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Tudo sobre Renda Fixa em setembro (e o que esperar)

Leia aqui sobre os principais indicadores macroeconômicos e como impactam os produtos de renda fixa, além do desempenho de títulos públicos e o que esperar para os próximos meses.

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Caso esteja iniciando sua jornada na Renda Fixa, recomendamos começar pelo conteúdo “Renda Fixa: O que é preciso saber?

A curva de juros encerrou o mês de setembro em queda nos vencimentos mais curtos e em alta nos vértices médios e longos, após o aumento da aversão a risco tanto no mercado local quanto global. O principal direcionador foi a abertura de juros das Treasuries, que reagiram ao comunicado mais hawkish (conservador) do Fed, o que afetou negativamente os ativos de risco globais. Com isto, a curva local teve novo ganho de inclinação.

Confira a análise completa abaixo com as nossas expectativas, após login com seu número de usuário e senha de cliente XP.

No mercado primário, as emissões de crédito privado totalizaram R$ 43,3 bilhões em setembro e R$ 197,1 bilhões no ano. Setembro se consolidou como o maior volume mensal do ano, ratificando a trajetória de recuperação do mercado de capitais. Incluímos as emissões do segmento bancário no relatório: as novas operações foram de R$ 1,3 bilhão no mês, somando R$ 12,1 bilhões no ano.

Enquanto isso, no mercado secundário, destacamos novembro com a maior concentração de debêntures a vencer dentro dos próximos seis meses, com R$ 11,2 bilhões, seguido de março de 2024, com R$ 10,9 bilhões, o que deve gerar novas emissões.

Quanto aos ratings, em setembro, houve reversão da tendência apresentada no mês anterior e o número de downgrades (rebaixamentos) superou o de upgrades (elevações) das notas de crédito atribuídas pelas agências aos emissores.

Em relação os títulos públicos, os papéis terminaram o mês com desvalorização em sua maioria, em decorrência do movimento de abertura na curva de juros ao longo de setembro. Nos próximos meses, esperamos que se mantenha o ritmo de corte da taxa Selic em 0,5 p.p., atingindo 11,75% ao final de 2023. Apesar da política fiscal expansionista ainda ser um limitador para flexibilização monetária mais intensa, o cenário externo assumiu uma função relevante na tomada de decisão do Banco Central.

Principais relatórios publicados no mês

Veja mais

Fontes

Anbima
Banco Central do Brasil
Tesouro Direto
CVM
Fitch Ratings
Moody’s
S&P Global Ratings
B3

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