IBOVESPA +0,58% | 129.210Pontos
CÂMBIO +0,04% | 5,07/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou em alta ontem, aos 129.210 pontos (+0,6%). O índice foi impulsionado pelo desempenho de componentes de grande peso como Petrobras (PETR3, +2,4%; PETR4, +1,2%) e Vale (VALE3, +0,6%), refletindo um movimento de recuperação – o Ibovespa subiu 3,9% nos últimos 15 pregões.
Os principais destaques positivos do dia foram: Vamos (VAMO3, +13,1%), Rede D’Or (RDOR3, +9,3%), e Itaú (ITUB3, +2,0%; ITUB4, +2,1%), após divulgarem resultados do 1T24 considerados positivos pelo mercado (leia aqui nossas análises de Vamos, Rede D’Or, e Itaú). Já o destaque negativo da sessão foi Suzano (SUZB3, -12,3%), após notícias de que a companhia teria abordado a International Paper (NYSE: IP, +5,2% em dólares) para uma aquisição em dinheiro no valor de US$ 15 bilhões. A Suzano, após o fechamento do mercado, negou que fez proposta.
Em termos de resultados domésticos, 3R Petroleum, 3Tentos, Arezzo, Banco do Brasil, Brasil Agro, Braskem, Cogna, Copel, CSN, CSN Mineração, Eletrobras, Grupo Casas Bahia, Grupo Mateus, Grupo Soma, Lojas Renner, Minerva, Movida, MRV, PetroRecôncavo, Randoncorp, Santos Brasil, SLC Agricola, Taesa, Tenda, Ultrapar, e Vibra Energia divulgam seus resultados. Globalmente, destaque para Airbnb, ARM, Toyota e Uber.
Renda Fixa
A curva de juros encerrou a sessão de terça-feira em leve queda. Em dia de agenda econômica esvaziada, os ativos locais seguiram o movimento tímido visto nas Treasuries – títulos soberanos americanos -, que fecharam novamente próximas à estabilidade tanto no papel de 2 anos, a 4,82% (mesmo do dia anterior), quanto no de 10 anos, a 4,47% (-2,0 bps). DI jan/25 fechou em 10,21% (queda de 0,5bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 10,425% (queda de 1bps); DI jan/27 em 10,73% (queda de 1,5bps); DI jan/29 em 11,2% (queda de 3,5bps).
Mercados globais
Nesta quarta-feira, os mercados operam em queda nos Estados Unidos (S&P 500: -0,1%; Nasdaq 100: -0,1%). A temporada de resultados se encaminha para o final, e ontem, Reddit e Lyft foram os destaque após o fechamento do mercado.
Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: 0,4%) com a temporada de resultados local e após o banco central da Suécia cortar juros pela primeira vez em 8 anos. Na China, as bolsas fecharam o dia em queda (HSI: -0,9%; CSI 300: -0,8%) e aguardam dados de balança comercial após duas semanas de rali, com expectativas de novos estímulos do governo.
Economia
Como destaque da agenda econômica, acreditamos que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) reduzirá a taxa Selic em 0,25 p.p., de 10,75% para 10,50%. O Comitê deverá adotar uma postura mais cautelosa em meio ao aumento das incertezas no ambiente macroeconômico. As expectativas do mercado seguem divididas em relação ao ritmo de redução de juros, distribuição dos votos entre os diretores e sinalização para as próximas reuniões. De acordo com a nossa sondagem Pré-Copom, 55% dos 92 investidores institucionais pesquisados acreditam que a autoridade monetária cortará a taxa básica de juros em 0,25 p.p., enquanto 45% antecipam diminuição em 0,50 p.p.. Assista à live pós-Copom com nossos experts hoje, às 19h30, aqui.
A agenda doméstica traz ainda a divulgação das vendas varejistas de março (Pesquisa Mensal do Comércio), que devem mostrar crescimento pelo terceiro mês consecutivo, além do IGP-DI, balança comercial e estatísticas do setor de veículos referentes a abril. No exterior, em dia com poucos indicadores relevantes, as atenções estarão voltadas aos discursos de membros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
Veja todos os detalhes
Economia
Decisão de política monetária no Brasil: prevemos corte de 0,25 p.p. na taxa Selic, para 10,50%
- Como destaque da agenda econômica, acreditamos que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) reduzirá a taxa Selic em 0,25 p.p., de 10,75% para 10,50%. O Comitê deverá adotar uma postura mais cautelosa em meio ao aumento das incertezas no ambiente macroeconômico. As expectativas do mercado seguem divididas em relação ao ritmo de redução de juros, distribuição dos votos entre os diretores e sinalização para as próximas reuniões. De acordo com a nossa sondagem Pré-Copom, 55% dos 92 investidores institucionais pesquisados (entre 3 e 7 de maio) acreditam que a autoridade monetária cortará a taxa básica de juros em 0,25 p.p., enquanto 45% antecipam diminuição de 0,50 p.p.. Para a reunião de junho, 88% dos entrevistados esperam redução de 0,25 p.p., 8% antecipam corte de 0,50 p.p., enquanto 4% projetam estabilidade da taxa de juros. Entre os entrevistados com cenário de corte de 0,25 p.p. hoje à noite, 60% acreditam em decisão unânime. Considerando os respondentes que esperam corte de 0,50 p.p., por sua vez, 66% anteveem decisão com dissenso;
- Além disso, o IBGE divulgará a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) referente a março. Estimamos que as vendas no varejo ampliado cresceram 1,2% em comparação a fevereiro e cerca de 3% no 1º trimestre de 2024 ante o 4º trimestre de 2023, em linha com o mercado de trabalho apertado, o elevado nível de transferências fiscais e o pagamento de precatórios. A mediana das expectativas do mercado indica elevação de 0,7% no mês e aproximadamente 2,5% no trimestre. A agenda econômica traz ainda a publicação do IGP-DI (mediana: 0,68% m/m; -2,36% em 12 meses), da balança comercial (mediana: US$ 9,3 bilhões) e das estatísticas do setor de veículos (Anfavea), todos referentes a abril;
- Após acordo selado entre os governos de Brasil e Paraguai, a tarifa da usina de Itaipu será reajustada em 15,3%. No entanto, isso não afetará as contas de energia elétrica, uma vez que a parte brasileira da companhia injetará US$ 900 milhões para compensar o reajuste. Dessa forma, o cenário segue em linha com o que imaginávamos, sem impacto sobre o IPCA;
- No exterior, em dia com poucos indicadores relevantes, as atenções estarão voltadas aos discursos de membros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
Empresas
Jalles (JALL3) | Prévia do 4T24 (ano fiscal 1T24): forte, mas não um catalisador
- Projetamos que a Jalles apresente fortes resultados (mesmo considerando base de comparação fraca) no 4T24, decorrentes principalmente de maiores volumes tanto de açúcar quanto de etanol, uma vez que a melhora no preço do biocombustível permitiu que a Companhia acelerasse as vendas durante o trimestre;
- Como resultado, esperamos que a Jalles carregue um baixo nível estoque de etanol, o que consideramos positivo, uma vez que as perspectivas atuais apontam para uma queda nos preços no curto prazo. No geral, projetamos receita líquida de R$ 497 milhões (+84% A/A) e EBITDA ajustado de R$ 306 milhões (+85% A/A);
- Embora estimemos a Jalles negociando a um valuation atrativo a 2,9x EV/EBITDA para 2024/25, não vemos catalisadores claros devido à incerteza em torno dos preços de Açúcar e Etanol, enquanto que as ações de baixa liquidez estão sendo deixadas de lado pelos investidores.
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Data Expert | Construção Civil: Monitor de indicadores de mercado de maio de 2024
- Nessa publicação, destacamos:
- As saídas líquidas da caderneta de poupança permaneceram em níveis elevados de R$ 8,7 bilhões em abr/24 (vs. R$ 5,1 bilhões em abr/23), levando a um saldo SBPE menor, de R$ 734 bilhões (vs. R$ 768 bilhões em abr/22), o que não deve suportar potenciais quedas nas taxas de juros de financiamento imobiliário no curto prazo;
- As concessões do MCMV aceleraram, atingindo 38% do orçamento anual em abr/24, impulsionadas por concessões mais fortes de unidades usadas (no ano) em R$ 8,7 bilhões (53% do total), embora a nova instrução normativa deva potencialmente promover um melhor equilíbrio entre unidades novas e usadas dentro das concessões do FGTS;
- Os impactos negativos sobre os custos das construtoras decorrentes do fim da desoneração da folha de pagamento podem levar mais tempo para serem sentidos no INCC, o que poderia resultar em uma defasagem entre os aumentos de custos e o repasse da inflação para os recebíveis de construção;
- Nossa preferência continua sendo pelo segmento de baixa renda, dada a combinação positiva de um cenário de forte demanda e um momento positivo de resultados;
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Imobiliário: Avaliando os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul
- As fortes chuvas no Rio Grande do Sul (RS) causaram graves inundações, levando a um estado de calamidade em Porto Alegre (capital) e em mais de 300 outros municípios;
- Em uma primeira leitura, as empresas do setor imobiliário de nossa cobertura que devem sofrer algum impacto são Iguatemi, Multiplan, Allos, Melnick, Tenda e MRV;
- Observamos:
- Os ativos da Iguatemi, Multiplan e Allos continuam operando em regime flexível para apoiar os esforços humanitários, com exceção do Praia de Belas e do ParkShoppingCanoas, que estão atualmente fechados;
- A Multiplan suspendeu temporariamente a construção do Golden Lake;
- Melnick, Tenda e MRV tiveram as atividades suspensas em seus canteiros de obras na região;
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BRF (BRFS3) | Resultados do 1T24: bem acima das nossas estimativas otimistas
- A BRFS reportou um resultado bem acima do esperado no 1T24 – EBITDA aj. de R$ 2,117bi (+11% T/T apesar da sazonalidade mais fraca e +17% vs. XPe) – com um desempenho surpreendente em sua BU Internacional, impulsionado principalmente pela região do MENA junto com uma melhoria na Ásia e no Reino Unido, além de um mercado doméstico sólido devido a um cenário de Oferta & Demanda de frango saudável;
- Números tão fortes em um trimestre historicamente fraco sugerem que a empresa é menos cíclica do que se esperava anteriormente, especialmente conforme as vendas do 2T24 seguem sustentando boas margens, o que deve contribuir para mais revisões positivas nos números da empresa, confirmando que nós e todo o mercado devemos reconhecer tratar-se de uma nova BRF;
- Reforçamos nossa recomendação de Compra e Top Pick para a BRF e esperamos um desempenho positivo das ações no próximo pregão.
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Santos Brasil (STBP3) – Acompanhamento Mensal do Setor Portuário | Abril de 2024
- Em nosso acompanhamento mensal de Operadores Portuários de abril de 24, destacamos:
- Os volumes totais da STBP aumentaram 20% A/A, para 127 mil contêineres, e acreditamos que este mês ainda não apresentou todo o potencial de volumes adicionais para o ano. Vemos esse desempenho reforçando nossas fortes estimativas de volume para o ano fiscal de 2024;
- Destacamos também:
- Fortes volumes de armazenagem (+46% A/A);
- TEV reportou volumes fracos, com 14 mil veículos movimentados (-24% A/A), implicando apenas uma utilização da capacidade LTM de 66%;
- O Porto de Santos reportou aumento na utilização da capacidade (84% no LTM vs 80% em ’23 e 87% em ’22);
- Reiteramos nossa recomendação de Compra;
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Auren (AURE3): Resultados do 1T24; Geração eólica fraca
- Temos uma avaliação neutra dos resultados do 1T24 da Auren;
- Os resultados operacionais vieram abaixo de nossas estimativas, com geração hídrica e eólica fraca;
- A escassez de recursos eólicos impactou o EBITDA, como observamos em outras empresas com ativos relevantes nesse segmento;
- Do lado positivo, a empresa aproveitou as melhores condições de mercado do 1° trimestre e reduziu sua exposição longa em 2026/27;
- Além disso, os valores do passivo contingente permaneceram inalterados no trimestre;
- Mantemos nossa recomendação Neutra para Auren, com preço-alvo de R$15/ação;
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Cury (CURY3): Excelentes resultados com crescimento em todos os aspectos
- A Cury registrou um conjunto robusto de resultados no 1T24, mantendo um ritmo de crescimento forte (e esperado);
- Observamos que:
- As notáveis vendas líquidas impulsionaram (a) o forte crescimento da receita (+41% A/A) e (b) a sólida expansão da receita a apropriar (+19% T/T);
- A margem bruta foi sólida em 37,8% (+30bps A/A), apesar de uma queda sazonal T/T (-90bps);
- A margem REF permaneceu forte em 42,1% (+10bps T/T), o que deve apoiar a expansão de margem ao longo do ano;
- O lucro líquido cresceu 54% A/A, em linha com nossas estimativas, levando o ROE (12M) a 57,4% (+9,2 p.p. A/A);
- Mantemos a Cury como nossa principal escolha com recomendação de compra e preço alvo de R$ 26,0/ação;
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Suzano (SUZB3): Avaliando as preocupações dos investidores sobre um potencial deal com a “IP”
- Segundo a Reuters, a Suzano abordou a International Paper para uma aquisição em dinheiro no valor de US$ 15 bilhões (a Suzano esclareceu que, até o momento, não há celebração formal de um acordo referente à potencial operação).
- Embora uma potencial aquisição de um player sediado nos EUA no setor de papel e embalagens se enquadrasse nas características de criação de valor de diversificação geográfica e redução de volatilidade da Suzano, o tamanho do eventual negócio foi o que mais chamou a atenção dos investidores (e a nossa). Dito isto, notamos
- (i) Alavancagem em níveis mais elevados por mais tempo,
- (ii) Preocupações de valuation e
- (iii) Baixa visibilidade de sinergias claras como os riscos mais debatidos com os investidores após o negócio não confirmado (ações SUZB3 -12% hoje) .
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Carrefour Brasil (CRFB3): Resultados mistos no 1T24
- O Carrefour reportou resultados mistos, com um crescimento fraco de receita, mas uma sólida expansão de margem bruta e EBITDA;
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GPA (PCAR3): Resultados mistos no 1T24
- O GPA reportou resultados mistos do 1º trimestre, com melhora do crescimento e das margens, mas um prejuízo líquido maior dado as provisões contábeis e resultados financeiros pressionados;
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RD (RADL3): Resultados sólidos no 1T24
- A RD reportou resultados sólidos no 1T com crescimento de receita forte e melhora da rentabilidade em cima de alavancagem operacional;
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Vulcabras (VULC3): Resultados mistos no 1T24
- A Vulcabras reportou resultados em linha no 1T24, com volumes pressionados dado a dinâmica macro desafiadora e margem EBITDA estável;
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Frasle Mobility (FRAS3): Revisão do 1T24 – Receita saudável compensada por margens normalizando
- A Frasle Mobility apresentou resultados neutros no 1T24, com EBITDA de R$ 154 milhões ligeiramente abaixo de nossas estimativas (-6% vs. XPe e -13% A/A).
- A empresa registrou receita de R$ 841 milhões (estável A/A), com aceleração das vendas externas (+6% A/A, com destaque positivo para as exportações) compensando um desempenho de receita doméstica relativamente mais fraco (-4% A/A e -10% T/T).
- No entanto, vemos a rentabilidade normalizando como o destaque negativo dos resultados de hoje, com margem EBITDA de 18,3% piorando em relação aos fortes níveis do ano passado de 21,1% (e -1,2p.p. vs. nossas expectativas), potencialmente refletindo um ambiente de demanda mais branda na reposição.
- Reiteramos nossa recomendação Neutra para FRAS3 por conta de valuation (P/L de 2024 de 11,4x como justo, em nossa visão), contudo com mais potencial de valorização no caso de movimentos inorgânicos (veja aqui).
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Mineração e Siderurgia: Acordo de reparação da Samarco continua em destaque; Preços do minério de ferro sobem 3% S/S
- Os principais temas da semana foram o acordo de reparação da Samarco, a suspensão das operações da Gerdau no estado do RS e diversas empresas de Mineração & Siderurgia reportaram resultados do 1T24.
- (i) Segundo a notícia, o governo rejeitou a proposta de renegociação do acordo de reparação da Samarco.
- (ii) A Gerdau suspendeu as operações das siderúrgicas, dados os impactos das fortes chuvas no estado do RS.
- (iii) Gerdau, Aura e CBA reportaram sólidos resultados no 1T24. (iv) Finalmente, vemos a Vale precificando o minério de ferro a US$ 100/t, um desconto de 17% versus preços spot de US$ 121/t, enquanto a CMIN está precificando o minério de ferro a US$ 113/t, um desconto de 6% vs. preços spot.
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JSL (JSLG3): Resultados 1T24: Performance resiliente, apesar do efeito da sazonalidade
- A JSL reportou um trimestre positivo, com lucro líquido de R$ 49 milhões (36% acima da nossa estimativa). Os principais destaques são:
- Desempenho consistente de faturamento de R$ 2,1 bilhões (+32% A/A), refletindo a estratégia de cross-selling da JSL que possibilitou a expansão sequencial da base de contratos
- Sólido desempenho do EBITDA (+32% A/A), impulsionado principalmente pelo segmento de ativos pesados (+47% A/A).
- Adicionalmente, ainda vemos oportunidades de ganhos de eficiência nas aquisições mais recentes (IC Transportes e FSJ Logística), à medida que novas sinergias operacionais e financeiras possam ser alcançadas nos próximos trimestres.
- Reiteramos nossa visão positiva e classificação de Compra para a JSL
- Clique aqui para acessar o relatório completo
AmBev (ABEV3) – Resultados do 1T24: ligeiramente melhor que as expectativas
- A AmBev apresentou resultados ligeiramente melhores do que o esperado, com Cerveja Brasil (volume +3,6% A/A vs. XPe de +2,5%) e a NAB liderando a recuperação da margem com volumes recordes para um 1T, juntamente com CAC mais saudável, apesar da fraqueza de LAS e Canadá. A expansão da margem EBITDA aj. não foi suficiente para compensar a fraqueza da Argentina e os impostos mais altos no Brasil, com isso o lucro por ação (LPA) recuou 3% A/A;
- Do lado positivo, o LPA veio 7% acima da XPe e 10% acima do Consenso Visible Alpha, liderado por menores despesas financeiras sem custo de hedge relacionados à exposição cambial da Argentina e menor taxa de imposto efetiva (ABEV em 15,0% vs. XPe em 23,8% e Consenso VA em 19,9%). Ainda assim, acreditamos que a fraqueza no Internacional deve continuar ofuscando a boa performance de Brasil;
- Além disso, a falta de visibilidade sobre os impostos deve favorecer uma abordagem mais conservadora pelos investidores, portanto, apesar da recuperação contínua da margem e da perspectiva climática favorável, vemos este como um trimestre positivo mas não excitante.
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Telefônica Brasil / Vivo (VIVT3): Mesmas tendências sólidas de crescimento na receita, mas lucro abaixo do esperado
- A Vivo reportou resultados sólidos no primeiro trimestre em termos de crescimento da receita, mas lucro abaixo do esperado;
- A empresa registrou forte crescimento na receita (+6,5% A/A), com as receitas de FTTH e serviços móveis (MSR) crescendo +14,7% e +9,3%, respectivamente;
- Além disso, a margem EBITDA ficou praticamente estável em relação ao ano anterior, atingindo 39% (-100bps vs. XPe);
- Por fim, a Vivo reportou lucro líquido de R$ 896 milhões, um aumento de +7,4% A/A, mas -15,1% abaixo das nossas estimativas, impactado por impostos e despesas financeiras mais altas do que o esperado;
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Itaú vai calibrar excesso de capital para ‘eventualmente’ distribuir dividendo extraordinário (Valor);
- Brasil deve completar três anos sem estreias de novas empresas na B3 (Estadão);
- Cooperativa amplia rede física e já reúne R$ 392 bi em crédito (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Receita de serviços e B2B crescem por tendências positivas, diz CEO da TIM (Mobile Time);
- TIM amplia fundo de 5G com o qual investirá em nova empresa no próximo trimestre (Mobile Time);
- Estratégia de combate às TV Boxes piratas vira missão permanente na Anatel (Teletime);
- Apple lança iPad Air com novo chipset M4 (Mobile Time);
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- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Carrefour testa atacarejo em loja de ‘hiper’ (Valor Econômico);
- Verão longo afeta a margem que viria positiva no inverno, diz dona da Riachuelo (Valor Econômico);
- Transição da reforma tributária deveria ser encurtada, diz CEO da Natura (Veja);
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- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Em breve.
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Amil avalia venda de hospitais e carteira de planos de saúde no Nordeste (Exame);
- Crise no setor abre oportunidade para expansão orgânica ou aquisições, diz presidente da Rede D’Or (Valor Econômico);
- Tirar a Kora do Novo Mercado é “quebra de contrato,” diz minoritário (Brazil Journal);
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- XP Daily: As principais notícias do setor Imobiliário
- Decisão sobre juros será dividida e surpreenderá o mercado, diz economista-chefe da XP (Estadão);
- Empresários e trabalhadores farão ato em defesa da desoneração em 9 de maio (Sinduscon);
- Medidas do Ministério do Trabalho vão liberar R$ 2,9 bi ao RS, diz Marinho (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Sabesp: Justiça suspende liminar que anulou sessão da Câmara de SP sobre privatização (InfoMoney);
- Após meio século, Brasil e Paraguai fecham novo acordo por energia de Itaipu (CNN Brasil);
- CNPE publica diretrizes para Aneel calcular benefícios e custos da MMGD (MegaWhat);
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Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Treasury yields inch higher as investors weigh interest rate outlook (CNBC);
- Bancos se alinham e esperam que Copom reduza ritmo de cortes na Selic para 0,25 ponto (Valor);
- Calamidade no RS é usada no Congresso para avançar com pacote de gastos em período pré-eleitoral (Estadão);
- BRF lucrou R$ 594 milhões e teve melhor primeiro trimestre da história (Globo Rural);
- Moody’s Local eleva os ratings da CEMIG e suas subsidiárias para AA+.br; perspectiva estável (Moody’s Local);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- FII de logística corre risco de calote da Casas Bahia (BHIA3)? Entenda o caso (FIIs);
- VISC11 conclui aquisição milionária de outro shopping no RJ; saiba o valor (FIIs);
- FIIs mantém alta e IFIX encosta em 3.400 pontos na véspera do Copom (FIIs);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Eventos climáticos e recorde na participação das renováveis na produção global de energia em destaque | Café com ESG, 08/05
- O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE registrando alta de 0,58% e 0,28%, respectivamente;
- No cenário doméstico, o foco segue na alarmante situação do Rio Grande do Sul, com destaque para (i) o alerta vermelho que tem se ascendido sobre o setor de transportes, que desde o ano passado vive uma sequência de episódios de interrupção de serviços por impactos climáticos, e busca formas de adaptação – até o momento, o governo estadual já registrou o bloqueio de 42 estradas, além de 8 rodovias federais que tiveram suas pistas fechadas e a operação ferroviária da Malha Sul que foi parcialmente interrompida, somada à paralização das atividades do porto e aeroporto de Porto Alegre; e (ii) as iniciativas adotadas pelo setor financeiro para apoiar empresas e famílias atingidas, que incluem a flexibilização nas condições de pagamento de linhas de crédito e ações para facilitar trâmites operacionais – segundo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), as doações já superam o patamar de R$ 20 milhões;
- No internacional, o crescimento das fontes de energia solar e eólica levou a geração renovável a um recorde de 30,3% da produção global de eletricidade em 2023 (vs. 29,4% em 2022), segundo relatório da Ember’s Global Electricity Review – na visão do diretor Dave Jones, tal evolução aumenta a possibilidade de atingirmos a meta de triplicar a capacidade de renováveis até 2030, conforme compromisso assumido na COP28 por mais de 100 países;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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