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Bolsas em alta nesta quinta, com juros e balanços no radar

Repercussão das decisões de juros no Brasil e nos EUA e resultados corporativos são alguns dos temas de destaque hoje, 08/05/2025

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IBOVESPA -0,09% | 133.398 Pontos

CÂMBIO +0,65% | 5,75/USD

O que pode impactar o mercado hoje

Ibovespa

O Ibovespa fechou praticamente de lado ontem, com desvalorização de 0,09%, aos 133.398 pontos, com o mercado à espera das decisões de política monetária nos EUA e no Brasil. Ambos os bancos centrais agiram conforme as expectativas, com o Federal Reserve (Fed) mantendo o atual patamar de juros em 4,25%-4,50%, e o Bacen subindo a Selic em 0,50 p.p., para 14,75% ao ano.

O principal destaque positivo na Bolsa brasileira foi a Klabin (KLBN11, +2,68%), após a empresa divulgar o balanço do 1T25, considerado positivo pelo mercado (leia nossa análise aqui). No mês, o papel apresenta recuperação de 3,51%, enquanto no ano acumula queda de 17,15%. Já o destaque negativo foi Raia Drogasil (RADL3, -14,76%), após divulgação do resultado do 1T25 considerado negativo pelo mercado (leia nossa análise aqui).

Nesta quinta-feira, serão divulgados dados da balança comercial da China no mês de abril. Pela temporada de resultados do 1T25, Ambev, Assaí, Azzas, Cemig, Copel, Itaú, Localiza, Lojas Renner, Magazine Luiza, e Suzano são destaques. Pela temporada internacional, os principais balanços serão de AB InBev, e Warner Bros. Discovery.

Renda Fixa

As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quarta-feira com movimentação mista ao longo da curva. No Brasil, os vértices curtos foram marcados pela convergência das apostas dos investidores em uma alta de 50 bps na reunião do Copom. Já os intermediários e longos reagiram à decisão de juros do Federal Reserve. Com isso, o DI jan/26 encerrou em 14,72% (+1,3bp vs. pregão anterior); DI jan/27 em 13,99% (+2,4bps); DI jan/29 em 13,5% (- 3,9bps); DI jan/31 em 13,66% (- 6bps).

Nos EUA, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,77% (-0,3bp), enquanto os de dez anos fecharam em 4,37% (-2,8bps). 

Mercados globais

Nesta quinta-feira, os futuros dos EUA operam em alta (S&P 500: +1,1%; Nasdaq 100: +1,5%). Na véspera, o S&P 500 subiu 0,43%, com apoio de uma alta de 3% da Nvidia, após rumores de fim das restrições a chips. O Nasdaq avançou 0,27% e o Dow, 0,7%. A atenção se volta agora para os novos dados econômicos que serão divulgados hoje, incluindo os pedidos semanais de seguro-desemprego e o levantamento de expectativas do consumidor do Fed de Nova York. Do lado corporativo, ConocoPhillips e Warner Bros. Discovery divulgam resultados antes da abertura, enquanto Paramount e Expedia reportam após o fechamento.

Nas Treasuries, as taxas dos títulos de 10 e 2 anos sobem +2 bps, à medida que os investidores aguardam avanços nas negociações comerciais.

Na Europa, as bolsas sobem (Stoxx 600: +0,6%) com expectativas de um acordo comercial entre Reino Unido e EUA. O possível pacto seria o primeiro desde o anúncio das tarifas “recíprocas” pelos EUA em abril.

Na China, os mercados fecharam em alta, repercutindo a decisão do Fed e a expectativa pelas negociações bilaterais que ocorrem esta semana na Suíça entre autoridades americanas e chinesas (HSI: +0,4%; CSI 300: +0,6%).

IFIX

O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a quarta-feira com alta de 0,08%, antes da decisão de política monetária do Copom. O destaque da sessão foi o desempenho positivo dos FIIs de Papel, que registraram valorização média de 0,10%, enquanto os Fundos de Tijolos apresentaram uma desvalorização média de 0,04%. Entre os resultados positivos individuais, ficaram SNCI11 (+1,9%), HGFF11 (+1,8%) e WHGR11 (+1,8%). Por outro lado, entre os destaques negativos, figuraram GZIT11 (-3,3%), JSRE11 (-1,9%) e RBFF11 (-1,7%).

Economia

A superquarta trouxe poucas novidades em termos de política monetária. Nos Estados Unidos, o Fed manteve as taxas de juros na faixa entre 4,25% e 4,5%, conforme amplamente esperado. No comunicado, o Fed destacou que os riscos tanto do aumento de desemprego quanto de inflação aumentaram. Na entrevista pós-reunião, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que o banco central persistirá com sua abordagem de esperar para ver até que as incertezas relacionadas às tarifas comerciais se reduzam. Nesse sentido, vale destacar que o presidente Trump rejeitou dar o primeiro passo e reduzir as tarifas para produtos chineses como forma de trazer a China à mesa de negociação.

No Brasil, o Copom aumentou a taxa Selic em 0,5 p.p., chegando a 14,75% ao ano. No comunicado pós-reunião, o Copom ressaltou as incertezas globais e a força da atividade doméstica, mas trouxe elementos que sugerem que o ciclo de aperto está encerrado (ou muito próximo disso). No entanto, acreditamos que as pressões inflacionárias domésticas acabarão por levar o Banco Central a fazer um último ajuste. Tivemos também a divulgação dos dados da pesquisa industrial mensal de março, que mostrou uma alta de 1,2% ante o mês anterior, encerrando uma série de 5 meses negativos.

Na agenda do dia, destaque para a decisão de política monetária do Banco da Inglaterra. A expectativa majoritária é de um corte de 0,25 p.p., e o mercado espera mais três cortes adicionais neste ano. No Brasil, teremos a divulgação do IGP-DI de abril, com consenso indicando alta de 0,35%, revertendo parcialmente a queda de 0,5% registrada em março.

Veja todos os detalhes

Economia

FOMC mantém taxas de juros inalteradas, enquanto Copom aumenta Selic em 0,5 p.p.

  • O Comitê Federal de Mercado Aberto, o FOMC, manteve sua taxa de referência inalterada na faixa de 4,25% a 4,5%. A falta de urgência do banco central em ajustar sua taxa de referência vem na esteira de uma série de tarifas implementadas pelo governo Trump que não só turvaram as perspectivas econômicas, mas também ameaçam desacelerar o crescimento e impulsionar a inflação — duas dinâmicas potenciais que podem colocar em rota de colisão as metas do banco central de inflação estável e emprego máximo.  “O Comitê está atento aos riscos para ambos os lados de seu duplo mandato e avalia que os riscos de aumento do desemprego e da inflação aumentaram”, afirmou o Fed. Na coletiva de imprensa que se seguiu à decisão sobre as taxas, o presidente do Fed, Jerome Powell, reconheceu que o Fed persistirá com sua abordagem de esperar para ver até que a incerteza sobre o impacto das tarifas comerciais aplicadas pelo governo se reduzam. ‘Os custos de esperar para ver mais são bastante baixos’, disse Powell. Ele ainda sinalizou que pode demorar um pouco até que haja mais certeza na frente comercial. “Não posso dizer quanto tempo vai demorar, mas, por enquanto, parece que a decisão mais clara para nós é esperar e observar”, acrescentou;
  • O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na quarta-feira que não considerará reduzir suas tarifas comerciais de 145% sobre a China. Trump respondeu “não” quando questionado por um repórter na Casa Branca se estava disposto a reduzir suas tarifas para trazer a China à mesa de negociações. Washington anunciou na terça-feira que as negociações com a China ocorrerão na Suíça. Embora se espere que as autoridades discutam o comércio, os investidores duvidam que haja algum progresso nas reuniões, dado que tanto Washington quanto Pequim adotaram posições bastante agressivas em relação à recente troca de tarifas. A China impôs tarifas de 125% sobre produtos americanos em retaliação a Trump e sinalizou pouca intenção de negociar até que Trump reduza suas tarifas;
  • O Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa Selic em 50 pontos-base esta noite, como esperado pela maioria dos participantes do mercado (incluindo nós). O comunicado pós-reunião destacou as incertezas globais e domésticas e a força da atividade doméstica, mas trouxe elementos dovish que sugerem que o ciclo de aperto está encerrado — ou muito próximo disso. O Copom se absteve de oferecer orientações claras para a próxima reunião. Em vez disso, destacou a necessidade de “cautela adicional” e “flexibilidade para incorporar dados que impactem as perspectivas para a inflação”. A retirada do “mais significativa” do trecho “uma política monetária significativamente contracionista por um período prolongado para assegurar a convergência da inflação para a meta” e a inclusão dos preços mais baixos das commodities como um risco adicional de queda parecem indicar que o plano atual do Copom é manter a taxa Selic inalterada. No entanto, acreditamos que as pressões inflacionárias domésticas – incluindo as recentes medidas de apoio ao crescimento no lado fiscal e as expectativas de inflação desancoradas – acabarão por convencer o Copom a fazer um último aumento de 25 pontos-base em sua próxima reunião;
  • Também no Brasil, a produção industrial total aumentou 1,2% em março em relação a fevereiro, encerrando uma série de cinco resultados fracos consecutivos. O resultado ficou acima das expectativas (XP: 0,5%; consenso: 0,3%), impulsionado por uma surpresa positiva na categoria “Coque, produtos petrolíferos e biocombustíveis” (3,4% em relação ao mês anterior). Três das quatro principais categorias econômicas e 16 das 25 atividades manufatureiras cresceram na comparação mensal. As categorias de bens semiduráveis e não duráveis (2,4% em relação ao mês anterior) e bens duráveis (3,8% em relação ao mês anterior) reverteram as quedas do mês anterior. No lado negativo, a categoria de bens de capital caiu 0,7% em relação ao mês anterior e 0,2% em relação ao ano anterior em março. O cenário de desaceleração gradual na indústria manufatureira permanece. Condições financeiras mais restritivas e a deterioração da confiança empresarial devem ter um impacto negativo. Prevemos que a produção industrial global aumentará 2,2% em 2025, abaixo dos 3,1% em 2024;
  • Nesta quinta-feira, o Banco da Inglaterra deve prolongar sua série de cortes nas taxas de juros. É amplamente esperado um novo corte de 0,25 ponto percentual pelo BoE, e os investidores já estão praticamente precificando mais três reduções até o final de 2025, o que levaria a taxa básica de juros de 4,5% para 3,5%. No Brasil, a inflação medida pelo IGP-DI deve crescer 0,35% em abril, revertendo parcialmente a queda de 0,5% registrada em março.


Empresas

Engie Brasil (EGIE3): Resultados do 1T25; Resultados operacionais abaixo de nossas estimativas

  • A Engie reportou resultados operacionais abaixo de nossas expectativas, com um EBITDA ajustado de R$ 1.637 milhões (8% abaixo da XPe).
  • Os principais destaques são:
  • os volumes de geração vendidos aumentaram em ~12% no trimestre, seguindo a entrada em operação dos complexos eólicos Santo Agostinho e Assuruá;
  • as usinas eólicas e solares operadas pela Engie registraram 7% de efeitos de curtailment (excluindo 12 p.p. de curtailment elétrico, que é reembolsável), em linha com a média do setor; e
  • o lucro líquido também ficou em linha com nossas estimativas (R$ 826 milhões vs. R$ 818 milhões da XPe).
  • Mantemos nossa recomendação Neutra para a Engie Brasil (EGIE3), com um preço-alvo de R$ 42/ação.
  • ​Clique aqui para acessar o relatório completo.

Auren (AURE3): Resultados do 1T25; Resultados operacionais fortes em comercialização

  • Os resultados operacionais da Auren no 1T25 superaram nossas expectativas, com um EBITDA ajustado de R$ 1.147 milhões (+22% vs. XPe), explicado principalmente por uma margem líquida acima de nossas estimativas devido à redução dos custos de energia e resultados positivos de comercialização (incluindo +R$ 60 milhões devido a diferenças de PLD entre os submercados).
  • Além disso, a Auren reportou números positivos de geração eólica no período, refletindo a melhoria na disponibilidade dos ativos incorporados como parte de sua estratégia.
  • Em relação à sua alavancagem financeira, a empresa reportou uma melhoria em sua relação Dívida Líquida/EBITDA ajustado para 5,0x (contra 5,7x anteriormente).
  • ​Clique aqui para acessar o relatório completo.

Minerva (BEEF3) | Resultados do 1T25 em linha

  • A Minerva reportou resultados majoritariamente em linha com nossos números: a receita líquida totalizou R$ 11.2bn (+58% YoY, em linha com nossas projeções), enquanto o EBITDA ajustado somou R$ 963mn (+49% YoY e +3% acima de XPe).
  • No Brasil, o abate foi favorecido por uma oferta de gado melhor do que o esperado, combinada a uma demanda doméstica resiliente e um mercado externo aquecido – dinâmica que deve se manter ao longo do 2T e sustentar o ramp-up das novas operações.
  • No entanto, os volumes das novas plantas cresceram acima das receita, indicando uma possível alocação subótima da produção – tema que buscaremos esclarecer no call de resultados de amanhã.
  • Adicionalmente ao Brasil, com exceção da Argentina, todas as geografias apresentaram avanço de receita QoQ.
  • Apesar de os números terem vindo em linha, acreditamos que nossas estimativas estavam entre as mais conservadoras, o que, combinado a uma queima de caixa acima do esperado, deve pressionar a performance das ações no pregão de amanhã.
  • ​Clique aqui para acessar o relatório completo

Mercado Livre (MELI34): Um 1T25 acima das expectativas

  • Hoje, o Mercado Livre reportou mais um conjunto sólido de resultados com um sólido desempenho de receita e um EBIT acima das expectativas (+15% vs. XPe e +20% vs. consenso do BBG), com a Argentina como o principal destaque, reforçando nossa visão da trajetória de crescimento estrutural do MELI à frente.
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Azzas 2154 (AZZA3): Um trimestre muito aguardado

  • A Azzas 2154 registrou 1T sólido, com crescimento sólido da receita e melhoria das margens, já que os ajustes operacionais relacionados à fusão não são mais um obstáculo à rentabilidade;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

C&A (CEAB3): Resultados consistentes no 1T25

  • A C&A Brasil registrou um sólido primeiro trimestre, com iniciativas internas apoiando o crescimento da receita e melhorando as margens, bem como a inadimplência;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo. 

Vivara (VIVA3): 1T25 superando as expectativas em cima de maiores subvenções fiscais

  •  Vivara reportou resultados mistos, com a receita acima do esperado devido ao aumento das subvenções fiscais e margem bruta mais fraca compensado por economia de despesas;
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Guararapes (GUAR3): Sólido 1T25

  • A Guararapes registrou um sólido 1T, com fortes tendências de receita e melhoria dos níveis de rentabilidade;
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Rede D’Or (RDO3): 1T misto; desempenho excepcional da SULA parcialmente compensado pela baixa taxa de ocupação dos hospitais

  • A Rede D’Or apresentou resultados mistos no 1T, com uma dinâmica negativa nos volumes dos hospitais mais do que compensada pelos fortes números operacionais da SULA;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Iochpe-Maxion (MYPK3): As vantagens da diversificação geográfica; revisão do 1T25

  • A Iochpe-Maxion apresentou resultados em linha, com EBITDA ajustado de R$ 357 milhões +11% A/A (-2% vs. XPe).
  • A receita líquida ficou em linha com nossas estimativas em um trimestre sazonalmente mais fraco (+10% A/A), com volumes sólidos no Brasil e efeitos cambiais positivos compensando a atividade mais lenta na Europa e, especialmente, na América do Norte.
  • Embora vejamos a Iochpe no caminho certo para continuar entregando expansão de margem à medida que os volumes aumentem nos próximos trimestres, vemos a rentabilidade de hoje como neutra, com margem EBITDA ajustada de 9,1% refletindo maiores despesas com salários na comparação trimestral.
  • Destacamos positivamente a presença global da Iochpe como um fator mitigante em meio à atual guerra comercial, embora os impactos indiretos para a demanda automotiva global permaneçam incertos.
  • Vemos com bons olhos o progresso da desalavancagem da Iochpe e reiteramos nossa recomendação de Compra para as ações.
  • ​Clique aqui para acessar o relatório completo.

Frasle Mobility (FRAS3): Dados operacionais sólidos, tanto orgânica quanto inorganicamente; revisão do 1T25

  • A Frasle Mobility apresentou resultados positivos, mas em linha no 1T25, com EBITDA ajustado de R$ 253 milhões, -1% abaixo de nossas estimativas (+17% T/T).
  • Embora a receita líquida tenha sido significativamente auxiliada pela incorporação da Dacomsa (+58% A/A), notamos números operacionais positivos mesmo excluindo-a, com receita líquida orgânica de +21% A/A.
  • Vemos uma demanda sólida no mercado de reposição ilustrada pelo tráfego positivo em oficinas, mais do que compensando a redução de estoque dos clientes e as exportações sequencialmente mais baixas (base comparativa difícil).
  • Vemos as margens permanecendo saudáveis apesar de despesas conjunturais de fusões e aquisições, com margem EBITDA ajustada em 19,0% (ou 19,4% recorrente) no meio do guidance da Frasle para 2025, com espaço para melhorias após a captura de sinergia da Dacomsa.
  • No lado negativo, sua estrutura de capital recentemente alavancada levou a despesas financeiras maiores do que o esperado, impedindo uma melhora do lucro líquido.
  • Embora vejamos com bons olhos as perspectivas de crescimento da Frasle, vemos estas já precificadas nos níveis de valuation atuais, com o P/L de 2025 em 20,3x.
  • ​Clique aqui para acessar o relatório completo.

Bradesco (BBDC4): Começando o ano com força

  • O Bradesco apresentou resultados sólidos, superando nossas estimativas e o consenso:
  • O lucro líquido atingiu R$ 5,9 bilhões, 10% acima da XPe e ~9% T/T, acelerando sua trajetória de recuperação e impulsionando o ROAE para 14,4% (vs. 11,7% no 4T24);
  • O principal fator por trás da melhoria da lucratividade foi o NII de clientes, que cresceu 15% A/A, refletindo uma originação de empréstimos mais forte com um mix mais saudável e custos de financiamento mais baixos;
  • As receitas de fees e de seguros também tiveram um bom desempenho, aumentando 10% e 30% A/A, respectivamente;
  • A qualidade dos ativos permaneceu sob controle, com um ligeiro aumento de 10 p.p. T/T nos NPLs acima de 90, para 4,1%, principalmente em razão das grandes empresas, enquanto as carteiras de PMEs e de varejo apresentaram melhora e estabilidade;
  • O banco começou o ano em alta, com várias linhas acima das faixas do guidance, embora o Bradesco tenha reafirmado seu guidance para o ano inteiro, o que pode sugerir alguma acomodação nos próximos trimestres.
  • Vemos que o plano de transformação em andamento continua a ganhar força, apesar de um cenário macro desafiador. Esperamos uma reação positiva do mercado amanhã, impulsionada por uma entrega consistente e uma forte recuperação de rentabilidade;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Movida (MOVI3): 1T25 – Sólida performance operacional leva a surpresa no lucro líquido

  • A Movida reportou resultados positivos com lucro líquido de R$ 78 milhões (+29% vs. R$ 61 milhões da XPe);
  • Destacamos:
  • Em Locação, a tarifa continua sendo o principal impulsionador da receita (+22% A/A no RaC e Aluguel de Frotas), embora observemos que, após os fortes aumentos sequenciais observados nos últimos trimestres, os volumes começam a apresentar sinais de desaceleração (-6% A/A em RaC e -1% T/T em Aluguel de Frotas);
  • Desempenho estável de Seminovos, com margem EBITDA de 1,1% (vs. 1,2% no 4T24), e com a empresa esperando que o nível atual de depreciação e margens se mantenham estáveis ​​no futuro;
  • Reiteramos nossa recomendação de Compra;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Ultrapar (UGPA3) | Resultados do 1T25: Um trimestre sem novidades, em linha

  • A Ultrapar publicou os resultados do primeiro trimestre de 2025 nesta quarta-feira (7) após o fechamento do mercado;
  • O EBITDA consolidado de BRL1,2 bilhão ficou um pouco abaixo de nossas estimativas (-4% vs. XPe) e caiu -9% a/a devido ao carry negativo do equity pickup da Hidrovias (-BRL139 milhões). O EBITDA da Ipiranga de BRL826 milhões foi praticamente igual nossa estimativa (+0% vs. XPe);
  • A Ultragaz e a Ultracargo ficaram em linha, apenas ligeiramente abaixo de nossas estimativas. O mesmo se aplica ao lucro líquido de BRL363 milhões (-6% vs. XPe). O fluxo de caixa para acionista de -BRL0,9 bilhão foi impactado negativamente pelo capital de giro;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

A Lavvi registrou sólidos resultados no 1T25, acima das expectativas. Os principais destaques incluem:

  • (i) sólido crescimento de 8% de receita, impulsionado pelo reconhecimento de backlog;
  • (ii) margem bruta saltou para 37,5% (+1,9p.p. A/A), acima de nossas estimativas em 2,5p.p, devido a maiores margens de projetos mais recentes sob a marca Novvo e sólida rentabilidade das vendas de estoques;
  • (iii) EBITDA superou em 15%, apesar de maiores despesas comerciais relacionadas aos próximos lançamentos;
  • e (iv) o lucro líquido atingiu R$86 milhões (+24% A/A e +24% vs. XPe), impulsionando um ROE anualizado de 26%
  • Acreditamos que a rentabilidade melhor do que a esperada da Lavvi levou a resultados positivos no 1T25, o que poderia desencadear uma reação positiva das ações. Reiteramos nossa recomendação de compra para a ação.
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Klabin (KLBN11): Desempenho mais forte do que o esperado de embalagens impulsionando EBITDA – Resultados do 1T25

  • A Klabin reportou resultados sólidos, com EBITDA ajustado de R$ 1.859 milhões, +2% T/T e +13% A/A (+5% vs. XPe), com um desempenho de preços decente como principal destaque sobre os resultados de hoje (particularmente na divisão de embalagens).
  • Notamos:
  • (i) preços realizados de embalagens mais altos, com aumento de +5% T/T para caixas de papelão ondulado e +9% T/T para sacos industriais;
  • (ii) volumes de vendas mais fracos na divisão de celulose (-5% A/A), refletindo uma parada de manutenção não recorrente; e
  • (iii) aumento do custo de produção de celulose/t (+8% T/T), devido à redução dos volumes e ao aumento dos preços dos produtos químicos.
  • Além disso, a companhia anunciou dividendos de R$0,23/KLBN11 (yield anualizado de ~4,9).
  • Reiteramos nossa recomendação de compra.
  • ​Clique aqui para acessar o relatório completo.

Principais notícias dos setores

Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas, Energia (óleo & gás e elétricas) e Saúde.

  • Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
    • Bebidas
      • Brewer AB InBev’s profit surges ahead of forecasts, shares rise – Reuters
      • Cervejas premium da Ambev crescem 21% – O Globo
    • Alimentos
      • Minerva renova recorde de receita e dá guidance para calibrar projeções – Pipeline
      • Abril mais curto impediu novo recorde nas exportações brasileiras de carne de frango – AviSite
      • Exportações de carne bovina em abril/25 registram o segundo melhor desempenho da série histórica – PecSite.
    • Agro
      • Chuvas e juros desafiam resultados da BrasilAgro, que projeta melhora à frente – AgFeed
      • Mosaic vê demanda firme por fertilizantes, apesar das pressões internacionais – Globo Rural
      • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Renda fixa

De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa

  • Treasury yields rise as investors await first trade deal on tariffs (CNBC);
  • Com Selic a 14,75%, juro de títulos emitidos por empresas sobe R$ 30 bi neste ano (Estadão);
  • Prio está pronta para fazer mais dívidas, inclusive internacionais, diz comando (Valor Econômico);
  • Fitch Coloca Ratings da Prio em Observação Positival (Fitch Ratings);
  • Clique aqui para acessar o clipping.

Alocação & Fundos

Principais notícias

  • Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
    • IFIX se recupera e volta a subir, antes de elevação da Selic; SNCI11 lidera altas do dia;
    • Homeoffice perde espaço e retorno ao presencial fortalece ocupação corporativa;
    • Contrato de aluguel pode ter reajuste de 8,50% em maio;
    • Clique aqui para acessar o relatório.

ESG

MME pretende publicar até o fim do 1° semestre cronograma da lei das eólicas offshore | Café com ESG, 08/05

  • O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE recuando 0,1% e 0,5%, respectivamente;
  • No Brasil, (i) o governo federal publicou no Diário Oficial da União (DOU) de ontem o novo decreto sobre as possibilidades de importação de resíduos sólidos pela indústria, incluindo os novos limites para alguns materiais estabelecidos por cotas – a mudança atende pleitos de catadores de materiais recicláveis, que temiam ameaça às cadeias de reciclagem existentes no país e danos à economia circular; e (ii) o Ministério de Minas e Energia (MME) pretende publicar até o fim do primeiro semestre um cronograma com os principais marcos para regulamentar a lei das eólicas offshore, sancionada em janeiro deste ano – a ideia é indicar as etapas até o primeiro leilão de cessão de áreas, ainda sem data definida, com base nos modelos de oferta permanente e a oferta planejada;
  • No internacional, a Califórnia e 15 outros estados dos EUA processaram ontem o governo Trump, alegando que o governo federal estava retendo ilegalmente mais de US$ 3 bilhões destinados à construção de estações de recarga de veículos elétricos, programa aprovado como parte da Lei de Redução da Inflação – a ação judicial, à qual se juntaram o Distrito de Columbia, Nova York, Nova Jersey e Colorado, entre outros, foi apresentada no Tribunal Distrital do país no Estado de Washington;
  • Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.

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O agente autônomo de investimento não pode realizar consultoria, administração ou gestão de patrimônio de clientes, devendo atuar como intermediário e solicitar autorização prévia do cliente para a realização de qualquer operação no mercado de capitais. Os produtos apresentados neste relatório podem não ser adequados para todos os tipos de cliente. Antes de qualquer decisão, os clientes deverão realizar o processo de suitability e confirmar se os produtos apresentados são indicados para o seu perfil de investidor. Este material não sugere qualquer alteração de carteira, mas somente orientação sobre produtos adequados a determinado perfil de investidor. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir num curto espaço de tempo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações presentes neste material são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes. Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo agentes autônomos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos. SAC. 0800 77 20202. A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 722 3710. O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da XP Investimentos: www.xpi.com.br. A XP Investimentos se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo. A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas. O investimento em ações é indicado para investidores de perfil moderado e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há quaisquer garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto. O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. O investimento em termos é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. São contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem. O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos, e por isso é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.

A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


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