IBOVESPA +0,92% | 122.350 Pontos
CÂMBIO +0,20% | 6,06/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa terminou a semana passada em alta de 2,8% em reais e 3,8% em dólares, aos 122.350 pontos.
A Petz (PETZ3, +10,1%) ficou entre os principais destaques positivos da semana, após uma notícia afirmar que o processo de fusão da companhia com a Cobasi pode ser aprovado pelo Cade ainda no primeiro trimestre deste ano. Outro destaque positivo foi Azul (AZUL4, +7,0%), após anunciar que assinou com a Abra, controladora da Gol (GOLL4, +6,9%), um Memorando de Entendimento (MoU) não vinculante para estudar uma fusão (veja aqui mais detalhes).
Já a Marfrig (MRFG3, -8,2%) teve queda, em movimento técnico de correção após a alta recente.
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Renda Fixa
No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com forte fechamento nas partes curtas e intermediárias, e abertura na parte longa da curva. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro de 2035 e 2026 saiu de -12,50 bps pontos-base (bps) na sexta-feira passada para 2,50 bps nesta semana. A curva, portanto, apresentou ganho de inclinação. As taxas de juro real tiveram alta, com os rendimentos das NTN-Bs (títulos públicos atrelados à inflação), com vencimento em 2030, se consolidando em patamares próximos a 7,80% a.a. (ante 7,78 % a.a. na semana anterior). Com isso, o DI jan/26 encerrou em 14,97% (- 13bps no comparativo semanal); DI jan/27 em 15,25% (- 21,5bps); DI jan/29 em 15,19% (- 21bps); DI jan/31 em 15,16% (- 7bps); DI jan/35 em 14,99% (- 2bps), e o dólar terminou em R$ 6,07/US$ (-0,46%).
Mercados globais
Nesta segunda-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem em alta (S&P 500: 0,1%; Nasdaq 100: 0,2%), com a posse de Donald Trump como presidente dos EUA que ocorrerá hoje. Devido ao feriado de Martin Luther King, os mercados estarão fechados e será um dia sem grandes eventos macroeconômicos.
Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: 0,1%), e na China, as bolsas fecharam em alta (CSI 300: 0,5%; HSI: 1,8%), após ligação positiva entre o presidente chinês Xi Jinping e o presidente eleito dos EUA Donald Trump.
Confira todos os resultados da temporada internacional
IFIX
O índice de fundos imobiliários, o IFIX, apresentou queda de 1,38% na sexta. Os FIIs de papel integrantes do IFIX tiveram desempenho médio de -1,17%, enquanto os FIIs de tijolo tiveram performance média de -1,54% no dia. Os destaques positivos do dia foram BROF11 (+5,2%), HCTR11 (+2,8%) e SARE11 (+1,4%). Já os principais destaques negativos foram RBRP11 (-4,4%), CCME11 (-4,3%) e ICRI11 (-3,9%).
Economia
No cenário internacional, Donald Trump será empossado hoje como o 47º presidente dos Estados Unidos e prometeu iniciar seu mandato com a assinatura de uma série de ordens executivas. Os decretos devem abranger temas como imigração, regulamentações ambientais e políticas de diversidade corporativa. Paralelamente, o acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas entrou em vigor no domingo. A 1ª e a 2ª etapas contemplam a libertação de reféns por ambos os lados. A 3ª e última fase do acordo abordará as negociações para a reconstrução da Faixa de Gaza. No entanto, não há garantias de que o conflito terminará após a conclusão das fases do acordo.
No calendário internacional desta semana, destaque para a divulgação dos PMIs de janeiro na Europa, Estados Unidos e Japão – PMIs são índices de gerentes de compras das empresas, que trazem um termômetro da atividade econômica. Na quinta-feira, o Banco Central do Japão (BoJ) se reunirá para decidir sua taxa básica de juros. Na China, o banco central (PBoC) definirá as taxas de juros de empréstimos de curto e médio prazo. Além disso, o encontro anual do Fórum Econômico Mundial começa nesta segunda-feira em Davos, na Suíça.
No Brasil, o protagonismo ficará com a divulgação do IPCA-15 de janeiro (sexta-feira). Ainda, destacamos as estatísticas do setor externo, que serão publicadas pelo Banco Central também na sexta-feira, e a arrecadação tributária federal (terça-feira) – ambas referentes a dezembro.
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Economia
Segundo mandato de Donald Trump começa hoje
- Donald Trump será empossado hoje como o 47º presidente dos Estados Unidos e prometeu iniciar seu mandato com a assinatura de uma série de ordens executivas, que têm força de lei, mas podem estar sujeitas à revisão judicial. Os decretos devem abranger temas como imigração, regulamentações ambientais e políticas de diversidade corporativa. Será necessário aguardar mais detalhes sobre os planos do novo presidente, especialmente devido ao possível impacto inflacionário e à condução de política monetária pelo banco central americano. As bolsas de valores dos Estados Unidos permanecerão fechadas hoje em razão do feriado em homenagem a Martin Luther King Jr.
- Após mais de um ano de conflito, o acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas entrou em vigor no domingo. A 1ª e a 2ª etapas contemplam a libertação de reféns por ambos os lados. A 3ª e última fase do acordo terá início em 3 de fevereiro, quando começarão as negociações para a reconstrução da Faixa de Gaza. No entanto, a principal dúvida é até quando o arrefecimento das tensões bélicas na região se manterá. Não há garantias de que o conflito terminará após a conclusão das fases do acordo. Por exemplo, em seu primeiro discurso depois da aprovação do acordo, o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o cessar-fogo é “temporário”.
- No calendário internacional desta semana, destaque para a divulgação dos PMIs de janeiro na Europa, Estados Unidos e Japão – PMIs são índices de gerentes de compras das empresas, que trazem um termômetro da atividade econômica. Na 5ª-feira, o Banco Central do Japão (BoJ) se reunirá para decidir sua taxa básica de juros – o mercado espera alta de 0,25 p.p. (para 0,50% a.a.), movimento que pode afetar moedas emergentes a depender da comunicação oficial. Na China, o banco central (PBoC) definirá as taxas de juros de empréstimos de curto e médio prazo – a expectativa é de manutenção para ambas. Ademais, o encontro anual do Fórum Econômico Mundial começa nesta 2ª-feira em Davos, na Suíça.
- No Brasil, o protagonismo ficará com a divulgação do IPCA-15 de janeiro (6ª-feira) – esperamos ligeira queda na variação mensal, refletindo descontos nas contas de energia pelo pagamento do bônus da usina de Itaipu, embora métricas relevantes para a política monetária devam permanecer em níveis preocupantes. Além disso, destacamos as estatísticas do setor externo, que serão publicadas pelo Banco Central também na 6ª-feira, e a arrecadação tributária federal (3ª-feira) – ambas referentes a dezembro.
Commodities
Alimentos & Bebidas | Onde prosperar em meio ao caos
- Em meio às expectativas de piora dos fundamentos macroeconômicos no Brasil para 2025, realizamos uma análise aprofundada de como as empresas de Alimentos & Bebidas de nossa cobertura podem ser impactadas.
- Dentro de alimentos, vemos um ambiente extremamente desafiador e mantemos uma perspectiva mais negativa para AmBev, M. Dias Branco e Camil, pois, além das pressões de custo, acreditamos que há riscos significativos de volume. Por outro lado, estamos cada vez mais altistas em proteínas, particularmente JBS e BRF, que estão bem posicionadas para se beneficiar de fundamentos favoráveis, mesmo em um ambiente macroeconômico mais desafiador.
- Ambas as teses de investimento, em nossa visão, carregam riscos de alta. A JBS continua sendo nossa principal escolha, apoiada por seu valuation inegavelmente atrativo e menores riscos na tese. No entanto, o recente fraco desempenho de preço da BRF criou um ponto de entrada atrativo.
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Empresas
Intelbras (INTB3): Continuidade do crescimento de receita e margens relativamente estáveis | Prévia do 4T24
- Neste relatório, apresentamos nossa previsão de resultados da Intelbras para o 4T24. Esperamos que a Intelbras reporte resultados neutros a ligeiramente positivos e resilientes no 4T24, especialmente considerando as baixas expectativas do mercado e o preço atual das ações. Em relação à receita, esperamos que continue a crescer em um ritmo sólido. Para o segmento de Segurança, esperamos um crescimento ano contra ano de +16% , impulsionado pela expansão de seu portfólio, especialmente em controle de acesso e soluções de segurança integradas. Para ICT, esperamos um crescimento da receita de +22% vs. 4T23, apoiado pela expansão do portfólio e crescimento em infraestrutura de rede e soluções para ISPs;
- No segmento de Energia, esperamos receitas estáveis versus o trimestre do ano passado, uma vez que a INTB tem menos apetite nessa área, dado o cenário competitivo. Quanto às margens brutas, esperamos uma leve expansão de +0,2 p.p. em relação ao trimestre passado, o que consideramos positivo, dadas as expectativas do mercado . A margem é resultado de muitas variáveis, mas, no curto prazo, dois fatores desempenharão um papel crucial em sua direção. Um é o volume e a taxa de câmbio do estoque adicionado no trimestre;
- O segundo está relacionado aos ajustes de preço que a empresa fez no 4T e em setembro para compensar o aumento nas taxas de câmbio que ocorreram no 3T24. Entendemos que, embora a significativa elevação da taxa de câmbio em dezembro tenha pressionado as margens, os ajustes de preço podem ajudar a compensar isso, já que a adição de novos estoques no 4T será menor do que no 3T;
- Além disso, esperamos pressão de curto prazo no fluxo de caixa operacional à medida que o capital de giro se normaliza e, abaixo do EBITDA, esperamos resultados financeiros líquidos negativos devido à variação da taxa de câmbio. Finalmente, prevemos um lucro líquido de R$ 136 milhões, representando uma queda de 9,7% ano contra ano. Mantemos a nossa recomendação de Compra!
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Utilities: Feedback da nossa 2ª ‘XP Infra Conferenc
- Esta semana, realizamos nossa conferência ‘XP Infra’ de dois dias na sede da XP em São Paulo, Brasil.
- O evento reuniu 18 empresas de utilities e transportes listadas, com aproximadamente 75 gestoras.
- No setor de utilities, destacamos:
- Discussões regulatórias significativas estão incluídas na agenda da Aneel para o ano de 2025, particularmente no segmento de distribuição;
- Espera-se que o quadro para renovações das concessões ganhe mais clareza ao longo do ano; e
- O próximo Leilão de Capacidade deve ser competitivo, contribuindo para desbloquear valor para as empresas de geração;
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas, Energia (óleo & gás e elétricas) e Saúde.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Bebidas
- PepsiCo Sued by FTC Over Pricing Bias in Sales to Retailers – Bloomberg
- AB InBev Faces Belgium Antitrust Probe Over Beer Sales Terms – Bloomberg
- Alimentos
- Georgia Halts Poultry Sales in State After Bird Flu Found – Bloomberg
- Produção de carne suína da China no quarto trimestre cai 1,8% a/a para 14,66 milhões de toneladas – NotíciasAgrícolas
- Agro
- Chinese buyers switch to cheaper Brazilian soybeans ahead of Trump return – Reuters
- Bancada ruralista promete derrubar veto aos Fiagros na reforma tributária – GloboRural
- Biocombustíveis
- Atvos planeja investir R$ 10 bilhões para diversificar biocombustíveis em oito anos – NovaCana
- Petrobras bate recorde de produção de gasolina e diesel em 2024 – NovaCana
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- Bebidas
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Em crise, Unimed Nacional terá aporte de R$ 1 bilhão (Valor Econômico);
- Hypera (HYPE3) vai amortizar R$ 581,8 milhões em debêntures com pagamento ainda em janeiro (Estadão);
- Anahp discute avanços e impactos da nova resolução da ANS sobre redimensionamento da rede hospitalar (ANAHP);
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- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- BOJ to discuss another rate hike this week (NHK);
- BNDES e FAB estudam conceder área da base aérea em Santos para implementação de TUP (Agência iNFRA);
- Credores da Rio Alto deixam decisão sobre antecipação de dívidas para fevereiro (Valor Econômico);
- Moody’s Local Brasil atribui o rating AAA.br à Cury; perspectiva estável (Moody’s Local);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Estratégia
Posicionamento dos Fundos de Ações – janeiro de 2025
- Neste relatório, atualizamos nossa estimativa do posicionamento dos fundos de ações. Para esta análise, selecionamos fundos com exposição líquida variando de 50% a 150%, com base nos dados mais recentes disponíveis. No mês passado, isso correspondeu a 1.071 fundos com um total de patrimônio líquido de R$ 317 bilhões.
- O setor com maior nível de exposição foi o de Elétricas, que atingiu 20,9% — mais que o dobro do peso do Ibovespa — que mostra uma continuação da tendência altista vista durante o ano passado. Além disso, a exposição dos fundos às empresas de Papel & Celulose também mostrou uma alta significativa e continua com uma alocação estimada superior aos pesos do índice.
- Por outro lado, exposição a Instituições Financeiras (não Bancárias) subiu, embora o setor continue com alocação estimada inferior à do Ibovespa. Já a exposição a Bancos teve uma queda acentuada de 365 pontos base e revela uma reversão que começou no final de dezembro.
- A exposição a Baixo Risco e Qualidade aumentou enquanto a exposição a Valor está negativa.
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Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- MALL11 Conclui compra de 45% do Rio Anil Shopping (Valor Econômico Fundos imobiliários e Fiagros terão novos impostos? Entenda aqui (Valor Investe);
- HLOG11 Conclui Venda de Galpão Vila Prudente por R$ 52 milhões (ClubeFiis);
- RBRL11 Comunica Inadimplência de Locatário (ClubeFiis).
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ESG
Brasil participa de fórum global de mineração; SBTi aprova metas climáticas da BRF | Brunch com ESG
- Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana;
- Na última semana, destacamos: (i) a participação brasileira no Future Minerals Forum sediado na Arábia Saudita; e (ii) a aprovação das novas metas climáticas da BRF pelo SBTi;
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Frente à posse de Trump, Federal Reserve deixa grupo climático de bancos centrais | Café com ESG, 20/01
- O mercado terminou a semana passada em território positivo, com o Ibovespa e o ISE subindo 2,9% e 2,1%, respectivamente. Em linha, o pregão de sexta-feira fechou com o IBOV avançando 0,9% e o ISE 0,5%;
- Do lado das empresas, os principais bancos da Europa estão reconsiderando sua filiação à Net Zero Banking Alliance (NZBA), após saída de pares norte-americanos, como JPMorgan, Citi e Goldman Sachs – de forma geral, os bancos europeus estão condicionando sua permanência à flexibilização das regras do NZBA;
- Na política, (i) o Federal Reserve anunciou na última sexta-feira (17) que deixou a Rede de Bancos Centrais e Supervisores para um Sistema Financeiro Mais Verde (NGFS), um órgão global de bancos centrais e reguladores que buscam formas de fiscalizar o risco climático no sistema financeiro – a medida foi tomada três dias antes da posse de Trump, que já criticou os esforços governamentais para sugerir políticas referentes às mudanças climáticas; e (ii) o governo do presidente Joe Biden informou na sexta-feira (17) que protegeu de qualquer recuperação pelo próximo governo cerca de 84%, ou US$ 96,7 bilhões, em concessões de energia limpa criadas pela Lei de Redução da Inflação – segundo a Casa Branca, o objetivo é garantir continuidade na política, com esses 84% já com projetos contratados entre as agências dos EUA e os beneficiários;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.


Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!