IBOVESPA -1,06% | 116.810 Pontos
CÂMBIO +1,24% | 4,96/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Destaques do dia
As bolsas globais amanhecem em queda nessa terça-feira (15), repercutindo dados decepcionantes de atividade na China e Europa, que elevam as preocupações quanto aos rumos do crescimento da economia global nos próximos trimestres.
Na China, a produção industrial avançou 3,7% em julho, na comparação anual (a/a), abaixo das expectativas de mercado de 4,3%, e desacelerando dos 4,4% em junho. As vendas no varejo também decepcionaram, avançando 2,5% a/a, enquanto as expectativas eram de 4,0%. Diante do baixo crescimento, o Banco Central da China (PBoC) calibrou diversas taxas de empréstimos, com destaque para a taxa de 1 ano, reduzida de 2,65% para 2,5%. Dados da Europa também decepcionaram nessa manhã, com a taxa de desemprego no Reino Unido subindo de 4,0% para 4,2%, e avanço nos salários acima do esperado em 8,2%, reforçando expectativas de mais elevações de juros.
Com isso, os futuros americanos negociam em queda (S&P 500: -0,5%; Nasdaq-100: -0,5%), com todos os principais setores no negativo. As quedas são lideradas pelo setor financeiro após agência de risco Fitch sinalizar que pode cortar rating de bancos americanos. Na agenda de indicadores, investidores aguardam dados de vendas no varejo nos Estados Unidos. E na frente de resultados, a varejista Home Depot reportou surpresa positiva no lucro e na receita, e sobe 0,3% nas negociações pré-mercado. Na China, os índices também fecharam em queda (HSI: -1,0%; CSI 300: -0,2%), após decepção nos dados de atividade. O mercado teme que os estímulos anunciados não sejam suficientes, considerando o agravamento das condições de crédito no país com a crise da incorporadora Country Garden. Na Europa, os índices caem (Stoxx 600: -1,0%), preocupados com os dados do mercado de trabalho do Reino Unido, que podem dificultar o trabalho do Banco Central britânico (BoE) de pausar seu ciclo de alta de juros.
Brasil
O Ibovespa abriu a semana no negativo, em -1,1%, fechando a sessão da segunda-feira (14) aos 116,809 pontos. Foi o 10º dia seguido de quedas. A Bolsa foi puxada pela Vale, que caiu 3,1% na sessão, impactada por expectativas de desaceleração na China. Já o dólar fechou o dia em alta de 1,3% em relação ao Real, em R$ 4,96/US$. E na Renda Fixa, as taxas futuras de juros fecharam em alta ao longo de toda a estrutura a termo da curva, à medida que houve elevação da aversão ao risco no mercado externo e um ambiente político local mais pressionado. DI Jan/24 subiu de 12,42% para 12,45%; DI Jan/25 avançou de 10,32% para 10,455%; DI Jan/26 saltou de 9,81% para 9,965%; e DI Jan/27 passou de 9,985% para 10,145%.
Hoje, a agenda estará vazia de indicadores. O mercado se atentará à reunião para a discussão da tramitação do novo arcabouço fiscal, que contará com a presença de Fernando Haddad, Arthur Lira e Claudio Cajado, deputado relator da matéria. O encontro, inicialmente agendado para ontem, foi cancelado na segunda-feira, e as expectativas são de que pode ocorrer ainda hoje.
Temporada de resultados
A temporada de resultados está no fim e, ontem à noite, uma série de empresas divulgou seus balanços do 2º trimestre: Localiza (RENT3), Cosan (CSAN3), JBS (JBSS3), Magazine Luiza (MGLU3), Oncoclínicas (ONCO3), entre várias outras. Veja tudo sobre a temporada de balanços aqui. Depois dessa segunda-feira, a temporada já desacelera bastante, e hoje temos a divulgação do balanço da Nubank (NUBR33).
Veja todos os detalhes
Calendário de resultados do 2T23

Veja todos os resultados do 2º trimestre de 2023
Agenda de resultados
Economia
Em terça-feira de agenda econômica vazia, mercado brasileiro aguarda reunião sobre o arcabouço fiscal com lideranças da Câmara e Haddad. No exterior, dados fracos da economia chinesa devem prejudicar ativos brasileiros.
- No Brasil, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) – proxy mensal para o PIB do Brasil – cresceu 0,63% em junho ante maio, mais ou menos em linha com as expectativas (XP: 0,8%; mercado: 0,5%). O indicador subiu 2,1% na comparação com o mesmo mês de 2022 (XP: 2,0%; mercado: 1,8%). De particular importância, o IBC-Br avançou 0,4% no 2º trimestre versus o 1º trimestre de 2023 (2,65% em comparação ao 2º trimestre de 2022), desacelerando ante o salto de 2,2% registrado na leitura anterior (4,2% em relação ao mesmo período do ano passado). Com isso, reiteramos nossa estimativa de que o PIB total cresceu 0,3% no 2º trimestre ante o 1º trimestre deste ano (e 2,7% ante o 2º trimestre do ano passado). Projetamos que o PIB do Brasil crescerá 2,2% este ano com ligeiro viés positivo;
- Sem indicadores econômicos no Brasil, o mercado se atentará à reunião para a discussão da tramitação do novo arcabouço fiscal, que contará com a presença de Fernando Haddad, Arthur Lira e Claudio Cajado, deputado relator da matéria. O encontro, inicialmente agendado para ontem, foi cancelado após Haddad criticar a Câmara, o que irritou líderes partidários e Lira. Haddad se pronunciou no final da tarde ontem, desculpando-se. A reunião pode ocorrer ainda hoje;
- Na China, a produção industrial avançou 3,7% a/a em julho, abaixo das expectativas de mercado de 4,3%. Trata-se de uma desaceleração ante junho, cujo crescimento registrado foi de 4,4% em termos interanuais. As vendas no varejo também decepcionaram, avançando 2,5% a/a ante expectativas de 4,0%. Diante do baixo crescimento, o Banco Central da China (PBoC) calibrou diversas taxas de empréstimos, com destaque para a taxa de 1 ano, reduzida de 2,65% para 2,5%. A expectativa é que as taxas básicas também sejam reduzidas na próxima semana. Ainda na Ásia, a economia japonesa avançou 1,5% t/t no segundo trimestre, superando as expectativas de 0,8%. – Na agenda econômica de hoje, destaque apenas para as vendas no varejo nos EUA referentes a junho às 9:30, para as quais o mercado espera avanço de 0,4% m/m. Teremos também os preços de importação de julho (exp. 0,2% m/m) e o índice Empire Manufacturing de agosto (exp. -1,0) no mesmo horário.
Commodities
Comentário Semanal Agro | Agências atualizam estatísticas
- Grãos. USDA trouxe a esperada redução de safras dos EUA, mas números derrubaram cotações ao virem próximos à estimativa do mercado, que passa a olhar para dados fracos de demanda. Rússia inspeciona navio civil no Mar Negro no final de semana;
- Carnes. IBGE atualizou dados de abate no 2T23, com destaque para o volume forte de bovinos e frango mas retração no suínos em comparação ao 2T22. Gripe aviária tem apenas 2 novos casos na semana e escalas de abate retraem após várias semanas se alongando;
- Açúcar e Etanol. Dados da UNICA para o Centro-Sul trouxeram moagem forte na 2ª quinzena de julho, acima da expectativa. Já o açúcar, mesmo com o mix maximizado, veio abaixo da expectativa por ATR mais fraco;
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Empresas
Embraer (EMBR3): Revisão do 2T23| Recuperação de rentabilidade gerando resultados melhores do que o esperado
- A Embraer apresentou resultados positivos no 2T23, com EBITDA ajustado de US$ 149 milhões 30% acima de nossas estimativas (+20% A/A e 15x T/T);
- A Embraer registrou receita líquida em recuperação de US$ 1,3 bilhão (+27% A/A), refletindo um melhor ritmo de entrega para as divisões Comercial e Executiva, com rentabilidade beneficiada por essa perspectiva de recuperação de receita –margem EBTIDA ajustada de 11,5% veio +2,2p.p acima das nossas estimativas e, a nosso ver, foi o destaque positivo dos resultados de hoje;
- Embora não tenha ocorrido geração de caixa ainda no 2T (consumo de –US$ 10 milhões), entendemos que isso se deve aos níveis de estoque naturalmente maiores, já que a empresa está se preparando para entregas maiores no 2S23;
- Por fim, o guidance da Embraer para o ano de 2023 permanece inalterado, com aproximadamente 65-70% de entregas esperadas concentradas no segundo semestre;
- Reiteramos nossa recomendação de compra para a ação;
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JHSF (JHSF3) | Compressão da receita líquida levando a resultados mistos
- JHSF divulgou resultados mistos no 2T23, refletindo uma mudança no mix de projetos das operações principais (segmento de incorporação), que continuou afetando o reconhecimento de receita e margens em comparação na comparação com 2022;
- Dito isso, a receita líquida desacelerou (-23% A/A; +6% vs. estimativas), explicada pelo menor POC nos projetos imobiliários mais representativos, apesar do aumento das receitas líquidas nos segmentos não residenciais;
- Além disso, a margem bruta desacelerou (-6,3 p.p. A/A), motivada por margens menores no segmento imobiliário em comparação com os lotes. Portanto, o EBITDA ajustado foi afetado (-39% A/A), levando a margem EBITDA ajustada a 41,2% (-10,8 p.p. A/A);
- Finalmente, o lucro líquido atingiu R$ 109 milhões (-51% A/A);
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Localiza (RENT3): 2T23 – Resultados pressionados apesar do forte posicionamento competitivo
- A Localiza reportou resultados pressionados, conforme o esperado (lucro líquido de R$ 419 milhões; -31% T/T; em linha com a XPe).
- Destacamos:
- (i) receita forte nos segmentos GTF (Gestão e Terceirização de Frotas – onde a dinâmica da demanda permanece forte) e Seminovos (com vendas melhores do que o esperado apesar do programa governamental de incentivo para veículos novos); e
- (ii) forte posicionamento competitivo reiterado pelo sucesso da operação de follow-on (balanço sólido com 2,8x dívida líquida/EBITDA e 0,58x dívida líquida/valor da frota).
- Do lado negativo, observamos:
- (i) normalização contínua dos resultados de Seminovos (margens EBITDA sequencialmente menores e níveis de depreciação mais altos) e
- (ii) volumes frágeis de RAC em função de condições macro ainda fracas.
- Reiteramos visão positiva com a Localiza e o setor;
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Cosan (CSAN3) | 2T23:Liquidez deixa de ser uma preocupação para a Cosan explorar oportunidades em seu vasto portfólio
- A Cosan divulgou seus resultados do 2T23, com queda do EBITDA impulsionado pela Raízen, com Compass entregando mais um resultado estável e parcialmente compensado por Moove e Rumo, surpreendendo positivamente;
- Apesar do pequeno aumento na alavancagem (2,1x para 2,4x excluindo a aquisição da Vale), o nível atual permanece controlado, o custo da dívida é baixo e, após as novas emissões de dívida, a liquidez é confortável (R$ 5,4 bilhões em posição de caixa);
- Isso dá ao grupo poder de fogo suficiente para buscar oportunidades de crescimento em seu vasto portfólio;
- Ainda que pequena e com detalhes pendentes, damos as boas-vindas à mais nova aquisição da Compass, permitindo à empresa dar seu primeiro passo no biometano, um mercado cheio de potencialidades e sinergias com seus negócios;
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JBS (JBSS3) – Resultados do 2T23: Uma surpresa positiva em um trimestre difícil
- A JBS (JBSS3) reportou um trimestre melhor que o esperado com EBITDA aj. de R$ 4,47bi (-57% YoY e +40% vs. XPe), em linha com o consenso, enquanto uma forte tendência de queda nos preços de suínos e aves ampliou as diferenças (∆ R$ 880mi) entre marcação a mercado (USGAAP) e marcação a custo (IFRS);
- A melhoria sequencial em todas as unidades, exceto Suíno nos EUA, é uma mudança bem-vinda. No entanto, as perspectivas permanecem mistas: esperamos que todas as unidades continuem melhorando, exceto Bovino nos EUA, especialmente porque o cenário de oferta e demanda de suínos e aves nos EUA está em processo de correção, enquanto Brasil e Austrália estão em um momento melhor;
- Após uma melhora interessante no capital de giro e sólida geração de caixa livre de R$ 1,9bi, a alavancagem atingiu 4,15x DFL/EBITDA, um nível desconfortável, mas a nosso ver o pior momento já passou para a JBS;
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Raízen (RAIZ4) – Resultados do 1T24 (ano fiscal 2T23): abaixo do esperado
- A Raízen reportou um trimestre abaixo do esperado com EBITDA aj. (excluindo créditos tributários) em R$ 1,785bi (-48% A/A e -25% vs. XPe);
- Nas operações, houve uma melhora parcial em Açúcar – a empresa decidiu segurar as vendas e aumentar os estoques (+38% A/A), enquanto a unidade de Renováveis permaneceu sob pressão devido a uma política de preços de combustível pouco clara. Além disso, a unidade de Mobilidade foi prejudicada pelas frequentes mudanças nos preços da gasolina e do excesso de oferta de diesel;
- Vemos muitas iniciativas na direção certa: melhores rendimentos agrícolas, usinas E2G, preços mais altos do açúcar e prêmios mais altos para o etanol. No entanto, as perspectivas macro e a recuperação das margens no curto prazo são incertas, enquanto o ND/EBITDA (ex-créditos tributários e efeito da paralisação da refinaria argentina) atingiu o incômodo patamar de 3,0x. Seguimos ansiosos para ver a nova planta da E2G em operação até set/23, o que pode marcar uma nova fase para a empresa;
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BRF (BRFS3) – Resultados do 2T23: uma nostálgica surpresa positiva
- A BRF reportou um trimestre melhor que o esperado com uma surpresa positiva no EBITDA aj. de R$ 1,006bi (+66% T/T e +15% vs XPe), impulsionado principalmente pela recuperação das margens de alimentos processados, além de menores custos (grãos, combustíveis, óleos vegetais);
- O programa BRF+ continua surpreendendo com a captação de R$ 540mi no 2T23 (R$ 1,2bi desde sua implantação); no entanto, apesar de reconhecermos a melhoria em todos os indicadores mencionados pela BRF, não está claro até onde esse projeto pode ir (ou quão atrasada a BRF estava), algo que poderia ser facilmente resolvido com mais transparência.
- Com o risco de gripe aviária praticamente eliminado, vemos espaço para otimismo com as perspectivas da BRF, auxiliadas pelo follow-on e melhora no capital de giro, com melhoria nos estoques levando a uma queima de caixa de -R$ 427mi (contra nossa estimativa de R$ 1bi);
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Marfrig (MRFG3) – Resultados do 2T23: resultados em linha mas acima dos pares
- A Marfrig reportou um trimestre em linha, embora tenha superado os pares listados nos EUA e na América do Sul, com EBITDA aj. de R$ 1,337bi (-48% YoY e +3% vs XPe): sólidas margens nos EUA de 5,2% e AS de 10,0%;
- O ‘cutout ratio’ nos EUA caiu 8,4% A/A devido aos preços mais altos do gado, enquanto os preços mais altos da carne bovina devido à temporada de churrascos compensaram apenas parcialmente. No entanto, na América do Sul os preços do gado estão na direção oposta no Brasil, Uruguai e Argentina, a principal razão para margens melhores, embora a demanda esteja melhorando lentamente;
- A perspectiva continua desfavorável devido à expectativa de piora do cenário para os EUA, com AS não suficiente para compensar, enquanto a alavancagem segue desconfortável em 4,0x DFL/EBITDA (ex-BRF) anterior ao follow-on anunciado recentemente;
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São Martinho (SMTO3) – Resultados do 1T24: resultados sólidos, apesar da queda do etanol
- A SMTO registrou um trimestre sólido com preços e volumes mais altos para o açúcar, mas não o suficiente para compensar os preços e volumes mais baixos do etanol. No entanto, uma base de comparação difícil pode obscurecer esta análise (1T23 foi impactado positivamente pelas vendas residuais de 21/22): o EBITDA aj. foi de R$ 557mi (-7% vs XPe);
- A perspectiva do etanol de milho está melhorando do ponto de vista dos custos, o suficiente para melhorar as margens no mercado spot apesar dos baixos preços do etanol, embora a posição de hedge da SMTO possa atrasar essa melhora;
- O aumento de 15,8% no TCH foi uma surpresa positiva, acima do guidance da empresa, além dos custos mais baixos (combustível, fertilizantes, químicos), ambos reforçam nossa percepção de que a perspectiva de resultados da SMTO deve continuar melhorando;
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AgroGalaxy (AGXY3) – Resultados 2T23: ainda juntando as peças
- A Agrogalaxy reportou resultados fracos, embora amplamente esperados, refletindo um ambiente difícil para os players de insumos agrícolas, com preços mais baixos em todas as linhas, prejudicando as margens e devido aos agricultores atrasarem a comercialização da safra;
- Como resultado, o EBITDA aj. foi de –R$ 73mi (vs. R$ 56mi no 2T22 e abaixo da nossa estimativa de –R$ 50mi). A empresa se viu em uma situação difícil de fluxo de caixa devido a uma combinação de adiamento de recebíveis e despesas financeiras elevadas;
- Pelo lado positivo, conseguiu renegociar os termos com os fornecedores, o que levou a empresa a encerrar o trimestre com sólida posição de caixa de R$ 1,4bi. Vemos as perspectivas melhorando, embora a AGXY tenha muito trabalho de casa a fazer;
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3 Tentos (TTEN3) – Resultados do 2T23: resultados fracos em meio a um ambiente difícil
- A 3Tentos reportou resultados fracos e abaixo de nossas estimativas. O crescimento da receita manteve seu ritmo sólido após o ramp-up da empresa no estado de MT junto com melhores safras no RS. No entanto, as margens foram reduzidas nos negócios de Insumos Agrícolas e de Indústria devido aos preços mais baixos em geral;
- O EBITDA aj. ficou em R$ 54mi (-45% A/A e -28% vs. XPe), com o maior desvio no negócio da Indústria, já que a queda nos preços da soja ainda não se refletiu nas finanças da empresa;
- Olhando para frente, mantemos nossa visão positiva com a tese de investimento da 3Tentos, pois prevemos que a empresa continuará apresentando um forte crescimento enquanto as margens devem se recuperar devido a um ambiente de comercialização de safra mais saudável;
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Oncoclínicas (ONCO3) – 2T23: Resultado positivo, com o fluxo de caixa operacional sendo o principal destaque
- A Oncoclínicas (ONCO3) reportou resultados positivos para o 2T23, com um lucro líquido ajustado de R$48M;
- A receita aumentou 5%, impulsionada principalmente pelo aumento dos volumes;
- A margem do EBITDA diminuiu 1,7 p.p. T/T, com alguma pressão das despesas relacionadas ao recente follow-on e das despesas com pessoal;
- A alavancagem foi de 3,7x EBITDA ajustado 12m, já auxiliada pelos R$190M obtidos na oferta pública primária;
- O destaque positivo foi o fluxo de caixa operacional, que se recuperou de um valor negativo de R$342M no 1T23 para um valor positivo de R$309M – conforme esperávamos.
- Na nossa visão, os resultados deram continuidade à tendência positiva que a empresa vem seguindo, reforçando nossa visão construtiva em relação à ação e a nossa escolha como a favorita do setor;
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Viveo (VVEO3) – 2T23: Resultados neutros, com crescimento orgânico sendo o destaque positivo
- A Viveo (VVEO3) reportou resultados neutros no 2T23, com um lucro líquido ajustado de R$66M;
- A receita aumentou 30% A/A (9,4% organicamente), impulsionada principalmente pelas verticais de Hospitais, Vacinas e Serviços;
- A margem EBITDA ajustada apresentou um leve aumento A/A, embora destaquemos as despesas gerais e administrativas como um dos principais fatores negativos, as quais podem ser reduzidas à medida que as aquisições forem integradas;
- O lucro líquido foi impactado negativamente pelas despesas financeiras líquidas, embora o crescimento do EBITDA e a redução da alavancagem (promovida pela recente oferta primária) devam reduzir esse impacto no futuro.
- Por fim, notamos a melhora no capital de giro no trimestre. Mantemos nossa visão construtiva em relação à ação e reiteramos nossa recomendação de compra;
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Cruzeiro do Sul (CSED3) – 2T23: Resultados positivos, forte carrego auxiliando os resultados
- A Cruzeiro do Sul (CSED3) reportou resultados positivos para o 2T23, com um lucro líquido ajustado de R$51M;
- As receitas aumentaram 12% A/A, tanto com a base de estudantes de ensino presencial quanto digital mantendo o bom desempenho do trimestre anterior, com taxas de evasão sob controle;
- A margem EBITDA ajustada aumentou 1,6 p.p. A/A, principalmente devido a ganhos de eficiência com despesas, que foram parcialmente compensados por maiores despesas com PDD;
- A empresa encerrou o trimestre com uma dívida líquida de 2,5x EBITDA ajustado 12m (considerando arrendamentos e obrigações de aquisições).
- Temos uma visão positiva em relação aos resultados da empresa e reiteramos nossa recomendação de compra com base no valuation, dado que vemos a ação sendo negociada a 7,6x P/L para 2024;
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Ser Educacional (SEER3) – 2T23: Resultados positivos, com melhores perspectivas adiante
- A Ser Educacional (SEER3) reportou resultados positivos no 2T23, com lucro líquido ajustado de R$43M;
- As receitas aumentaram 9% A/A, ainda seguindo o bom desempenho da temporada de captação do 1S23, juntamente com os aumentos de preços nos segmentos Digital e Híbrido;
- A margem EBITDA expandiu em 1,8 p.p. A/A principalmente devido a uma maior alavancagem operacional, já que a empresa entregou crescimento de receita;
- As despesas financeiras continuam consumindo grande parte do EBITDA, mas o lucro líquido foi positivo, revertendo a perda do 1T23.
- A Ser apresentou sinais mais claros de recuperação neste trimestre, o que pode motivar revisões de resultados;
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Eletrobras (ELET3): Renúncia inesperada do CEO
- Hoje, Wilson Ferreira Jr. renunciou ao cargo de CEO da Eletrobras;
- Esperamos que o mercado reaja negativamente à notícia da renúncia de Wilson Ferreira, dado seu papel fundamental na reestruturação da empresa desde 2016;
- Pelo menos vemos Ivan Monteiro (nomeado CEO) como um executivo com experiência suficiente para liderar a Eletrobras em tempos desafiadores;
- Em nossa visão, o relacionamento com o governo e a continuação de seu processo de reestruturação são os principais desafios do novo CEO;
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Magazine Luiza (MGLU3): Resultados do 2T23 em linha com o esperado
- Magazine Luiza reportou resultados em linha no segundo trimestre, com crescimento estável de receita, margem bruta melhorando e geração de caixa positiva, mas com despesas não recorrentes de R$160 milhões. Mantemos nosso Neutro e preço-alvo de R$ 5,0/ação.
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Multi (MLAS3): Resultados fracos no 2T23
- A Multi reportou outra vez resultados fracos, embora melhorando no trimestre, com as operações ainda impactadas pela transição do ERP e pela demanda por dispositivos móveis pressionada;
- Mantemos nossa recomendação de compra com preço-alvo de R$6,00;
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Natura &Co. (NTCO3): Fortes resultados no 3T23
- A Natura&Co reportou resultados sólidos no segundo trimestre, com expansão da marca Natura e da margem bruta como destaques, mas com maiores custos de transformação;
- Mantemos nossa recomendação de compra, com preço-alvo de R$18,0/ação;
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Track&Field (TFCO4): Resultados fortes no 2T23
- A T&F reportou resultados fortes no 2T23, com um sólido crescimento da receita e um EBITDA acima das nossas estimativas por alavancagem operacional;
- Mantemos nossa recomendação Neutra, com Preço-Alvo de R$11,0/ação;
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Data Expert | Tracking Semanal de Mineração e Siderurgia da XP: Semana negativa para as ações de mineração e siderurgia
- Os principais temas da semana foram a deflação chinesa, as exportações fracas e as preocupações com a saúde financeira das empresas chinesas.
- (i) Os preços ao consumidor e ao produtor da China caíram juntos pela primeira vez desde 2020.
- (ii) julho registrou um declínio mais acentuado do que o esperado nas exportações e importações da China (queda de 14,5% em dólares), a maior queda desde fevereiro de 2020.
- (iii) os problemas da Country Garden, Sino-Ocean e Zhongzhi Enterprises levantaram preocupações sobre a estabilidade financeira das empresas chinesas relacionadas ao setor de construção civil.
- (iv) Finalmente, nossa análise proprietária sobre correlações de avaliação mostra que a Vale está precificando o minério de ferro a US$ 98/t (-6% vs. preços spot de US$ 104/t).
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Ambipar (AMBP3): Resultados 2T23; Entregando crescimento orgânico
- Os resultados do 2T23 da Ambipar superaram nossas expectativas;
- O segmento Environment apresentou uma expansão expressiva da margem EBITDA, atribuída principalmente ao negócio de descarbonização, que fechou um extenso projeto de reflorestamento no 2T23;
- Por outro lado, o segmento Response teve uma redução de 0,2p.p. na margem EBITDA, relacionada à incorporação da Witt O’Brien’s no consolidado, que possui um nível de margem estruturalmente menor;
- Mantemos nossa recomendação de Compra para a Ambipar com preço-alvo de R$ 50/ação;
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Brisanet (BRIT3): Resultados fortes com lucro acima do esperado no 2T23
- A Brisanet reportou fortes resultados no 2T23, em grande parte em linha com nossas estimativas. A receita líquida foi de R$ 300 milhões (+27% A/A e +3% T/T) e o EBITDA ajustado foi de R$ 148 milhões (54% A/A e +6% T/T);
- A empresa reportou uma forte recuperação da margem de EBITDA A/A, atingindo 49,4% (em comparação com 40,8% no 2T22 e +0,4pp acima da nossa). A dívida líquida permaneceu praticamente estável, resultando em uma relação acumulada nos últimos doze meses de Dívida Líquida/EBITDA em 1,4x (em comparação com 1,5x no 1T23);
- Mantemos nossa recomendação Neutra e o preço-alvo para o final de 2023 de R$ 4,5/ação;
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Desktop (DESK3): Solida execução leva para outro trimestre forte; Resultados do 2T23
- A Desktop reportou resultados fortes no 2T, em grande parte em linha com nossas estimativas, mas com um lucro acima do esperado. Destacamos o desempenho sólido da receita líquida (+46% A/A e +11% T/T), impulsionada pelo aumento nas adições líquidas, refletindo uma maior penetração da rede existente com a expansão da cobertura geográfica por meio do crescimento orgânico e também M&As, adicionando 50 novas cidades à sua área de cobertura nos últimos 12 meses;
- empresa também conseguiu aumentar a lucratividade, com a margem de EBITDA expandindo para 49,9% (+4,8pps A/A e +0,5pp acima da nossa);
- No geral, mantemos nossa recomendação de Compra e preço-alvo para o final de 2023 de R$19,0/ação para DESK3;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Mercado de Capitais: Destaques Operacionais da B3 – Julho 2023
- Em 14 de agosto, a B3 divulgou seus números operacionais de julho. Historicamente julho apresenta certa sazonalidade, o que torna a comparação mês a mês menos importante;
- Assim, analisamos as variações ano a ano e esses números nos levam a acreditar que os dados operacionais da B3 estão um pouco melhores do que no mês anterior. Na comparação anual, o volume de ações (ADTV) aumentou 11,9% e encerrou o mês em R$ 24,1 bilhões. O giro do ativo aumentou 340 bps A/A;
- No lado da Renda Fixa, as novas emissões cresceram 8,8% A/A, impulsionadas pelos Depósitos Interfinanceiros (DI), Instrumentos do mercado imobiliário e Instrumentos do Agronegócio. Embora esse crescimento seja um pouco mais lento do que no mês anterior, isso permitiu que o volume financeiro de estoques mantivesse seu ritmo forte (+21,2% A/A);
- Vemos os números de julho como Neutros, e mantemos nossa visão conservadora para a ação (recomendação de Neutro e preço-alvo de R$ 13,60/ação);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Inter & Co (INBR32): Ainda devagar, mas consistente | Revisão 2T23
- Inter & Co (INBR32) reportou resultados sólidos e acima de nossas estimativas. Mais uma vez, o ritmo de melhora nas métricas de custos operacionais superou os indicadores de receita, principalmente o ARPAC. Como resultado, o banco reportou um lucro líquido de R$ 64 milhões (85% acima dos nossos números), registrando um crescimento de 164% no trimestre e 312% no ano;
- Apesar da evolução, o ROE ainda permanece baixo em 3,6%, mas seguindo uma trajetória de recuperação gradual trimestre a trimestre;
- NPL (Over 90) aumentou 30bps atingindo 4,7%, uma tendência semelhante ao trimestre anterior, refletindo as safras de cartão de crédito mais antigas;
- Reiteramos nossa visão positiva para o case (recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 20,30/ação);
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Tupy (TUPY3): Volumes mais baixos no Brasil continuam pressionando os resultados; Neutro
- A Tupy apresentou resultados neutros no 2T23, com adj. EBITDA de R$ 332 milhões em linha com nossas estimativas (-4% A/A e +5% T/T);
- Vemos com bons olhos a melhoria contínua da receita da Tupy, com melhores preços e vendas externas compensando parcialmente os menores volumes no mercado doméstico (após a implementação do Euro 6) – a receita líquida consolidada teria sido -6% A/A organicamente, com números consolidados +17% A/A considerando as vendas de MWM;
- Pelo lado da rentabilidade, a Tupy registrou adj. ainda pressionada. Margem EBITDA de 11,2% (-2,5 p.p. A/A), impactada principalmente pela desalavancagem operacional de menores volumes no Brasil e variações cambiais (valorização do peso mexicano vs. dólar afetando negativamente os resultados);
- Continuamos gostando da exposição da Tupy aos EUA (beneficiada por incentivos do governo) e acreditamos que o pior do Brasil já ficou para trás, reiterando nosso rating de Compra;
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Ânima (ANIM3) – 2T23: Resultados em linha com as nossas estimativas; perspectivas positivas pela frente
- A Ânima (ANIM3) reportou resultados do 2T23 em linha com nossas estimativas;
- As margens foram pressionadas em todas as verticais, embora destaquemos que a margem do EBITDA 12m ex. IFRS16 atingiu o pico de 21,4%, seguindo uma série de esforços feitos pela empresa para reduzir custos, diluir despesas e diminuir pagamentos de aluguel;
- A empresa otimizou os seus gastos administrativos e está na fase final do processo de integração do ERP, o que acreditamos que resultará em uma expansão da margem, especialmente a partir de 2024;
- Por fim, notamos que a maioria das solicitações de vagas para cursos de medicina feitas pela Ânima não está sujeita à decisão recente do ministro Gilmar Mendes.
- Os resultados não apresentaram números claramente positivos, mas destacamos as indicações positivas para os lucros futuros e, assim, reforçamos nossa escolha da ANIM como a nossa favorita do setor;
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Volume médio negociado em ações sobe 11% em julho, diz B3 (Valor);
- Febraban diz que não há intenção de acabar com parcelamento sem juros no cartão de crédito (Valor);
- Bandeira de cartões Visa entra na Abcripto (Valor);
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- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Desktop foca na ocupação da rede e lucro tem salto 460% (telesintese);
- Com expansão da base, lucro da Brisanet sobe 74% no 2º tri (telesintese);
- Alares cresce em clientes, mas mantém prejuízo no 2º trimestre (telesintese);
- Do 5G ao WiFi: o futuro das rodovias conectadas brasileiras (telesintese);
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- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Gustavo Maniero renuncia ao cargo de diretor-presidente da Realize, da Lojas Renner (Valor);
- Grupo Mateus (GMAT3) aprova programa de recompra de ações (Finance News);
- Shein estreia na lista como 29ª maior varejista (Valor);
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- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos e Bebidas
- Até onde vai a alavancagem da JBS? O pico está próximo – AgriBiz;
- Com peso do exterior e juros, BRF e Marfrig apresentam prejuízo no segundo trimestre – AgFeed;
- Agro
- Raízen (RAIZ4) tem lucro líquido ajustado de R$ 527 milhões no 1º trimestre da safra 23/24 – InfoMoney;
- Romania aims to double Ukrainian grain transit capacity -minister – Reuters;
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- Alimentos e Bebidas
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- BREAKING: Eletrobras troca Wilson Ferreira por Ivan Monteiro como CEO (Brazil Journal);
- Compass e Orizon fazem JV para investir em biometano (Brazil Journal);
- Lucro da Ambipar cresce seis vezes no 2º tri, para R$ 23,9 milhões (Valor Econômico);
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- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- Grupo Cosan tem prejuízo contábil de R$ 1 bilhão com queda da ações da Vale (Valor conômico);
- Petrobras reafirma que permanece realizando due diligence da Braskem (Valor Econômico);
- Petrobras e Caixa firmam parceria para ampliar crédito a fornecedores da indústria de óleo e gás (EPBR);
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Estratégia
XP Short Scout: Monitor de short selling no Brasil – 11/08/2023
- O short interest médio (SI) do Ibovespa subiu 0,2 p.p. nas últimas duas semanas, atingindo 4,5%;
- Catorze dos 17 setores que monitoramos também exibindo aumentos em seu SI médio. Os setores que não seguiram essa tendência de alta foram Varejo, Bancos, e Instituições Financeiras;
- CPLE3 se destaca como a ação com maior short interest em, 31,3%. Já a outra ação de Copel, CPLE6, viu seu SI atingir um pico em 8 de agosto – dia da oferta subsequente de ações da empresa – , e caiu acentuadamente desde então;
- Petrobras (PETR4) também teve um aumento significativo de 1,4 p.p. em seu SI, que agora está em 6,8%;
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Pesquisa com assessores XP: Intenção de aumentar alocação em ações segue próxima à máxima histórica
- Alocação em ações permanece baixa. Segundo a pesquisa, a maioria (75%) dos clientes ainda possuem menos de um quarto de sua carteira alocada em renda variável;
- Apesar disso, a intenção dos clientes em aumentar seus investimentos em ações continua em níveis elevados. A pesquisa mostrou que 64% dos assessores indicou que seu clientes planejam aumentar a exposição a ações, em linha com o mês anterior, e permanecendo próximo ao máximo histórico desde o início de nossa pesquisa no início de 2020;
- Otimismo com Bolsa se mantém. Nessa edição da pesquisa, além do sentimento de clientes, também perguntamos sobre o sentimento dos próprios assessores em relação à Bolsa. Vemos que eles também estão otimistas, com 85% dando nota 7 ou maior (numa escala de 0 a 10). Além disso, 56% dos entrevistados esperam que o índice termine o ano entre 120 e 130 mil, porcentagem inalterada em relação ao mês passado, com valor médio estimado em 126 mil pontos ao final de 2023;
- Apetite por risco. Além de um sentimento mais positivo em relação a ações, temos observado uma tendência de queda no interesse em Renda Fixa nos últimos meses. Outro destaque nessa última pesquisa foi o aumento significativo no interesse em Fundos Imobiliários, em 71% (+8pps M/M), ultrapassando o interesse em Renda Fixa. Essa tendências são condizentes com o cenário de início de corte de juros pelo Banco Central;
- Risco fiscal doméstico visto como a maior preocupação. Semelhante aos investidores institucionais, as maiores preocupações dos assessores foram os riscos fiscais domésticos e recessão nos EUA. Este último indicador saltou +12pps M/M;
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Fluxo estrangeiro positivo em julho; entre investidores locais, Pessoas Físicas voltando a ser compradores – Fluxo em foco
- O Ibovespa continuou seu rali em julho, embora em ritmo mais lento do que nos meses anteriores. O mês foi marcado pela expectativa de um corte na taxa Selic, que finalmente foi reduzida em 0,50 p.p., um corte maior do que esperado por grande parte do mercado;
- Com isso, julho registrou mais um mês de entrada líquida de capital estrangeiro, em R$ 8,9 bi, levando ao saldo acumulado do ano a R$ 28,1 bi. Entre os investidores domésticos, os institucionais continuaram sendo vendedores líquidos no mês passado e no ano;
- Já os investidores PFs tiveram um fluxo levemente positivo e acumulam um saldo positivo no ano. Por fim, os fundos de ações e multimercados continuaram com captação negativa em julho, mas podemos ver um possível ponto de inflexão como próximo, dada a forte correlação entre o ciclo de juros da taxa Selic e fluxos para fundos;
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Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Banco central da China corta duas de suas principais taxas de juros (Valor Econômico);
- Estresse nos Treasuries continua e taxas vão às máximas do ano (Valor Econômico);
- Dados mais fracos da China, varejo americano, arcabouço travado e o que mais move o mercado (Exame);
- Fitch Afirma Ratings ‘AAA(bra)’ de Debêntures de Vila Piauí 1 e 2; Perspectiva Negativa (Fitch);
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Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Dividendos de fundos imobiliários continuam firmes, com melhora operacional (Valor Investe);
- Fundos imobiliários calculam impactos com aluguéis em atraso; veja quais (MoneyTimes);
- BTLG11 realiza nova oferta milionária; Confira o valor e quem poderia participar (FIIs);
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ESG
Compass e Orizon anunciam JV para produção de biometano | Café com ESG, 15/08
- O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território negativo pelo décimo dia consecutivo, com o IBOV e o ISE recuando -1,06% e -1,07%, respectivamente;
- Do lado das empresas brasileiras, (i) a Compass e a Orizon anunciaram ontem que estão criando uma joint venture para investir numa planta de produção de biometano, um combustível renovável produzido a partir do lixo e que pode substituir ou ser mesclado com o gás natural – a fábrica, prevista para começar a operar em 2025, será construída no Ecoparque do aterro de Paulínia, hoje o maior da Orizon e um dos maiores do País; e (ii) a Petrobras está de olho em projetos de eólicas offshore no país para produção de hidrogênio verde e Power to X (PtX, conversão de energia renovável em outras fontes de energia), visando o mercado interno e o global – para Daniel Pedroso, gerente de Energia Renovável da Petrobras, o sucesso dos projetos eólicos offshore no Brasil, que envolvem bilhões de dólares em investimentos, vai depender do custo da energia e das cadeias logísticas, além de uma regulação que estabeleça como ocorre o processo de outorga;
- Já no mercado corporativo global, segundo relatório da S&P Global publicado hoje, a indústria de mineração dos EUA enfrenta novos desafios para atender à demanda maior do que esperada por cobre, níquel e outros metais de veículos elétricos – o descompasso na demanda vem impulsionado pela Lei de Redução da Inflação, além da proibição da importação de metais de países como China e Rússia em 2025;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
Super Clássicos
Fique por dentro de tudo que aconteceu no Super Clássicos da Bolsa 2023
- Itaú x BB (Clique aqui);
- Petrobras x Vale (Clique aqui);
- WEG x Embraer: (Clique aqui);
- Equatorial x Copel (Clique aqui);
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