longo prazo, de acordo com o banco;
- Como resultado, o banco reportou um lucro líquido de R$195 milhões (16% acima de nós), mostrando um crescimento significativo de 22% T/T. O ROE continua sua consistente trajetória ascendente, com 9,7%;
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Suzano (SUZB3): Resultados do 1T24 – Uma pequena falha no 1T24, mas com implicações positivas para o 2T24E
- A Suzano reportou resultados um pouco mais fracos do que o esperado, com EBITDA Aj. de R$ 4,6 bilhões +1% T/T e -3% vs. XPe (-6% vs. consenso).
- Com a receita líquida de R$ 9,5 bilhões abaixo da nossa estimativa em 4%, notamos que o desempenho dos volumes de celulose foi o ponto fraco nos resultados de hoje (-13% T/T, -2% A/A e -5% vs. XPe), impulsionado principalmente por formação de estoque, segundo a empresa.
- No entanto, os custos caixa de celulose (excluindo paradas) apresentaram melhoria contínua no 1T24, com os custos de madeira refletindo os esforços relacionados à eficiência da empresa e impulsionados positivamente pela queda nos preços dos insumos, estabelecendo um tom positivo para o 2T24E em diante, uma vez que a Suzano captura a recente recuperação da celulose (BHKP na China agora em ~US$720/t vs. preços realizados da Suzano de US$619/t neste trimestre).
- Reiteramos nossa visão positiva e recomendação de Compra para a Suzano;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alpargatas (ALPA4): Resultados melhores no 1T24
- A Alpargatas reportou resultados melhores no 1T, com um aumento do EBITDA impulsionado pelo controle nas despesas de vendas, gerais e administrativas e margem bruta melhor nas operações internacionais;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
C&A (CEAB3): Resultados sólidos no 1T24
- A C&A divulgou outro sólido resultado no primeiro trimestre, com um forte desempenho de receita e um EBITDA melhor que o esperado, fruto da implementação de iniciativas internas e da alavancagem operacional;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Magazine Luiza (MGLU3): Resultados sólidos no 1T24
- A Magazine Luiza divulgou um conjunto sólido de resultados do 1T, com um desempenho de receita líquida ainda moderado, mas melhorando a rentabilidade em ajustes comerciais e maior penetração de serviços;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Petz (PETZ3): Resultados fracos, mas em linha no 1T24
- A Petz divulgou resultados fracos no primeiro trimestre, com crescimento e rentabilidade pressionados;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Viveo (VVEO3) – 1T24: Resultados negativos, com o capital de giro consumindo o caixa
- A Viveo reportou resultados negativos no 1T24, com um prejuízo líquido ajustado de R$ 8 milhões:
- As receitas aumentaram 5,7% A/A (4,8% organicamente), impulsionadas principalmente pela vertical de L&V. A margem EBITDA ajustada diminuiu 2,8 p.p. A/A, devido a um pior mix de vendas, ajustes de estoque e maiores despesas com frete;
- O lucro líquido ajustado foi afetado por despesas financeiras líquidas, uma vez que a empresa apresentou uma alavancagem de 4,4x, que aumentou sequencialmente devido ao consumo de caixa causado pela deterioração do capital de giro.
- Mantemos a nossa visão cautelosa em relação à empresa devido ao seu balanço financeiramente estressado e às dinâmicas operacionais desafiadoras;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Fleury (FLRY3) – 1T24: Resultados neutros, em linha com nossas estimativas
- O Fleury (FLRY3) apresentou resultados neutros no 1T24, com lucro líquido de R$ 168 milhões:
- A receita continuou a crescer em um ritmo lento, de 6,6% A/A, em meio a uma desaceleração na receita de PSC;
- Diluições de custos combinadas com uma mudança no mix de receitas resultaram em um aumento de 1,1 p.p. A/A da margem EBITDA, enquanto as despesas permaneceram estáveis em relação à receita no mesmo período;
- A alavancagem ficou em um índice confortável de 2,1x EBITDA 12m, mas a conversão de caixa operacional caiu para 43% do EBITDA devido a uma deterioração no ciclo de recebíveis.
- Mantemos o crescimento da receita como a principal razão para nossa visão neutra sobre as ações;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Ecorodovias (ECOR3): 1T24 – Desempenho forte nas rodovias; resultado melhor do que o esperado
- Ecorodovias reportou resultados positivos, EBITDA aj. de R$ 1.089 milhões (+40% A/A; +10% A/A comparável) e lucro líquido de R$ 231 milhões (>2x A/A; +13% vs. XP e +6% vs. consensus);
- Observamos como pontos positivos:
- forte receita comparável de rodovias (+12% A/A) devido ao sólido crescimento do tráfego (+6% A/A) e altos reajustes tarifários (+7% A/A);
- novas concessões somando um crescimento de 39% na receita líquida total A/A.
- Do lado negativo, a alavancagem permanece elevada, em 3,4x dívida líquida/EBITDA (vs. 3,5x no 4T23) devido ao grande perfil de investimentos da ECOR;
- Reiteramos nossa classificação de Compra;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Ambipar (AMBP3): Resultados do 1T24 – Melhor margem EBITDA em ambos os negócios
- Os resultados operacionais da Ambipar no 1T24 superaram nossas expectativas;
- Environment teve uma expansão impressionante da margem EBITDA A/A, atribuída principalmente à sinergia operacional e substituição de contratos;
- Além disso, a margem EBITDA cresceu 2,4 p.p. A/A principalmente devido à maior representação do Brasil, que tem margens mais altas do que outras localidades;
- No entanto, a empresa reportou um prejuízo líquido ajustado dado o peso financeiro de sua dívida no período;
- Diante do pagamento antecipado de parte de sua dívida, a Ambipar incorreu em despesas financeiras pontuais de R$ 135,9 milhões;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Construtoras | Noite de resultados do 1T24; Direcional e Cyrela como destaques
- Neste relatório, apresentamos nossa análise dos resultados do 1T24 da CYRE3, DIRR3, MDNE3, PLPL3 e TRIS3;
- A DIRR3 se destacou com um notável crescimento de 72% no lucro líquido A/A (24% acima do esperado), impulsionado por uma margem bruta mais forte do que o esperado;
- A CYRE3 também teve uma expansão robusta do lucro líquido (+63% A/A e 4% acima de nós), impulsionada por (a) uma sólida receita líquida (+23% A/A) e (b) forte equivalência patrimonial, apesar de uma queda na margem bruta T/T;
- A MDNE3 teve uma grande expansão do lucro líquido (+38% A/A), impulsionada por (a) receitas de incorporação e (b) fortes margens provenientes de condomínios;
- A PLPL3 apresentou resultados mistos, principalmente devido à compressão da receita T/T e aos níveis pressionados de margem líquida de 8,3% (-2,2 p.p. A/A);
- TRIS3 teve um sólido desempenho de receita, mas a lucratividade permaneceu sob pressão;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Simpar (SIMH3): 1T24 – Recuperação do Lucro Líquido; Vamos e Movida são os Destaques
- A Simpar reportou resultados positivos, com recuperação do lucro líquido para R$ 122 milhões (vs. -R$ 214 milhões no 4T23);
- Os destaques foram:
- Desempenho positivo da Vamos, sustentado por (a) continuidade do desempenho positivo de Rental, e (b) melhoria dos resultados das Concessionáriaa, embora ainda abaixo do ideal;
- Forte desempenho de locação da Movida, tanto em RaC quanto em Gestão de Frotas;
- Os destaques negativos foram: ,argem EBITDA pressionada da Automob devido aos esforços de consolidação das empresas recém-adquiridas;
- Reiteramos nossa recomendação de Compra para Simpar;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Tracker Mensal de Ferrovia e Resultado do 1T24 de Rumo e HBSA
- A Rumo reportou (i) resultados positivos do 1T24 (a caminho do guidance para o ano fiscal de 2024), com EBITDA de R$ 1,7 bilhão (+43% A/A; +6% vs. consensus) principalmente sobre o crescimento tarifário acima do esperado (+20% A/A); e (ii) volumes neutros em abril de 24 (-4% A/A), em (a) comps fortes e (b) manutenção de ~2 dias em uma ponte ferroviária na Malha Paulista .
- A HBSA, por outro lado, apresentou resultados fracos no 1T24, com EBITDA de R$ 175 milhões (-17% A/A; em linha com XPe), já que os baixos níveis de calados no Sul causaram EBITDA negativo (-R$ 7 milhões) e compensaram a dinâmica positiva no Norte (EBITDA +24% A/A);
- Reiteramos as recomendações de Compra para Rumo (top pick do setor) e HBSA (apesar do momento operacional negativo no Sul).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Localiza (RENT3): 1Q24 – Operações de Aluguel positivas com reprecificação; Seminovos continuam pressionados
- A Localiza reportou um desempenho operacional positivo, apesar dos ventos contrários dos Seminovos.
- O lucro líquido de R$ 734 milhões ficou em linha com nossa estimativa (R$ 731 milhões) e um pouco acima do consenso (R$ 698 milhões). Os principais destaques são:
- Forte desempenho da receita de locação (tanto RAC quanto Gestão de Frotas) respaldado principalmente pelo aumento dos preços médios diários;
- Um crescimento consistente do EBITDA (+11% A/A e +1% T/T) impulsionado pelas divisões de aluguel.
- Por outro lado, os resultados de Seminovos continuaram pressionados, com margem EBITDA de 1,9% (-1,5p.p. T/T).
- Reiteramos nossa classificação de Compra.
Clique aqui para acessar o relatório completo
Priner (PRNR3): Resultado 1Q24 – Performance fraca por atraso de contrato
- A Priner reportou resultados fracos no 1T24, com lucro líquido consolidado de R$ 3 milhões (-66% A/A; -39% T/T);
- As principais conclusões são:
- Receita mais fraca de R$ 216 milhões (-10% A/A; -23% T/T), parcialmente explicados por um importante adiamento de contrato que deverá entrar apenas no final do 2T24;
- Desempenho operacional abaixo das nossas expectativas com EBITDA de R$ 25 milhões (-7% XPe);
- Por outro lado:
- Margem bruta consolidada resiliente de 20% (estável em termos anuais e trimestrais), indicando controle de Opex;
- Redução da alavancagem financeira com dívida líquida/EBITDA de 1,6x, como resultado do follow-on;
- Reiteramos nossa recomendação de compra para Priner;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Lucro dos grandes bancos avança, mas cenário no ano fica mais incerto (Valor);
- BB espera impacto limitado do RS sobre seus resultados (Valor);
- Lucro líquido recorrente da B3 atinge R$ 1,13 bi no 1ºtrimestre (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Desktop lança serviço de telefonia móvel, usando rede da TIM (Teletime);
- TIM vai recorrer na Justiça sobre a decisão de CARF (Mobile Time);
- Telecom almeja cashback de ao menos 50% na reforma tributária (Teletime);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Pão de Açúcar limita compra de arroz, feijão e leite no Brasil após enchentes no RS (Folha de São Paulo);
- Haddad e Pacheco anunciam acordo para reonerar folha de pagamento a partir de 2025 (JOTA);
- Deputado propõe isenção para remessa até US$ 50 e imposto menor até US$ 100 (Folha de São Paulo);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Oferta de planos de saúde não é suficiente para substituir os cancelamentos unilaterais, diz Qualicorp (Valor Econômico);
- Prevent Senior: entenda a nova crise do plano de saúde (O Globo);
- Hospitais privados de SP registram alta por casos de dengue e gripais (Folha);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- STF tem cinco votos para validar Lei das Estatais; indicações feitas podem ser mantidas (MegaWhat);
- Eletrobras mantém interesse nos leilões de transmissão (Valor Econômico);
- Leis trazem custo adicional ao setor elétrico (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Estratégia
Por que você deve reinvestir seus dividendos | Gráfico da semana
- Na última edição do Gráfico da Semana: Nada bate o CDI?, mostramos como, nos últimos 5 anos, o retorno do índice de dividendos supera o rendimento do CDI de forma significativa. Dessa vez, mostramos que esta relação pode ser ainda mais extrema ao analisar o desempenho de ações individuais com e sem reinvestimento de dividendos;
- A PETR4, ação preferencial da Petrobras, acumulou um retorno de 51% nos últimos 5 anos quando olhamos para a valorização de seu preço. Mas quando incluímos o reinvestimento de dividendos, esse crescimento aumenta para 353% no mesmo período;
- Isso é equivalente a um desempenho quase 6x maior do que o retorno sem dividendos reinvestidos, ilustrando o efeito dos juros compostos;
Factor Pulse: Analisando os efeitos da alta de juros
Neste relatório, atualizamos nossos modelos de fatores e apresentamos uma lista atualizada de cestas de fatores, resultados do nosso modelo proprietário, oferecendo insights sobre seus desempenhos recentes;
- Os principais destaques incluem:
- À medida que os investidores adotaram uma postura mais avessa ao risco e as taxas de juros subiram em reação ao discurso de “mais altas por mais tempo”, Baixo Risco teve o melhor desempenho no mês, seguido de perto por Qualidade;
- Baixo Risco se beneficiou de desempenhos robustos em ambas as pontas da nossa estratégia long & short, entregando assim retornos notáveis em abril. Entre os quintis superiores, os nomes de Alta Qualidade foram os mais resilientes no mês passado, seguidos pelos de Baixo Risco — em linha com o sentimento predominante de aversão a risco; e
- Analisando períodos de aumento dos juros no Brasil, os retornos do fator de Baixo Risco são consistentemente positivamente correlacionados com a alta das taxas, sugerindo que este é o fator mais bem posicionado para capturar esses movimentos na curva. Por outro lado, Valor parece ser o fator menos favorável para se posicionar num contexto de alta.
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Emerging market junk bonds are top performers in sovereign debt markets (FT).
- Inflação no Brasil, falas do Fed, confiança do consumidor nos EUA e mais destaques (Infomoney).
- Light fecha acordo para repactuar dívida com ‘bondholders’ (Valor).
- Ratings do Banco Sicredi colocados em CreditWatch negativo por incertezas no impacto das inundações sobre o sistema cooperativo (S&P Global).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- VBI Prime Properties deve se tornar maior fundo imobiliário de escritórios do País (Estadão);
- CSHG convoca assembleia para transferência de FIIs para Pátria Investimentos; Índice cai após Copom (Money Times);
- FIIs recuam e IFIX cai 0,26% no primeiro pregão após Copom (FIIs);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
BNDES deve apresentar em julho estudo sobre retomada de Angra | Café com ESG, 10/05
- O mercado encerrou o pregão de quinta-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE registrando perdas de 1,0% e 1,6%, respectivamente;
- Do lado das empresas, (i) a Braskem reduziu sua capacidade de produção para 50%, após ser forçado a paralisar a suas operações no polo petroquímico de Triunfo (RS), em decorrência dos impactos das chuvas no estado; e (ii) segundo o presidente da Eletronuclear, estatal que administra e opera as usinas nucleares no país, o BNDES deve apresentar em julho um estudo sobre a retomada da usina nuclear Angra 3 no Rio de Janeiro;
- Já na política, as associações representantes das indústrias eólica e solar divulgaram uma carta em defesa ao PL do Hidrogênio, que busca incentivos e subsídios para os produtores de energia elétrica a partir de hidrogênio verde;
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