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O que pode impactar o mercado hoje
Destaques da semana
A semana será marcada por feriados nos exterior, com o Memorial Day nos EUA na segunda-feira, Bank Holiday no Reino Unido e Festival do Dragão na China, ambos na sexta-feira. Ainda assim, a agenda econômica será cheia.
No cenário internacional, os destaques serão a criação de vagas de emprego dos EUA (payroll) de maio, além de dados de inflação ao consumidor e ao produtor (CPI e PPI) e dados de atividade na Zona do Euro em abril. No Brasil, o principal dado será a divulgação do PIB do primeiro trimestre. Além disso, teremos o IGP-M de maio, alguns resultados fiscais e dados de emprego (Caged e Pnad) de abril.
Resumo da semana anterior
A semana passada foi marcada pela recuperação nos mercados globais, principalmente na sexta-feira depois de dados de inflação dos EUA que mostraram sinais de desaceleração. Com indicações de que a inflação americana pode já ter atingido o pico, a curva de juros nos EUA também arrefeceu e as taxas de juros da Treasury de 10 anos recuou para 2,74%. Na semana, o Ibovespa encerrou em mais uma alta de +3,2% quase aos 112 mil pontos. Lá fora, o principais índices finalmente deram uma pausa na sequência de semanas negativas, com o S&P 500 e Nasdaq disparando mais de 6% depois de sete quedas semanais consecutivas.
O Dólar fechou a semana com queda de -3,06% em relação ao Real, em R$ 4,74/US$. No mercado de juros, os juros futuros apresentaram elevação, principalmente nos vencimentos longos, devido o possível impacto fiscal da perda de arrecadação com projeto de limitação do ICMS, além da divulgação do IPCA-15 que veio acima das expectativas e fez com que as taxas voltassem a precificar uma inflação mais persistente. Ao longo da semana, também ocorreu movimento contrário que arrefeceu a alta de taxas com fluxo estrangeiro para ativos domésticos.
Mercados hoje
Bolsas internacionais amanhecem positivas (EUA +1,1% e Europa +0,8%) dando sequência ao rali da semana anterior, que culminou na melhor semana do S&P 500 desde novembro de 2020, e impulsionadas pela flexibilização das restrições contra a Covid-19 na China. Nos EUA, as bolsas à vista permanecerão fechadas por conta do feriado do Memorial Day. Na Europa, investidores aguardam a divulgação dos dados da confiança do consumidor na zona do euro e da inflação na Alemanha. Na China, o índice de Hang Seng (+2,1%) encerra em alta à medida que as cidades de Pequim e Xangai começaram a flexibilizar suas restrições contra a Covid-19 neste último final de semana. Além disso, o governo de Xangai estabeleceu medidas de estímulo para recuperar a economia de US$ 637 bilhões da cidade, estas medidas incluem: subsídios em dinheiro para compra de carros, período de carência para pagamentos de impostos, cupons de gastos para aumentar o consumo, entre outras. Em relação à temporada de resultados chinesa, segundo o Goldman Sachs, cerca de 89% das companhias listadas tanto no mercado onshore quanto offshore já reportaram seus balanços e os lucros cresceram, em média, 2% ano contra ano vs. as estimativas do consenso de 8% a.a. para o MSCI China Index.
Covid-19 na China
A China registrou o menor número de novos casos de Covid em quase três meses, incentivando as autoridades a relaxar as medidas de restrição fortes que haviam sido tomadas desde março. Os casos caíram em Xangai e Pequim, as cidades mais importantes da China. A tendência está trazendo otimismo para os mercados de ações e commodities nesta manhã.
Inflação PCE dos EUA
Na última sexta-feira, foi divulgado o núcleo do PCE deflator, medida favorita de inflação do banco central americano, que ficou em 4,9%, abaixo dos 5,2% de março. Nossos modelos sugerem que o deflator do Core PCE continuará caindo, para 3,7% em dezembro.
Inflação no Brasil
No Brasil, a inflação do IGP-M de maio ficou em 0,52% em relação ao mês anterior, em linha com as expectativas do mercado. A taxa anual está em 10,72%, ainda sugerindo pressões inflacionárias relevantes para produtores e consumidores.
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Economia
As autoridades chinesas relaxam os controles de Covid à medida que os casos caem
- A China registrou o menor número de novos casos de Covid em quase três meses, incentivando as autoridades a relaxar as medidas de restrição fortes que haviam sido tomadas desde março. Os casos caíram em Xangai e Pequim, as cidades mais importantes da China. A tendência está trazendo otimismo para os mercados de ações e commodities nesta manhã;
- A Renda e os gastos pessoais de abril dos EUA saíram em linha com as expectativas na última sexta-feira. Os números sugerem que o consumo dos EUA continua forte, mas a taxa de poupança está diminuindo, sugerindo que o consumo acelerado não pode durar muito mais tempo. O deflator de gastos do consumidor (PCE), indicador de inflação favorito do Fed, aumentou 0,2% mês a mês, conforme esperado. O valor anual caiu para 6,3%, de 6,6% em março. O núcleo do PCE Deflator ficou em 4,9%, abaixo dos 5,2% de março. Nossos modelos sugerem que o deflator do Core PCE continuará caindo, para 3,7% em dezembro;
- O indicador de Confiança Econômica da Zona do Euro atingiu 105 pontos em maio, praticamente o mesmo valor de abril (104,9). O indicador está mostrando alguma estabilidade depois de cair no primeiro trimestre devido à guerra na Ucrânia. Os níveis atuais são semelhantes aos níveis pré-pandemia e, portanto, ainda consistentes com o crescimento firme na região;
- No Brasil, a inflação do IGP-M de maio ficou em 0,52% em relação ao mês anterior, em linha com as expectativas do mercado. A taxa anual está em 10,72%, ainda sugerindo pressões inflacionárias relevantes para produtores e consumidores.
Empresas
Vittia (VITT3) Início de Cobertura: adicionando crescimento orgânico em seu portfólio
- Estamos iniciando a cobertura da Vittia (VITT3) com uma recomendação de compra e preço-alvo para o fim de 2023 de R$ 18,9/ação, gerando 68% de potencial de valorização do preço atual da ação, R$ 11,05/ação. Temos uma visão positiva sobre a VITT3, pois:
- a alta recente nos preços dos fertilizantes deve ter um impacto positivo nos biofertilizantes;
- já existe um processo em andamento de adoção de tecnologia na agricultura que esperamos que dure por muitos anos;
- embora o setor seja relativamente jovem, a Vittia tem mais de 50 anos de experiência e uma plataforma comercial robusta que, combinadas, se mostraram fundamentais para realizar fusões e aquisições de sucesso no setor; e
- estamos prevendo um CAGR de receita líquida de 13,8% para 2021-2024E, juntamente com um CAGR de EBITDA Ajustado de 15,8% no mesmo período.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- J.P. Morgan coleta dados sobre a raça para combater diferença de riqueza (Valor);
- Bancos e fintechs acirram disputa em tags (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Lockdown na China atrasa produção de eletrônicos e carros no brasil. (Broadcast);
- Leroy vai investir R$ 1 bilhão na abertura de 150 lojas ‘de bairro’. (Estadão);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Margem operacional de produtores de grãos poderá superar 50% em 2022/23 (Valor);
- Nem seca e frio tiram safrinha de milho dos trilhos do recorde (Valor);
- Terras agrícolas se tornaram “hot commodity”. Isso não é bom para as fazendas (Bloomberg);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Estoque de óleo diesel é suficiente para suprir país por 38 dias, diz Minas e Energia. (Valor Econômico);
- Eletrobras protocola pedido para ofertas de ações. (Canal Energia);
- Petróleo fecha em alta com expectativa de recuperação da demanda na China e nos EUA. (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Mercados
Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Baidu supera estimativas e reforça otimismo com novas tecnologias
- Ações da Baidu sobem após surpresa positiva com os resultados e expectativas sobre novas tecnologias;
- Pinduoduo supera estimativas de receita trimestral se beneficiando dos lockdowns na China;
- Didi teria atraído de interesse da montadora chinesa FAW em comprar participação na companhia;
- ETF de títulos de alto risco tem maior alta desde 2020;
- Acesse aqui o relatório internacional.
Alocação & Fundos
Rebalanceamento de carteira: otimizando retornos e equilibrando riscos
- Rebalanceamento nada mais é do que gerenciar a concentração de recursos da sua carteira, certificando-se que as alocações definidas por classe de ativo (asset allocation) seguem de acordo com o que foi previamente determinado, ou se não existe nenhum desequilíbrio estrutural causado pelas variações expressivas (negativas ou positivas) de uma classe em detrimento de outra;
- Entretanto, existem alguns fatores que precisam ser levados em consideração para determinar o prazo de rebalanceamento ideal para sua carteira;
- Clique aqui para conferir o conteúdo completo.
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Fundo imobiliário que investe em cemitérios salta 70% em 2022 (Folha);
- Veja os FIIs com maior dividend yield até o momento (Investing);
- Leilão de imóveis, incorporação de FIIs e Casa Verde e Amarela: Confira os destaques da semana (MoneyTimes);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
ESG
Radar ESG | Grupo Vittia (VITT3): Melhorando a sustentabilidade na agricultura
- Apesar de atuar em um setor sensível na perspectiva ESG, a Vittia parece estar no caminho certo na agenda ESG, principalmente pelo foco da empresa no desenvolvimento de produtos inovadores e pioneiros voltados para a melhoria da sustentabilidade na agricultura, o que nos leva a vê-la bem posicionada para se beneficiar da demanda por produtos orgânicos e do crescente apoio à sustentabilidade, tanto da perspectiva dos investidores quanto dos consumidores finais;
- No pilar E, o principal destaque é a linha de negócios de inoculantes da empresa, que ajuda a reduzir as emissões de gases de efeito estufa de seus clientes, aliada a uma sólida estratégia de gestão de resíduos, enquanto na frente S apreciamos o foco da Vittia na eficiência, qualidade e segurança de seus produtos. Por fim, no G, a Vittia possui suas ações listadas no Novo Mercado e reconhecemos de forma positiva a presença de um Comitê de Sustentabilidade, embora vejamos espaço para melhorias no que se refere à agenda de D&I;
- Clique aqui para ler o relatório completo.
Brasil pode responder pela maior geração de créditos de carbono, diz McKinsey | Café com ESG, 30/05
- O mercado fechou o pregão de sexta-feira em território neutro, com o Ibov e o ISE em leve alta de +0,04% e +0,1%, respectivamente. Na semana, o ISE avançou +3,0%, enquanto o Ibov fechou em alta de +3,2%;
- No Brasil, (i) segundo relatório da consultoria McKinsey, até 2030, a demanda por créditos voluntários no país pode atingir de US$ 1,4 bilhão a US$ 2,3 bilhões – o Brasil poderia responder por 15% do potencial total da oferta de soluções baseadas na natureza, percentual que supera de longe as possibilidades de países como Estados Unidos (3%), China (2%) e Rússia (2%); e (ii) com fabricantes de bens de capital, empresas de energia e indústrias de diversos setores negociando projetos de maior porte, o mercado vê os primeiros empreendimentos de hidrogênio verde de pequeno porte saírem do papel;
- No internacional, os ministros de Energia do G7 pediram à Opep que aumente a produção de petróleo, já que a guerra da Rússia na Ucrânia eleva os preços da commodity para seus níveis mais altos em uma década – a convocação consta do comunicado final de uma reunião dos ministros de Energia e Meio Ambiente do G7 na Alemanha, que detém a presidência rotativa do grupo de economias industriais avançadas. Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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