Áudio disponível em breve.
IBOVESPA +0,75% | 108.256 Pontos
CÂMBIO -0,24% | 4,94/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Agenda do dia
Nesta sexta-feira os investidores internacionais estarão atentos à divulgação da sondagem do consumidor da Universidade de Michigan, que apresenta dados preliminares de maio sobre o índice de confiança e expectativas de inflação nos EUA. No Brasil, foco para os resultados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril, com a XP e o consenso de mercado projetando variações de 0,59% e 0,55% em relação a março, respectivamente. No acumulado dos últimos 12 meses, as estimativas são de 4,16% e 4,12%.
Em termos de temporada de resultados no exterior, destaque para a Tesla, que sobe no pre-market, acima de seus pares, após anunciar seu terceiro aumento de preços dos veículos em um mês e notícias sobre a escolha de uma nova CEO para o Twitter. No Brasil, destaque para os resultados de empresas como Equatorial (EQTL3), Raízen (RAIZ4), Vibra (VBBR3), PetroReconcavo (RECV3) e Bradespar (BRAP4).
Banco da Inglaterra eleva taxa básica de juros para 4,5%
Conforme anunciado ontem, o Banco da Inglaterra (BoE) elevou sua taxa de juros de referência em 0,25 pontos percentuais, para o patamar de 4,50%, o mais alto desde 2008. A decisão não foi unânime, com dois dos nove membros do comitê de política monetária do banco central votando pela manutenção dos juros em 4,25%. Embora a autoridade tenha mantido as “portas abertas” e adotado uma abordagem dependente de dados em relação às próximas decisões, acreditamos que a pressão inflacionária exigirá aumentos adicionais. Atualmente, os mercados precificam a taxa de juros de referência em cerca de 4,85%, o que implica em um ou dois aumentos adicionais de 0,25 pontos percentuais.
Inflação perdendo força nos Estados Unidos
O Índice de Preços ao Produtor (PPI) nos Estados Unidos registrou alta de 0,2% em abril em relação a março. Isso resultou em uma inflação ao produtor de 2,3% nos últimos 12 meses, a menor variação anualizada desde janeiro de 2021. Embora o consenso de mercado apontasse para um aumento de 0,3% no mês e 2,4% em 12 meses, os resultados do PPI sugerem que as pressões inflacionárias na economia americana estão diminuindo gradualmente.
Mercado no Brasil ontem
O índice Ibovespa fechou em alta de 0,75%, atingindo os 108.256 pontos no pregão de ontem. Enquanto isso, o dólar encerrou o dia em queda, caindo 0,27% e cotado a R$ 4,93.
As taxas futuras de juros tiveram queda, principalmente nos vértices mais longos, refletindo as declarações de Gabriel Galípolo, a perspectiva de um arcabouço fiscal mais restritivo do Congresso Nacional e a alta demanda por títulos públicos no leilão do Tesouro Nacional na quinta-feira (11). Em relação aos vencimentos, o DI jan/24 recuou de 13,27% para 13,25%; o DI jan/25 caiu de 11,73% para 11,65%; o DI jan/26 cedeu de 11,365% para 11,24%; e o DI jan/27 passou de 11,50% para 11,35%.
Mercados Globais
Nesta sexta-feira (12), as bolsas internacionais apresentam tendência de alta, encerrando uma semana marcada por oscilações. Na Europa, os resultados positivos das empresas do segmento de luxo, impulsionados pelo aumento da demanda chinesa, estão impulsionando os mercados locais. Já nos Estados Unidos, os futuros do S&P 500 e Nasdaq também apresentam tendência de alta, com sinais positivos de que a discussão entre Biden e líderes do congresso para chegar a um acordo sobre o teto da dívida dos EUA (mais detalhes aqui) está avançando. Por outro lado, a desaceleração da recuperação econômica da China ainda preocupa os investidores, já que a concessão de crédito continua desacelerando e os dados fracos de inflação indicam que a demanda ainda não se recuperou completamente.
Veja todos os detalhes
Agenda de resultados
Equatorial (EQTL3): Antes do fechamento
PetroReconcavo (RECV3): Depois do fechamento
Vibra (VBBR3): Depois do fechamento
M. Dias Branco (MDIA3): Depois do fechamento
Raizen (RAIZ43): Depois do fechamento
Calendário do 1T23
Temporada de resultados do 1º trimestre 2023 – o que esperar?
Economia
Banco da Inglaterra eleva taxa básica de juros para 4,5%; no Brasil, atenções voltadas ao IPCA de abril
- Conforme amplamente esperado, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) elevou ontem sua taxa de juros de referência em 0,25pp, para o patamar de 4,50% – o mais alto desde 2008. A taxa básica do banco central do Reino Unido estava próxima a zero há cerca de um ano e meio. A decisão anunciada ontem não foi unânime, já que dois entre os nove membros do comitê de política monetária votaram pela manutenção dos juros em 4,25%. A decisão de seguir apertando as condições monetárias decorreu da inflação persistentemente alta, do aumento contínuo dos salários e da avaliação do BoE de que “os riscos para a inflação estão significativamente inclinados para cima”. O banco central manteve as “portas abertas” e a abordagem dependente de dados no que diz respeito às próximas decisões, embora acreditemos que a pressão inflacionária demandará altas adicionais. Os mercados precificam a taxa de juros de referência em cerca de 4,85%, ou seja, mais um ou dois aumentos de 0,25pp;
- Nos Estados Unidos, o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% em abril ante março, segundo dados divulgados na quinta-feira pelo Departamento do Trabalho. Com isso, a inflação ao produtor chegou a 2,3% nos últimos 12 meses (de 2,7% no acumulado até março), a menor taxa de variação anualizada desde janeiro de 2021. O consenso de mercado apontava para alta de 0,3% no mês e 2,4% em 12 meses. A medida de núcleo da inflação ao produtor – exclui os componentes de alimentos, energia e serviços do comércio – também registrou elevação de 0,2% em abril, após aumento de 0,1% em março. Em 12 meses, por sua vez, a medida recuou de 3,7% para 3,4%. Em resumo, os resultados recentes do PPI trouxeram evidências adicionais de que as pressões inflacionárias vêm diminuindo gradualmente na economia americana;
- Na agenda internacional desta sexta-feira, destaque para a divulgação da sondagem do consumidor da Universidade de Michigan (dados preliminares de maio), com índice de confiança e expectativas de inflação. No Brasil, atenções voltadas aos resultados do IPCA de abril. XP e consenso de mercado estimam taxas de variação de 0,59% e 0,55% em comparação a março, respectivamente (4,16% e 4,12% no acumulado em 12 meses).
Empresas
Petrobras (PETR4) | Resultados do 1T23: A última dança
- Os resultados ficaram em sua maioria em linha com as expectativas da XP e do consenso, com a empresa novamente apresentando forte geração de fluxo de caixa livre (11% de yield ou 44% de yield anualizado) e declarando dividendos robustos (~7% de yield);
- A partir de agora, os investidores vão acompanhar de perto as mudanças que a nova gestão vai implementar na Petrobras;
- Apesar do alto risco inerente associado à tese de investimento, mantemos nossa recomendação de compra para a ação principalmente com base no valuation descontado;
- No entanto, observamos que no último mês o desempenho das ações da Petrobras superou tanto comparáveis locais quanto internacionais. Isto, juntamente com a introdução de uma nova política de dividendos, pode ter um impacto negativo sobre as ações no curto prazo;
- Clique aqui para o relatório completo.
JBS (JBSS3) – Resultados do 1T23: resultados fracos; ainda navegando na tempestade
- A JBS apresentou resultados fracos em todas as unidades no 1T23, o que poderia levar investidores a questionar a eficácia de sua estratégia de diversificação. No entanto, essa seria uma perspectiva míope em um setor sempre cíclico;
- Ainda assim, vemos uma bandeira amarela na dependência da JBS nos mercados domésticos, com apenas 23% da receita proveniente de exportações, levando a uma exposição menor do que a de seus pares à China;
- Apesar do trimestre negativo, com queima de caixa relevante (R$ 6,1bi vs. R$ 2,7bi no 1T22) e alavancagem de 3,1x ND/EBITDA (prevemos 3,2x em 2023YE), o custo da dívida de 5,9% confirma a gestão de dívida bem-sucedida;
- A perspectiva de melhores resultados em todas as unidades sugere que o 1T23 pode ser o ponto mais baixo do ano, mas deve ser uma jornada tortuosa;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Vamos (VAMO3): Reunião com o CEO aborda as preocupações dos investidores
- Neste relatório estamos:
- Abordando as principais preocupações dos investidores (realizamos uma reunião com o buyside e com o CEO, Gustavo Couto, que acreditamos ter aliviado as preocupações dos investidores)
- Atualizando nossas estimativas após os resultados do 1T23 (revisando para cima e com estimativas acima do consenso);
- Reiteramos nossa visão positiva sobre a ação (Top-Pick em nossa cobertura de Transportes), baseado em:
- Forte expectativa de crescimento (reiterada pela forte atividade comercial recente);
- Forte tendência de rentabilidade (uma vez que esperamos que a baixa penetração de aluguel e baixa concorrência possa permitir yields continuamente fortes – estamos otimistas com o poder de precificação);
- Múltiplo de valuation atraente de ~13x P/L para 2023e (especialmente após a recente fraqueza das ações – não merecida, em nossa opinião);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
B3 (B3SA3): Trimestre positivo, apesar dos volumes mais baixos | Revisão 1T23
- A B3 reportou resultados levemente positivos para o 1T23;
- Em relação à receita, seus números ficaram em linha com nossas estimativas;
- No entanto, no lado dos gastos, a empresa conseguiu reduzir custos para acomodar o maior gasto com empresas recentemente adquiridas;
- O EBITDA ligeiramente maior (com margem EBITDA mais alta) e a menor alíquota efetiva dos impostos resultaram em um lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no trimestre;
- Apesar do desempenho positivo no 1T23, esperamos que a os resultados da B3 continuem sob pressão devido ao menor volume diário médio negociado e aos recentes investimentos em seu negócio de tecnologia (Neoway, Neurotech e Datastock) até que comecem a dar frutos. No entanto, é importante ressaltar que o atual nível de margem EBITDA é semelhante ao nível pré-pandêmico, mostrando a resiliência do negócio mesmo durante o cenário macroeconômico desafiador. No geral, mantemos nossa visão conservadora sobre a empresa;
- Clique aqui para acessar o conteúdo completo.
Vittia (VITT3) – Resultados do 1T23: embora abaixo das estimativas, consideramos os resultados positivos
- A Vittia registrou resultados fracos e abaixo de nossas estimativas devido à margem baixa em organominerais;
- No entanto, foi capaz de manter o EBITDA aj. quase estável em relação ao ano anterior apesar de um ambiente difícil com produtores segurando investimentos, atraso na safra de milho e uma perspectiva ainda muito negativa para organominerais, enquanto os biológicos se mostraram resilientes e aumentaram quase 40% em relação ao ano anterior, com uma sólida margem bruta de 77,7%;
- Continuamos a prever um momentum sólido para a Vittia, com a participação de produtos de maior valor agregado (principalmente biológicos) impulsionando um aumento nas margens e ajudando a sustentar um crescimento sólido do EBITDA em 2023, em nossa opinião;
- O forte aumento no investimento em P&D é algo a ser observado e esperamos mais detalhes na teleconferência de resultados;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
AgroGalaxy (AGXY3) – Resultados do 1T23: resultados fracos mas em linha; impacto negativo da queda nos preços
- A AgroGalaxy reportou resultados fracos com aumento na queima de caixa (R$ 263mi vs. R$ 107mi no 1T22) e da alavancagem (2,9x vs. 2,3x no 1T22), todos em linha com nossas estimativas, impulsionados pela queda nos preços de fertilizantes e químicos, além do atraso na colheita e comercialização da soja;
- A principal questão agora é o ritmo de comercialização da safra, a capacidade da empresa de recuperar margens e quanto do estoque (R$ 64mi em fertilizantes e R$ 762mi em químicos) ainda pode sofrer com margens fracas do lado do produtor também, uma vez que o setor está com excesso de estoque;
- O capital de giro foi misto e o resultado final ainda foi prejudicado pela alta alavancagem e pelas taxas de juros, embora reconhecemos os esforços da empresa para repassar os custos financeiros aos clientes;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Boa Safra (SOJA3) – Resultados do 1T23: sólido aumento da carteira de vendas em meio a um cenário desafiador
- Provavelmente a mais sazonal empresa listada no Brasil, os resultados do 1T da Boa Safra não são um bom indicador dos resultados do ano;
- No entanto, a Companhia reportou um forte crescimento de 20% na carteira de vendas para R$ 900mi, mesmo em um cenário desafiador com produtores atrasando a comercialização, como foi possível observar nos resultados de outros players agrícolas listados;
- Vale ressaltar também que o crescimento foi resultado de volumes maiores e preços de sementes mais altos, apesar da queda nos preços soja, ponto que tentaremos abordar com mais granularidade na teleconferência de resultados amanhã;
- Continuamos otimistas com a tese da SOJA3 e reiteramos nossa recomendação de compra, pois acreditamos que a empresa oferece uma combinação única de crescimento sólido e qualidade;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Santos Brasil (STBP3): 1Q23 – Resultado moderado (como esperado) por volumes fracos; Melhoras a frente
- STBP relatou resultados moderados, como esperado, com Adj. EBITDA de R$ 153 milhões (-15% A/A), devido a um cenário desafiador de volumes (movimentação de contêineres -14% A/A e armazenagem -10% A/A);
- Volumes fracos devido a uma redução de (a) importações de bens de consumo, (b) exportações de commodities e (c) volumes de navegação costeira;
- Por outro lado, vimos um desempenho positivo em Logística (EBITDA +40% A/A) e TEV (EBITDA +14% a/a);
- Reiteramos nossa recomendação de Compra para a Santos Brasil com base na dinâmica tarifária positiva à frente e em uma visão mais otimista para os volumes ao longo do ano;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Hidrovias do Brasil (HBSA3) – 1T23: Fortes melhoras operacionais; Positivo
- A Hidrovias do Brasil apresentou resultados positivos no 1T23, com EBITDA Aj. de R$ 211 milhões (+35% A/A);
- Destacamos os fortes resultados operacionais da empresa, com receita suportada por:
- Melhora de volume no Corredor Norte (+23% A/A);
- Melhorias contínuas nos volumes do Corredor Sul (+20% A/A) baseado em melhores níveis de calado;
- Por outro lado; níveis de alavancagem ainda elevados em 4,6x dívida líquida/EBITDA, mas apresentando melhorias sequenciais (vs. 4,9x no 4T22);
- Reiteramos nossa visão positiva para a HBSA, apoiada por uma perspectiva positiva de longo prazo para as exportações de grãos do Brasil;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Cogna (COGN3) – 1T23: Resultados ligeiramente positivos, com a Kroton mantendo a tendência de recuperação
- A Cogna (COGN3) apresentou resultados do 1T23 ligeiramente positivos, com lucro líquido ajustado de R$118M;
- A receita aumentou 13% A/A impulsionada principalmente pelo desempenho forte da receita líquida da Kroton, mas destacamos que todas as três unidades de negócios apresentaram crescimento de receita no trimestre;
- A margem EBITDA ajustada ficou estável A/A, uma vez que a expansão de margem da Kroton foi compensada pela menor margem da Vasta e da Saber;
- Ressaltamos o fato de a empresa ter conseguido manter o resultado financeiro sob controle mesmo considerando o ambiente de taxas de juros mais altas;
- Mais uma vez, a Kroton mostrou estar em uma trajetória de recuperação após alguns anos difíceis.
- No entanto, vemos os resultados da Vasta impactando grandes melhorias em uma base consolidada;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
DASA (DASA3) – 1T23: Resultados neutros, em linha com as nossas estimativas
- A DASA (DASA3) reportou resultados neutros no 4T22, com prejuízo líquido ajustado de R$154M;
- As receitas mantiveram a trajetória de crescimento, aumentando 13% A/A, com ambas as BUs apresentando sólido desempenho de receita;
- Embora a margem EBITDA ajustada tenha comprimido 1,7 p.p. A/A, vemos potencial de expansão de margem, uma vez que BU1 ainda tem melhorias operacionais para entregar – principalmente provenientes de ativos adquiridos – e ainda há espaço para diluir despesas à medida que a empresa continue crescendo;
- Apesar de representar uma grande fonte de pressão, as despesas financeiras devem começar a cair, já que a empresa acaba de fazer uma oferta de ações que vai diminuir o endividamento líquido.
- Vemos esses resultados como neutros e mantemos nossa recomendação de compra para o papel;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Viveo (VVEO3) – 1T23: Resultados neutros, com o lucro em linha com as nossas estimativas
- A Viveo (VVEO3) reportou resultados neutros para o 1T23, com lucro líquido ajustado de R$61M (-4% vs. XPe);
- A receita aumentou 47% A/A, com a empresa entregando um crescimento orgânico de 11% A/A após um início de ano lento, que foi compensado por um mês de março recorde;
- Embora o EBITDA ajustado tenha caído 0,8 p.p. A/A, esperamos que as sinergias das aquisições resultem em expansão de margem futuramente;
- O lucro líquido foi impactado pelas despesas financeiras líquidas, mesmo assim, esperamos que o crescimento do EBITDA reduza o impacto em diante;
- Finalmente, o ciclo de conversão de caixa aumentou 5 dias A/A, embora a empresa tenha afirmado que isso foi planejado para ter produtos com menor custo antes dos aumentos de preços.
- Mantemos a nossa visão construtiva em relação às ações e reiteramos a nossa recomendação de compra;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Construtoras | Noite de resultados do 1T23; Plano&Plano é o destaque
- Neste relatório, apresentamos nossa análise dos resultados do 1T23 para Cyrela (CYRE3), MRV (MRVE3), EZTec (EZTC3), Plano&Plano (PLPL3) e Trisul (TRIS3);
- Observamos resultados mistos no segmento de média/alta renda, com a maioria das empresas ainda relatando pressão na margem bruta, impactadas por (i) custos sob pressão; e (ii) maiores descontos;
- No entanto, vimos um desempenho operacional sólido, especialmente por parte das empresas de baixa renda como Plano&Plano e MRV em termos de vendas líquidas, com Cyrela se destacando de forma positiva no segmento de média/alta renda;
- Plano&Plano foi o destaque deste trimestre, combinando um sólido crescimento no lucro líquido e uma melhoria significativa na margem bruta, superando nossas expectativas;
- Clique aqui para o relatório completo.
Magazine Luiza (MGLU3): Anúncio da venda da LuizaSeg e novo acordo operacional
- Ontem, a Magazine Luiza anunciou a venda de sua participação na LuizaSeg (50%), o braço de seguros da empresa, para a Cardiff, por R$160mi, ainda sujeita a aprovações regulatórias;
- Além disso, a companhia também anunciou a renovação do acordo operacional da LuizaSeg com a Cardiff, por um valor de R$850mi, a serem pagos em dinheiro em até 30 dias, com possíveis adicionais de profit sharing, em função do cumprimento de metais anuais;
- Enxergamos o anúncio como positivo, uma vez que alivia o balanço patrimonial da companhia, reduzindo a alavancagem projetada para 2023 em 0,5x dívida líquida/EBITDA;
- Mantemos nossa recomendação neutra e preço-alvo de R$5.0/ação.
Carrefour Brasil (CRFB3): Negociações exclusivas para operação de Sale and Leaseback no valor de R$ 1,3bi
- O Carrefour Brasil divulgou hoje um fato relevante compartilhando que a companhia está em negociações exclusivas com a Barzel Properties para a venda de 5 CDs e 5 lojas próprias;
- No contexto de uma potencial conclusão da operação, o Carrefour Brasil venderia 5 CDs e 5 lojas próprias para a gestora, que por sua vez vai arrendar os ativos para o Grupo por 20 anos, renováveis por mais 5 anos, por um aluguel mensal de R$ 10mi;
- Vemos a transação como positiva, uma vez que a potencial transação deve reforçar o caixa da companhia e trazer liquidez em um momento de preocupação do mercado com o tema de alavancagem. Mantemos nossa recomendação Neutra e preço-alvo de R$ 20,0/ação.
Sabesp (SBSP3): Resultados satisfatórios no 1T23; Novo Programa de Desligamento Incentivado
- A Sabesp divulgou seus resultados do 1T23 acima das nossas expectativas e do consenso do mercado. O reajuste tarifário e o aumento do volume total faturado compensaram o aumento de +15% A/A nos custos gerenciáveis (PMSO);
- O destaque foi o anúncio do novo Programa de Desligamento Incentivado (PDI), que deve ocorrer em junho de 2023, com potencial de demissão de 2.000 funcionários;
- Mantemos nossa recomendação neutra para a Sabesp, com um preço-alvo de R$52/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Sanepar (SAPR11): Resultados 1T23 – Trimestre fraco
- Temos uma avaliação negativa dos resultados do 1T23 da Sanepar. Embora o EBITDA tenha ficado em linha com nossas expectativas, observamos uma piora em indicadores relevantes como geração de caixa;
- Volumes de água abaixo do esperado e custos gerenciáveis (PMSO) maiores prejudicam o desempenho da Companhia. Embora a Sanepar esteja sendo negociada atualmente a um EV/RAB implícito de 0,6x, continuamos acreditando que o risco regulatório persiste;
- Mantemos nossa recomendação Neutra com preço-alvo de R$ 26,0/unit;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Locaweb (LWSA3): Resultados mistos no 1T23: Expansão da margem e melhoria na conversão de caixa, mas o lucro líquido fica aquém
- A Locaweb reportou resultados mistos no 1º trimestre, e em sua maior parte, em linha com as nossas projeções.;
- A receita líquida cresceu +22% A/A, mas ficou 1% abaixo da nossa, impulsionada principalmente pelo crescimento de +39% A/A no segmento de Comércio. No lado positivo, destacamos a margem adj. de EBITDA consolidada que subiu 100 pp T/T e ficou +120 pp acima da nossa, devido à alavancagem operacional e margem mais alta do que o esperado em BeOnline/SaaS. Por outro lado, o lucro líquido diminuiu 62% T/T e ficou 64% abaixo da nossa, devido a maiores despesas financeiras. Além disso, a conversão de caixa aumentou +650 pp T/T, em 51,8%;
- No geral, mantemos nossa recomendação neutra e o preço-alvo para o final de 2023 de R$7,5/ação.;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Aeris Energy (AERI3) – 1T23: Produção apresentando sinais de melhoria; positivo
- A Aeris reportou melhora nos resultados do 1T23, com EBITDA de R$ 95 milhões acima de nossas estimativas em 10% e melhora de 83% A/A;
- Embora os resultados ainda não tenham se normalizado totalmente (o resultado ainda não atingiu o breakeven), notamos uma evolução positiva na receita, com: (i) melhoria dos volumes (+51% A/A e +41% A/A em MW), indicando que os desafios operacionais que a empresa estava enfrentando foram parcialmente abordados durante o 1T; e (ii) melhor perspectiva de precificação (receita unitária +2% A/A, em R$/MW) resultando em uma receita mais forte (+55% A/A);
- Como resultado, observamos um melhor desempenho de rentabilidade (margem EBITDA de 11,3% +1,3p.p. A/A e ROIC de linhas maduras ROIC de 19%), com um balanço mais enxuto (redução dos níveis de estoque suportando uma normalização nos pagamentos antecipados dos clientes), que esperamos que continue melhorando nos próximos trimestres (Aeris indica uma possível normalização dos níveis de ROIC no 2S23);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Track&Field (TFCO4): Resultados em linha com as nossas expectativas no 1T23
- A T&F reportou seus resultados do 1T23 em linha com as nossas expectativas, apresentando um sólido crescimento de receita, mas com margens pressionadas frente ao aumento da participação do canal de franquias na receita total da companhia;
- Mantemos nossa recomendação Neutra, com Preço-Alvo de R$11,0/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
C&A (CEAB3): Resultados mistos no 1T23
- A C&A reportou resultados mistos no 1T23, com uma forte surpresa positiva no EBITDA (+43% em relação às nossas estimativas), mas que foi compensada por maiores despesas financeiras;
- Mantemos nossa recomendação Neutra e Preço-Alvo de R$3,50/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Positivo (POSI3): Resultados ligeiramente fracos no 1T23; Desaceleração na receita mitigada pelo aumento na geração de caixa
- A Positivo apresentou uma dinâmica operacional mista no 1T23;
- A Receita Líquida ficou -36% abaixo da nossa, entregando uma queda de -32% A/A e -45% T/T, devido a (i) queda nas vendas do segmento Commercial; e (ii) nenhuma receita de projetos especiais no trimestre. Em relação à rentabilidade, a empresa reportou uma margem EBITDA de 12,1%, -0,4pp abaixo das nossas estimativas e uma queda de -7,0pp T/T. A empresa reforçou seu guidance de receita bruta para 2023 na faixa de R$ 5,5 bilhões a R$ 6,5 bilhões, que agora vemos como desafiador. No entanto, no lado positivo, a Positivo aumentou a geração de caixa em R$ 241 milhões no 1T23 (vs. -R$ 108,7 no 1T22) e a relação Dívida Líquida / EBITDA LTM diminuiu para 1,5x (vs. 1,6x no 4T22);
- Por ora, mantemos nossa recomendação de Compra e nosso preço-alvo para o final de 2023 de R$16,0/ação para POSI3;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
BR Partners (BRBI11): Desempenho ligeiramente positivo em meio ao aumento de despesas | Revisão 1T23
- Os resultados do 1T23 da BR Partners vieram em linha com nossas estimativas, em grande parte devido a receitas mais altas compensadas por despesas também mais altas;
- Esses movimentos antagônicos permitiram que a empresa registrasse um lucro líquido de R$33,1 milhões (-17,4% A/A e -2,0% T/T), o que implica em um ROAE de 16,6% no 1T23;
- Embora as despesas tenham aumentado, vemos as razões como legítimas (retenção de pessoas-chave, formação de equipe para uma nova vertical, investimentos em sistemas e infraestrutura de tecnologia). Além disso, vemos a BRBI como bem posicionada para melhorar seus resultados assim que o mercado se aquecer novamente;
- Assim, consideramos os resultados como ligeiramente positivos, reafirmando nossa visão construtiva sobre o case (classificação de compra, preço-alvo de R$14,20/unit). No entanto, não esperamos que isso seja um gatilho para a ação;
- Clique aqui para acessar o conteúdo completo.
Allied (ALLD3): Resultados do 1T23 ainda fracos, mas operação em Miami começa a brilhar
- A Allied reportou outro trimestre de resultados fracos. A receita líquida da empresa ficou em R$1.362 milhões, praticamente estável A/A;
- Isso foi impulsionado principalmente por uma queda de 2,2% A/A nas vendas de distribuição no Brasil. O EBITDA ajustado foi de R$67 mn, uma queda de -12% A/A. Consequentemente, os níveis de rentabilidade também diminuíram, com as margens diminuindo -0,7pp A/A, refletindo uma maior participação da operação de distribuição internacional, que tem margens mais baixas, e margens ainda pressionadas na vertical de distribuição brasileira. No lado positivo, a Allied revisou o guidane de receita bruta para a operação internacional de 2023 para R$1,0-R$1,2 bilhões (de R$600 milhões);
- Com isso, mantemos nossa recomendação se mantem neutra e o preço-alvo de R$7,5/ação para o final de 2023;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Atmos volta a comprar Inter; papel sobe 35% em três dias (Brazil Journal);
- Caixa tem queda de 24% no lucro, a R$ 1,9 bilhão, com maiores provisões (Valor);
- Transações com cartão crescem em ritmo menor no 1º trimestre (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Positivo registra lucro atribuído aos controladores de R$ 7,5 milhões, recuo de 73,2% na base anual (valor);
- Receita com PCs recua 10% no Brasil em 2022, diz IDC (valor);
- Brisanet vai instalar uma estação 5G para cada 10 mil clientes (telesintese);
- E-commerce movimentou R$ 450 bi nos últimos três anos (telesintese);
- Clique Aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- ICMS compõe a base de cálculo do IRPJ/CSLL no lucro presumido, decide STJ (Jota);
- Carrefour negocia venda de centros de distribuição e lojas com Barzel por R$ 1,3 bi em operação para arrendamento (Valor);
- Na Arezzo, Anderson Birman doa ações aos filhos em processo sucessório (Pipeline Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos e Bebidas
- JBS (JBSS3) reverte lucro bilionário e tem prejuízo líquido de R$ 1,45 bilhão no 1º tri – InfoMoney;
- IBGE: abate de bovinos, suínos e de frangos cresce no 1º trimestre de 2023 – Notícias Agrícolas;
- Agro
- Ukraine Crop-Deal Talks End With Pact Extension Still in Doubt – Bloomberg;
- Perto de anunciar nova política, Petrobras tem margem para baratear gasolina em R$ 0,35 – NovaCana;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Alimentos e Bebidas
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Lula volta a criticar privatização da Eletrobras e diz que governo não vai ‘vender mais nada‘. (Brazil Journal);
- Novas regras de arbitragem no setor de energia. (Valor Econômico);
- Cade aprova troca de ações entre Neoenergia e Eletronorte11 de maio de 2023. (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- ‘Petrobras terá preço menor, sem desgarrar do mercado externo’ diz Prates sobre combustíveis. (O Globo);
- Presidente da Petrobras diz que vender BR foi ‘erro crasso’ , mas prefere renegociar marca que ir à Justiça. (O Globo);
- Marina Silva entra em confronto com ministro para barrar exploração de petróleo na foz do Amazonas (Estado de S. Paulo);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
Saneamento: desde o básico sobre o setor
- O saneamento básico constitui-se em uma série de serviços à população, tais como abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, drenagem urbana, manejos de resíduos e de águas pluviais;
- É importante ressaltar que o saneamento básico é um direito garantido pela Constituição Federal, através da Lei 11.445/2007. No entanto, ainda há desafios para a universalização deste serviço no Brasil;
- Em 2020, foi aprovado o Marco Regulatório do Saneamento, a fim de viabilizar investimentos de centenas de bilhões de reais em serviços de saneamento, possibilitando avanços de cobertura;
- Acesse aqui o relatório completo.
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Os detalhes do pedido de recuperação judicial da Light (Globo);
- Volatilidade atípica em LTFs impõe desafio ao Tesouro (Valor Econômico);
- IPCA, reação ao balanço da Petrobras e o que mais move o mercado (Exame);
- Marisa tem dois pedidos de falência solicitados por credores; dívida soma R$ 709 mil (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Fundos imobiliários seguem com céu de brigadeiro e bolada com venda de imóveis (MoneyTimes);
- FII de logística recebe aval para cancelar dividendos do primeiro semestre; entenda (InfoMoney);
- Fundo imobiliário recebe aviso e perderá inquilino de imóvel na região da avenida Paulista, em São Paulo (FIIs);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Risco climático na carteira de crédito: Importante demais para o BCB deixar passar
- Ontem, 10 de maio, o Banco Central do Brasil (BCB) divulgou seu Relatório de Estabilidade Financeira (REF), incorporando uma análise de riscos relacionados ao clima e seus efeitos na estabilidade financeira do Sistema Financeiro Nacional (SFN);
- Os resultados dos testes de estresse climático estimam que ~15% do montante total das operações de crédito estejam expostos a altos riscos climáticos até 2030, percentual este que atinge ~33% em 2050, enquanto a exposição atual ainda é baixa;
- De forma geral, o documento reforça nossa visão de que o setor financeiro precisa estar cada vez mais atento a sua responsabilidade junto ao clima na concessão de crédito, e neste relatório buscamos destacamos as principais mensagens do REF sob essa perspectiva. Clique aqui para acessar.
BNDES financia R$59M para novo aerogerador da WEG | Café com ESG, 12/05
- O mercado encerrou o pregão de quinta-feira em território positivo, com o Ibov e o ISE em alta de +0,75% e +1,04%, respectivamente;
- No lado das empresas, o BNDES anunciou ontem a aprovação de um financiamento de R$59 milhões para a WEG – os recursos serão destinados ao desenvolvimento de um novo aerogerador que vai permitir a geração de energia de forma mais eficiente em parques eólicos localizados em terra e será o maior equipamento de alta potência em operação no mercado brasileiro;
- Na política, (i) o governo dos Estados Unidos propôs ontem uma lei que visa reduzir drasticamente a emissão de gases de efeito estufa em usinas que utilizam carvão e gás para gerar energia – as medidas podem custar bilhões de dólares, mas as autoridades dizem que as mudanças serão benéficas para a saúde da população, com a proposta já gerando novos embates políticos em Washington sobre regulações do setor elétrico que visam combater as mudanças climáticas; e (ii) o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou ontem que o governo Lula terá de fazer uma reavaliação os demais países do Mercosul das condições para o acordo comercial entre o bloco sul-americano e a União Europeia – segundo o chanceler, um documento adicional apresentado pelos europeus recentemente traz condições bastante rígidas em relação a compromissos ambientais, podendo inclusive gerar a aplicação de sanções ao Brasil, e, por isso, quer apresentar uma contraproposta aos europeus;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.


Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!