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IBOVESPA -0,74% | 131.447 Pontos
CÂMBIO +0,70% | 4,90/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
Nesta terça-feira o Ibovespa fechou em queda, com 131.446 pontos (-0,74%), com o mercado aguardando cautelosamente o CPI americano de dezembro, que será divulgado na quinta. O desempenho negativo foi principalmente causado pelo setor financeiro (IFNC, -1,30%), devido a uma realização de lucros, e mineradoras continuando momento negativo de 2023. Essa apreensão do mercado também viu a curva de juros encerrando a sessão com altas por toda a curva.
Movimentos positivos incluem Locaweb (LWSA3, +5,52%), que se valorizou após avaliação positiva por um banco de investimentos, e a 3R Petroleum (RRRP3, +4,20%), se beneficiando de um momento positivo após confirmar os ganhos da véspera e divulgar ontem uma alta de 8,2% mês-a-mês em sua produção de barris (que causou ganhos de 4,67% no pregão passado). Mineradoras continuam o desempenho negativo do ano passado, com Vale (VALE3, -1,27%) e Gerdau (GGBR4, -5,22%) liderando nesta ponta. O minério de ferro fechou em queda de 0,25%. Destaque de notícia foi o Bradesco (BBDC4, -2,69%) que sofreu avaliação pessimista de um banco de investimento.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros fecharam novamente em alta ao longo de toda a estrutura a termo, em um movimento de ajustes de posições. Essa elevação representa uma cautela do investidor em relação aos dados de inflação que serão divulgados nesta quinta-feira (11), tanto no Brasil, como nos Estados Unidos. DI jan/25 fechou em 10,125% (5bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 9,775% (7bps); DI jan/27 em 9,89% (5bps); DI jan/29 em 10,28% (3bps).
Mercados globais
Nesta quarta-feira, os futuros nos Estados Unidos operam em alta (S&P 500: 0,2%; Nasdaq 100: 0,4%). Os mercados têm tido uma semana de cautela no aguardo do início da temporada de resultados e da divulgação de dados de inflação ao consumidor americano na quinta-feira, após redução das chances de um corte de juros pelo Federal Reserve já no primeiro trimestre.
Na Europa, os mercados operam mistos, enquanto o índice pan-europeu permanece estável (Stoxx 600: 0,0%) após discurso do dirigente do Banco Central Europeu apontar desaceleração da atividade econômica na região, e que um corte nos juros pode vir antes do esperado. Na China, os índices fecharam em queda (CSI 300: -0,5%; HSI: -0,6%) após dois bancos reduzirem o preço alvo para a bolsa de Hong Kong, citando preocupações com a recuperação econômica da China. No Japão, a bolsa local continuou em alta (Nikkei 225: 2,0) e atingiu máxima histórica desde 1990.
Economia
A semana de indicadores de inflação de 2023 continua. Nesta terça-feira, tivemos a divulgação da inflação no México, que mostrou leve alta em dezembro puxada por itens mais voláteis, encerrando o ano acima das expectativas. Apesar disso, o núcleo da inflação continuou a mostrar menores elevações de preços, em linha com o esperado. Na Austrália, os dados surpreenderam para baixo, com a inflação fechando o ano em desaceleração. Além desses dados, tivemos a atualização do relatório do Banco Mundial, que prevê um crescimento global de apenas 2,4% em 2024, uma desaceleração em relação aos anos anteriores. O Banco Mundial também reviu a projeção de crescimento dos Estados Unidos e espera uma desaceleração a 1,6%, enquanto a zona do euro tem um cenário mais sombrio. A China também deve crescer menos, uma expansão mais lenta em três décadas. Na agenda do dia, temos apenas os discursos do presidente do Fed de Nova York, John Williams, e do diretor de política econômica do Banco Central, Diogo Guillen. Em termos de indicadores econômicos, teremos um dia relativamente vazio, com divulgação apenas dos dados mensais de produção e vendas de veículos pela Anfavea. No mais, o mercado fica na expectativa da divulgação dos indicadores de inflação nos Estados Unidos (CPI) e no Brasil (IPCA) na quinta-feira.
Veja todos os detalhes
Economia
Banco Mundial prevê crescimento menor em 2024
- A inflação do México acelerou pelo segundo mês consecutivo e atingiu 4,66% em dezembro, informou a agência de estatísticas INEGI, superando os 4,55% esperados pelos economistas consultados pela Reuters e acima dos 4,32% do mês anterior. O detalhamento dos dados mostrou que o aumento da taxa básica no mês passado foi devido à inflação mais forte de produtos fora do núcleo. O núcleo da inflação, que exclui alguns preços voláteis de energia e alimentos, registrou sua 11ª queda mensal consecutiva. A taxa anual atingiu seu nível mais baixo desde setembro de 2021, com 5,09%.
- Por sua vez, dados do Australian Bureau of Statistics mostraram que seu índice mensal de preços ao consumidor (CPI) subiu a um ritmo anual de 4,3% em novembro, abaixo dos 4,9% em outubro e abaixo das previsões do mercado de 4,4%. Uma medida de inflação subjacente observada de perto aumentou 4,6% ao ano, uma queda acentuada em relação aos 5,3% registrados em novembro. O núcleo do CPI, excluindo itens voláteis e viagens de férias, desacelerou para 4,8%, de 5,1%;
- O Banco Mundial alertou na terça-feira que o crescimento global em 2024 deverá desacelerar pelo terceiro ano consecutivo, prolongando a pobreza e debilitando os níveis de endividamento em muitos países em desenvolvimento. É provável que o PIB global cresça 2,4% este ano, segundo previsão do Banco Mundial em seu último relatório Perspectivas Econômicas Globais. Isso se compara a 2,6% em 2023, 3,0% em 2022 e 6,2% em 2021, quando houve uma recuperação com o fim da pandemia. A economia dos EUA cresceu 2,5% em 2023, 1,4 ponto percentual acima de sua estimativa de junho, informou o Banco Mundial. A previsão é que o crescimento este ano desacelere para 1,6%, uma vez que a política monetária restritiva restringe a atividade em meio à diminuição da poupança, mas disse que isso foi o dobro da estimativa de junho. O cenário da zona do euro é consideravelmente mais sombrio, com previsão de crescimento de 0,7% este ano, depois que os altos preços da energia resultaram em um crescimento de apenas 0,4% em 2023. A China também está pesando sobre as perspectivas globais, pois seu crescimento desacelera para uma previsão de 4,5% em 2024. Isso marca sua expansão mais lenta em mais de três décadas, fora dos anos afetados pela pandemia de 2020 e 2022;
- Com uma agenda relativamente vazia em indicadores econômicos nesta quarta-feira, as atenções se voltam para o discurso do presidente do distrito de Nova York do Federal Reserve, John Williams, e do diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, no Brasil. A Anfavea divulga dados mensais sobre produção e vendas de veículos. No mais, o mercado continua na expectativa pela divulgação dos indicadores de inflação nos Estados Unidos (CPI) e no Brasil (IPCA) na quinta-feira.
Empresas
Factor Pulse: Retrospectiva 2023
- Neste relatório, atualizamos nossos modelos de fatores e apresentamos uma lista atualizada de cestas de fatores, resultados do nosso modelo proprietário. Nessa edição, focamos em revisitar o desempenho geral do mercado e seus principais drivers macro, bem como em avaliar os resultados de nossos fatores.
- Os principais destaques do relatório incluem:
- As ações brasileiras tiveram forte alta e terminaram o ano com o melhor desempenho entre seus pares globais, apesar de diversas preocupações com o ambiente macro;.
- Os principais drivers do Ibovespa incluem variações no câmbio e nos vértices curtos da curva de juros, afetando as correlações entre os ativos da maioria dos setores e índices de mercado com foco doméstico.
- Analisando os nossos fatores de estilo, Valor teve o melhor desempenho, seguido por Qualidade, enquanto o restante teve um desempenho quase estável ao longo de 2023.
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Aplicação em título isento vai a R$ 284 bi em 2023 (Valor);
- Fintech Conta Simples capta R$ 200 milhões, primeiro grande aporte da América Latina em 2024 (Estadão);
- BRB planeja follow-on de até R$ 2 bi no segundo trimestre (Valor);
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- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Vivo desembolsou R$ 489 milhões em recompra de ações em 2023 (TELETIME);
- Novo imposto para importação de placas solares já está em vigor no Brasil (Valor);
- Rumo à convergência de serviços, teles regionais aceleram investimento no 5G (Valor);
- 5G no Brasil ultrapassa soma de linhas 2G e 3G (TELETIME);
- Clique Aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Decisão do Supremo sobre Difal do ICMS impactará grandes varejistas em R$ 1,2 bi (Valor)
- AliExpress, Shein e mais: vendas de varejistas estrangeiras caem 40% após Remessa Conforme (Tudo Celular)
- Em primeiro teste do apetite do consumidor no ano, Magalu vê venda crescer ‘dois dígitos’ (Exame);
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- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Bebidas
- Starbucks to Double Stores in India as Coffee Consumption Booms (Bloomberg);
- Alimentos
- UK Proposes Easing Free-Range Egg Rules to Combat Bird Flu Costs (Bloomberg);
- Preços globais dos alimentos fecharam 2023 no nível mais baixo desde 2020 (InfoMoney).
- Agro
- CBOT soybeans open 2024 on worst note in 40 years (Reuters);
- Produção de arroz deve cair 0,9% em função do El Niño (Globo Rural).
- Biocombustíveis
- Etanol ganha competitividade em PE e se torna mais vantajoso em 11 UFs (Globo Rural);
- Exportação de etanol brasileiro teve aumento no volume e queda na receita em 2023 (Nova Cana).
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- Bebidas
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Reajustes nos planos de saúde podem permanecer salgados em 2024 (Money Times);
- Hospital capixaba da Kora Saúde atinge marca de mil cirurgias robóticas (Setor Saúde);
- Com nova unidade na Aldeota, Unimed vai descontinuar emergência de dois hospitais da Rede Oto (Diário do Nordeste);
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- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- STF pede informações sobre acordo entre Braskem e prefeitura de Maceió (Valor Econômico);
- Opções de petróleo acima de US$ 110 apostam em piora da guerra no Oriente Médio (Valor Econômico);
- Marília Nogueira é a nova diretora de Relações com Investidores da PetroReconcavo (Petróleo Hoje)
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- XP Daily: As principais notícias do setor Imobiliário
- Valor do crédito imobiliário cresceu em novembro (Sinduscon SP);
- Lei do Zoneamento: Nunes diz que vai vetar trecho sobre tombamentos e prepara mudanças em conselho (Estadão);
- Indústria da construção pede revogação da reoneração da folha de pagamentos (Sinduscon SP);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Taesa obtém licença ambiental unificada para a subestação Encruzo Novo, na concessão Tangará (Valor Econômico);
- Cemig alcança 1,2 mil consumidores ‘livres’ com abertura e mira até 30 mil unidades (Estadão);
- AES, Casa dos Ventos, Engie e Essentia somam 72,2 MW liberados para operação comercial (MegaWhat).
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- A jittery Fed meets serene markets (Financial Times);
- Desempenho da economia global entre 2020 e 2024 será o pior em 30 anos, diz Banco Mundial (Valor);
- Desembolso de crédito rural sobe 16% e chega a R$ 249 bilhões, com impulso de bancos privados (Globo Rural);
- Investimentos em títulos de renda fixa isentos superam resgates dos fundos em 2023 (Valor);
- Britânicos querem barrar listagem da JBS nos EUA (Valor);
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Poupança – Maior volume de aplicações em dezembro, mas ano registra resgate líquido
- O Banco Central (BC) divulgou os dados da Poupança referentes a dezembro de 2023;
- Ao contrário do observado nos meses anteriores, as aplicações superaram os resgates;
- Mesmo assim, o acumulado no ano de 2023 registrou o terceiro ano seguido de resgates líquidos, e o saldo total da poupança seguiu abaixo de R$ 1 trilhão;
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Tudo sobre renda fixa no mês (e o que esperar)
- A curva de juros encerrou o mês em queda ao longo de toda a sua estrutura a termo, com mais intensidade nos vencimentos médios e longos;
- No mercado secundário de crédito privado, destacamos o mês de abril de 2024 com a maior concentração de debêntures a vencer dentro dos próximos doze meses, com R$ 11,8 bilhões;
- Quanto aos ratings corporativos, em dezembro de 2023, o número de upgrades (elevações) permaneceu superior ao de downgrades (rebaixamentos);
- O ano de 2024, em nossa visão, deverá continuar apresentando oportunidades para investimentos em renda fixa. O cenário para crédito privado melhorou, e a percepção de risco macroeconômico, embora ainda presente, reduziu de maneira significativa, dando espaço para a retomada de emissões a taxas ainda interessantes;
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Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Número de investidores de FIIs supera a marca de 2,5 milhões (InfoMoney);
- Fundos imobiliários de shoppings e galpões logísticos são as apostas para 2024 (Valor Investe);
- FIIs começam 2024 com performance positiva em quase todos os setores (Investing);
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ESG
Mercado de carros elétricos deve seguir crescendo, mas em menor ritmo vs. 2023, segundo Bloomberg | Café com ESG, 10/01
- O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE registrando queda de 0,74% e 0,35%, respectivamente;
- No Brasil, o Fundo Clima, gerido pelo BNDES, deverá ser usado como garantia para os novos seguros cambiais que serão oferecidos aos investidores interessados na agenda verde – segundo desenho do governo, os recursos também virão do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e ambas as reservas serão usadas para dar garantias aos bancos privados;
- No internacional, (i) com metade dos dias acima do limiar de perigo para extremos climáticos, o ano de 2023 foi confirmado como o mais quente já registrado, segundo relatório do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), a agência europeia do clima, divulgado ontem – o documento revela um aquecimento maior do que o suposto, indicando que 2024 terá ainda mais recordes de temperatura manifestados em extremos climáticos; e (ii) de acordo com dados da BloombergNEF, o mercado de carros elétricos deve crescer em ritmo menor em 2024 vs. ano passado, com a expectativa de que as vendas aumentem cerca de 21% em todo o mundo neste ano (vs. crescimento de 33% em 2023) – mesmo com a ligeira desaceleração global, a expectativa é que os elétricos já representem 20% do total dos carros de passeio vendidos este ano (vs. 17% no ano passado);
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.


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