IBOVESPA -1,77% | 108.008 Pontos
CÂMBIO +1,50% | 5,27/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
Mercados amanhecem negativos, com investidores avaliando as perspectivas econômicas e o potenciais aumentos de juros pelo Federal Reserve (Fed). Na agenda internacional de hoje, destaque para discurso de membros do Fed e a divulgação, pela Universidade de Michigan, dos dados de confiança do consumidor de fevereiro. No Brasil, o destaque vai para a divulgação dos dados de serviço de dezembro.
Brasil
O Ibovespa fechou em queda de -1,77%, a 108.008 pontos. O principal índice da Bolsa brasileira foi impactado por um movimento de forte aversão à risco no mercado, com os rumores cada vez maiores de que o Conselho Monetário Nacional (CMN) poderá elevar a meta de inflação. O dólar comercial teve alta de 1,5%, a R$ 5,27. As taxas futuras de juros fecharam mistas. Enquanto vértices curtos encerraram o dia em queda, diante da divulgação de um IPCA abaixo das estimativas e da possibilidade de a mudança nas metas de inflação abrir espaço para um corte de juros precoce, a ponta longa fechou em alta forte, em meio às críticas do governo ao BC e ao ajuste dos investidores à perspectiva de uma inflação. DI jan/24 caiu de 13,555% para 13,44%; DI jan/25 oscilou de 12,83% para 12,895%; DI jan/26 subiu de 12,825% para 12,99% e DI jan/27 saltou de 12,925% para 13,14%.
Mundo
Bolsas internacionais amanhecem negativas (EUA -0,5% e Europa -1,1%) à medida que investidores apostam em uma política monetária mais agressiva por parte do Federal Reserve. Durante a semana, Powell e outros membros do banco central americano enfatizaram a necessidade de novos aumentos na taxa de juros, o que resultou em um salto nos rendimentos dos títulos de 2 anos para 4,51% e pressionou o mercado acionário. Na Europa, o destaque ficou por conta dos dados do PIB do Reino Unido, que registrou um crescimento de 0% vs. o trimestre anterior e escapou de uma recessão técnica. Na China, o índice de Hang Seng (-2,0%) encerra em baixa, impactado negativamente pelas expectativas de novas sanções dos EUA sobre as empresas de tecnologia chinesas após “balão espião”.
IPCA
O IPCA registrou alta de 0,53% em janeiro ante dezembro, abaixo do consenso de mercado. A surpresa baixista concentrou-se nos preços de higiene pessoal, revertendo a alta acentuada vista no final do ano passado. Com isso, a inflação ao consumidor atingiu 5,77% no acumulado em 12 meses até janeiro. Em linhas gerais, os resultados do IPCA relativos ao mês passado reforçam a visão de desinflação em curso na economia brasileira, ainda que de forma gradual. O time de economia da XP projeta uma inflação de 5,7% em 2023.
Inflação na China
O Índice de Preços ao Produtor (PPI) da China recuou 0,8% em janeiro de 2023 ante o mesmo mês de 2022, surpreendendo positivamente o consenso de mercado. Na comparação com dezembro, o índice apresentou declínio de 0,4%. O arrefecimento nos preços de insumos, incluindo produtos químicos, petróleo bruto e carvão, contribuiu significativamente para o recuo mais expressivo do que o previsto. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da China subiu 2,1% em janeiro deste ano comparado a janeiro do ano passado, superando o avanço anual de 1,8% registrado em dezembro, porém ligeiramente abaixo da estimativa de mercado. Tal elevação foi puxada, em grande medida, pelo aumento sazonal nos gastos das famílias durante o festival do Ano Novo Lunar. A medida de núcleo da inflação, que exclui os preços de alimentos e energia, avançou 1,2% em janeiro após aumento de 0,7% em dezembro. O mercado espera uma elevação do custo de vida na China nos próximos meses, após o fim da política de tolerância zero à Covid. Ainda assim, a inflação ao consumidor deve ficar ao redor de 3% este ano (ou seja, muito abaixo das taxas observadas nas principais economias ocidentais).
Veja todos os detalhes
Agenda de resultados
Usiminas (USIM5): Antes do fechamento
Calendário do 4T22
Temporada de resultados do 4º trimestre 2022 – o que esperar?
Economia
IPCA de janeiro abaixo do esperado e enfraquecimento do varejo brasileiro no final de 2022
- No campo da inflação, o IPCA registrou alta de 0,53% em janeiro ante dezembro, abaixo da nossa projeção e do consenso de mercado (0,58% e 0,56%, respectivamente). A surpresa baixista concentrou-se nos preços de higiene pessoal (contribuição de -0,06pp), revertendo a alta acentuada vista no final do ano passado. Com isso, a inflação ao consumidor atingiu 5,77% no acumulado em 12 meses até janeiro. A média núcleos de inflação cedeu de 0,66% para 0,52%, ligeiramente abaixo da nossa estimativa de 0,49%, um sinal adicional de descompressão. De acordo com a média móvel de três meses anualizada e dessazonalizada (importante para mensurar a tendência de curto prazo), o núcleo da inflação recuou ligeiramente de 5,66% para 5,64%. No mesmo sentido, o índice de difusão da inflação declinou de 69% em dezembro para 63% em janeiro. Em linhas gerais, os resultados do IPCA relativos ao mês passado reforçam a visão de desinflação em curso na economia brasileira, ainda que de forma gradual. Projetamos inflação de 5,7% em 2023, com destaque ao aumento nos preços administrados;
- O Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) da China recuou 0,8% em janeiro de 2023 ante o mesmo mês de 2022, surpreendendo a estimativa de queda de 0,5% apontada pelo consenso de mercado. Na comparação com dezembro, o índice apresentou declínio de 0,4%. O arrefecimento nos preços de insumos, incluindo produtos químicos, petróleo bruto e carvão, contribuiu significativamente para o recuo mais expressivo do que o previsto. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China subiu 2,1% em janeiro deste ano comparado a janeiro do ano passado, superando o avanço anual de 1,8% registrado em dezembro, porém ligeiramente abaixo da estimativa de mercado de 2,2%. Tal elevação foi puxada, em grande medida, pelo aumento sazonal nos gastos das famílias durante o festival do Ano Novo Lunar, com saltos nos preços de passagens aéreas (20,3%), ingressos de cinema (10,7%) e viagens (9,3%). A medida de núcleo da inflação, que exclui os preços de alimentos e energia, avançou 1,2% em janeiro após aumento de 0,7% em dezembro (em termos interanuais). Analistas de mercado preveem elevação do custo de vida na China nos próximos meses, após o fim da política de tolerância zero à Covid. Ainda assim, a inflação ao consumidor deve ficar ao redor de 3% este ano (ou seja, muito abaixo das taxas observadas nas principais economias ocidentais);
- Na agenda econômica internacional desta sexta-feira, destaque para a publicação da prévia do índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan relativa a fevereiro e para os resultados fiscais dos Estados Unidos em janeiro. No Brasil, atenções voltadas para a divulgação da Pesquisa Mensal de Serviços de dezembro (estimativas apontam para crescimento superior a 1% na comparação com novembro).
Empresas
Bradesco (BBDC4): Resultados manchados em tinta vermelha | Revisão 4T22
- Vemos os resultados do 4T22 do Bradesco como fracos em grande parte devido à considerável provisão relacionada a um evento subsequente (provavelmente o caso da Americanas), que arrastou seu lucro líquido para R$ 1,6 bilhão (-69% A/A e 62% abaixo de nossa projeção) , implicando um ROAE de 3,9% no quarto trimestre;
- Além disso, sua inadimplência continuou crescendo e pressionando seus resultados trimestrais;
- Pelo lado positivo, sua exposição à Americanas já está totalmente provisionada, eliminando assim possíveis impactos deste caso em 2023. Adicionalmente, sua margem de lucro de mercado apresentou alguma melhora T/T e os resultados de seu segmento de seguros melhoraram consideravelmente;
- Dito isso, esperamos uma reação negativa para a ação e mantemos nossa visão conservadora sobre o banco;
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BR Partners (BRBI11): Um final positivo para um ano desafiador | Revisão 4T22
- Os resultados do 4T22 de BR Partners ficaram um pouco acima de nossas estimativas, principalmente suportados por Remuneração de Capital mais forte;
- Pontuamos que o desempenho positivo em 2022 foi obtido apesar do ambiente macro abaixo do ideal para Banco de Investimento (IB), o que reforça a nossa visão de resiliência financeira da empresa;
- Apesar do início conturbado de 2023 para o mercado de capitais, vemos o BRBI bem posicionado para navegar nas perspectivas nebulosas para os próximos trimestres;
- Com isso, não esperamos que isso seja um gatilho para a ação e mantemos nossa visão positiva sobre o case (recomendação de Compra, TP de R$ 17,00/unit);
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TIM (TIMS3): Resultados sólidos no 4T22; Lucro acima do esperado e atingimento do guidance de 2022
- A TIM reportou resultados sólidos no quarto trimestre, em linha com nossas estimativas, com EPS acima do esperado. A Receita de Serviços cresceu 22% A/A no trimestre, em linha com nossos números. A receita de Serviço Móvel (MSR) totalizou R$ 5,3 bilhões no 4T, crescendo 23% A/A, enquanto a receita de telefonia fixa registrou um crescimento de 9%;
- O sólido crescimento da receita móvel foi impulsionado principalmente pelas receitas geradas pela base móvel adquirida da Oi e pelo desempenho dos segmentos pré-pago e pós-pago. Mantemos nossa recomendação de Compra e preço alvo de R$18/ação para o final de 2023 e reforçamos a TIM como nossa Top-pick na cobertura de Telecom Brasil;
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Vitrine XP: O que esperar dos resultados do 4T22
- No geral, esperamos um 4T fraco para o varejo, impactado pelo clima desfavorável, menor renda disponível e Copa do Mundo;
- O destaque positivo deve ficar do lado das varejistas de alta renda, com a Vivara se destacando, enquanto os varejistas alimentares (Assaí) e redes de farmácias (Panvel e RD) se mantém como as mais resilientes, enquanto o segmento de e-commerce se beneficiou da Copa do Mundo;
- Quanto aos destaques negativos, as varejistas de média renda devem reportar resultados pressionados por conta do clima desfavorável, cenário macro desafiador e alta da inadimplência;
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Vitrine XP: Alpargatas (ALPA4): Resultados fracos no 4T22
- A Alpargatas apresentou resultados fracos no 4T, abaixo das nossas estimativas que já eram conservadoras, devido a
- i) uma dinâmica de receita pressionada pelo cenário macroeconômico mais desafiador no Brasil, além de ajustes operacionais nas operações internacionais;
- ii) baixa de estoques no Brasil, EUA e China levando a uma pressão de rentabilidade em margem bruta; e
- iii) despesas com reestruturação no valor de R$ 49,3 milhões.
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Multiplan (MULT3) | Resultados do 4T22: Notáveis e impulsionados pelo crescimento do FFO
- A Multiplan apresentou excelentes resultados em todos as frentes no 4T22. Destacamos;
- Crescimento do aluguel nas mesmas lojas (SSR) mais forte do que o esperado, representando um crescimento real de 2,0% A/A no trimestre e de 20,1% em 2022 (vs. 2021). Como resultado, a receita de aluguel acelerou significativamente (+12,6% A/A e +45,8% vs. 2019), impulsionando a receita líquida (+14,9% A/A);
- A aceleração do EBITDA superou o crescimento da receita líquida, atingindo R$ 374 milhões (31,3% A/A e 48,4% vs. 2019), explicado por ganhos de eficiência;
- FFO atingiu um nível recorde (+11,4% A/A), superando nossas estimativas em 17%, ajudado pelos incentivos fiscais da distribuição de R$ 175 milhões de Juros sobre Capital Próprio (JCP) no trimestre;
- As vendas em janeiro aumentaram 22,6% A/A e 28,6% vs. 2019, sugerindo uma tendência positiva de vendas no 1T23, em nossa opinião.
- A Multiplan também anunciou por meio de fato relevante a eleição do Sr. Eduardo Kaminitz Peres como Diretor Presidente, sucedendo o Sr. José Isaac Peres, que atuou como Diretor Presidente da companhia por 50 anos, passando a ocupar o cargo de Presidente do Conselho. Vemos a mudança como neutra, pois não esperamos mudanças estratégicas na gestão da empresa;
- Dito isso, reiteramos a Multiplan como nossa principal escolha do setor, com recomendação de compra e preço-alvo de R$33,00/ação;
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3Tentos (TTEN3) – Revisão dos Resultados do 4T22: resultados fortes em todas as unidades
- A 3Tentos apresentou um forte trimestre e fechou 2022 com um desempenho operacional positivo, apesar de um ano desafiador com:
- La Niña causando perda de safra no RS;
- A guerra entre Rússia/Ucrânia empurrando os preços dos fertilizantes para os maiores patamares da história;
- Volatilidade dos preços das commodities juntamente com custos mais altos impactando negativamente as margens dos produtores.
- Devido ao seu perfil diversificado, vemos riscos positivos e negativos na tese da 3Tentos: preços mais baixos de fertilizantes podem pressionar as margens de insumos enquanto a recuperação do volume de sementes pode ajudar a compensar; uma mudança no mix de grãos poderia retirar a recente melhora nas margens; e um provável aumento de B10 junto com os preços mais altos do farelo de soja poderia não ser suficiente para absorver os preços mais altos da soja;
- Acreditamos que a 3Tentos deve conseguir sustentar suas margens arbitrando essas muitas variáveis;
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Aeris Energy (AERI3) – 4T22: Níveis Fracos de Produtividade Persistem no 4T; Negativo
- A Aeris reportou resultados fracos no 4T22, com EBITDA de R$ 81 milhões +5% A/A (R$ 267 milhões no ano de 2022 -1% vs. o limite inferior do guidance) e não o suficiente para compensar as piores despesas financeiras (prejuízo de R$ 39 milhões vs. XPe de –R$29 milhões);
- Observamos a continuidade dos fracos níveis de produtividade da empresa como o principal destaque negativo durante o 4T22, com produção de 675 MW representando ~40% dos volumes projetados durante o trimestre (vs. 95% no 2T22 e 53% no 3T22), refletindo em parte as dificuldades operacionais de se produzir modelos de pás maiores e mais complexos;
- Finalmente, o desempenho do capital de giro continua preocupante, com altos níveis de estoque continuando a impactar a geração de caixa (mitigado por aumentos de adiantamentos de clientes);
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Santander (SANB11): Feedback do Café da Manhã com CEO e CFO
- Saímos da reunião com os executivos com uma visão mais clara das operações do banco e das possíveis melhorias em sua eficiência no longo prazo, bem como sua estratégia daqui para frente;
- Embora vejamos várias melhorias potenciais agregando valor às suas operações no longo prazo, esperamos que os resultados do banco continuem pressionados no curto prazo e se recuperem gradativamente ao longo dos próximos trimestres;
- Como resultado, mantemos nossa visão conservadora sobre o papel e nossa recomendação Neutra para a ação;
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Principais notícias dos setores
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Resultado do Bradesco despenca, e Americanas não é o único motivo (Valor);
- Lucro líquido da Porto sobe 87,6% no quarto trimestre para R$ 555,6 milhões (Valor);
- Lucro do BR Partners avança 9% no 4º tri com impulso de tesouraria (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Anatel vai antecipar 5G em cidades próximas a metrópoles (O Globo);
- Investimento da Claro em 5G vai ser maior em 2023, diz CEO da operadora (Mobile Time);
- Minoritários acusam Oi de possível manipulação do mercado (Teletime);
- Claro apostará também na faixa de 2,3 GHz para ampliar 5G em 2023 (Teletime);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- GPA diz que pode ter impacto de R$ 290 milhões nos resultados devido à cobrança de CSLL (Valor);
- Americanas tem aval para captar até R$ 2 bi (Valor);
- Vendas no varejo caem com força em dezembro e fecham 2022 com expansão mais fraca em 6 anos (Folha);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos e Bebidas
- USMEF 2022 beef exports set annual records – Euromeat;
- Indea reforça vigilância na fronteira após registros de gripe aviária na Bolívia – Avisite.
- Agro
- 3Tentos vai pagar R$ 57 milhões em dividendos – Brazil Journal;
- Strategie Grains eleva novamente previsão de safra de trigo da UE – Notícias Agrícolas.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Alimentos e Bebidas
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Setor elétrico elogia nomeações técnicas para secretarias do MME(Canal Energia);
- Além da lei das estatais, agências correm risco (Valor Econômico);
- Silveira afirma que Brasil e Argentina fortalecerão integração e transição energética (Canal Energia).
- Clique aqui para acessar o relatório.
Mercados
Entrada de fluxo positiva nesse início de 2023; investidores pessoa física passam de 6 milhões – Fluxo em foco
- Janeiro foi marcado por uma alta forte nos mercados globais impulsionada principalmente pelas expectativas de que o Federal Reserve esteja desacelerando o ritmo de alta dos juros. Além disso, a economia global tem se mostrado mais resiliente, e a temporada de resultados do 4T22 para as empresas americanas está indo melhor do que o esperado. No Brasil, o mês também foi positivo, mas marcado por muita volatilidade;
- O Ibovespa subiu 3,4% em reais, e, ajudada por uma valorização do real contra o dólar, 7,3% em dólares. Ainda assim, olhando para os retornos desde as eleições, vemos o Brasil ficando pra trás em relação aos pares internacionais: desde outubro, o ETF EWZ caiu -3,6% enquanto o ETF EEF (que representa mercados emergentes) subiu 15,8% no mesmo período. O Real também tem sido uma das piores moedas globais contra o dólar desde então;
- Apesar de preocupações a política econômica ainda em níveis elevados, o início do ano ainda registrou um fluxo positivo de capital estrangeiro para a Bolsa. Em janeiro, houve uma entrada líquida de R$ 12,6 bilhões. Contando com o início de fevereiro que ainda tem sido positivo, o total acumulado de 2023 até agora é de +R$ 13,8 bilhões;
- O investimento em fundos de ações teve um fluxo negativo de R$ 3,6 bilhões em dezembro, último dado disponível, chegando a R$ 497,2 bilhões de patrimônio líquido. Já fundos multimercados tiveram um fluxo negativo de 7,3 bilhões chegando a um patrimônio líquido de RS 1,16 trilhões;
- Quando olhamos apenas para os fundos de pensão, segundo dados mais recentes disponíveis de outubro de 2022 da Abrapp, o fluxo de alocação em ações diretamente foi de -R$6,3 bilhões em relação à dezembro de 2021. Com isso, eles estão com uma alocação de R$81,0 bilhões em ações. O fluxo para fundos de renda variável também foi negativo em outubro, quando comparado com o final de 2021, em -R$5,5 bilhões, chegando a R$70,4 bilhões;
- Em janeiro, último dado disponível, o número de investidores pessoas físicas (PFs) na Bolsa brasileira (B3) atingiu 6.077.586. Quanto à posição total desses investidores PFs, houve um aumento do valor total mensal de +2,5%, atingindo R$469,1 bilhões investidos;
- Os principais investidores da Bolsa brasileira são: 1) investidores estrangeiros (54,3%), 2) instituições (25,1%) e 3) pessoas físicas (15,6%). Juntos, eles representam 95,0% dos participantes do mercado acionário;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Ações da Alphabet despencam após seu chatboot, Bard, compartilhar informações imprecisas
- Ações da Alphabet despencam após seu chatboot, Bard, compartilhar informações imprecisas;
- Adidas alerta que o encerramento da parceria com Kanye West pode resultar em queda de lucros;
- Meituan planeja contratar 10 mil trabalhadores;
- Inversão da curva de juros nos EUA atinge nível mais alto desde os anos 80;
- Acesse aqui o relatório internacional.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Mercados
- Presidente do BC seria a favor de meta de inflação mais alta, dizem fontes (Valor Econômico);
- Investimentos dos brasileiros batem recorde de R$ 5 trilhões em 2022 (Valor Econômico).
- Noticiário Corporativo
- Entenda a decisão do STF que faz Pão de Açúcar, Embraer e outros grupos preverem perdas bilionárias (Estadão);
- Americanas tem aval para captar até R$ 2 bi (Valor Econômico).
- Rating
- S.A. Usina Coruripe Acucar e Alcool Downgraded To ‘B-‘ From ‘B’ On Weak Liquidity, Outlook Negative (S&P Global).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Americanas avisa a shoppings que não irá pagar aluguéis atrasados de suas lojas (Estadão);
- Shoppings recebem menos clientes, mas faturamento cresce 20,5% em 2022 (Valor Investe);
- Ifix tem quarta sessão seguida de perdas; FII VTLT11 é destaque de alta (InfoMoney);
- IPCA subiu novamente? confira 10 fundos imobiliários para se blindar do aumento da inflação (InfoMoney);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Cooperação ambiental deve nortear encontro hoje entre Lula e Biden | Café com ESG, 10/02
- O mercado encerrou o pregão de quinta-feira novamente em território negativo, com o Ibov e o ISE em queda de -1,77% e -2,1%, respectivamente;
- No Brasil, o encontro do Presidente Lula com o Presidente dos Estados Unidos Joe Biden, previsto para acontecer hoje, terá o meio ambiente como uma das pautas principais – espera-se que os EUA declare apoio a proteção do clima e que destine recursos para o Fundo Amazônia;
- No internacional, (i) investidores europeus enviaram uma carta ao Barclays, BNP Paribas, Credit Agricole, Deutsche Bank e Société Générale pedindo que parem de financiar diretamente novos campos de petróleo e gás este ano, reforçando que os bancos europeus correm o risco de comprometer o caminho para emissões líquidas zero de carbono e o crescimento das energias renováveis – os investidores signatários incluem a Aegon Asset Management, a La Francaise Asset Management e o Local Government Pension Scheme da Grã-Bretanha; e (ii) a ClientEarth, organização de direito ambiental sem fins lucrativos, está processando 11 diretores do conselho de administração da Shell no Reino Unido, acusando-os de má gestão dos riscos que a mudança climática pode ter sobre os negócios da petroleira – a ação, que recebeu o apoio público de um grupo de investidores institucionais, é a primeira a responsabilizar conselheiros individualmente por essa razão;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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