IBOVESPA +0,99% | 127.514 Pontos
CÂMBIO -0,57% | 5,62/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou em alta de 1,0% ontem, aos 127.514 pontos. O resultado foi influenciado por comentários do presidente do Banco Central japonês, que indicou que não voltaria a elevar os juros enquanto os mercados permanecerem instáveis, gerando um movimento de fechamento da curva de juros no Brasil e valorização do real, com o dólar fechando aos R$ 5,63.
Os principais destaques positivos do dia na Bolsa brasileira foram papéis cíclicos como CVC (CVCB3, +9,9%), Pão de Açucar (PCAR3, + 8,4%), e Magazine Luiza (MGLU3, +7,9%), refletindo a queda dos juros futuros. Por outro lado, o Banco do Brasil (BBAS3, -1,3%) ficou entre os principais destaques negativos, enquanto investidores aguardavam pela divulgação dos resultados do segundo trimestre da companhia.
Para o pregão desta quinta-feira, destaque para dados de novos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos e inflação ao consumidor e ao produtor na China. Para a temporada de resultados do 2T24 do Brasil, teremos B3, Lojas Renner, Petrobras, Sabesp, Suzano e Vivara. Já pela temporada de resultados internacionais, Datadog, Eli Lilly e Paramount reportam seus balanços. Veja aqui o nosso calendário de resultados do Brasil e o calendário de resultados internacionais.
Renda Fixa
As taxas da curva de juros encerraram a sessão de quarta-feira com leve fechamento nos vértices curtos. No Brasil, apesar da alta do IGP-DI de julho (0,83%) acima do consenso, os ativos locais refletiram uma menor percepção de risco internacional. Assim, o dólar teve novo recuo, a R$ 5,62/US$.
Nos EUA, os investidores buscaram seguir o movimento de diminuição do sentimento de risco. Por lá, os rendimentos das Treasuries – títulos soberanos americanos – de 2 anos fecharam em 4,00% (+1,0bps) e as de 10 anos em 3,96 % (+6,0bps), o que mitigou o fechamento da curva brasileira. DI jan/25 fechou em 10,675% (queda de 2,6bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 11,53% (queda de 2bps); DI jan/27 em 11,68% (queda de 1bps); DI jan/29 em 11,83% (estável em 0bps).
Mercados globais
Nesta quinta-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem em queda (S&P 500: -0,2%; Nasdaq 100: -0,1%), após início de semana com volatilidade elevada. O mercado ainda busca indicativos do estado de saúde da economia americana e fica atento à temporada de resultados.
Na Europa, as bolsas operam em queda (Stoxx 600: -0,9%). Na China, as bolsas fecharam sem direção definida (CSI 300: 0%; HSI: 0,1%).
Economia
No Brasil, a produção de veículos mostrou tendência sustentável de crescimento, que deve se manter também em agosto, segundo os resultados dos primeiros dias do mês. Para hoje, sem indicadores econômicos relevantes na agenda do dia.
Nos Estados Unidos, o foco hoje está direcionado para os números semanais de pedidos de auxílio-desemprego. Após os dados mais fracos do Payroll na sexta-feira, o mercado acompanhará de perto as divulgações sobre o mercado de trabalho norte-americano. Na China, teremos dados de inflação ao consumidor e ao produtor às 22h30.
Veja todos os detalhes
Economia
Novos pedidos de seguro-desemprego em foco hoje
- Nos Estados Unidos, o foco hoje está direcionado para os números semanais de pedidos de auxílio-desemprego às 09h30. O mercado projeta 241.000 pedidos na semana passada, uma pequena redução em relação aos 249.000 da semana anterior. Após os dados mais fracos do Payroll na sexta-feira – que gerou temor de uma desaceleração maior do que a esperada nos EUA –, o mercado acompanhará de perto as divulgações sobre o mercado de trabalho norte-americano. Na China, teremos dados de inflação ao consumidor e ao produtor às 22h30.
- No Brasil, a produção de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) registrou alta de 6% em julho deste ano, comparando com o mês anterior. A produção saltou 39% quando comparada a julho de 2023. O ritmo de crescimento, iniciado em abril, mostra uma tendência sustentável que deve se manter também em agosto, segundo os resultados dos primeiros dias do mês. Para hoje, sem indicadores econômicos relevantes na agenda do dia.
- Segundo o JP Morgan, a maior parte do carry trade global, que envolve empréstimos em países com juros baixos para investir em ativos de maior retorno, foi desfeita. A operação influenciou na desvalorização do Real – e de outras moedas emergentes – vista na semana passada (explicamos melhor aqui). A instituição aponta que 75% dessas operações foram liquidadas, especialmente após a queda nas ações de tecnologia. Este movimento foi impulsionado pelo aumento das taxas de juros no Japão e a expectativa de quedas em outras regiões, incluindo possivelmente os Estados Unidos, o que torna o risco-recompensa do carry trade menos atraente.
Empresas
Inter & Co (INBR32): Atingindo um ROE de dois dígitos | Resultado do 2T24
- O Inter & Co (INBR32) apresentou resultados ligeiramente positivos no 2T24, praticamente em linha com nossos números e consenso;
- O ritmo de melhoria nos custos operacionais superou os indicadores de receita, particularmente com uma queda de 1% T/T no ARPAC bruto. O banco obteve um lucro líquido de R$ 223 milhões, mostrando um crescimento significativo de 14% T/T. O ROE continuou sua trajetória ascendente em 10,3%;
- Os principais destaques incluem: i) crescimento da base de clientes ativos (+27% A/A); ii) expansão significativa da carteira de crédito, com alta de 11% T/T, impulsionada pelos segmentos Societário, Imobiliário e Folha de Pagamento. A qualidade de crédito melhorou com o NPL acima de 90 dias diminuindo 10bps para 4,6%, e uma melhoria ainda maior de -50bps no NPL 15-90;
- Vale a pena notar que o crescimento do NII ficou atrás do crescimento da carteira de crédito, indicando um ritmo mais lento de reprecificação da carteira. Em resumo, mantemos nossa recomendação de compra, mas vemos um potencial de alta mais estreito após o forte rali recente;
- Além disso, esperamos discutir durante a teleconferência de resultados ainda hoje as possíveis novas iniciativas que o Inter pode realizar para superar a desaceleração temporária na conversão do crescimento operacional em melhoria financeira;
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Cogna (COGN3) – 2T24: Resultados mistos, com a Kroton apresentando fortes resultados
- A Cogna (COGN3) reportou resultados mistos no 2T24, com um lucro líquido ajustado de R$ 50 milhões:
- A Kroton foi, mais uma vez, o destaque positivo, com algum aumento de receita aliado a uma saudável expansão de margem – uma tendência que esperamos que retome nos próximos trimestres, apoiada na maturação da base de alunos e alavancagem operacional;
- A Vasta registrou sólidos números de receita de subscrição, mas não teve vendas no B2G no trimestre;
- A alavancagem foi de 2,9x Adj. EBITDA 12m, uma queda T/T. Por fim, observamos um aumento nas despesas financeiras líquidas, que corroeu o lucro líquido.
- Consideramos os resultados da Kroton muito sólidos. Por outro lado, as despesas financeiras continuam pressionando os lucros, embora esperemos que diminuam gradualmente no futuro;
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Lavvi (LAVV3): Resultados ligeiramente positivos, apesar de uma queda na margem bruta
- A Lavvi registrou resultados ligeiramente positivos;
- Destacamos:
- A receita líquida aumentou ligeiramente em 4% A/A, apesar das sólidas vendas líquidas (+18% A/A), devido (a) ao mix de projetos do 2T24 com PoC mais brando; e (b) à alta relevância de projetos não consolidados nas vendas do 2T;
- A margem bruta caiu para 30,2% (-270 pontos-base A/A e -140 pontos-base vs. XPe), prejudicada pelo reconhecimento contábil da venda conjunta da torre de estúdios do Alive;
- EBITDA ajustado cresceu para R$76 milhões (+13% A/A e estável vs. XPe), impulsionado pelo robusto resultado de equivalência patrimonial;
- Lucro líquido atingiu R$66 milhões (-6% vs. XPe), implicando em um ROE anualizado de 21%, que consideramos sólido vs. seus pares;
- Mantemos nossa recomendação de compra para o nome e preço alvo de R$ 13/ação;
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Banco do Brasil (BBAS3) | ROE ainda acima de 20%: com bastante gasolina restante no tanque; Revisão do 2T24
- O Banco do Brasil apresentou resultados positivos, com lucro líquido de R$ 9 bilhões (praticamente em linha conosco; ROE 21,3%), +2% T/T e +7% A/A;
- Mais uma vez, o NII com o mercado foi apoiado pelo Patagonia, subsidiária argentina, contribuindo para o crescimento do NII, que cresceu 12% A/A e ficou 2% acima de nossas estimativas;
- Vale destacar também o crescimento da carteira de crédito em 13%, muito próximo do topo da faixa do guidance, com contribuição significativa da carteira do agronegócio, que cresceu acima da faixa do guidance de 15% para o segmento. No entanto, os pontos baixos foram o NII com Clientes e o NPL;
- Em termos de guidance, o banco reafirmou quase todas as linhas, exceto o Custo do Crédito, que deve ser ~15% maior, mas sem afetar o resultado final devido à revisão para cima do NII em magnitude semelhante;
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TOTVS (TOTS3): Resultados positivos e em linha, mas lucro líquido abaixo do esperado no 2T24
- A TOTVS apresentou resultados positivos e em linha no 2º trimestre, mas com um lucro líquido abaixo do esperado. A Receita Líquida Consolidada (líquida de custos de funding) subiu para R$ 1,3 bilhão (+19,6% A/A), em linha com a XPe, impulsionada por Gestão, BP e techfin;
- As receitas recorrentes cresceram 22,2% A/A, com uma sólida adição líquida de ARR consolidada de R$ 179,4 milhões. O ARR de gestão atingiu R$ 4,7 bilhões, com adição líquida de R$ 223 milhões (R$ 149 orgânicos) no trimestre. Além disso, a receita líquida de funding da Techfin aumentou 47,1% A/A;
- A margem EBITDA ajustada diminuiu -100bps A/A para 22,8%, impactada por margens mais baixas na gestão. Por fim, o lucro líquido ajustado ficou em R$ 131 milhões, +12% A/A, mas 9% abaixo de nossas estimativas, devido ao imposto de renda acima do esperado. Juntamente com os resultados, a TOTVS divulgou um fato relevante informando uma redução no OPEX da Techfin do 4T24 para R$ 20-30 milhões (de R$ 32-40 milhões);
- Vemos isso como um passo positivo, destacando o avanço na integração da operação Totvs Techfin. Em suma, mantemos nossa recomendação de compra e YE24 TP de R$ 39,0/ação para TOTS3.
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Unifique (FIQE3): Resultados em linha no 2T24
- A Unifique reportou resultados neutros no 2º trimestre, principalmente em linha com nossas estimativas;
- A receita líquida cresceu 18% A/A, impulsionada principalmente pelo crescimento inorgânico nos últimos doze meses, já que a Unifique enfrentou desafios para alcançar a expansão orgânica;
- A margem EBITDA ajustada atingiu 47,8%, representando uma redução de 20 bps A/A, devido ao maior G&A;
- Além disso, a taxa de churn diminuiu para 1,55% (em comparação com 2,0% no 2T23 e 1,81% no 1T24);
- Em suma, mantemos nossa recomendação de compra e YE24 TP de R$ 7,0/ação.
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Eletromidia (ELMD3): Resultados sólidos no 2T24
- A Eletromidia apresentou resultados sólidos e acima de nossas estimativas no 2T24;
- A receita líquida cresceu 34,2% A/A, atingindo R$ 250 milhões, dado o sólido desempenho dos segmentos de rua e transporte;
- O EBITDA ajustado atingiu R$83 milhões (+66,6% A/A), 5,1% acima de nossas expectativas, com margem de 33,4% (+650bps A/A e 120bps acima do XPe). Isso foi impulsionado por um mix de vendas favorável, com o segmento de rua tendo maior relevância, por ser uma vertical mais rentável, além de ganhos de escala. Além disso, em relação ao endividamento, a Dívida Líquida/EBITDA LTM diminuiu para 1,3x (vs. 1,8x no 2T23);
- Reiteramos nossa recomendação de compra e TP YE24 de R$ 23,0/ação para ELMD3.
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Engie Brasil (EGIE3): Resultados do 2T24; Um trimestre positivo para as hídricas
- A Engie reportou resultados operacionais acima de nossas expectativas, refletindo uma melhor geração hídrica no trimestre, parcialmente compensada por um Opex acima do esperado;
- Em relação ao resultado, foi melhor do que o esperado devido às despesas financeiras líquidas estarem abaixo de nossas previsões;
- Mantemos nossa recomendação Neutra para Engie, com preço-alvo de R$ 46/ação;
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C&A (CEAB3): Resultados sólidos no 2T24
- A C&A comunicou os seus resultados do segundo trimestre, com um forte crescimento de receita (vendas mesmas lojas de vestuário +13%) e um EBITDA acima da nossa expectativa devido a melhora da rentabilidade;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Guararapes (GUAR3): Forte 2T24 com aceleração do SSS, sólida mg bruta no varejo e resultados melhores na Midway
- A Guararapes registou sólidos resultados, suportados por uma sólida dinâmica de vendas mesmas lojas e pela melhoria da rentabilidade;
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Grupo Casas Bahia (BHIA3): 2T24 fraco, mas com tendências melhores
- O Grupo Casas Bahia divulgou resultados fracos, uma vez que a reestruturação continua a prejudicar o crescimento da receita e os resultados financeiros a pressionar o lucro, mas a rentabilidade está melhorando;
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d1000 (DMVF3): Sólidos resultados no 2T24
- A d1000 divulgou sólidos resultados do segundo trimestre, com forte crescimento da receita gerando alavancagem operacional;
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Tenda (TEND3): Receita saudável compensada por um lucro ainda pressionado
- A Tenda apresentou resultados positivos no 2T24;
- A receita líquida cresceu 9% A/A (4% abaixo de nossas estimativas), apoiada por vendas líquidas mais fortes e um declínio significativo na PDD T/T;
- A margem bruta ajustada cresceu de forma robusta para 29,5% (+4,4 p.p. T/T), beneficiando-se do forte crescimento da margem bruta ajustada tanto no segmento Tenda (+3,0 p.p. T/T) quanto no Alea (+3,2 p.p. T/T);
- O lucro líquido (ex swaps) atingiu R$22 milhões (+3% T/T e -4% vs. XPe), ainda afetado por elevadas despesas financeiras;
- A geração de caixa operacional atingiu R$38 milhões, com uma geração positiva de R$64 milhões do segmento Tenda em um trimestre sem cessão de carteira, sinalizando uma melhora estrutural no capital de giro da empresa;
- Mantemos nossa recomendação de compra e preço alvo de R$17,0/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
JSL (JSLG3) – 2T24: Trimestre neutro e com boas indicações para 2S24
- JSL reportou trimestre neutro, com lucro líquido de R$ 33 milhões vs. XPe R$ 30 milhões;
- Os principais destaques são:
- Desempenho consistente de receita líquida de R$ 2,1 bilhões (+16% A/A), refletindo os esforços de precificação e expansão contínua da base contratual da JSL;
- Sólido desempenho do EBITDA (+11% A/A), impulsionado principalmente pelo segmento de ativos pesados (+22% A/A);
- Adicionalmente, ainda vemos oportunidades de ganhos de eficiência já que os investimentos/implantações de novos projetos foram focados no 1S24, e a companhia espera aumentos de margem à medida que essas operações amadurecem no 2S24;
- Reiteramos nossa visão positiva e recomendação de Compra para JSL;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Rumo (RAIL3): Fecha parceria com a CHS para investimento em Santos; Positivo
- A Rumo anunciou uma parceria estratégica com a cooperativa/trading americana CHS (joint venture 50/50%) para o desenvolvimento de seu novo terminal na área da DPW do Porto de Santos;
- Vemos isso de forma positiva, pois:
- Permite à Rumo concentrar esforços de investimento em seus projetos ferroviários (ou seja: seu core business);
- Valida o projeto recentemente anunciado que adiciona capacidade à malha ferroviária da Rumo;
- Limita o risco de volume do projeto ao ter uma empresa comercial relevante que promove a originação de grãos;
- Reiteramos a Rumo como nossa preferência no setor de Transportes;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Santos Brasil (STBP3): 2Q24 – Resultados fortes, em linha com as expectativas
- A STBP reportou resultados positivos, com EBITDA de R$ 348 milhões, em linha com XPe (-2%) e Consenso (-3%);
- O principal destaque é a continuação da dinâmica favorável de preços na movimentação de contêineres (tarifas médias +22% A/A e -6% T/T), juntamente com volumes de movimentação mais fortes (+23% A/A e +11% T/T) à medida que novos serviços foram adicionados;
- Por outro lado, notamos uma queda momentânea na margem EBITDA de Operações Portuárias (+4,5p.p. A/A e -1,6p.p. T/T) já que o 2T incluiu custos adicionais relacionados à preparação do Tecon Santos para lidar com o crescimento de volumes/resultados esperados à frente;
- Reiteramos nossa visão positiva e recomendação de Compra para a Santos Brasil;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Ultrapar (UGPA3) | 2T24: resultados em linha com a expectativa da XP, mas abaixo do consenso
- O EBITDA ajustado da Ultrapar ficou em linha com a previsão da XP (-1%), mas ficou abaixo das estimativas do consenso;
- O lucro líquido foi ligeiramente inferior à estimativa da XP;
- As opiniões na rua divergiram sobre a geração de fluxo de caixa livre – em nossa visão, a geração de FCFE (fluxo de caixa livre para o acionista) recorrente foi de apenas R$ 112 mi (rendimento anualizado de 1,7%), mas outros participantes do mercado têm interpretações mais positivas;
- A margem da Ipiranga foi de R$ 133/m³ (vs. consenso de c.R$ 145/m³ e XPe de R$ 135/m³);
- A Ultragaz e a Ultracargo também ficaram em linha com a estimativa da XP;
- Esperamos que a Ipiranga e a Ultragaz aumentem suas margens no 3T24;
- Acreditamos que as ações podem reagir negativamente aos resultados do 2T24.
- Clique aqui para acessar relatório.
Braskem (BRKM5) | 2T24: Grande melhora sequencial e pouco acima das estimativas, mas ainda com ciclo de baixa
- O EBITDA de R$ 1,6 bilhão aumentou substancialmente (+46% t/t) e superou ligeiramente a expectativa da XP (+4%);
- A variação cambial levou a um prejuízo líquido de -R$ 3,7 bilhões;
- O aumento dos spreads petroquímicos, tanto nos principais produtos químicos quanto nas resinas, impulsionou a melhora do EBITDA, que foi apenas parcialmente compensada pelo impacto operacional das enchentes no Rio Grande do Sul;
- A dívida líquida aumentou para US$ 5,5 bilhões no 2T24, mas a alavancagem diminuiu para c.7,2x a dívida líquida/LTM EBITDA (de c.8,6x no trimestre anterior) devido ao maior EBITDA UDM.
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Eletrobras (ELET3): Resultado do 2T24; No caminho certo
- O EBITDA ajustado ficou abaixo de nossas estimativas, principalmente devido às margens brutas abaixo do esperado. Por outro lado, os números do Opex foram positivos;
- Em relação ao balanço energético, também houve boas notícias com a empresa explorando melhores condições de mercado no trimestre e reduzindo significativamente sua exposição;
- Na frente de empréstimos compulsórios, outro desenvolvimento positivo, que teve outra queda relevante no trimestre;
- Em suma, apesar de os resultados operacionais terem ficado abaixo de nossas previsões, houve vários desenvolvimentos positivos, mostrando que a Eletrobras está no caminho certo;
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CBA (CBAV3): Recuperação dos custos e preços impulsionando a melhoria de resultados – Revisão do 2T24
- A CBA reportou resultados neutros no 2T24, com EBITDA Aj. de R$ 339 milhões +132% T/T e em linha vs. XPe.
- Com preços de alumínio mais elevados no 2T em meio a um desempenho de custos decente (refletindo os esforços da empresa para melhorar a estabilidade operacional dos fornos), prevemos que este melhor ambiente de custos no 2S24E mitigará parcialmente a perspectiva de menor alumínio no 3T24E.
- Destacamos: (i) CPV caixa de alumínio/ton -12% A/A em USD (flat T/T), refletindo a estabilização das salas fornos, apesar do aumento previsto no CPP (afetado pela menor geração de energia e maior consumo dos contratos); e (ii) a dívida líquida aumentou ~R$ 600 milhões no trimestre, refletindo a desvalorização do real e a marcação a mercado dos derivativos.
- Mantemos nossa recomendação de Compra para CBA.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Randoncorp (RAPT4): Tendências divergentes entre divisões gerando resultados mistos; revisão do 2T24
- A Randon apresentou resultados mistos no 2T24, com EBITDA ajustado de R$ 431 milhões em linha com nossas estimativas (-6% A/A e +24% T/T).
- Vemos mudanças nas tendências entre as divisões da Randon, com a melhora do desempenho dos segmentos expostos a veículos pesados mais do que compensando os resultados de Frasle ofuscados por efeitos não-recorrentes.
- Nesse contexto, observamos um desempenho positivo de receita no 2T (com destaque para Autopeças) e rentabilidade gradualmente melhor (embora ainda mais próxima do limite inferior do guidance), refletindo uma combinação de alavancagem operacional, menor mix de receitas externas e um nível mais fraco do que o esperado da Frasle.
- Em geral, embora observemos que uma alíquota de imposto acima da média impediu resultados líquidos melhores, continuamos otimistas com o momento operacional da Randon para o segundo semestre, com nossa recomendação de Compra sustentada por um valuation excessivamente descontado (particularmente na parte RAPT4 excl. Frasle).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Aeris Energy (AERI3): Adaptando a estrutura de custos para atender à menor demanda de clientes; Revisão do 2T24
- A Aeris apresentou resultados melhores no 2T24, com EBITDA de R$ 64 milhões aumentando significativamente T/T, refletindo iniciativas de eficiência de custos em meio a um ponto de vista de receita mais baixo.
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
Principais notícias dos setores
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Banco do Brasil – Fato Relevante;
- Itaú, Bradesco, BB e Santander: quatro grandes bancos têm lucro somado de R$ 27,6 bilhões no 2º tri (Valor);
- Pagamento por aproximação sobe 52,9% em 1 ano, a R$ 644,2 bi no 1º semestre, mostra Abecs (Broadcast);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Os argumentos da Ligga Telecom para impugnar o leilão da Oi Fibra (Telesíntese);
- Desktop tem “conversas avançadas” para novas aquisições, diz diretoria (Telesíntese);
- Destino da faixa de 6 GHz amplia divergência no setor (Telesíntese);
- Unifique tem lucro de R$ 41 milhões no 2º trimestre, alta de 37,5% (Telesíntese);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Inflação do Dia dos Pais é a menor em três anos, com preço de celulares em queda (Folha de São Paulo);
- ‘O mais importante para o cliente é saber se tem o produto que ele quer e vaga para estacionar’, diz CEO do Assaí (O Globo);
- A Nike está se beneficiando com visitas ao sites e vendas impulsionadas pelos Jogos Olímpicos de verão (Reuters);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Bebidas
- Monster Slumps After Growth Slows to Worst Since Pandemic – Bloomberg
- Coca-Cola pode ter que pagar US$ 16 bi à Receita dos EUA – BrazilJournal
- Alimentos
- Beyond Meat beats revenue estimates on gains from price hikes – Reuters
- Hedge cambial gera R$ 1,1 bi e garante resultado da Minerva – TheAgriBiz
- Agro
- Fertilizer Giant Nutrien Names New CFO Amid Industry Downturn – Bloomberg
- Patria cria holding de fertilizantes e já mira aquisições para crescer cinco vezes até 2030 – AgFeed
- Biocombustíveis
- Raízen desiste de recursos e paga multa de R$ 110 milhões ao Cade – NovaCana
- Clique aqui para acessar o relatório completo
- Bebidas
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- OdontoPrev prevê distribuição entre 95% e 100% do lucro nos próximos trimestres de 2024 (Valor Econômico);
- Qualicorp: Lucro líquido fica em R$ 13,3 milhões no 2° trimestre (Broadcast);
- Indústria farmacêutica nacional vê oportunidade e mira mercado OTC (Futuro da Saúde);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- XP Daily: As principais notícias do setor Imobiliário
- Escassez de mão de obra é principal problema da Cury hoje, afirma presidente (Valor);
- Iguatemi avalia oportunidades de aquisições, mas sem previsão de desinvestimentos no curto prazo (Valor);
- Minha Casa, Minha Vida: ministério pede desbloqueio de gastos à equipe econômica para preservar programa habitacional (O Globo);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Notícias diárias do setor de bens de capital
- A SECEX divulgou seus dados julho’24 para exportações/importações, com implicações positivas para a WEG e mistas para a Embraer.
- Para a WEG, destacamos:
- As exportações de produtos eletroeletrônicos industriais (i.e.: motores industriais e alguns produtos relacionados à automação) apresentaram uma melhora de +28% em relação ao ano anterior em dólares (+41% M/M);
- As exportações de produtos relacionados à Geração, Transmissão & Distribuição (principalmente transformadores) +4% A/A em dólares (com uma recuperação acentuada de +73% M/M); e
- As importações de painéis solares -29% A/A em USD, embora mostrando uma recuperação M/M de 14%, impulsionada por melhores volumes e estabilização dos preços unitários.
- Olhando para as exportações de aeronaves, uma proxy para as entregas comerciais da Embraer, destacamos 4 unidades exportadas em Jul/24, vs. 2 em Jul’23 e 8 em Jun’24, um início lento no 3T24, embora em linha com a habitual sazonalidade mais fraca de julho.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Bens de Capital: O que nossa pesquisa de campo diz sobre a eletrificação da mobilidade urbana?
- Este é o nosso Resumo Semanal de Bens de Capital, onde discutimos temas-chave para o setor. Nesta semana, destacamos:
- Nossa visita à LatBus, maior feira de mobilidade urbana da América Latina, com exposições centradas em modelos de ônibus movidos a combustíveis alternativos (e o lançamento da Marcopolo de um híbrido a etanol Volare);
- Produção de caminhões como destaque positivo nos dados de julho da Anfavea (+61% A/A);
- Indústrias de eletroeletrônicos industriais (EEI), geração, transmissão & distribuição (GTD) e veículos pesados como destaques positivos em meio ao desempenho industrial do 2T24 divulgado pela PIM (IBGE);
- Cestas EEI e GTD de WEG mostrando exportações mais fortes que o histórico em Jul/24, conforme detalhado em nosso mais novo monitor de importações/exportações;
- A venda pela Marcopolo de 50% de sua participação na Metalpar e a compra dos 30% restantes da Metalsur, o que consideramos em linha com as intenções da empresa de otimizar seus ativos;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- 10-year Treasury yield falls as stocks stumble (CNBC);
- CDBs prefixados têm disparada nas taxas diante de aversão ao risco (InfoMoney);
- Petrobras divulga hoje primeiro balanço sob gestão de Magda Chambriard. Mercado espera tombo no lucro (O Globo);
- Fitch Revisa Perspectiva de IDRs da CSN para Estável e Afirma Ratings ‘BB’/‘AAA(bra)’ (Fitch);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Imóveis logísticos em um raio 30 km de São Paulo são mais novos, apresentam melhor performance e liquidez rápida, apontam especialistas (SiiLa);
- MXRF11 negocia acima da média com entrada de novas cotas; IFIX volta a subir (FIIs);
- RZTR11: fundo imobiliário fecha venda milionária de imóvel; veja o valor (FIIs);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Relatório Mensal de Alocação: Ago/2024
- Neste mês, analisamos as novas perspectivas com relação ao início do ciclo de afrouxamento monetário nos EUA, as eleições presidenciais no país e nossas expectativas de impactos econômicos. No cenário doméstico, comentamos a instabilidade recente do câmbio e sua relação com o panorama fiscal e a visão atualizada do Copom;
- Além disso, incluímos alguns comentários sobre os primeiros dias de agosto: a preocupação com uma desaceleração mais profunda nos EUA e o porquê dos choques observados no Japão;
- Detalhamos também nossas perspectivas atualizadas por classe de ativo, levando em conta o cenário macroeconômico atual, e, por fim, apresentamos nossas carteiras recomendadas;
- Acesse aqui o conteúdo completo.
ESG
Eventos climáticos causam perdas de US$ 120 bi na 1ª metade do ano, diz Swiss Re | Café com ESG, 08/08
- O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE subindo 0,98% e 1,53%, respectivamente.
- No Brasil, a Petrobras assinou essa semana um protocolo de intenções com o Governo do Estado e a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), para estudos de projetos de captura, armazenamento e utilização de carbono (CCUS) e hidrogênio azul na região – segundo a companhia, a intenção é avaliar a viabilidade para implantação de um hub de CCUS para facilitar a descarbonização das indústrias do estado.
- No internacional, (i) as perdas econômicas causadas por catástrofes naturais somaram US$120 bilhões no primeiro semestre, segundo estudo da resseguradora suíça Swiss Re – o montante é US$ 32 bilhões inferior ao do primeiro semestre de 2023, marcado por um terremoto devastador na Turquia e na Síria, mas ainda é acima da média de dez anos, avaliada em US$98 bilhões para o primeiro semestre do ano; e (ii) as vendas de veículos elétricos e híbridos na China ultrapassaram as de carros com motor de combustão interna pela primeira vez em julho, apesar da fraca demanda geral – as vendas no varejo de carros de energia nova, termo na China referente a veículos elétricos e híbridos, representaram 51,1% de todas as vendas de veículos de passageiros em julho, segundo a Associação de Carros de Passageiros da China.
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