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Brasil participa de fórum global de mineração; SBTi aprova metas climáticas da BRF | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Arábia Saudita sedia o Future Minerals Forum; Brasil envia delegação oficial pela primeira vez

Na mídia. Mineradora saudita chega ao Brasil com cheque de R$ 8 bi – Brazil Journal, 14 de janeiro (link)

Nossa visão. Nesta semana, a Arábia Saudita sediou o Future Minerals Forum (FMF), reunindo governos, empresas e demais representantes do setor de 178 países para participar de discussões sobre o desenvolvimento do setor de minérios ao redor do mundo. Já em sua quarta edição, esse ano foi a primeira vez que o Brasil enviou uma delegação oficial para participar do evento. Dentre presenças de destaque, vale comentar sobre a participação do Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, além de lideranças da Vale e da Sigma Lithium. Entre os resultados, destacamos: (i) o anúncio de R$ 8 bilhões em investimentos pela Ma'aden, empresa estatal de mineração da Arábia Saudita, que planeja abrir seu primeiro escritório no Brasil e realizar mapeamento geológico do solo brasileiro; e (ii) o acordo da Vale para desenvolver um hub de descarbonização na Arábia Saudita, focado na produção de 12 milhões de toneladas por ano de briquetes de minério de ferro - uma alternativa mais verde às pelotas -, fortalecendo a agenda de descarbonização da empresa. Na nossa visão, ao reunir um público especializado (incluindo 18.000 investidores e executivos das principais empresas de mineração), o evento foi bem-sucedido em promover oportunidades de investimento e em debater soluções para criar resiliência nas cadeias de suprimento de minerais. Por fim, a estreia do Brasil no fórum destaca o foco crescente do país em minerais críticos como prioridade estratégica, abrindo oportunidades para que as empresas locais capitalizem a crescente demanda global esses recursos.

#2. Metas de redução de emissões da BRF são aprovadas pela nova metodologia do SBTi

Na mídia. BRF é a primeira empresa de alimentos do Brasil a ter metas climáticas aprovadas – Globo Rural, 16 de janeiro (link)

Nossa visão. A BRF se tornou a primeira empresa de alimentos do Brasil a ter suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa validadas pela nova metodologia Floresta, Terra e Agricultura (FLAG) da SBTi, organização que ajuda empresas e instituições financeiras a estabelecer metas de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE). No total, a empresa se comprometeu a: (i) reduzir 51% de suas emissões diretas e 35,7% de suas emissões de escopo 3 (a maior parte das emissões) até 2032; (ii) eliminar o desmatamento em toda a sua cadeia de suprimentos até o final do ano; e (iii) neutralizar as emissões residuais para atingir emissões líquidas zero até 2040. Na nossa visão, essa conquista comprova os esforços da BRF em melhorar a rastreabilidade de sua cadeia de suprimentos. Além disso, a empresa também vem adotando tecnologias inovadoras para garantir operações livres de desmatamento. Em meio a uma onda de empresas que estão postergando seus compromissos climáticos, especialmente nos Estados Unidos, consideramos como positiva a estratégia de continuidade da BRF, valendo ser monitorada adiante.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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