IBOVESPA +1,2% | 105.688 Pontos
CÂMBIO -0,1% | 5,13/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
Com a agenda local sem grandes movimentações, a atenção fica por conta dos destaques globais. O mercado acompanha as falas de dirigentes do Fed e do Banco Central Europeu (BCE) que participarão de eventos, enquanto fica de olho na divulgação do Índice de Sentimento do Consumidor preliminar dos EUA em maio nesta sexta-feira 13.
Brasil
O humor externo, que anda cada vez mais volátil, segue influenciando ativos domésticos. Depois de uma tarde de quedas, as bolsas de Nova York reduziram as perdas no final do dia, o que acabou ajudando o Ibovespa a superar a marca dos 105 mil pontos. O índice local fechou em alta (+1,24%), nos 105,7 mil pontos, voltando a apontar ganhos (+0,83%) ainda que discretos, enquanto o dólar terminou o dia em R$5,13 (-0,06%), sem grandes variações. Na renda fixa, os juros futuros fecharam o dia de ontem em alta, renovando máximas na contramão do recuo dos rendimentos dos títulos estrangeiros. Prevaleceu o movimento de mercado de preocupação com o cenário inflacionário e estimativas de um ciclo de aperto monetário mais restritivo. DI jan/23 fechou em 13,395%; DI jan/24 em 13,145%; DI jan/25 em 12,48%; DI jan/27 encerrou em 12,315%; e DI jan/29 em 12,4%.
Ainda sobre Brasil, o faturamento real do setor de serviços cresceu 1,7% entre fevereiro e março, muito acima da expectativa do mercado (elevação de 0,8%). Com isso, o setor terciário saltou 1,8% no 1º trimestre de 2022 em relação ao 4º trimestre de 2021. Os resultados de março mostraram expansão generalizada entre as categorias de serviços, com destaque para a forte recuperação dos serviços prestados às famílias e serviços de transporte. O time econômico da XP estima aumento de 1,1% para o PIB no 1º trimestre de 2022 ante o 4º trimestre de 2021, como reflexo da resiliência da atividade doméstica no início do ano. Os dados oficiais serão publicados pelo IBGE em 02/06. A projeção de crescimento de 0,8% para o PIB de 2022 tem viés altista.
Mundo
Bolsas internacionais amanhecem positivas (EUA +0,9% e Europa +1,2%), dando uma trégua na tendência de baixa dos mercados globais, embora os temores que levaram aos declínios recentes, incluindo inflação e risco de recessão, permanecem no radar. Ainda assim, os índices americanos S&P 500 e Nasdaq-100 caminham para a sexta semana consecutiva de perdas.Nos EUA, Jerome Powell reafirmou, nesta quinta-feira, que o Federal Reserve, no momento, não considera altas superiores a 0,5% nas próximas reuniões. Contudo, pontuou que controlar a inflação americana sem colocar o país em uma recessão pode depender de fatores fora do controle do Banco Central. Na China, o índice de Hang Seng encerra em forte alta (+2,7%), com 62 dos seus 66 membros fechando em campo positivo, à medida que Pequim descarta a possibilidade de lockdowns e Shenzen estabelece meta de encerrar suas restrições para conter a Covid-19 em 20 de maio.
Inflação global e dados de produção
No cenário internacional, a inflação ao produtor dos Estados Unidos atingiu 11% no acumulado em 12 meses até abril, apenas ligeiramente abaixo da variação recorde de 11,5% registrada na leitura anterior. O núcleo da inflação – exclui alimentos e energia – exibiu elevação de 6,9% na mesma métrica. Esses resultados, que vieram em linha com as estimativas de mercado, mostram que a inflação americana permanece em níveis historicamente altos, reforçando a avaliação de aperto intenso da política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central local) ao longo dos próximos meses. Enquanto isso, a produção industrial da zona do euro contraiu quase 2% entre fevereiro e março, resultado pior do que apontava a estimativa do mercado (queda ao redor de 1%). Os gargalos nas cadeias globais de insumos e o aumento expressivo dos custos de produção/distribuição, intensificados recentemente pela guerra na Ucrânia e restrições de mobilidade na China para combate à pandemia, continuam a prejudicar as atividades industriais ao redor do mundo.
Veja todos os detalhes
Agenda de resultados
Kora Saude Participações SA (KRSA3): Após o fechamento
Raizen (RAIZ4): Após o fechamento
Auren (AURE33): Após o fechamento
G2D (G2DI33): Após o fechamento
Cyrela (CYRE3): Após o fechamento
Companhia Energética de Minas Gerais (CMIG4): Após o fechamento
Ser Educacional (SEER3): Antes da abertura
Temporada de resultados do 1º trimestre 2022 – o que esperar?
Economia
Inflação ao produtor nos Estados Unidos continua em níveis historicamente altos; no Brasil, setor de serviços segue em trajetória de recuperação sólida
- O Índice de Preços ao Produtor (PPI, sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,5% entre março e abril, conforme divulgado ontem (12) pelo Departamento do Trabalho, o equivalente a 11,0% de elevação no acumulado dos últimos 12 meses (um pouco abaixo da variação recorde de 11,5% em março, com base na mesma métrica). Por sua vez, a medida de núcleo da inflação ao produtor – exclui alimentos e energia – exibiu aumento de 0,6% na base mensal e 6,9% em termos interanuais (de 7,1% na leitura anterior). Os resultados vieram exatamente em linha com as estimativas de mercado. A inflação americana permanece em níveis historicamente altos e reforça a avaliação de aperto intenso da política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central local) ao longo dos próximos meses;
- Enquanto isso, os pedidos iniciais de seguro-desemprego nos Estados Unidos subiram para 203 mil na semana encerrada em 07 de maio, conforme também divulgado ontem pelo Departamento do Trabalho, frente a 202 mil na leitura semanal anterior. O consenso de mercado apontava para 195 mil solicitações no período. Com isso, os pedidos de seguro-desemprego aumentaram pela segunda semana consecutiva, mas continuaram em patamares próximos às mínimas históricas, refletindo um mercado de trabalho bastante apertado;
- No calendário econômico de hoje (13), destaque para a publicação da sondagem de confiança do consumidor da Universidade de Michigan – leitura preliminar – referente a maio (consenso: 64,0; anterior: 65,2) e dos preços de exportação/importação também dos Estados Unidos relativos a abril. Segundo dados já publicados nesta manhã, a produção industrial da zona do euro contraiu 1,8% entre fevereiro e março, resultado pior do que apontava a estimativa do mercado (-1,0%). O setor manufatureiro encolheu 0,8% em relação ao mesmo mês de 2021 (consenso: -0,6%). Os gargalos nas cadeias globais de insumos e o aumento expressivo dos custos de produção/distribuição, intensificados recentemente pela guerra na Ucrânia e restrições de mobilidade na China para combate à pandemia, continuam a prejudicar as atividades industriais ao redor do mundo;
- No Brasil, as receitas reais do setor de serviços cresceram 1,7% entre fevereiro e março, muito acima da expectativa do mercado (elevação de 0,8%). Esse resultado veio após leituras decepcionantes em janeiro (-1,8%) e fevereiro (+0,4%, revisado de -0,2%). A atividade de serviços cresceu 11,4% em relação ao mesmo mês de 2021 (consenso: 8,4%). Consequentemente, o faturamento real do setor terciário saltou 1,8% no 1º trimestre de 2022 em relação ao 4º trimestre de 2021 (9,4% ante o 1º trimestre de 2021). Os resultados de março mostraram expansão generalizada entre as categorias de serviços, já que todos os cinco agrupamentos pesquisados pelo IBGE avançaram no mês. Destaque para a forte recuperação em “Serviços Prestados às Famílias” (2,4% em mar/fev; 1,3% no 1T22/4T21) e “Serviços de Transporte e Armazenagem” (2,7% em mar/fev; 6,9% no 1T22/4T21), ainda colhendo frutos da reabertura econômica. A segunda categoria registrou a quinta alta consecutiva em março, beneficiando-se também da recuperação – ainda que moderada – do setor industrial e do forte aumento das exportações agropecuárias nos últimos meses. O índice geral de receitas reais do setor de serviços situa-se cerca de 7% acima do nível pré-pandemia. Por fim, o time econômico da XP estima aumento de 1,1% para o PIB no 1º trimestre de 2022 ante o 4º trimestre de 2021 (expansão de 1,8% em relação ao 1º trimestre de 2021). Os dados oficiais serão publicados pelo IBGE em 02/06. A projeção de crescimento de 0,8% para o PIB de 2022 tem viés altista.
Empresas
Revisão dos Resultados do 1T22 de Construção Civil: Incluindo MELK, EZTC, EVEN, TRIS, PLPL e MRVE
- A Melnick apresentou resultados positivos conforme o esperado no 1T22, impulsionados principalmente pela significativa expansão da margem bruta para 29,1% (+6,4 p.p. T/T e +5,0 p.p. A/A), ligeiramente acima das nossas estimativas de 28,6%. Além disso, o mix de receita da empresa no 1T22, focado em projetos de alta renda, e um preço mais alto impactaram positivamente a margem bruta, em nossa visão;
- A EZTec postou resultados recuperando gradualmente após uma base mais fraca no 1T21. A receita líquida aumentou 47,3% A/A para R$287 milhões (+28,6% vs. XPe), impulsionada pela superação das cláusulas suspensivas do Exalt e Expression Ibirapuera (ambos lançados no 1T22) e à campanha promocional, que ajudou nas vendas de estoque pronto no trimestre, atingindo R$ 51 milhões (+89% T/T);
- A Even apresentou resultados mistos conforme o esperado no 1T22, explicados pela margem bruta caindo para 27,6% (-0,8 p.p. T/T e -1,3 p.p. A/A), em linha com nossas estimativas. Além disso, a empresa reportou um custo não recorrente de R$ 10 milhões devido a um reforço estrutural realizado no projeto Modo Pompéia, que afetou negativamente a margem bruta;
- A Trisul apresentou resultados fracos no 1T22, impulsionados por uma queda significativa de 18,8% A/A na receita líquida, que atingiu R$ 164 milhões (+6,4% vs. XPe). A margem bruta caiu 660bps A/A para 32,1% devido a pressões de custos, abaixo da nossa estimativa de 33,6%;
- A Plano & Plano apresentou resultados fracos no 1T22, em linha com nossas estimativas. A receita líquida ficou praticamente estável, em R$316 milhões. Devido a pressões de custo de matéria-prima, a margem bruta caiu 680bps A/A para 29,6%, ligeiramente abaixo da nossa estimativa de 30,3%;
- A MRV apresentou resultados fracos no 1T22, prejudicados pela margem bruta abaixo do esperado do core business da MRV (Operações Brasileiras) de 19,4% (-3,0 p.p. T/T e -8,5 p.p A/A), devido aos custos sob pressão. Como resultado, o lucro líquido ficou bem abaixo de nossas estimativas, atingindo R$ 71 milhões (-32,2% vs. XPe; -47,8% A/A);
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JHSF (JHSF3) – Resultados resilientes no 1T22; segmentos não-residenciais em forte recuperação
- A JHSF apresentou resultados resilientes no 1T22, em linha com nossas estimativas. O desempenho foi explicado pelo forte reconhecimento de receita no Complexo Boa Vista, impulsionado por um sólido desempenho de vendas. O Boa Vista Village foi o destaque, representando 46% das vendas totais no 1T22 com R$ 148,5 milhões, seguido pelas vendas de pré-lançamento da Boa Vista Estates chegando a R$ 117,5 milhões, atingindo 37% das vendas totais. Além disso, o segmento de shoppings apresentou desempenho operacional robusto após a flexibilização das restrições (o uso de máscara passou a ser opcional). Como resultado, as vendas dos lojistas aumentaram acentuadamente, atingindo 49,6% em relação ao 1T19, enquanto o SSR aumentou 44,1% em relação ao mesmo período de 2019;
- Além disso, a receita líquida atingiu R$ 462 milhões (+19,8% A/A), majoritariamente em linha com nossas estimativas de R$ 453 milhões. Adicionalmente, o desempenho da receita líquida foi sustentado pelo aumento nos segmentos não residenciais (especialmente Shoppings). Ainda assim, a margem bruta ficou abaixo de nossas estimativas em 63,3% (-9,9 p.p. A/A e -4,3 p.p. vs. XPe), principalmente devido a mudanças no mix de receita no segmento residencial, com novos projetos ganhando relevância e a redução do estoque remanescente da Fazenda Boa Vista, que tem margens maiores. Por fim, a margem EBITDA ficou em 51,3% (-8,9 p.p. A/A e -1,3 p.p. vs. XPe), levando o EBITDA a R$ 237 milhões (+2,1% A/A e -0,6% vs. XPe);
- Assim, reiteramos nossa recomendação de compra para JHSF3 com TP de R$9,7/ação;
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brMalls (BRML3) – Forte desempenho de aluguel nas mesmas lojas levando a um EBITDA excepcional
- A brMalls apresentou resultados mais fortes do que o esperado no 1T22, principalmente devido ao sólido crescimento do aluguel nas mesmas lojas (SSR), atingindo 37,5% vs. 1T19, impulsionado pelo SSR da região centro-oeste em 56,3% vs. 2019. Como resultado, a receita de locação acelerou para R$ 259 milhões (+15,8% vs. 1T19 e +33,1% A/A), impulsionada pela redução de descontos para os lojistas. Além disso, a brMalls conseguiu manter uma taxa de inadimplência líquida saudável de 6,2% (-8,1 p.p. A/A) e aumentou sua taxa de ocupação para 97,6% (+1,3 p.p. vs. 1T21);
- A empresa também destacou que as vendas aumentaram +21,6% em abril/2022 em relação aos números de 2019, impulsionadas pela flexibilização das restrições, abrindo espaço para uma tendência positiva no próximo trimestre. Além disso, a brMalls apresentou aumento de +22% nas despesas com vendas, gerais e administrativas vs. 1T19, principalmente devido ao desenvolvimento de novos negócios (mídia e digital);
- Assim, a receita líquida foi de R$ 342 milhões (+17,7% vs. 1T19 e +41,7% A/A), acima de nossas estimativas de R$ 325 milhões. Como resultado, EBITDA ajustado também ficou acima de nossas estimativas, atingindo R$ 255 milhões (+12% vs. XPe e +17,3% vs. 1T19), impulsionando a margem EBITDA ajustada para 74,5% (+4,4 p.p. vs. nossa projeção). Além disso, o FFO ficou abaixo de nossas estimativas em R$ 104 milhões (-7% vs. nossas expectativas), prejudicado por maiores despesas financeiras, devido ao aumento das taxas de juros. Por fim, em relação ao balanço, a brMalls apresentou menor alavancagem (Dívida Líquida/EBITDA Ajustado) de 1,7x vs. 2,4x no 4T21, impactada positivamente pelo reforço de caixa da venda de 30% do Center Shopping Uberlândia no 1T22;
- Reiteramos nossa recomendação de compra para BRML3 com TP de R$12,00/ação;
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Ser Educacional (SEER3) – 1T22: Efeitos sazonais machucando as margens
- A Ser Educacional apresentou resultados mistos no 1T22, com lucro líquido ajustado de R$1M;
- Do lado positivo, o aumento de 24% A/A na receita (em linha com nossa estimativa) foi sustentado por tickets médios estáveis e crescimento de volume orgânico e inorgânico;
- Do lado negativo, a margem EBITDA ajustada comprimiu 4,8 p.p. A/A (o que deve se reverter no 2T22) e as despesas financeiras eliminaram totalmente o lucro.
- Apesar de nossa visão sobre estes resultados trimestrais, reforçamos nossa recomendação de compra para a ação com base nas perspectivas de crescimento e no múltiplo (P/L de 6,8x para o final de 2023);
- Acesse o relatório aqui.
Rede D’Or (RDOR3) – 1T22: Endividamento pesando muito nos resultados
- A Rede D’Or apresentou resultado negativo no 1T22, com lucro líquido de R$225M;
- A receita líquida aumentou 14% A/A, principalmente devido a um aumento de 14% A/A na capacidade operacional;
- A margem EBITDA ajustada caiu 3,7 p.p. A/A com as recentes aquisições e o crescimento da vertical de oncologia pressionando as margens;
- A pressão dos resultados financeiros no lucro líquido está aumentando trimestre após trimestre e pode se tornar um problema à medida que a empresa continua executando sua estratégia de consolidação.
- Vemos a queda de tickets, pressão de margens e alta alavancagem como uma combinação preocupante para os resultados de curto prazo;
- Acesse o relatório aqui.
Cogna (COGN3) – 1T22: Um longo caminho a percorrer, mas já na direção certa
- A Cogna reportou resultados neutros no 1T22, com lucro líquido ajustado de R$55M;
- A receita líquida cresceu 6% A/A, impulsionada pela Vasta, mas atrapalhada pela Kroton;
- A margem EBITDA ajustada cresceu 3,6 p.p. A/A, para 34,1%, impulsionada principalmente por um aumento acentuado da margem da Vasta;
- Os resultados parecem indicar que a empresa está recuperando gradativamente sua lucratividade, embora ainda não vejamos sinais positivos suficientes para mudar nossa visão cautelosa em relação às ações.
- Acesse o relatório aqui.
Pardini (PARD3) – 1T22: Discreto crescimento de receita, mas com maior alavancagem operacional
- O Pardini (PARD3) apresentou resultados neutros no 1T22, com lucro líquido de R$64M;
- A receita aumentou 13,6% A/A devido principalmente a aquisições, já que o crescimento orgânico foi de 2,5% A/A;
- O aumento de volume da companhia proporcionou maior alavancagem operacional e expandiu a margem EBITDA em 3,6 p.p.
- Embora vejamos a expansão da margem de forma positiva, o crescimento orgânico continua difícil para o Pardini e, portanto, mantemos nossa visão cautelosa em relação às ações;
- Acesse o relatório aqui.
Yduqs (YDUQ3) – 1T22: Crescimento de receita com expansão de margem
- A Yduqs (YDUQ3) apresentou resultados mistos no 1T22, com os principais números praticamente em linha com nossas estimativas;
- A receita aumentou 10% A/A principalmente impulsionada pelo crescimento nos segmentos Digital e Premium;
- Apesar da queda de receita, o segmento Presencial apresentou bons números de captação, indicando o início de uma recuperação há muito tempo esperada;
- A margem EBITDA ajustada aumentou 3,6 p.p. A/A devido à uma forte expansão de margem no Presencial, mas parcialmente compensada por uma compressão de margem no Premium;
- O lucro líquido foi impactado por despesas financeiras líquidas de R$144M (vs. R$105M no 1T21) impulsionadas pelas altas taxas de juros.
- Reforçamos nossa recomendação de Compra para a ação com base no múltiplo atual (7,4x P/L para o final de 2023);
- Acesse o relatório aqui.
Randon (RAPT4) – 1T22: Fortes Níveis de Margem EBITDA no 1T22; Entenda os Principais Fatores por Trás do Resultado
- A Randon divulgou resultados positivos do 1T22, conforme esperado, com EBITDA ajustado de R$ 401 milhões +20% A/A e +37% T/T (em linha com nossa estimativa);
- Como principal destaque, observamos a continuidade do desempenho relativo mais forte da divisão de Autopeças, especialmente a vertical de Veículos Comerciais da Randon, com faturamento +54% A/A e +3% T/T, impulsionado por uma perspectiva positiva de demanda por montadoras de veículos pesados no Brasil, com a margem EBITDA em um excelente nível de 17,3% (+2,6p.p. A/A e +4,4p.p. T/T);
- Na divisão de Montadora, embora os preços unitários de implementos rodoviários em patamares mais altos tenham sustentado um sólido desempenho de rentabilidade (margem EBITDA de 12,0%), os volumes permaneceram prejudicados (-13% A/A e T/T), levando a outra perda de participação de mercado no 1T22 (26% vs. 28% no 4T21 e 32% no 1T21);
- Por fim, apesar do sólido desempenho operacional na linha do EBITDA, taxas de juros mais altas e maior posição da dívida líquida impediram melhores resultados de lucro líquido (-3% A/A e -15% T/T);
- Reiteramos nossa recomendação de Compra na Randon;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Aeris Energy (AERI3) – 1T22: Fraco Desempenho Operacional Mitigado por Cláusulas Contratuais
- A Aeris apresentou resultados fracos no 1T22, como esperado, com receita líquida de R$ 537 milhões -21% A/A e -9% T/T (em linha com nossa estimativa). Na receita, destacamos:
- (i) que a transição das linhas de pás ocorridas no 2S21 e as perdas de produção causadas por mudanças feitas por clientes em projetos levaram a um fraco desempenho de produção no 1T22 (-26% A/A e -11% T/T);
- enquanto parcialmente compensado por (ii) aumentos de preços (receita unitária em USD/MW aumentou 13% A/A e +12% T/T).
- Em termos de rentabilidade, a margem bruta atingiu um fraco nível de 7,5% (-2,5p.p. A/A e -7,1p.p. T/T), refletindo os resultados fracos acima mencionados de vendas, com margem EBITDA de 9,7% beneficiada por R$ 23 milhões como “Outras Receitas” (compreendendo principalmente reembolsos de mitigação de perdas de produção devido a mudanças em projeto feitas por clientes), o que preservou parcialmente o desempenho de retorno da empresa (ROIC nos últimos doze meses de 10,3% no 1T22 vs. 10,7% em 2021 e 18,6% em 2020);
- Reiteramos nossa recomendação Neutra para a Aeris;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Tupy (TUPY3) – 1T22: Bons Resultados no 1T22, com Melhora em Seus Níveis de Rentabilidade
- A Tupy apresentou resultados positivos no 1T22, com EBITDA ajustado de R$ 314 milhões melhorando 58% A/A e 54% T/T (+13% vs. nossa estimativa);
- Notamos que (i) o faturamento foi favorecido por uma combinação de melhora de volumes (+1% A/A e +9% T/T, excluindo os volumes da Teksid) e (ii) manutenção de preços médios mais altos, embora compensados pela valorização do BRL durante o 1T22 (+19% A/A e +7% T/T em dólares; e +14% A/A e estável T/T em reais);
- Além disso, notamos uma evolução positiva da rentabilidade, com margem EBITDA ajustada de 13,3% (ou 15,2% excluindo a Teksid) +3,4p.p. T/T (e +2,3p.p. A/A excluindo Teksid para fins de comparação), refletindo as estratégias de redução de custos da empresa, bem como as sinergias capturadas da aquisição da Teksid;
- Reiteramos nossa visão positiva para a Tupy e nossa recomendação de Compra no nome;
- Clique aqui para acessar nosso relatório completo.
PetroReconcavo (RECV3): Produção de abril – Mais uma entrega sólida
- Ontem (12), a PetroReconcavo divulgou os dados de produção de abril, que vieram sem grandes surpresas. Em bases consolidadas, a produção foi de 19.907 boed, +1% M/M e com aumento de 70% A/A (impulsionado pela adição de um novo cluster, Miranga);
- Em Riacho da Forquilha (Potiguar), a produção atingiu 11.317 boed (M/M estável e +44% A/A). Em Remanso+BTREC (Bahia), a produção atingiu 3.714 boed, (-5% M/M, -3% A/A);
- No “novo” cluster, Miranga (Bahia), a produção aumentou +8% M/M e já está +37% acima dos níveis de dezembro (primeiro mês de RECV operando o cluster);
- Nossa opinião: Vemos esses resultados como mais um dado sólido. Em abril, de forma consolidada, a empresa entregou 100% da curva 2P para a média de 2022, de acordo com o relatório de certificação.
Locaweb (LWSA3): Se não agora, quando? É hora de comprar; Resultados do 1T22 e Atualização de Preço-Alvo
- A Locaweb reportou resultados neutros referentes ao primeiro trimestre de 2022, em linha com nossas estimativas;
- A receita líquida cresceu + 55% A/A, impulsionada principalmente pelo crescimento de +121% A/A no segmento de Commerce e, finalmente, a margem EBITDA ficou estável em 13,3%;
- Estamos atualizando nosso modelo para incorporar: (i) aquisições recentes; (ii) novas estimativas operacionais e financeiras; e (iii) novas premissas de WACC dado o cenário macroeconômico atual;
- Mantemos nossa recomendação de COMPRA, mas reduzimos nosso preço-alvo para o final de 2022 para R$ 12,0/ação (de R$ 30,0/ação), o que implica um upside de 129% em relação aos níveis atuais;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Brisanet (BRIT3): 1T fraco; margem ainda pressionada – Dívida Líquida / Ebitda LTM saltando para 2,4x
- Brisanet reportou resultados fracos e abaixo das nossas estimativas nos resultados do 1T22, principalmente no EBITDA e na margem. A receita líquida foi de R$ 217milhões (+32% A/A e 4% abaixo vs. XPe) e o EBITDA Ajustado foi de R$ 78 milhões (+9,7% A/A e 9,8% abaixo vs. XPe), com uma contração de margem EBITDA de 730 bps A/A;
- Por ora, mantemos nossa recomendação de Compra e preço-alvo para o final de 2022 de R$ 10,0/ação;
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Bemobi (BMOB3): 1T22: Sólidos avanços no trimestre levemente ofuscado pelo conflito na Ucrânia
- A Bemobi reportou resultados sólidos no 1Q22, em linha com nossas estimativas;
- A receita líquida e o EBITDA ajustado cresceram 116% e 75%, respectivamente, no comparativo A/A. Esse foi o primeiro trimestre consolidando integralmente as duas companhias adquiridas (Tiaxa e M4U). Portanto, o crescimento inorgânico mudou o patamar da companhia ampliando de forma consistente o portfólio de soluções em Microfinanças e Soluções de pagamento digital;
- Com as estruturas comerciais de ambas adquiridas já integradas, a Bemobi não distinguiu o crescimento inorgânico, no entanto, estimamos que em base pro-forma a companhia acelerou marginalmente o seu crescimento superando os desafios impostos pelo Covid com o fim das restrições de deslocamento;
- Cabe destacar o impacto das operações que a Bemobi possui na Ucrânia e Rússia (~5% da receita). Nesse primeiro trimestre o impacto foi parcial. Para os próximos trimestres a receita nesses dois países deverá ficar próxima de zero;
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Americanas S.A. (AMER3): 1º trimestre de 2022 bom operacionalmente, mas queima de caixa em R$1bi
- A Americanas (AMER3) apresentou resultados sólidos no 1º trimestre de 2022 (1T22), com forte crescimento de receita (+28%) e melhoria nos níveis de rentabilidade devido à captura de sinergias com a integração entre Lojas Americanas e B2W;
- Mantemos nossa recomendação neutra e preço-alvo de R$40,0/ação;
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Banrisul (BRSR6): Lucro Líquido cai 41% para R$ 164 milhões em virtude do crescimento dos custos de captação e das provisões
- Ontem (12), Banrisul (BRSR6) reportou seus resultados do 1T22, que consideramos fracos;
- Resultado de Intermediação Financeira ficou em R$ 1,1 bi, caindo 4,4% e 7,1% frente ao 4T21 e 1T21, respectivamente. Afetada principalmente pelo aumento do custo de captação. Consequentemente a Margem Financeira Líquida fechou o trimestre em 4,9% (-0,18 p.p. T/T);
- PDD atingiu R$ 246,5 milhões (+58% T/T and +90% A/A);
- Assim sendo, esperamos uma reação negativa para as ações do Banco;
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Taesa (TAEE11): Resultados sólidos no 1T22, sem surpresas
- Destaques Financeiros: Em 12 de maio, antes da abertura do mercado, a Taesa reportou um EBITDA Ajustado de R$ 454 milhões, em linha (-0,1%) com nossa estimativa de R$ 455 milhões e consenso de mercado de R$ 456 milhões. O Lucro Líquido foi de R$ 146 milhões, inferior a nossa estimativa de R$ 226 milhões, refletindo principalmente uma equivalência patrimonial abaixo do esperado e despesas financeiras acima do esperado;
- Sem surpresas. O desempenho do 1T22 pode ser explicado pelo reajuste inflacionário do ciclo RAP 2021-2022 (37,04% no IGP-M e 8,06% no IPCA) e a entrada em operação de Janaúba em setembro. Os resultados positivos foram parcialmente compensados pela redução esperada de 50% na RAP de Munirah, ATE I e ATE II;
- Temos uma avaliação neutra do resultado da Taesa no 1T22, pois ficou em linha com nossas expectativas, e não vemos nenhum gatilho de crescimento no curto prazo. Mantemos nossa recomendação Neutra para TAESA, com preço alvo de R$ 39/ação;
- Clique aqui para acessar relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Ganho dos bancos sobe, mas inflação é percalço (Valor);
- Lucro da B3 recua e despesa sobe no 1º tri (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Cesta de compras somou R$ 736,34, alta de 15,45% em 12 meses, diz Abras (Valor);
- Demanda por smartphone, PC e eletrodoméstico ‘caiu como uma pedra’, diz fornecedor de chips (Valor);
- Abril tem mais de 18% de crescimento de vendas, aponta Aliansce Sonae (Valor);
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- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Commodities: USDA corta projeção para o trigo, que dispara em Chicago (Valor);
- JBS diz que bloqueios na China não afetarão a demanda, a logística é uma preocupação (Reuters);
- Vittia espera aumentar vendas de insumos biológicos em até 70% em 2022 (Valor);
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- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Sachsida formaliza pedido de estudos para privatizar Petrobras. (Valor Econômico);
- Eletrobras (ELET3)(ELET6) sobe mais de 1,5%; ministro do TCU pede auditoria contábil adicional. (Investing);
- Petróleo fecha sem direção única após sinais trocados sobre oferta e demanda. (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Mercados
Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Criptomoedas caem aproximadamente US$ 500 bilhões em uma semana
- Rivian reafirma produção, mesmo com desafios na cadeia de produção;
- As criptomoedas apresentaram uma contração de aproximadamente US$ 500 bilhões em uma semana;
- Grandes montadoras de Xangai viram a produção cair 75% em abril;
- Importações chinesas da Rússia atingem recorde;
- Acesse aqui o relatório internacional.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Como saber se um fundo imobiliário é rentável e confiável? (InfoMoney);
- Crédito imobiliário desacelera em 2022, mas se mantém acima do período de 2017 a 2020, diz Bradesco (Valor);
- ‘São Paulo vive o melhor momento da história do retrofit’ (Valor);
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ESG
Guerra na Ucrânia não deve ser uma desculpa para atrasar as metas climáticas, segundo John Kerry | Café com ESG, 13/05
- O mercado fechou o pregão desta quinta-feira em território positivo, com o Ibov e o ISE em alta de +1,2% e +1,4%, respectivamente;
- No Brasil, a Enel Green Power, braço de energia verde da italiana Enel, iniciou as obras de um parque eólico de 348 megawatts na Bahia, parte de seu plano de investimentos em energia verde, já com a previsão de, no futuro, tornar o empreendimento híbrido;
- No internacional, (i) o enviado climático dos EUA, John Kerry, alertou o mundo para não voltar ao carvão enquanto tenta se livrar do gás russo, dizendo que a guerra na Ucrânia não deve ser uma desculpa para atrasar as metas climáticas; e (ii) a proprietária da Zara, a Inditex, assinou um acordo no valor de mais de 100 milhões de euros para comprar 30% da fibra reciclada a ser produzida pela finlandesa Infinited Fiber Company por três anos em um impulso para usar materiais mais sustentáveis;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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