IBOVESPA -0,15% | 133.953 Pontos
CÂMBIO +0,16% | 5,47/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa subiu 2,6% em reais e 3,3% em dólares na semana passada, fechando em 133.953 mil pontos, com o índice alcançando sua máxima histórica na quinta-feira.
O principal destaque positivo da semana foi IRB (IRBR3, +52,4%), após a divulgação dos resultados da companhia, que vieram acima do esperado, e elevação de recomendação por um banco de investimentos.
Já o destaque negativo foi Natura (NTCO3, -16,3%), após publicação de resultados e anúncio do pedido de recuperação judicial de sua subsidiária Avon International (leia o comentário dos nossos analistas aqui).
Acesse aqui o nosso relatório completo.
Renda Fixa
No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com abertura por toda extensão da curva. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro 2026 e 2034 saiu de 4,00 pontos-base (bps) na sexta-feira passada para -25,50 bps nesta semana. A curva, portanto, apresentou novamente perda de inclinação. As taxas de juro real tiveram nova redução, com os rendimentos NTN-Bs (títulos públicos atrelados à inflação) se consolidando em patamares próximos a 6,10% a.a. DI jan/25 fechou em 10,84% (9,8bps no comparativo semanal); DI jan/26 em 11,64% (9,6bps); DI jan/27 em 11,54% (-1,4bps); DI jan/29 em 11,51% (-11,5bps); DI jan/34 em 11,38% (-19,9bps).
Mercados globais
Nesta segunda-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem sem direção definida (S&P 500: 0,0%; Nasdaq 100: -0,1%), em um dia sem grandes eventos planejados. A semana será marcada por dados de atividade econômica, pela divulgação da ata da última reunião do conselho de política monetária do Fed, o FOMC, e por alguns resultados remanescentes da temporada de balanços.
Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: 0,3%), dando sequência ao movimento da semana passada. Na China, as bolsas fecharam positivas (CSI 300: 0,3%; HSI: 0,8%), com alta em Hong Kong impulsionada pelos temas de “novo consumo”, tecnologia e inteligência artificial, e pela notícia de que o governo está buscando ampliar o investimento privado no país.
Economia
Nos Estados Unidos, o indicador de sentimento do consumidor da Universidade de Michgan, publicado na última sexta-feira, ficou em 67,8, acima do mês de julho e das expectativas de mercado, reforçando a perspectiva de que a economia não está em recessão.
No Brasil, o índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br), também publicado na sexta-feira, mostrou alta de 1,4% em junho em relação a maio e de 1,1% em relação ao trimestre anterior, indicando que o segundo trimestre teve um crescimento robusto.
Nesta segunda-feira, publicamos nossa revisão de cenário especial. Esperamos agora um crescimento do PIB de 2,7% este ano, na esteira do consumo mais forte e de uma recuperação dos investimentos. Além disso, revisamos nossa inflação deste ano de 4,1% para 4,4%. Com isso, esperamos que o Banco Central retome o ciclo de aperto monetário, elevando a taxa de juros a 12% a partir da próxima reunião (setembro).
Na agenda do dia, destaque para a decisão de política monetária na China. Na semana, teremos a ata do FOMC (quarta-feira), a inflação na Zona do Euro (terça-feira) e os índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), um indicador antecedente de atividade, no Japão, Europa e Estados Unidos. No Brasil, teremos dados de arrecadação tributária e a discussão sobre a desoneração da folha, que deve ser votada esta semana no Senado.
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Economia
Esperamos agora que o Copom aumente as taxas de juros em setembro
- Nos EUA, a leitura preliminar da Universidade de Michigan sobre o índice geral de sentimento do consumidor, publicado na última sexta-feira, ficou em 67,8 este mês, em comparação com a leitura final de 66,4 em julho e acima do consenso de 66,9. A leitura da pesquisa sobre as expectativas de inflação para um ano ficou inalterada em 2,9% em agosto, igualando-se à leitura de julho. Sua perspectiva de inflação para cinco anos permaneceu em 3,0% pelo quinto mês consecutivo;
- Também na última sexta-feira foi divulgado o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) – uma proxy mensal para o PIB do Brasil – aumentou 1,4% em junho em relação a maio, bem acima das expectativas (XP: 0,6%; mercado: 0,5%). Como resultado, o indicador aumentou 1,1% T/T no 2º trimestre (2,8% A/A). O IBC-Br avançou 3,2% em relação a junho de 2023 (XP: 2,6%; Street: 2,5%) e o acumulado em de 12 meses apresentou um ganho de 1,6%;
- Publicamos hoje nossa revisão de cenário Brasil. Esperamos agora que o PIB cresça 2,7% este ano, em função da recuperação dos investimentos e de um mercado de trabalho forte que sustenta o consumo das famílias. Além disso, a inflação deve chegar a 4,4% este ano, em comparação com os 4,1% de nosso último relatório. Como o Copom vem enfatizando sua postura dependente de dados, esperamos agora um ciclo de aperto moderado à frente, com o objetivo de ancorar novamente as expectativas de inflação. Agora vemos a taxa Selic em 12,00% em janeiro de 2025, após um ciclo de aumento de 25-50-50-25 bps a partir de setembro. Considerando que a taxa Selic se afastará ainda mais do ponto neutro, é provável que o Copom encontre espaço para cortar as taxas no final de 2025 ou no início de 2026. Devido à política monetária mais restritiva, aos preços mais baixos das commodities e a um ajuste nos preços da eletricidade, reduzimos nossa projeção de inflação do IPCA de 2025 de 4,3% para 4,0%, e o PIB crescerá um pouco menos, de 1,7% para 1,6%;
- Na agenda internacional, o destaque será a divulgação da ata do FOMC – o comitê de política monetária dos EUA – na quarta-feira. A última reunião trouxe estabilidade às taxas de juros e a ata conterá os principais tópicos discutidos e a visão dos membros sobre as variáveis econômicas e financeiras. Além disso, o índice PMI de agosto, uma pesquisa com empresários sobre o ambiente de negócios, será divulgado em vários países ao longo da semana, incluindo o Japão (quarta-feira), a Europa e os Estados Unidos (quinta-feira). Na China, o banco central definirá as taxas de empréstimo de 1 e 5 anos na segunda-feira, para as quais o mercado espera estabilidade, mesmo após os fracos dados de atividade divulgados na última quarta-feira. Por fim, a leitura final da inflação ao consumidor de julho será divulgada na Europa na terça-feira;
- No Brasil, haverá a divulgação dos dados de arrecadação de impostos, para os quais esperamos um crescimento anual robusto, impulsionado pela sólida atividade econômica e pelas medidas de aumento de receita aprovadas pelo governo. Além disso, o Senado deve votar o projeto de lei que altera a desoneração da folha de pagamento para 17 setores e municípios. O projeto de lei em discussão estabelece uma redução gradual do benefício até 2028 e novas medidas para compensar as perdas de receita resultantes da isenção neste e nos próximos anos.
Empresas
Assaí (ASAI3): Feedback de uma visita a uma loja do Assaí
- Na sexta-feira, realizamos uma visita a uma das lojas convertidas do Assaí no Rio de Janeiro;
- A visita teve como objetivo dar visibilidade à estratégia das lojas e atualizar sobre a estratégia da cia. com o CEO do Assaí, executivos da Regional RJ e equipe de RI. Nossas principais conclusões foram:
- A empresa estruturou equipes focadas na gestão de lojas e serviços;
- O açougue foi implementado na maioria das lojas;
- A desalavancagem é uma prioridade vs. o crescimento;
- Redução das vendas mesmas lojas devido às fortes aberturas, enquanto a “reduflação” é um vento contrário;
- A campanha de 50 anos do Assaí pode impulsionar as vendas mesmas lojas no terceiro trimestre;
- O Rio de Janeiro ainda é um mercado em desenvolvimento para o atacarejo;
- Os níveis de CAPEX continuam a ser um desafio, mas ligeiramente normalizados. Mantemos nossa recomendação de Compra.
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Cartão Postal do Rio – XP CEO Conference | Varejo
- Nós realizamos a 1ª XP CEO Conference no Rio de Janeiro nesta semana, com a participação de C-levels de 11 empresas do nosso setor;
- No geral, notamos uma perspectiva um pouco mais otimista para o setor, embora a dinâmica macro ainda seja uma preocupação;
- Em nossa opinião, os principais destaques foram VIVA, CEAB, SMFT e SBFG, uma vez que a dinâmica resultados permanece sólida e as iniciativas internas estão no caminho certo;
- Além disso, o varejo alimentar foi o segmento mais procurado, uma vez que os investidores estão tentando entender o cenário competitivo do atacarejo e seus efeitos sobre os resultados futuros;
- Assim, saímos com uma visão mais construtiva com relação à GMAT e mais cautelosa com CRFB;
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Cartão Postal do Rio – XP CEO Conference | Educação
- Na semana passada, realizamos nossa CEO Conference, recebendo executivos da Ânima, Cogna e Yduqs:
- Saímos das reuniões com a impressão de que a maioria dos investidores não está acompanhando o setor de perto, já que o fraco desempenho recente e a falta de fundamentos claros de crescimento e lucratividade parecem ter desencorajado os analistas a dedicar seu tempo ao setor;
- No entanto, as reuniões tiveram um bom comparecimento e acreditamos que, caso o setor finalmente apresente uma recuperação sólida, os investidores poderão voltar a se concentrar em analisar as empresas de perto.
- Saímos das reuniões com uma visão um pouco mais negativa em relação ao setor, embora destaquemos os baixos múltiplos de valuation atuais apresentados pelas ações;
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Cartão Postal do Rio – XP CEO Conference | Saúde
- Na semana passada, realizamos nossa CEO Conference, recebendo executivos da Hapvida, Hypera, Oncoclínicas e Rede D’Or:
- As reuniões nos deram a impressão de que, embora não esteja em seu momento de auge, o setor de saúde ainda é acompanhado de perto pelos investidores – especialmente quando se trata dos maiores nomes do setor: Rede D’Or e Hapvida;
- As discussões em geral foram positivas, já que tanto os investidores quanto os executivos das empresas veem que o setor de saúde está pronto para se recuperar, porém de forma heterogênea.
- Saímos das reuniões com nossa visão praticamente inalterada em relação ao setor e, portanto, continuamos a ver tanto a Rede D’Or quanto a Hapvida como vencedoras em meio ao cenário atual;
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Cartão Postal do Rio – XP CEO Conference | Setor Financeiro
- Realizamos nesta semana nossa 1ª XP CEO Conference no Rio de Janeiro, com a participação de C-levels de 8 empresas do nosso setor;
- As discussões do Setor Financeiro focaram nos níveis de inadimplência e nas oportunidades de crescimento para carteiras de crédito. Os maiores bancos (BB, Bradesco e Itaú) expressaram confiança de que a inadimplência está melhorando;
- No entanto, a maior volatilidade do cenário macro tornou-os mais cautelosos quanto à aceleração das carteiras de crédito para pessoas físicas;
- Em relação ao Bradesco, observamos uma mudança notável em suas mensagens, com aumento de confiança no andamento do plano de reestruturação, refletido na aceleração gradual de resultados e na transformação cultural. Stone discutiu os resultados trimestrais e as perspectivas de crédito, deixando-nos a sensação de que os investidores estão cada vez mais positivos em relação ao nome. A B3 discutiu novas iniciativas e ameaças competitivas. Vemos a empresa em uma boa tendência, mas são necessários ADTVs maiores para que os investidores se tornem mais positivos;
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TMT Brasil: Cartão postal do Rio – XP CEO Conference | TMT
- Realizamos nossa 1ª XP CEO Conference no Rio de Janeiro esta semana, com a participação de executivos de 5 empresas do nosso setor;
- As discussões no setor de Telecom destacaram um ambiente competitivo mais racional, com a TIM e a Vivo implementando ajustes de preços de forma cautelosa para evitar o aumento do churn, ao mesmo tempo em que se concentram na diferenciação dos serviços;
- Os aumentos de preços no segmento pós-pago da TIM foram bem recebidos, e a Vivo está monetizando novos serviços para justificar aumentos futuros. Apesar da entrada do Nubank no mercado, ambas as empresas veem isso como uma ameaça gerenciável, confiantes de que o Nubank adotará uma abordagem sustentável que manterá a estabilidade do setor;
- A Totvs está explorando a aplicação de IA para otimizar processos e aprimorar produtos, mas ainda não definiu claramente modelos de monetização. A Intelbras discutiu estratégias de crescimento em seus segmentos de comunicação, segurança e energia, enfatizando parcerias, liderança de mercado e investimentos em soluções de valor agregado, apesar dos desafios no setor de energia;
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Petz (PETZ3): Petz e Cobasi assinam termos de fusão
- A Petz anunciou hoje a assinatura de acordo de combinação de negócios com a Cobasi, com duas mudanças: (i) um menor pagamento de dividendos aos acionistas da PETZ, agora em R$ 400 milhões (antes R$ 450 milhões), levando a (ii) Petz a deter uma participação majoritária (52,6%);
- Entretanto, Paulo Nassar (CEO da Cobasi) permanece como o CEO esperado e Sergio Zimmerman (CEO da Petz) como Chairman;
- Além disso, a empresa compartilhou um guidance de EBITDA incremental anual de R$220-330 milhões, o que leva a um valuation entre 3,9-4,4x EV/EBITDA para a NewCo. (vs. Petz em 5,7x);
- Como já destacamos anteriormente, esperamos que o acordo leve a uma concorrência mais racional, embora o crescimento dos players on-line continue sendo um desafio;
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- ‘Quando fomos para o México não tínhamos ideia do que iria acontecer’, diz fundadora do Nubank (Valor);
- Itaú lança home equity para quem tem imóvel financiado (Valor);
- Bradesco e Itaú fazem parcerias para vender produtos a investidores chineses (Estadão);
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- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Cade aprova, sem restrições, compra da IPNet pela Telefônica Vivo (Telesíntese);
- Anatel leva negociação sobre telefonia fixa da Algar ao TCU (Telesíntese);
- Com incorporações, Ligga cresce em receitas e diminui prejuízo no 2º trimestre (Telesíntese);
- Lucro da Brasil TecPar cai 45,4% no 2º trimestre puxado por gastos com M&A (Telesíntese);
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- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Bebidas
- More Americans view alcohol consumption as unhealthy – JustDrinks
- Alimentos
- USA`s Meat Industry Urges Administration to Stop Using Meat As a Scapegoat And Distraction For Root Cause of Inflation – Drovers
- Agro
- China Soybeans – Bloomberg
- Serasa registra novo pico de RJs no agro. Mas avisa: a virada positiva está logo ali – AgFeed
- Frete marítimo volta a subir e deve seguir elevado em 2024 – Globo Rural
- Biocombustíveis
- China’s biodiesel producers seek new outlets as hefty EU tariffs bite – Reuters
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- Bebidas
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Rede D’Or finaliza acordo com Atlântica Hospitais para criação de nova rede de hospitais (Valor Econômico);
- Oncoclínicas e Alliança em conversas (O Globo);
- Rede D’Or faz proposta à Dasa para que fusão com a Amil seja desfeita (O Globo);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- XP Daily: As principais notícias do setor Imobiliário
- Eztec (EZTC3) diz que não negocia, nem pretende realizar fusão com construtora Adolpho Lindenberg (Money Times);
- Falta de trabalhador especializado afeta construção civil (Valor);
- Governo estuda transição de 12 meses entre consignado pelo FGTS Digital e saque-aniversário (Folha de SP);
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Estratégia
Cartão Postal do Rio – Feedback do XP CEO Conference
- Na última semana, nós realizamos nossa primeira XP CEO Conference no Rio de Janeiro. O evento reuniu 80 CEOs e CFOs de companhias brasileiras listadas e não listadas, que fizeram cerca de 500 reuniões com mais de 400 clientes institucionais;
- O sentimento entre os investidores brasileiros pode ser descrito como “cautelosamente otimista”. De forma geral, a percepção é que o ambiente global está se tornando mais favorável, beneficiando potencialmente os mercados emergentes, incluindo o Brasil;
- Múltiplos baratos significam que não há necessidade de tomar riscos desnecessários. A temporada do 2T24, que acabou de terminar, foi vista como sólida pela maioria. Além disso, valuations permanecem próximos dos seus níveis mais baixos em anos;
- Os setores com as maiores demandas de clientes para reuniões foram Varejo (16,5% de todas os pedidos por reuniões), Transportes (12,3%), Imobiliário (11,2%) e Elétricas & Saneamento (9,3%);
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Fluxos estrangeiros retornam com melhora no cenário macro e descompressão de risco – Fluxo em foco
- Investidores estrangeiros foram compradores líquidos em julho pela primeira vez desde dezembro, e continuam com tendência positiva em agosto;
- Vemos isso como resultado da combinação de uma melhora no cenário macro externo e uma descompressão de riscos domésticos, sinalizando uma melhora do sentimento em relação a ações brasileiras;
- Olhando para a indústria de fundos, os fundos de ações registraram seu maior nível de saída líquida dos últimos 12 meses, enquanto a indústria de fundos como um todo registrou uma entrada líquida mensal em julho de R$ 78,3 bi.;
- A exposição de investidores estrangeiros em futuros do Ibovespa aumentou, com a exposição atual acima da média dos últimos 12 meses de ~215 mil contratos em aberto, líquido;
- Volume médio diário da bolsa ficou abaixo de R$ 22 bi., o menor valor desde novembro 2019, enquanto a capitalização de mercado também aumentou para R$ 4,4 tri, com 373 empresas listadas.
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Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Treasury yields dip early Monday ahead of Fed minutes and Jackson Hole (CNBC);
- Mercado de trabalho, estímulo fiscal e crédito impulsionam economia (Valor Econômico);
- Marfrig (MRFG3) aprova 17ª emissão de debêntures no valor total de R$ 500 milhões (E-Investidor);
- Fitch Afirma Rating ‘A(bra)’ da PBGÁS; Perspectiva Estável (Fitch);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Análise (Crédito): Santos Brasil
- A Santos Brasil Participações S.A. (“Grupo” ou “Companhia”) é um dos principais grupos privados do setor portuário no Brasil. Suas atividades incluem operação de terminais portuários (maior participação na receita), logística e serviços de movimentação de contêineres;
- Os terminais de contêineres (Tecons) representam a maior parte dos seus resultados (em torno de 80%), tendo maior foco na movimentação de longo curso. Desde 2021, observamos uma dinâmica crescente de resultados da Companhia, que atualmente já opera próxima à sua capacidade no Porto de Santos;
- A Companhia reportou alavancagem (dívida líquida / EBITDA) de 0,18x no 2T24, versus covenant de 3,0x). No dia 14/08/24 (ainda não refletido no 2T24), a Companhia aprovou a redução de capital de R$ 1,6 bilhão;
- Consequentemente, deve ocorrer um aumento no seu endividamento após a saída de caixa, assim como alteração em sua estrutura de capitais. Ainda assim, consideramos a sua maior alavancagem administrável e ainda dentro do patamar máximo exigido pelo covenant;
- A sua resiliente geração de caixa, suportada pelo cenário positivo de oferta de demanda por seus serviços, deve servir o pagamento das novas obrigações financeiras, em meio a expansão de seus investimentos;
- Acesse o relatório completo em PDF.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Um segmento do setor imobiliário resiste a crises – e tem resultados acima da média (InfoMoney);
- BTLG11 anuncia acordo bilionário para compra de 11 galpões logísticos (FIIs);
- Curitiba detém a menor taxa de vacância em escritórios de classes A+, A e B entre as capitais brasileiras; vejas as empresas que mais ocupam espaços na cidade (SiiLA);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Empresas ‘verdes’ pagam taxas de juros menores, segundo o BCE | Café com ESG, 19/08
- O Ibovespa e o ISE terminaram a semana passada em território positivo, com alta de 2,56% e 1,45%, respectivamente. Já na sexta-feira, o pregão terminou com o IBOV com queda de 0,14% e o ISE recuando 0,42%.
- No Brasil, (i) o desastre no Rio Grande do Sul, provocado pelas fortes chuvas nos primeiros dias de maio, teve um impacto de mais de R$ 122 milhões no lucro das seguradoras no segundo trimestre – a análise leva em consideração os dados divulgados pelas companhias do setor listadas em bolsa: BB Seguridade, Caixa Seguridade e Porto; e (ii) durante o Congresso Aço Brasil 2024, no início de agosto, CEOs das principais siderúrgicas discutiram como cortar as emissões do setor, responsável por entre 7% e 9% da geração de CO2 no mundo – segundo as estimativas levantadas, para que o setor consiga avançar na descarbonização, o valor do aço deve aumentar em até 80% até 2050.
- No internacional, de acordo com um documento publicado pelo Banco Central Europeu (BCE), os bancos da zona do euro já estão cobrando taxas de juros mais altas, cerca de 0,14 ponto percentual, das empresas que emitem mais carbono vs. as consideradas ‘verdes’ – de forma geral, os formuladores de políticas monetárias da Europa já vinham flertando com a ideia de estabelecer taxas de juros “verdes” mais baixas para determinados empréstimos a bancos comerciais.
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
Cartão postal do Rio – XP CEO Conference | ESG
- Na semana passada, a XP realizou sua 1ª CEO Conference no Rio de Janeiro, em que executivos de mais de 70 empresas brasileiras participaram de reuniões com investidores;
- Além de assuntos específicos de cada companhia, as discussões abrangeram uma ampla gama de tópicos, sendo que os temas mais relevantes foram: (i) governança; (ii) turnaround; e (iii) eletrificação;
- Nossa percepção geral é que o posicionamento dos investidores em nomes de “qualidade” está alto, com atenção especial à governança corporativa. A seguir, resumimos os destaques relacionados a agenda ESG das reuniões mais relevantes que participamos;
- Clique aqui para ler o conteúdo completo.
Hidrogênio verde e créditos de carbono em destaque | Brunch com ESG
- Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana;
- Na última semana, destacamos: (i) a parceria em hidrogênio verde entre a Petrobras e siderúrgicas; e (ii) o investimento em um fundo de crédito de carbono da BHP, Rio Tinto e Qantas;
- Clique aqui para ler o conteúdo completo.


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