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O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
A divulgação da inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos de julho é o destaque hoje (10). Analistas de mercado preveem um ligeiro aumento no índice cheio, de 3,0% para 3,3% ao ano, enquanto a medida núcleo (que exclui itens mais voláteis de alimetação e energia) deve cair um pouco, de 4,8% para 4,7%. O CPI é um elemento-chave para o Federal Reserve (Fed) ajustar seus próximos passos de política monetária.
No Brasil, a imprensa reportou que o Congresso planeja mudar a meta fiscal para 2024 contida na proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias, para permitir maiores gastos no ano que vem. O Ministério da Fazenda negou. Na agenda econômica, destaque para a diulgação da produção do setor de serviços de junho. Após resultados relativamente fracos da produção industrial e das vendas no varejo no mês, o setor de serviços será importante para confirmar se a economia está de fato perdendo fôlego. De temporada de resultados, divulgam balanços: Arezzo (ARZZ3), Yduqs (YDUQ3), B3 (B3SA3), RUMO (RAIL3), PetroReconcavo (RECV3) e outras empresas. Clique aqui para ver todos os resultados que já saíram e o que esperar para as companhias que ainda irão divulgar.
Mercado globais hoje
Nos Estados Unidos, os futuros negociam em alta em dia de CPI americano. Os futuros do S&P 500 e Nasdaq sobem ao redor de 0,5%. Ontem, a Disney reportou o balanço após o fechamento com resultados que decepcionaram. A notícia positiva foi que sinalizou aumento de preços e corte de custos, além de seguir os passos da Netflix e combater o compartilhamento de senhas.
Os índices europeus também sobem nesta manhã no aguardo do dado de inflação dos EUA.O índice Stoxx 600 negocia em alta de 0,4%, com investidores à espera de pistas sobre os próximos passos da política monetária do Fed. As ações de luxo europeias também sobem depois de notícias de que a China ampliou a lista de países que vão poder receber grupos de turistas chineses. Agências e serviços de turismo online vão poder voltar a oferecer grupos de viagens para países como Japão, Reino Unido, Estados Unidos e Austrália. Esses serviços haviam sido interrompidos no início de 2020 devido à pandemia de Covid-19. Essa foi a terceira lista de países onde viagens em grupos foram liberadas, sendo a primeira anunciada em janeiro e a segunda em março.
Na China, papeis de turismo e viagens também subiram, porém os mercados fecharam mistos, com o Hang Seng de lado, enquanto o CSI 300 fechou em alta de 0,2%. Destaque para os resultados do Alibaba, cuja receita cresceu 14% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. Esse foi o maior crescimento desde 2021, e a ação da empresa sobe quase 5% no pré-mercado americano. E em commodities, o petróleo negocia em baixa, invertendo o movimento de alta mais cedo, com expectativas da publicação do relatório mensal da OPEP.
Mercado no Brasil ontem
Na sessão da quarta-feira (9), o Ibovespa fechou em queda de 0,6%, aos 118.409 pontos, puxado pelas ações da Vale (VALE3), que recuaram após dados de inflação da China mostrando deflação. Foi o sétimo pregão negativo consecutivo. No câmbio, o dólar fechou a sessão de ontem em alta de 0,15%, cotado a R$ 4,90. Já na Renda Fixa, as taxas futuras de juros fecharam perto da estabilidade, à medida que um comportamento de parcimônia predominou no mercado antes da divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos (10) e no Brasil (11). DI Jan/24 oscilou de 12,45% para 12,465%; DI Jan/25 passou de 10,43% para 10,425%; DI Jan/26 subiu de 9,855% para 9,865%; e DI Jan/27 avançou de 9,97% para 10,01%.
Calendário de resultados do 2T23

Veja todos os resultados do 2º trimestre de 2023
Veja todos os detalhes
Economia
Atenções voltadas para a inflação do consumidor nos EUA
- A divulgação da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA de julho é o destaque hoje. Analistas de mercado preveem um ligeiro aumento no índice cheio para 3,3% de 3,0% ao ano, enquanto o núcleo da inflação (que exclui ítens mais voláteis) deve cair um pouco, para 4,7% de 4,8%. O CPI é um elemento-chave para o Fed (banco central dos EUA) ajustar seus próximos passos de política monetária. Acreditamos que a inflação e a atividade econômica irão continuar a desacelerar nos próximos meses, levando o Fed a não mais aumentar a taxa de juros neste ano;
- O presidente dos EUA, Joe Biden, assinou na quarta-feira uma ordem executiva que bloqueará alguns novos investimentos em tecnologias chinesas, como semicondutores e outros setores relacionados à tecnologia. Este é o capítulo mais recente em um conflito comercial crescente relacionado à tecnologia entre as maiores economias do mundo;
- No Brasil, a imprensa reportou que o Congresso planeja mudar a meta fiscal para 2024 contida na proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias, para permitir maiores gastos no ano que vem. O Ministério da Fazenda negou;
- As vendas do varejo ampliado cresceram 1,2% em junho em relação a maio, bem acima das expectativas de mercado (-0,3%). Com isso, o indicador cresceu 1,7% no segundo trimestre frente ao trimestre anterior. Na comparação anual, a medida de varejo ampliado subiu 8,3% em junho (XP: 5,6%; mercado: 5,4%).; A expectativa é de que o varejo brasileiro continue perdendo força no curto prazo. A demanda doméstica segue em trajetória de desaceleração, em linha com o mercado de crédito apertado e moderação nas condições do mercado de trabalho. As atividades varejistas que seguem crescendo refletem a flexibilização da inflação, a maior renda disponível das famílias e as medidas de estímulo do governo (no caso da venda de veículos), cujos impulsos não devem persistir por muito tempo. Ao todo, o índice do varejo ampliado deve crescer 3% em 2023, enquanto o núcleo do varejo deve avançar 1,5%;
- O destaque hoje é a produção do setor de serviços de junho. Após resultados relativamente fracos da produção industrial e das vendas no varejo no mês, o setor de serviços será importante para confirmar se a economia está de fato perdendo fôlego.
Empresas
Hapvida (HAPV3) – 2T23: Resultado positivo, com a sinistralidade caixa dando algum alívio
- A Hapvida (HAPV3) divulgou resultados positivos no 2T23, com lucro líquido ajustado de R$222M;
- A receita foi impulsionada principalmente por um aumento de 3,8% no ticket médio dos planos de saúde, mas teve uma leve queda devido a uma perda líquida de 116k beneficiários, à medida que a empresa continua a focar na lucratividade;
- Embora tenha aumentado T/T, a sinistralidade foi uma surpresa positiva, dado que parece estar em queda – embora ainda tenha um longo caminho a percorrer;
- A conversão de caixa operacional não foi tão forte quanto no trimestre anterior, mas continuou saudável.
- Consideramos os resultados sólidos e esperamos uma reação positiva do mercado, independentemente do desempenho já forte no acumulado do ano;
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Rede D’Or (RDOR3) – 2T23: Resultados positivos, com contribuição relevante de ambos os negócios
- A Rede D’Or (RDOR3) reportou resultados positivos no 2T23, com lucro líquido de R$435M;
- No negócio de hospitais, destacam-se a plena recuperação da taxa de utilização e a expansão de 0,5 p.p. da margem EBITDA;
- No negócio de seguros, os destaques foram o forte crescimento da receita, impulsionado pelos aumentos de preços, combinado com uma redução sequencial na sinistralidade;
- A alavancagem ajustada (incluindo provisões técnicas, arrendamentos e obrigações de aquisições) foi de 3,3x LTM EBITDA (-0,2x T/T), e esperamos que continue diminuindo nos próximos trimestres, auxiliado por melhorias nas receitas e margens de ambas as unidades de negócios.
- Apesar de ver os resultados de forma positiva, vemos a maior parte já precificada;
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Cogna (COGN3) – 2T23: Resultado positivo, mantendo o carrego operacional
- A Cogna (COGN3) reportou resultados positivos para o 2T23, com um lucro líquido ajustado de R$11M;
- A receita aumentou 19,5% A/A, impulsionada especialmente por: (i) o bom desempenho do ciclo de captação da Kroton no 1T23, com alguma pressão nas taxas de evasão; (ii) o aumento da receita de subscrição da Vasta e o novo negócio de B2G; e (iii) a sazonalidade positiva da Saber;
- A margem EBITDA ajustada aumentou 1,1 p.p., principalmente devido ao ganho de alavancagem operacional da Vasta;
- Vale ressaltar que as despesas financeiras líquidas da empresa tiveram uma ligeira redução A/A, o que consideramos como positivo;
- Na nossa visão, o desempenho do negócio está mantendo a tendência positiva, embora ainda vejamos a COGN3 sendo negociada com o múltiplo EV/EBITDA para 2024 mais alto dentre as empresas do setor de educação da nossa cobertura, em 6,7x;
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Blau (BLAU3) – 2T23: Resultados desanimadores, com crescimento ainda por vir
- A Blau (BLAU3) reportou resultados ligeiramente negativos no 2T23, com lucro líquido de R$70M;
- As receitas ficaram estáveis em relação ao ano anterior, mesmo com alguma contribuição do aumento de capacidade e novos produtos;
- A margem EBITDA diminuiu 7,2 p.p. A/A, prejudicada pelo consumo de estoques de custo mais alto, alocação de custos da Hemarus e maiores despesas administrativas em relação às receitas;
- Pelo lado positivo, notamos que a empresa mantém uma posição de caixa líquido, auxiliando no lucro líquido.
- Embora considerando o valuation das ações atraente (8,7x 2024E P/E), não esperamos que as ações tenham um desempenho positivo até que haja um cenário mais claro para a expansão da receita e da margem;
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MRV (MRVE3) | Um avanço na recuperação da rentabilidade
- A MRV divulgou resultados neutros no 2T23, mas encorajadores em termos de recuperação da rentabilidade;
- A receita líquida da MRV&Co aumentou para R$ 1,82 bilhão (+14% A/A), impulsionada por um desempenho operacional robusto nas operações brasileiras;
- Além disso, destacamos a margem bruta aumentando para 22,1% (+320 p.b. A/A) e a margem bruta de novas vendas alcançando 31,7% (+670 p.b. A/A), o que deve continuar a apoiar a recuperação da rentabilidade;
- O lucro líquido atingiu R$ 181 milhões, ajudado por efeitos de swap de R$ 201 milhões, embora tenha chegado a um prejuízo líquido de R$ 20 milhões excluindo esses efeitos;
- Finalmente, ressaltamos os potenciais efeitos positivos na alavancagem financeira (-24 p.b. vs. 2T23), devido ao follow-on concluído em julho;
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Grupo Mateus (GMAT3): Resultados sólidos no 2T
- O Grupo Mateus (GMAT3) divulgou resultados fortes no 2T, com crescimento do EBITDA puxado pela melhor dinâmica de margem bruta, porém com queima de caixa no trimestre;
- Mantemos nossa recomendação de compra, com preço-alvo de R$11,0/ação;
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Guararapes (GUAR3): Resultados fracos no 2T, mas surpresas positivas em despesas
- A Guararapes (GUAR3) reportou resultados fracos do 2T23, mas acima das nossas estimativas, com a receita líquida pressionada por base de comparação com o 2T22, mas com economias de despesas gerais e administrativas na operação de mercadorias e também na Midway;
- Mantemos nossa recomendação Neutra e preço-alvo de R$6,50/ação;
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d1000 (DMVF3): Resultados do 2T23 fracos
- A d1000 divulgou resultados do 2º trimestre com forte crescimento de receita mas pressão de margem maior que o esperado;
- Mantemos nossa recomendação neutra e preço-alvo de R$5,0/ação;
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Grupo Soma (SOMA3): Resultados do 2T23 em linha
- O Grupo Soma reportou resultados em linha com as nossas estimativas no 2T, com um sólido desempenho de receita, mas margem bruta pressionada na operação “ex-Hering” devido às base de comparação e efeitos fiscais registrados no trimestre;
- Mantemos nossa recomendação de Compra e preço-alvo de R$14,0/ação;
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Unifique (FIQE3): Resultados fracos no 2T23
- Unifique reportou resultados fracos em geral no segundo trimestre, como esperado. A receita líquida cresceu +37% A/A e ficou em linha com as nossas expectativas, refletindo principalmente o crescimento inorgânico dos últimos 12 meses;
- No entanto, a Unifique tem enfrentado dificuldades em atender às expectativas em termos de expansão orgânica. A margem do EBITDA ajustado ficou em 48,0%, uma queda de -2,2pp em relação ao ano anterior e -0,6pp abaixo das nossas, devido a custos e despesas mais altos relacionados a aquisições. Além disso, a taxa de churn foi um destaque negativo, aumentando para 2,0% (em comparação com 1,8% no primeiro trimestre de 2023);
- No geral, mantemos nossa classificação de compra e preço-alvo para o final de 2023 de R$7,5 por ação;
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Positivo (POSI3): Resultados neutros como esperados no 2T23
- A Positivo reportou dinâmica operacional neutra no segundo trimestre, considerando uma base de comparação forte. A receita líquida ficou em linha com as expectativas, entregando uma queda de -54% A/A, mas um aumento de +7% T/T, devido à diminuição nas vendas comerciais e à ausência de receita proveniente de urnas eletrônicas;
- A margem EBITDA foi de 12,8%, +0,8pp acima das nossas estimativas e +0,8pp T/T. A empresa reiterou seu guidance de receita bruta para 2023 na faixa de R$5,5 bilhões a R$6,5 bilhões, mas mencionou que estará próximo do limite inferior da faixa, devido a atrasos nas aquisições do governo e ao adiamento de projetos de servidores. A relação dívida líquida/EBITDA LTM aumentou para 1,7x (em comparação com 1,5x no primeiro trimestre de 2023);
- Por hora, mantemos nossa classificação de compra e preço-alvo para o final de 2023 de R$16,0 por ação para a POSI3;
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Eletromidia (ELMD3): Resultados neutros como esperados, mas com crescimento no lucro líquido
- A Eletromidia reportou resultados neutros e em linha no 2T23 mas com crescimento sólido no lucro líquido. A receita líquida diminuiu -1,5% A/A, principalmente impactada pelo término dos contratos das linhas 4 e 5 do metrô de São Paulo em outubro/novembro de 2022 e pela saída do metrô Bahia em março de 2023;
- O EBITDA ajustado foi de R$50 milhões (+13% A/A), ligeiramente abaixo das nossas expectativas, com uma margem de 26,9% (+3,5pp A/A, mas -1.0pp abaixo das expectativas), devido ao mix de vendas (segmentos de ruas e edifícios com maior relevância no trimestre, os mais rentáveis) e ganhos em escala. A Eletromidia assinou um contrato para estender seu projeto de parceria com a empresa de compartilhamento de bicicletas Tembici para a cidade de Salvador;
- Reiteramos nossa recomendação de compra e preço-alvo para o final de 2023 de R$17,0 por ação para a ELMD3;
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Allied (ALLD3): Resultados mistos no 2T23, mas operação em Miami continua brilhando
- A Allied reportou resultados mistos referente ao 2T23. A receita líquida da empresa ficou em R$1,527 milhões, um aumento de +20% A/A e +7% acima das nossas expectativas, impulsionado principalmente por uma receita de R$592 milhões em vendas de distribuição internacional, que compensou o fraco desempenho da operação brasileira;
- O EBITDA ajustado foi de R$70,6 milhões, um aumento de +1,2% A/A, mas a margem EBITDA diminuiu -0,9pp A/A, refletindo a maior participação da operação de distribuição internacional, que tem margens mais baixas (margem bruta de 2,2%) e margens ainda pressionadas no segmento de distribuição brasileiro. Por outro lado, a Allied revisou novamente seu guidance para 2023 da receita bruta na operação internacional para R$1,6-R$2,0 bilhões (de R$1,0-1,2 bilhões). A relação dívida líquida/EBITDA LTM reduziu para 0,9x (em comparação com 1,8x no 4T22), refletindo a gestão eficiente de caixa da empresa;
- Mantemos nossa recomendação neutra e preço-alvo para o final de 2023 de R$7,5 por ação para a ALLD3;
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Lavvi (LAVV3) | Lucro Líquido Robusto Superando Expectativas
- A Lavvi divulgou resultados robustos no 2T23;
- A receita líquida aumentou 58% A/A, impulsionada pelo desempenho impressionante de vendas do projeto Saffire, impulsionando as vendas líquidas (+167% T/T);
- A margem bruta teve uma forte melhoria, alcançando 32,9% (+340 p.b. A/A), enquanto maior eficiência nas despesas de venda levou o EBITDA a expandir para R$ 66 milhões (+164% A/A);
- Assim, o lucro líquido foi significativamente mais forte do que o esperado (+20% vs. estimativas), atingindo R$ 69 milhões (+105% A/A), levando a margem líquida a níveis impressionantes de 24,4% (+5,6 p.b. A/A);
- Reiteramos nossa recomendação de Compra para LAVV3 com um preço-alvo de R$ 9,40/ação;
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Banco do Brasil (BBAS3): E o ROE mais elevado entre os incumbentes vem do… | Revisão 2T23
- Com um lucro líquido recorrente de R$8,78 bilhões no 2T, o Banco do Brasil apresentou o maior ROE entre os incumbentes, atingindo 21,3%;
- O banco reportou resultados consistentes por mais um trimestre em praticamente todas as linhas, incluindo a qualidade de crédito, com um NPL acima de 90 confortável e praticamente estável em 2,73% (vs 3,6% para o SFN);
- Com os fortes resultados no 1S, o banco reviu em alta grande parte do seu guidance, principalmente para a expansão da sua carteira de crédito;
- Acreditamos que o banco está no caminho certo para entregar um resultado final próximo ao topo do intervalo (BRL 33-37bn), o que daria um P/E implícito de aproximadamente 4,1x para 23. Ainda muito descontado, depois de subir 41% no acumulado do ano;
- Clique aqui para acessar o conteúdo completo.
Iochpe-Maxion (MYPK3): Revisão do 2T23 – Menores preços unitários impulsionando queda da receita
- A Iochpe-Maxion apresentou resultados neutros, com EBITDA de R$ 363 milhões contraindo -27% A/A e melhorando +29% T/T (-2% vs. XPe);
- Após um fraco desempenho de margem desde o 3T22, o principal destaque nos resultados de hoje foi a melhoria da rentabilidade, com a margem EBITDA retornando a um nível mais normalizado de 9,6% neste trimestre contra ~6,0-7,0% no 3T22-1T23, uma vez que receitas e custos unitários estão agora mais bem casados (o que vemos como um resultado esperado pelo mercado);
- Do lado negativo, embora os volumes na Europa continuem mostrando um desempenho relativo melhor em relação às Américas, a queda nos preços unitários levou à queda de receita de -9% A/A (e -5% T/T), com uma perspectiva pressionada para os preços do aço e pressionando os atuais níveis de receitas unitárias (com um impacto positivo [e geralmente atrasado] nos custos);
- Reiteramos nossa recomendação Neutra para a Iochpe-Maxion;
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Randoncorp (RAPT4): Revisão do 2T23 – Resultados sólidos em meio a um mercado desafiador; Frasle como destaque
- A Randoncorp apresentou resultados positivos no 2T23, com EBTIDA ajustado de R$ 457 milhões +7% acima de nossas estimativas (+26% A/A e +3% T/T);
- Vemos o forte desempenho da Frasle (em termos de receitas e margens) como destaque nos resultados consolidados – o suficiente para compensar uma receita relativamente mais fraca de Autopeças (devido à implementação do Euro 6) e vendas estáveis da vertical Montadora;
- Essa combinação de efeitos levou a uma sólida receita consolidada da Randoncorp (também beneficiada em todos os segmentos por melhores vendas internacionais). Além disso, observamos uma melhoria contínua da margem bruta (+4,8 p.p. A/A), impulsionada por menores custos de matérias-primas e mix de vendas;
- Acreditamos que esses resultados mais uma vez ilustram a diversificação da Randoncorp impulsionando a resiliência em meio a um cenário doméstico desafiador e reiteramos nossa visão positiva de longo prazo tanto para o RAPT4 quanto para FRAS3;
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Alupar (ALUP11): Resultados do 2T23 sem surpresas
- Os resultados da Alupar no 2T23 vieram em linha com nossas estimativas, refletindo o início da operação de projetos greenfield e os efeitos da inflação em suas receitas;
- Além disso, esperamos que a empresa continue seu processo de desalavancagem, o que pode levar a distribuições de dividendos mais robustos;
- Mantemos nossa recomendação Neutra em ALUP11, com preço-alvo de R$ 30/unit;
- Clique aqui para acessar o relatório.
SLC (SLCE3) – Resultados do 2T23: trimestre fraco conforme esperado
- A SLC apresentou um trimestre fraco com margens mais baixas across the board, refletindo custos mais altos do que o previsto, apesar do EBITDA aj. de R$ 570mi acima do esperado (+18% vs XPe, mas -31% YoY), pois esperávamos efeitos menores de D&A e devido ao G&A 26% abaixo do XPe;
- Yields melhores do que o esperado, especialmente para o algodão, são um vento favorável bem-vindo em um cenário de commodities desafiador, além da maioria dos insumos para a temporada 23/24 já terem sido adquiridos;
- A alavancagem continua confortável em 1,6x ND/EBITDA, apesar de um trimestre desfavorável em relação à geração de caixa devido à compra de insumos e pagamentos de leasing;
- No entanto, reforçamos nossa visão de que as posições de hedge nas commodities deveriam estar mais longas, levantando a questão do apetite das tradings para a safra 23/24. Essa estratégia somada a nossa visão baixista para os preços sustenta nossa recomendação Neutra;
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Renovação das concessões das distribuidoras: leitura mista em relação à visão do Ministério da Fazenda
- A Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda publicou um parecer expressando sua perspectiva sobre a questão da renovação das concessões para as distribuidoras de energia. O parecer tem uma leitura positiva em relação ao excedente econômico, enquanto a leitura não é clara ao discutir os benefícios fiscais;
- Em suma, parece corroborar para que a decisão final seja não exigir outorga das distribuidoras pela renovação de suas concessões;
- Em vez disso, acreditamos que os contratos de concessão renovados aumentariam a capacidade da ANEEL e do Ministério de Minas e Energia de serem mais criteriosos em questões de qualidade e equilíbrio econômico/financeiro e usarem regras mais próximas das aprovadas em 2015;
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Minerva (BEEF3) – Resultados do 2T23: trimestre forte com margens surpreendentes
- A Minerva reportou um 2T23 sólido, especialmente considerando a recuperação lenta das exportações de carne bovina para a China, com EBITDA aj. acima do consenso de R$ 711mi (-9% A/A, em linha vs. XPe).
- Sua diversificação geográfica proporciona uma arbitragem estratégica na exportação, mas os preços do gado no Brasil foram o destaque no trimestre. Além disso, a maior oferta de gado deve continuar como vento favorável, uma vez que esperamos que essa fase do ciclo dure até 2024, talvez mais.
- A alavancagem ficou estável em 2,7x DFL/EBITDA, apesar da recente compra da ALC e dos frequentes pagamentos de dividendos. Destacamos o fluxo de caixa livre acima do esperado em R$ 191,3mi (vs. XPe de R$ 73mi) em um ambiente mais saudável para o capital de giro da empresa.
- A perspectiva de demanda da China junto com um momento confortável de oferta de gado é a principal razão para nosso rating de Compra.
- Clique aqui para acessar o relatório completo
Omega Energia (MEGA3): Resultados 2T23
- A Omega reportou seus resultados do 2T23 em linha com nossas expectativas, mas abaixo do guidance da companhia. Os resultados refletem uma deterioração no desempenho operacional devido a recursos eólicos mais fracos no trimestre, curtailment do ONS e problemas de disponibilidade;
- O desenvolvimento positivo do trimestre é a evolução de seus projetos greenfield, que estão muito próximos de serem concluídos. Sua geração de caixa é fundamental para reduzir a alavancagem atual da empresa;
- Temos uma avaliação neutra dos resultados da Omega no 2T23 e mantemos nossa recomendação de de Compra na Omega Energia, com um preço-alvo de R$ 17/ação;
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BTG Pactual (BPAC11): Melhor do que o esperado; Forte execução e ação bem precificada.
- O BTG Pactual divulgou resultados fortes no segundo trimestre de 2023, superando as nossas e as expectativas do mercado;
- Esse desempenho se deveu, em grande parte, a maiores receitas em Corporate Lending e PMEs, que cresceram 46% em relação ao ano anterior (A/A), além de um aumento de 44% em Sales and Trading, 7% em gestão de ativos, 17% em gestão de patrimônio e 19% em juros e outros. Esses efeitos mais do que compensaram a queda nas receitas de Investment Banking (-37% A/A). Em relação às despesas, o banco teve crescimento em todas as áreas, mas a relação custo-receita permaneceu estável, o que é visto como saudável. Como resultado, o lucro líquido totalizou R$ 2,6 bilhões (+18% A/A, +14% T/T, e +8% em relação às expectativas do mercado) com um ROAE de 22,7% (+1,8pp T/T, +11pp A/A, e +2,7pp em relação às expectativas do mercado);
- No geral, foi mais um trimestre de bons números, mas após a recente alta (+40% no acumulado do ano) vemos os múltiplos atuais como um desafio para que os resultados do 2T23 sejam vistos como um gatilho para a ação (Neutro, TP R$27,2);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Bancos esperam segundo semestre melhor (Valor);
- Banco do Brasil tem lucro de R$ 8,78 bilhões no 2º trimestre, alta de 11,7% em um ano (Estadão);
- Esperamos atividade mais robusta em banco de investimento no 3º e 4º trimestres, diz CEO do BTG (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Eletromídia (ELMD3) vê lucro ajustado aumentar 4 vezes no 2º trimestre; receita cai 1,5% (InfoMoney);
- Unifique registra alta nas receitas, mas lucro cai (telesintese);
- Lucro da Positivo recua 76% (Valor);
- Allied tem lucro líquido de R$ 16,8 milhões no 2º tri e vê operações internacionais puxarem resultado (Valor);
- Clique Aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Vivara: Marcio Kaufman faz sua última venda, um bloco de R$ 220 milhões (Brazil Journal);
- Fazenda acaba com isenção de US$ 50 para compras do exterior (Metrópoles);
- O segmento do comércio que teve o pior 1º semestre em quase 20 anos (incluindo 2020) (O Globo);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos e Bebidas
- Minerva vê fim da “ressaca”, mas receita ainda cai na comparação anual (AgFeed);
- A guerra do trigo no Mar Negro é um espetáculo à parte para o acordo de grãos (Reuters);
- Agro
- Lucro da SLC Agrícola caiu 28,2% no segundo trimestre (GloboRural);
- Os maiores produtores de alimentos do mundo argumentam contra regras de desmatamento (Bloomberg);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Alimentos e Bebidas
- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- Defasagem em preço de combustíveis inibe importação, e distribuidoras já restringem venda de diesel(Estado de S. Paulo);
- 3R Petroleum mira parcerias e desinvestimentos em infraestrutura em Guamaré (EPBR);
- Margem da Braskem derrete e alavancagem bate em 8x (Brazil Journal);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
Tudo sobre Renda Fixa no mês (e o que esperar)
- A curva de juros encerrou o mês em queda nos vencimentos mais curtos e em alta marginal nos mais longos. A principal diretriz para a queda no curto prazo esteve relacionada à deflação de junho, com aumento nas apostas em início de corte de juros na reunião de agosto do Copom – o que de fato ocorreu;
- A abertura da ponta longa veio como reflexo do mesmo movimento nas Treasuries, em antecipação à decisão do Fed – que veio ao final do mês, elevando a taxa básica de juros nos EUA em 0,25 p.p;
- Acesse aqui o relatório completo.
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Fundos DI e poupança perdem recursos para CDBs, LCIs, LCAs e LIGs, mostra estudo (Valor Econômico);
- Emissões no mercado de capitais somam R$ 39,2 bi em julho, segundo maior volume do ano (Valor Econômico);
- Análise: Questionário ajuda a entender por que o mercado recebeu mal a decisão do Copom (Valor Econômico);
- Perspectiva dos ratings na escala global da Braskem alterada para negativa por fraca rentabilidade elevando alavancagem; ratings ‘BBB-’ e ‘brAAA’ reafirmados (S&P Global);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Ventos favoráveis para os FIIs (Valor);
- XPLG11 chega a menor vacância em mais de 3 anos; Veja os dividendos do fundo (FIIs);
- Com seca de dividendos, fundo imobiliário despenca 12%; MAXR11 fica ‘na mão’ com aluguel (Money Times);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Semana importante na agenda política ambiental | Café com ESG, 10/08
- O mercado encerrou o pregão de quarta-feira novamente em território negativo, com o Ibov engatando sua sétima sessão de baixa, recuando -0,57%, enquanto o ISE caiu -0,89%;
- No âmbito dos acordos internacionais, (i) foi encerrada ontem na capital paraense a Cúpula da Amazônia, marcando a retomada da Organização do Tratado de Cooperação da Amazônia (OTCA), que reúne os oito países que dividem a maior floresta tropical do mundo – segundo organizações ambientalistas, as declarações de boas intenções foram muitas, mas os resultados práticos foram poucos; e (ii) na resposta que será enviada nos próximos dias à União Europeia, o Mercosul deve reforçar o caráter social que permeia as discussões sobre sustentabilidade no acordo comercial entre os dois blocos – a percepção por aqui é de que os europeus concentram muito mais atenção na vertente ambiental do acordo, ignorando, em alguma medida, demais pilares do desenvolvimento sustentável;
- Na política brasileira, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, voltou a defender ontem a retomada da pesquisa sobre o potencial para exploração de petróleo na Margem Equatorial, no litoral das regiões Norte e Nordeste do país – segundo ele, com a entrada em cena da AGU, espera-se que seja resolvido o impasse com o Ministério do Meio Ambiente, que apoia o parecer técnico do Ibama negando a licença à Petrobras;
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