IBOVESPA +1,2% | 108.233 Pontos
CÂMBIO -0,01% | 5,06/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
Os dados de atividade nos EUA são o destaque hoje, com números de Produção Industrial e Venda no Varejo de abril sendo divulgados. Investidores também aguardam o pronunciamento de diversos membros do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA). No Brasil, a atenção está no IGP-10 de maio.
Brasil
Embalado em uma sessão positiva para as commodities, o Ibovespa fechou o pregão da segunda-feira em território positivo. O índice terminou em 108,2 mil pontos, ganho de 1,22% na sessão, voltando a exibir alta no mês, de 0,33%. O dólar terminou o dia cotado a R$ 5,06, próximo a estabilidade com leve variação de -0,01%. As taxas de juros futuros tiveram recuo após as falas do diretor do Banco Central, Bruno Serra Fernandes, defendendo uma suavização do aperto monetário, sendo interpretado que talvez não sejam necessárias altas tão intensas na taxa Selic nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Além disso, as taxas negociadas também tiveram influência das treasuries, títulos de dívida dos EUA, que apresentaram queda nos rendimentos com movimento de busca por ativos de maior segurança devido os riscos de recessão e dados piores na China. DI jan/23 fechou em 13,39%; DI jan/24 em 13,201%; DI jan/25 em 12,465%; DI jan/27 encerrou em 12,195%
Ainda sobre Brasil, bons resultados fiscais de curto prazo abrem espaço para medidas expansionistas no Congresso. O presidente Rodrigo Pacheco disse que o Senado vai votar em breve uma emenda constitucional que introduz benefícios compensatórios aos membros do Judiciário, medida que adiciona R$ 7,5 bilhões por ano às despesas obrigatórias.
Mundo
Bolsas internacionais amanhecem positivas (EUA +1,9% e Europa +1,7%) ao passo que a China avança na remoção das restrições contra a Covid-19, investidores aguardam novos dados econômicos nos EUA e o pronunciamento de diversos membros do Federal Reserve nesta terça-feira. Em solo americano, hoje teremos a divulgação de dados das vendas do varejo, além dos resultados do Walmart e Home Depot. A temporada de balanços se aproxima do fim e segue em tom positivo, das 458 empresas do S&P 500, que reportaram seus resultados, 77,9% superaram as estimativas de lucro, segundo a Refinitiv. Ainda nos EUA, o mercado monitorará de perto o pronunciamento de 6 membros do Federal Reserve, incluindo o presidente Jerome Powell, nesta terça-feira. Na China, o índice de Hang Seng (+3,3%) encerra em forte alta, impulsionado pelos planos de reabertura gradual da cidade de Xangai, já no início do próximo mês. A temporada de resultados asiática também começa a ganhar tração com os resultados da JD.com e Sea Limited nesta terça-feira.
Dados de atividade
Com dados de Produção Industrial e Venda no Varejo dos EUA de abril sendo divulgados hoje, os investidores acompanharão de perto se a inflação pressionada e as taxas de juros em alta já impactaram a forte recuperação econômica do país. Na China, os casos de Covid em Xangai continuam caindo, o que pode levar as autoridades a afrouxar as medidas restritivas em breve, beneficiando a atividade na região.
Sustentabilidade
No Brasil, a primeira temporada de balanços financeiros de 2022 trouxe mudanças que poderão ser observadas nos dados operacionais das companhias, como informações relacionadas aos riscos ESG – tal movimento faz parte de um processo de adaptação que as empresas de capital aberto terão que fazer até 2023 devido à alteração feita pela CVM na Instrução 480/09, em dezembro de 2021, que obriga as companhias brasileiras a apresentarem esses indicadores.
Mercado em Gráfico
A divulgação dos resultados do 1° trimestre de 2022 (1T22) das empresas listadas na Bolsa começou no dia 20 de abril e 88% das empresas do Ibovespa já reportaram seus resultados. Nesse último trimestre, o Brasil se destacou como a melhor bolsa dentre as principais do mundo. Apesar das preocupações quanto ao conflito entre Rússia e Ucrânia, riscos de uma política monetária mais apertada em meio a disparada de preços de commodities de energia e de alimentos, o mercado brasileiro tem ido na contramão de 2021, quando o Ibovespa terminou como uma das piores bolsas do mundo. Em 2022, o Brasil tem se beneficiado de uma combinação de: 1) rotação global de ações de crescimento para ações de valor; 2) uma forte exposição do país a commodities e bancos; 3) valuation ainda muito atrativos apesar do rali recente; 4) fluxos de outros Mercados Emergentes para o Brasil; 5) por fim, o país, está chegando ao fim de seu ciclo de alta de juros, enquanto o Fed e outros bancos centrais de mercados desenvolvidos estão apenas começando subir os juros.
Até agora, vemos os resultados do primeiro trimestre como sólidos, já sendo uma temporada melhor que a anterior. 62% das empresas reportaram Lucros Operacionais (EBITDA) acima do que esperávamos, 8% foram em linha, e os 31% restantes abaixo do que esperávamos. Quanto à receita, 40% das empresas superaram nossas expectativas, 17% foram em linha e 42% vieram abaixo. Acesse nosso relatório completo sobre a Temporada de Resultados do 1 trimestre de 2022.
Veja todos os detalhes
Economia
Os dados de atividade nos EUA são o destaque hoje. No Brasil, bons resultados fiscais de curto prazo abrem espaço para medidas expansionistas no Congresso
- Produção Industrial e Venda no Varejo dos EUA de abril serão divulgadas hoje. Os investidores acompanharão de perto se a inflação pressionada e as taxas de juros em alta já impactaram a forte recuperação econômica dos EUA. As vendas no varejo serão de particular interesse, uma vez que os a alta dos preços de bens de consumo podem ter redirecionado a demanda para serviços. De qualquer forma, se a atividade econômica continuar forte, será mais um motivo para o Fed se preocupar com a dinâmica da inflação à frente. Alguns membros do Fed falarão hoje, incluindo o presidente Jerome Powell;
- Xangai relatou três dias de transmissão zero de Covid, um passo importante para as autoridades começarem a desfazer medidas restritivas e os lockdowns. A política de zero covid na China já prejudicou o desempenho econômico doméstico (tanto as vendas no varejo quanto a produção industrial caíram mais do que o esperado em abril) e é uma ameaça renovada para as cadeias produtivas globais;
- Na frente geopolítica, o presidente russo Vladimir Putin sugeriu ontem a aceitação da Finlândia e da Suécia se juntarem à Otan. É um sinal importante de que a guerra ficará restrita à Ucrânia. Putin, no entanto, alertou que os russos responderiam se a aliança instalar bases ou equipamentos militares em um dos país;
- No Brasil, o setor público consolidado registrou superávit primário de R$ 4,3 bilhões em março, acumulando superávit de R$ 109,6 bilhões no ano e superávit acumulado em 12 meses de R$ 122,8 bilhões (1,4% do PIB ). O resultado veio acima do consenso do mercado (R$ -1,4 bilhão) e da nossa projeção (R$ -3,9 bilhão) e um pouco abaixo do resultado de março do ano passado (R$ 5 bilhões). O bom desempenho fiscal de curto prazo abre espaço para medidas expansionistas no Congresso. Ontem, o presidente Rodrigo Pacheco disse que o Senado vai votar em breve uma emenda constitucional que introduz benefícios compensatórios aos membros do Judiciário, medida que adiciona R$ 7,5 bilhões por ano às despesas obrigatórias;
- O diretor do Banco Central Bruno Serra disse ontem em um webinar que as taxas de juros podem não subir muito acima dos níveis atuais, mas precisarão permanecer em nível contracionista por tempo longo o suficiente para garantir que a inflação convirja para a trajetória das metas. A fala reforça a sinalização do BC de que o ciclo de aperto está quase concluído.
Empresas
Hapvida (HAPV3) – 1T22: Mais um trimestre difícil
- A Hapvida apresentou resultado negativo no 1T22, com lucro líquido ajustado de R$78M;
- As adições líquidas de beneficiários de planos saúde totalizaram 112 mil, mas organicamente a empresa registrou uma perda de 64 mil planos;
- A sinistralidade caixa foi de 72,9% (67,1% ajustado para itens não recorrentes), com valores negativos tanto da Hapvida sozinha quanto da GNDI;
- O lucro líquido foi impactado negativamente por uma dívida líquida de R$8,2B (considerando arrendamentos).
- Esperamos uma reação negativa do mercado baseada na falta de adições líquidas orgânicas e alta sinistralidade;
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Magazine Luiza (MGLU3): Resultados mistos do 1T22; Crescimento pressionado com queima de caixa de R$3,6bi mas melhora de margens
- O Magazine Luiza apresentou resultados mistos no 1º trimestre de 2022 (1T22), com o crescimento pressionado pelo cenário macro e queima de caixa, enquanto a rentabilidade apresenta sinais de melhora;
- Mantemos nossa recomendação Neutra e preço-alvo de R$12/ação;
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Rumo (RAIL3): Tracker Mensal de Ferrovia – Dados de Volume de Abril
- A Rumo reportou volumes neutros em abril (+1% A/A, ou -4% A/A se excluirmos os números da Malha Central), com colheita de milho antecipada implicando volumes transportados de 0,3bi TKUs em abr’22 (vs. nenhum volume em abr’21), compensando um desempenho mais fraco nos volumes de soja, impactados quebra de safra na região Sul do Brasil (volumes totais de soja -8% A/A devido principalmente a uma queda de 66% A/A na Malha Sul, que representou ~20% dos volumes totais de soja em abril de 21 [vs. apenas ~8% este mês]);
- A Rumo continuou ganhando participação de mercado (46% em Abr’22 UDM, vs. 42% em 2021 e 40% em 2020), enquanto o Arco Norte (incluindo a Hidrovias) vem mantendo os 31% de 2021 (vs. ~34% em 2020);
- Reiteramos nossa perspectiva positiva para as exportações de grãos do Centro-Oeste do Brasil e as recomendações de Compra para RAIL3 e HBSA3;
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Equatorial (EQTL3): Resultados sólidos no 1T22
- A Equatorial apresentou os resultados do 1T22 acima de nossas estimativas. Temos uma avaliação positiva dos resultados da Equatorial no trimestre considerando as melhorias operacionais e reajustes tarifários positivos alcançados pela companhia em seus ativos de distribuição e nossa expectativa na estratégia de diversificação de receitas;
- Destaques Financeiros:
- A Equatorial apresentou resultados sólidos no 1T22. O EBITDA reportado foi de R$ 1.685 milhões, o qual, quando ajustado por fatores não recorrentes (+R$ 93 milhões), o VNR (-R$ 163 milhões) e o efeito IFRS 9 na transmissão (-R$ 85 milhões) atinge R$ 1.431 milhões, 14,6% superior à nossa estimativa de R$ 1.249 milhões;
- Em relação ao 1T21, os resultados foram impactados positivamente (i) pela consolidação dos novos ativos adquiridos CEEE-D, CEA e Echoenergia; (ii) maior Parcela B e redução de perdas; e (iii) ajustes positivos nas receitas de transmissão.
- Mantemos nossa recomendação de Compra para Equatorial Energia, com preço-alvo de R$ 30/ação;
- Acesse o relatório completo aqui.
Locadoras de Automóveis: Tarifas Mais Altas Continuam Garantindo Melhores Resultados Operacionais
- As Locadoras de Automóveis apresentaram resultados positivos no 1T22, com tarifas de aluguel mais altas garantindo melhores resultados operacionais (EBIT +12% T/T para Localiza+Unidas+Movida);
- Destacamos os resultados da Localiza pelo excelente desempenho do lucro líquido (+17% T/T, versus menores resultados sequenciais da Unidas e Movida), devido principalmente à melhora significativa de suas margens EBITDA (tanto A/A quanto T/T, em todos os segmentos);
- Reiteramos nossa visão positiva de longo prazo para o setor, pois esperamos um processo de normalização suave da atual escassez de oferta da indústria automobilística (prevemos que o lucro líquido das três empresas cresça em um CAGR de 11% entre 2021-24 e 30% de 2019-24, considerando níveis pré pandemia);
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Oncoclínicas (ONCO3) – 1T22: Boa receita e margens, mas alta alavancagem financeira
- A Oncoclínicas apresentou resultados mistos no 1T22, com lucro líquido ajustado de R$24M.
- A receita líquida aumentou 31,5% A/A com as frentes de expansão orgânica e inorgânica gerando resultados;
- A margem EBITDA ajustada ficou estável (-0,4 p.p. A/A), com a diluição de custos sendo compensada pelas despesas de aquisições recentes;
- Nossa principal preocupação é com a alavancagem da empresa, atualmente em 2,8x LTM EBITDA (considerando arrendamentos e obrigações por aquisições).
- Apesar do alto endividamento da empresa, reiteramos a nossa recomendação de Compra para a ação com base na expectativa de momentum de resultados;
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Hidrovias do Brasil (HBSA3) 1T22: Corredor Norte Impulsionando Melhora Operacional
- A Hidrovias do Brasil apresentou resultado neutro no 1T22, com EBITDA ajustado de R$151 milhões melhorando 10% A/A (embora um pouco abaixo da nossa estimativa);
- Notamos que a melhora nos resultados da empresa foi impulsionada principalmente pelo Corredor Norte, com crescimento de volumes transportados de 18% A/A, suportando o EBITDA ajustado a aumentar 26% vs. 1T21, com a Navegação Costeira a continuar mostrando resiliência operacional (EBITDA ajustado em USD +13% A/A);
- Do lado negativo, ainda observamos um desempenho relativo mais fraco do Corredor Sul, com crescimento de receita operacional de 49% A/A compensado por custos diversos adicionais, o que impediu um melhor resultado de rentabilidade (margem EBITDA ajustada de 23,2% -12p. p. A/A);
- Reiteramos nossa recomendação de Compra e visão positiva de longo prazo da Hidrovias do Brasil, respaldada principalmente por uma perspectiva positiva de longo prazo para as exportações de grãos do Brasil;
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Desktop (DESK3): Resultados sólidos no 1T22; combinando crescimento com rentabilidade
- A Desktop reportou resultados sólidos no 1T22, superando nossas estimativas e do consenso de mercado. Destacamos o sólido desempenho da receita líquida (+172% A/A e +27% T/T), impulsionada (i) pela expansão da rede e consequentemente pelo aumento da base de clientes; (ii) crescimento orgânico e inorgânico e (iii) expansão geográfica (+92 cidades YoY);
- Além disso, a empresa conseguiu aumentar a rentabilidade com a expansão da margem EBITDA mesmo com aceleração do crescimento orgânico;
- Com isso, reiteramos nossa recomendação de Compra e preço-alvo para o final de 2022 de R$27,0/ação para DESK3;
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Boa Safra (SOJA3): foco em fortes tendências operacionais no 1T22
- A Boa Safra (SOJA3) é provavelmente a empresa mais sazonal da B3 e o primeiro trimestre responde por apenas 1% da receita líquida total anual. Portanto, o indicador mais relevante para o 1T22 é a carteira de pedidos da empresa, que cresceu 60% A/A para R$742 milhões, destacando que quase 90% dos pedidos são com tecnologia embarcada, o que está acima das nossas estimativas;
- Com 48 cultivares em seu portfólio, e taxa de germinação referência no setor de 94,9% (vs. mínimo exigido de 80%) e 20% das sementes vendidas com tratamento industrial (TSI) em 2021, vemos a SOJA3 melhor classificada como uma empresa AgTech, em vez de um player de commodities;
- Continuamos otimistas com a atual tendência de adoção de tecnologia no setor de agronegócio brasileiro e reiteramos nossa recomendação de compra com preço-alvo de R$ 17,90/ação;
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AgroGalaxy (AGXY3): resultados robustos com desempenho orgânico estelar e M&As positivos no 1T22
- A Agrogalaxy (AGXY3) apresentou fortes números financeiros e operacionais no 1T22, com destaque para:
- (i) forte crescimento da receita de insumos agrícolas (+171% A/A) impulsionado por vendas mesmas lojas (SSS) orgânico estelar de 82,9%, preços (+70% A/A) e volumes (+22% A/A) maiores e fusões e aquisições (M&A’s) positivos;
- (ii) a margem de insumos aumentou 40bps A/A e a margem EBITDA consolidada aumentou 170bps A/A apesar das interrupções na cadeia de suprimentos, pressões de custos e a integração de M&As;
- (iii) a carteira de pedidos atingiu R$ 3,4 bilhões no 1T22 (+144% A/A).
- Permanecemos otimistas com o setor de insumos agrícolas e, portanto, reiteramos nossa recomendação de Compra em AGXY com um preço-alvo de R$ 16,7/ação;
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Ambipar (AMBP3): Resultados do 1T22 apresentaram boas perspectivas, mas continuamos preocupados com alavancagem e CAPEX
- Destaques Financeiros: Os resultados vieram em linha com nossas estimativas, com Adj. EBITDA de R$ 204 milhões (v.s. R$ 194 milhões XPe) e lucro líquido de R$ 49 milhões (v.s. R$ 44 milhões XPe). Em uma base proforma, a dívida adicional emitida e as aquisições realizadas no 1T22 resultaram em uma relação dívida líquida/EBITDA de 2,8x (v.s. 2,5x no trimestre anterior);
- Environment. As receitas cresceram acima das nossas expectativas (R$ 552 milhões vs. R$ 518 XPe), com o segmento pós-consumo surpreendendo positivamente (+R$ 20 milhões em relação ao 4T21). No entanto, os custos mais do que compensaram devido a preços de combustível mais altos (+2,7x em relação ao trimestre anterior);
- Response. As receitas superaram nossas projeções (R$ 322 milhões vs. R$ 227 milhões XPe) com as aquisições recentes. Apesar disso, os custos também aumentaram, impulsionados por pessoal (+R$ 18 milhões) e serviços de terceiros (+R$ 19 milhões em relação ao 4T21);
- Nossa visão. Gostamos do que estamos vendo, mas continuamos preocupados com a alavancagem e o potencial uso de recursos das debêntures de ~R$ 1 bilhão emitidas no 1T22. A Ambipar tem um covenant para 2022 de 3,0x, e aquisições adicionais convergir para esse número. Apesar disso, gostaríamos de ver mais claramente as sinergias materializadas sem a atividade de M&A e ter um pouco mais de clareza no Capex para o segmento de Response, que vemos como alto em R$ 83,2 milhões (75% de todo o ano de 2021);
- Acesse o relatório completo aqui.
Orizon (ORVR3): Um trimestre marcado por investimentos
- Em 16 de maio, a Orizon divulgou seus resultados após o fechamento do mercado. Os resultados vieram em linha com nossas expectativas, embora os volumes operacionais tenham superado nossas estimativas em todos os segmentos de negócios. Ademais, a empresa continua apresentando crescimento tanto orgânico e quanto inorgânico;
- Destaques Financeiros:
- O EBITDA ajustado ficou em R$ 28,7 milhões, em linha (-1,8%) com nossa estimativa de R$ 29,3 milhões (excluindo R$ 5,7 milhões das vendas de créditos de carbono, a qual apresenta consistência com nossa metodologia para fins de comparação). Os resultados foram impactados positivamente por um aumento A/A em todos os volumes de negócios;
- O prejuízo líquido ajustado ficou em R$(19,4) milhões aquém da nossa estimativa de R$11,7 milhões, afetado principalmente pela variação cambial sobre as contas a receber de vendas de créditos de carbono.
- Mantemos nossa recomendação de Compra para Orizon com preço-alvo de R$40/ação;
- Acesse o relatório completo aqui.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Nubank tem resultado recorde, mas tem alta na inadimplência (Valor);
- Ganhos do Inter sobem 32%, a R$ 27,5 milhões (Valor);
- Lucro da IRB cresce 58% no 1º trimestre (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Inflação pesa mais entre pobres em abril, subindo a 12,7% em 12 meses, diz Ipea (Estadão);
- Atividade do comércio têm queda de 1,2% em abril, aponta Serasa Experian (Ecommerce);
- Depois dos ‘vencidinhos’, agora é a vez dos ‘feinhos’ nos mercados (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- AgroGalaxy teve prejuízo no 1º trimestre, mas Ebitda e receita bateram recorde (Valor);
- Raízen diz que preços favoráveis do etanol 2G aceleram investimentos (Notícias Agrícolas);
- Usinas brasileiras cancelam contratos de exportação de açúcar e transferem produção para etanol (Reuters);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Eletrobras eleva lucro líquido em 69% no 1º trimestre, para R$ 2,7 bilhões. (Valor Econômico);
- Petróleo acelera ganhos no fim da sessão e fecha em alta acentuada. (Valor Econômico);
- Eletrobras: Sachsida vai ao TCU às vésperas da análise da capitalização. (Canal Energia);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Mercados
Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Aumento de preços da Verizon impulsiona alta das ações
- Take Two Interactive Software surpreende em lucros;
- Aumento de preços da Verizon Communications impulsiona alta das ações;
- McDonald’s anuncia saída total da Rússia;
- Indústria de lítio precisará de US$ 42bi em investimentos até o final de década para atender à demanda;
- Acesse aqui o relatório internacional.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- O que é o fundo de agronegócios, ativo cada vez mais popular (Valor);
- Grupo Leste capta R$ 58,5 milhões em primeira rodada de seu novo Fiagro (Valor);
- Entenda a relação entre a taxa Selic e a taxa de juros do crédito imobiliário (MoneyTimes);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
ESG
Companhias já se preparam para as novas regras ESG da CVM, que entram em vigor em 2023 | Café com ESG, 17/05
- O mercado fechou o pregão de segunda-feira em território positivo, com o Ibov e o ISE em alta de +1,2% e +0,8%, respectivamente;
- No Brasil, a primeira temporada de balanços financeiros de 2022 trouxe mudanças que poderão ser observadas nos dados operacionais das companhias, como informações relacionadas aos riscos ESG – tal movimento faz parte de um processo de adaptação que as empresas de capital aberto terão que fazer até 2023 devido à alteração feita pela CVM na Instrução 480/09, em dezembro de 2021, que obriga as companhias brasileiras a apresentarem esses indicadores;
- No internacional, (i) a mudança climática está prejudicando o setor de seguros e apenas 8% das seguradoras estão se preparando adequadamente para seu impacto, segundo os consultores Capgemini e o órgão do setor financeiro Efma – as perdas seguradas por catástrofes naturais aumentaram 250% nos últimos 30 anos, com perigos como incêndios florestais e tempestades; e (ii) o combustível sintético pode começar a substituir o petróleo tradicional e os biocombustíveis à base de plantas já em meados da década de 2030, ajudando a descarbonizar as viagens aéreas de longa distância, de acordo com a companhia aérea australiana Qantas. Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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