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Atenções voltadas aos recordes de inflação no mundo

O Índice de Preços ao Consumidor dos EUA saltou 8,5% nos 12 meses, o maior ganho anual desde 1981 e é provável que tenha atingido seu pico.

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IBOVESPA -0,7% | 116.147 Pontos

CÂMBIO -0,5% | 4,67/USD

O que pode impactar o mercado hoje

Destaque do dia

O Índice de Preços ao Consumidor dos EUA saltou 8,5% nos 12 meses, o maior ganho anual desde 1981 e é provável que tenha atingido seu pico. A inflação do Reino Unido subiu para 7% em março, a maior desde 1992, adicionando mais pressão sobre o Banco da Inglaterra para aumentar as taxas de juros na reunião de maio. No Brasil, a divulgação dos dados de serviços ontem frustrou as expectativas do mercado, mostrando queda de 0,2% ante uma esperada alta de 0,7%. Na agenda do dia, teremos a divulgação do PPI nos EUA (demanda final e núcleo), cuja expectativa é de uma alta de 1,1% e 0,5%, respectivamente. Além disso, o IBGE divulga os números de vendas no varejo (restrito e ampliado).

Brasil

Apesar de operar em alta durante a maior parte do pregão desta terça-feira (12), o Ibovespa recuou no final do pregão, acompanhando os principais índices de Nova York em meio ao aumento de inflação nos EUA, fechando aos 116.146 pontos, com uma baixa de 0,69%.  Enquanto isso, o dólar voltou a se desvalorizar perante o real, fechando com uma queda de 0,26% aos R$ 4,67. As taxas de juros futuras seguiram mais um dia com movimento de elevação e uma das principais influências foi a pressão nos preços internacionais do petróleo, em meio aos sinais de flexibilização das restrições de mobilidade na China impostas pelo governo para o combate ao Covid-19. DI jan/23 fechou em 13,065%; DI jan/24 em 12,645%; DI jan/25 em 11,96%; DI jan/27 encerrou em 11,675%; e DI jan/29 em 11,75%.

Mundo

Os mercados globais amanhecem mistos (EUA +0,3% e Europa -0,5%) à medida que investidores digerem os dados da inflação ao consumidor americana e aguardam o início da temporada de resultados. Ainda nos EUA, pela manhã teremos a divulgação dos dados da inflação ao produtor (PPI). A temporada de balanços começará hoje, tradicionalmente com os bancos, com J.P. Morgan, Delta e BlackRock. Na Europa, a inflação ao consumidor do Reino Unido veio levemente acima das expectativas do consenso (7% vs. 6,7% no comparativo anual) e atingiu sua máxima dos últimos 30 anos. Na China (-1,0%) o mercado encerra em baixa após Xangai reportar novos recordes diários de casos da Covid-19, arrefecendo as expectativas de flexibilização dos lockdowns em um futuro próximo.

Inflação EUA

O índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos saltou 1,2% no mês passado, o maior ganho mensal desde setembro de 2005, em linha com a expectativa dos economistas. O CPI havia avançado 0,8% em fevereiro. O aumento de 18,3% nos preços da gasolina, o maior desde junho de 2009, foi responsável por mais da metade do aumento no indicador. Nos 12 meses até março, o CPI acelerou 8,5%, o maior ganho anual desde dezembro de 1981, após um salto de 7,9% em fevereiro. Apesar dos resultados, há uma esperança cautelosa de que março possa marcar o pico da taxa anual do CPI, uma vez que as pressões inflacionárias subjacentes mensais se moderaram à medida que os preços dos bens, excluindo alimentos e energia, tiveram maior queda em dois anos. É provável que ocorram novas quedas nos chamados preços dos bens essenciais, à medida que a demanda volte aos serviços em meio à reversão das restrições do COVID-19 às empresas. Além disso, o núcleo da inflação atingiu 0,3%, abaixo de 0,5% do consenso de mercado, os preços da gasolina recuaram de recordes e as leituras de alta inflação do ano passado também começarão a sair do cálculo do CPI.

Inflação Reino Unido

A inflação no Reino Unido subiu para 7% em março, atingindo um novo recorde de 30 anos após o aumento dos preços dos combustíveis. O aumento nos preços ao consumidor subiu de uma taxa anual de 6,2% em fevereiro e 10 vezes os 0,7% registrados em março de 2021, segundo dados publicados pelo Escritório de Estatísticas Nacionais na quarta-feira. Os aumentos de preços foram generalizados, desde combustível para veículos até alimentos e móveis. A leitura coloca mais pressão sobre o Banco da Inglaterra para aumentar as taxas de juros novamente, e os mercados financeiros estão quase certos de que aumentará as taxas de juros para 1% de 0,75% em 5 de maio, antes de levá-las para 2%-2,25% até o final de 2022, embora muitos economistas esperem que seja menos agressivo.

Economia Brasil

No Brasil, o IBGE anunciou que a receita real do setor de serviços caiu 0,2% M/Mem fevereiro, uma grande surpresa negativa tanto para nossa expectativa quanto para o consenso de mercado (0,9% e 0,7%, respectivamente). A leitura de fevereiro mostrou sinais mistos nas atividades de serviço. Por um lado, Serviços de Informação e Comunicação (-1,2% M/M) e Outros Serviços (-0,9%) apresentaram resultados muito fracos. Por outro lado, os Serviços de Transporte e Armazenagem apresentaram ganho de 2% M/M e os Serviços Administrativos e Complementares (2,4%). Após a leitura, estimamos que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,2% M/M em fevereiro, e nosso rastreador de alta frequência para o crescimento do PIB do 1T22 caiu para 0,3% (0,8% A/A) de 0,4% (0,9% A/A).

Na agenda de hoje teremos o índice de preços ao produtor (demanda final e núcleo) nos EUA. O consenso de mercado aponta um aumento de 1,1% e 0,5%, respectivamente. No Brasil, o IBGE divulgará as vendas no varejo (restrito e ampliado) de fevereiro. O consenso de mercado é de 0,2 e 1,1 M/M, respectivamente, enquanto esperamos um crescimento de 0,2 e 1,5. Analistas disseram que a melhora no surto de Covid-19 e programas de transferência de dinheiro como Auxílio Brasil podem sustentar o crescimento das vendas no varejo em fevereiro, apesar da alta inflação e desemprego.

Veja todos os detalhes

Economia

O Índice de Preços ao Consumidor dos EUA saltou 8,5% nos 12 meses, o maior ganho anual desde 1981 e é provável que tenha atingido seu pico. A inflação do Reino Unido subiu para 7% em março, a maior desde 1992, adicionando mais pressão sobre o BoE para aumentar as taxas de juros na reunião de maio. No Brasil, a receita real do setor de serviços desapontou as previsões dos economistas e caiu 0,2%

  • O índice de preços ao consumidor saltou 1,2% no mês passado, o maior ganho mensal desde setembro de 2005, em linha com a expectativa dos economistas. O CPI havia avançado 0,8% em fevereiro. O aumento de 18,3% nos preços da gasolina, o maior desde junho de 2009, foi responsável por mais da metade do aumento no indicador. Nos 12 meses até março, o CPI acelerou 8,5%, o maior ganho anual desde dezembro de 1981, após um salto de 7,9% em fevereiro. Apesar dos resultados, há uma esperança cautelosa de que março possa marcar o pico da taxa anual do CPI, uma vez que as pressões inflacionárias subjacentes mensais se moderaram à medida que os preços dos bens, excluindo alimentos e energia, tiveram maior queda em dois anos. É provável que ocorram novas quedas nos chamados preços dos bens essenciais, à medida que a demanda volte aos serviços em meio à reversão das restrições do COVID-19 às empresas. Além disso, o núcleo da inflação atingiu 0,3%, abaixo de 0,5% do consenso de mercado, os preços da gasolina recuaram de recordes e as leituras de alta inflação do ano passado também começarão a sair do cálculo do CPI;
  • A inflação no Reino Unido subiu para 7% em março, atingindo um novo recorde de 30 anos após o aumento dos preços dos combustíveis. O aumento nos preços ao consumidor subiu de uma taxa anual de 6,2% em fevereiro e 10 vezes os 0,7% registrados em março de 2021, segundo dados publicados pelo Escritório de Estatísticas Nacionais na quarta-feira. Os aumentos de preços foram generalizados, desde combustível para veículos até alimentos e móveis. A leitura coloca mais pressão sobre o Banco da Inglaterra para aumentar as taxas de juros novamente, e os mercados financeiros estão quase certos de que aumentará as taxas de juros para 1% de 0,75% em 5 de maio, antes de levá-las para 2%-2,25% até o final de 2022, embora muitos economistas esperem que seja menos agressivo;
  • No Brasil, o IBGE anunciou que a receita real do setor de serviços caiu 0,2% M/M em fevereiro, uma grande surpresa negativa tanto para nossa expectativa quanto para o consenso de mercado (0,9% e 0,7%, respectivamente). A leitura de fevereiro mostrou sinais mistos nas atividades de serviço. Por um lado, Serviços de Informação e Comunicação (-1,2% M/M) e Outros Serviços (-0,9%) apresentaram resultados muito fracos. Por outro lado, os Serviços de Transporte e Armazenagem apresentaram ganho de 2% M/M e os Serviços Administrativos e Complementares (2,4%). Após a leitura, estimamos que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,2% M/M em fevereiro, e nosso rastreador de alta frequência para o crescimento do PIB do 1T22 caiu para 0,3% (0,8% A/A) de 0,4% (0,9% A/A);
  • Na agenda de hoje teremos o índice de preços ao produtor (demanda final e núcleo) nos EUA. O consenso de mercado aponta um aumento de 1,1% e 0,5%, respectivamente. No Brasil, o IBGE divulgará as vendas no varejo (restrito e ampliado) de fevereiro. O consenso de mercado é de 0,2 e 1,1 M/M, respectivamente, enquanto esperamos um crescimento de 0,2 e 1,5. Analistas disseram que a melhora no surto de Covid-19 e programas de transferência de dinheiro como Auxílio Brasil podem sustentar o crescimento das vendas no varejo em fevereiro, apesar da alta inflação e desemprego.

Empresas

Itaú Unibanco celebra nova parceria com TOTVS

  • Ontem (12), o Itaú Unibanco (ITUB4) divulgou um fato relevante celebrando um nova parceira de joint venture com a TOTVS S.A., incialmente chamada de TOTVS TECHFIN, que terá como objetivos a distribuição e a ampliação de serviços financeiros integrados aos sistemas de gestão da TOTVS, baseados em uso intensivo de dados, voltados para clientes empresariais e toda a sua cadeia de fornecedores, clientes e funcionários;
  • O Itaú pagará R$ 610 milhões, dos quais R$ 200 milhões são para aporte na joint venture, à TOTVS por 50% de seu capital social, se comprometendo, ainda, a pagar até R$ 450 milhões após 5 anos mediante o atingimento de metas alinhadas ao crescimento e performance. Além disso, o Itaú se responsabiliza pelo de funding de operações atuais e futuras, expertise de crédito e desenvolvimento de novos produtos na TECHFIN;
  • Nossa Visão: Vemos a transação como positiva do ponto de estratégico. No entanto, não esperamos ver uma reação significativa das ações dado o tamanho da transação em relação a operação do banco;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

TOTVS (TOTS3): Um movimento transformacional no segmento de Techfin; JV entre TOTVS e Itaú

  • A TOTVS anunciou ontem (12) um acordo para a criação de uma JV com o Itaú denominada “TOTVS Techfin”, com o objetivo de operar uma plataforma digital de serviços financeiros para PMEs;
  • O Itaú deverá desembolsar mais de R$ 1 bilhão para 50% da vertical Techfin da TOTVS, incluindo earn-out;
  • Em suma, reiteramos nossa recomendação de Compra e preço-alvo para o final de 2022 de R$ 48,0/ação para TOTS3;
  • Clique aqui para conferir o conteúdo completo.

WEG (WEGE3): Ventos de Cauda Para Apoiar um Forte Momento de Curto Prazo

  • Estamos elevando nossas estimativas para a WEG a fim de incorporar (i) bons resultados no 4T21 e um ambiente de curto prazo mais forte (lucro de R$ 3,9-4,4 bilhões em 2022-23 +11-14%) e (ii) maior custo de capital (preço-alvo reduzido de R$ 50,00/ação para R$ 45,00/ação);
  • Acreditamos que:
    • (i) os fortes números de carteira de pedidos de pares internacionais e a expansão da geração distribuída solar no Brasil devem ser uma indicação positiva de crescimento da receita no curto prazo;
    • (ii) os altos preços das commodities poderiam fomentar a formação bruta de capital fixo ao redor do mundo (como uma oportunidade de receita no médio prazo); e
    • (iii) embora a valorização cambial possa afetar negativamente o faturamento e os níveis de retorno, ainda vemos a WEG como uma combinação saudável de crescimento e rentabilidade apesar de um BRL mais forte, o que deve justificar um prêmio de valuation em relação aos pares industriais tradicionais.
  • Reforçamos nossa visão positiva em relação à WEG;
  • Clique aqui para ler o relatório completo.

PetroReconcavo (RECV3): Produção Sólida em Março

  • Ontem (12), a PetroReconcavo divulgou dados de produção de março, que vieram sem grandes surpresas. Em uma base consolidada, a produção foi de 19.791 boed, basicamente estável M/M e com aumento de 71% A/A (impulsionado pela adição de um novo cluster, Miranga);
  • A produção dos clusters “mais antigos” ficou quase estável em uma base M/M. Em Riacho da Forquilha (Potiguar), a produção atingiu 11.369 boed (-2% M/M e +45% A/A). Em Remanso+BTREC (Bahia), a produção atingiu 3.919 boed, (+1% M/M, +5% A/A);
  • No “novo” cluster, Miranga (Bahia), a produção aumentou +5% M/M e já está +27% acima dos níveis de dezembro (primeiro mês de RECV operando o cluster);
  • Nossa opinião: Vemos esses resultados como mais um dado sólido. Em março, no consolidado, a empresa entregou 99% da curva 2P para a média de 2022, de acordo com o relatório de certificação.

Cury (CURY3): Excelentes dados operacionais impulsionados por recorde de vendas no 1T22

  • A Cury apresentou fortes dados operacionais no 1T22, impulsionados principalmente por lançamentos robustos, atingindo R$ 781 milhões no 1T22 (+32% A/A e -0,9% T/T). Este volume foi composto por 2 projetos no Rio de Janeiro e 3 projetos em São Paulo;
  • Como resultado, a empresa registrou recorde de vendas (100%), atingindo R$ 753 milhões no 1T22 (+27,6% A/A e +23,2% T/T). Destacamos o maior preço médio de R$ 230 mil no 1T22 (+12,5% A/A), mantendo uma VSO robusta de 41,4% no trimestre vs. 43,5% no 1T21, refletindo a forte demanda por produtos com foco no topo do programa CVA. Além disso, a geração operacional de caixa atingiu R$ 17,6 milhões no 1T22 vs. R$ 8,4 milhões no 1T21, explicada por um aumento significativo nos repasses, atingindo R$ 532 milhões no 1T22 (+79% A/A e 13% T/T);
  • Podemos ver uma reação positiva das ações. Dito isso, reiteramos a Cury como nossa principal recomendação, negociando a 5,6x P/L em 2022, o que consideramos como atrativo;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Lavvi (LAVV3): Prévia operacional neutra apoiada pelo projeto High Wonder no 1T22

  • A Lavvi apresentou dados operacionais neutros, explicados por lançamentos (100%) atingindo R$ 230 milhões no 1T22 vs. 211 milhões no 1T21 (9% T/T). Este volume foi composto por um projeto lançado (High Wonder);
  • Assim, as vendas líquidas (100%) totalizaram R$ 162 milhões no 1T22 (+5% T/T e +89% A/A), totalizando R$ 1 bilhão nos últimos 12 meses, levando a uma VSO saudável de 20% no 1T22 vs. 22% no 4T21, apesar do cenário macro desafiador. Além disso, o recente lançamento do projeto High Wonder já está 52% vendido no trimestre, o que vemos como um indicativo da sólida demanda para os produtos da companhia. Por fim, os distratos caíram acentuadamente, atingindo 3% das vendas brutas vs. 13% no 4T21;
  • Não esperamos uma reação significativa das ações e mantemos nossa visão positiva para LAVV3, negociando a 0,7 P/VP, o que consideramos como atrativo;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

EVEN (EVEN3): Dados operacionais fracos prejudicados por uma VSO branda no 1T22

  • A Even divulgou dados operacionais fracos no 1T22, explicados pela queda lançamentos de -16,5% A/A e -15,9% T/T (100%), atingindo R$778 milhões no 1T22. Esse volume foi composto por 2 projetos em São Paulo e 3 projetos no Rio Grande do Sul. A empresa também registrou uma queda significativa nos lançamentos (%Even), atingindo R$405 milhões (-49,9% T/T e -43,4% A/A);
  • Adicionalmente, as vendas líquidas atingiram R$252 milhões no 1T22 (-37,6% T/T e -57,0% A/A). Como resultado, a velocidade de vendas (VSO) caiu no trimestre, atingindo 8% vs. 13% no 4T21, prejudicada pelas vendas de estoque com VSO de apenas 5% no 1T22 (-4,0 p.p. T/T), apesar do sólido desempenho da VSO de lançamentos (+3,0 p.p. T/T), atingindo 28%. Por fim, os distratos atingiram 14,0% das vendas brutas no 1T22 vs. 10,8% no 4T21 devido ao cenário macro desafiador; 
  • Portanto, podemos ver uma reação negativa do mercado e reiteramos nossa visão neutra para EVEN3 com um TP de R$13,00/ação;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Plano & Plano (PLPL3): Forte desempenho operacional impulsionado por vendas líquidas recorde

  • A Plano & Plano apresentou dados operacionais sólidos no 1T22, impulsionados principalmente por vendas líquidas recorde, atingindo R$ 372 milhões (+22% T/T e +10,8% A/A), refletindo a demanda resiliente no segmento de baixa renda apesar do cenário macro desafiador;
  • Portanto, a VSO (LTM) aumentou para um nível sólido de 41,2% vs. 39,2% no 4T21 e 38,8% no 1T21, refletindo o robusto desempenho de vendas. Além disso, a Plano & Plano lançou 3 projetos no 1T22, atingindo R$ 268 milhões vs. R$ 103 milhões no 1T21 (+161% A/A). Por fim, o estoque caiu 10,9% em VGV, atingindo R$ 1,9 bilhão;
  • Assim, esperamos uma reação levemente positiva do mercado e reiteramos nossa visão positiva sobre PLPL3, baseado em um valuation atrativo, com a ação atualmente negociando a 3,9x P/L em 2022;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Iguatemi (IGTI11): Recorde de vendas no 1T22

  • A Iguatemi apresentou sólida prévia de vendas no 1T22, impulsionada pelo recorde de vendas do primeiro trimestre atingindo R$ 3,3 bilhões (+14,8% vs. 1T19). Março de 2022 foi o principal destaque, com vendas aumentando +23,3% em relação a março de 2019, impulsionadas pelo alívio de restrições e maior exposição no segmento de alto padrão, que vemos como mais resiliente na recuperação pós-pandemia;
  • Além disso, a empresa apresentou crescimento de vendas mesmas lojas (SSS) de 14,6% vs. 1T19, também impulsionado pelo desempenho de março de 2022 com um crescimento de +23% vs. março de 2019. Do lado positivo, Vestuário, Calçados, Artigos de Couro tiveram o melhor desempenho de SSS com crescimento de 31,6% em relação a 2019, seguidos pelos segmentos de Artigos Diversos, Saúde e Beleza, Joias crescendo 20,5% em relação ao 1T19, abrindo espaço para um crescimento robusto de aluguel no 1T22;
  • Adicionalmente, os SSS dos lojistas âncora e outros lojistas cresceram +5,5% e +16,8%, respectivamente, em relação a 2019. A Iguatemi também destacou que a taxa média de ocupação e o fluxo de veículos em 2022 estão abaixo dos níveis de 2019 o que, em nossa opinião, deixa espaço para crescimento futuro;
  • Assim, podemos ver uma reação positiva para IGTI11 e reiteramos nossa recomendação de compra e TP de R$ 28,00/ação;
  • Clique aqui para acessar o relatório.

Melnick (MELK3): Resultados operacionais mistos prejudicados pela queda da VSO no 1T22

  • Melnick apresentou dados operacionais mistos no 1T22, explicados pelos lançamentos (100%) que cresceram 23% A/A e 125% T/T, atingindo R$ 578 milhões no 1T22. Este volume foi composto por 3 projetos (Nilo Square – Residencial, Zen Concept Resort e Open Protásio). A empresa também registrou lançamentos (%Even) atingindo R$267 milhões (+25% T/T e -20% A/A);
  • Do lado negativo, as vendas líquidas caíram (-20% A/A e -53% T/T), atingindo R$87 milhões no 1T22. Como resultado, a VSO diminuiu significativamente atingindo 7% no 1T22 vs. 12% no 1T21 e 16% no 4T21, prejudicada pelas vendas de estoque com VSO atingindo 3% no trimestre vs. 13% no 4T21 e a VSO de lançamentos atingindo 27% ( -4 p.p. T/T). Além disso, os distratos atingiram 28% das vendas brutas no 1T22 vs. 15% no 4T21 e 19% no 1T21;
  • Assim, podemos ver uma reação ligeiramente negativa para MELK3;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Principais notícias dos setores

Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).

  • Notícias Diárias do Setor Financeiro
    • Itaú e Totvs firmam joint venture para oferta de serviços financeiros (Valor);
    • Porto Seguro agora se chama Porto e cria marcas para áreas de negócios (Valor);
    • XP: Total de ativos sob custódia foi de R$ 873 bilhões no 1T22, alta anual de 22% (Broadcast);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
    • Consumo cresce em atacarejo e farmácias. (Valor);
    • Via vai construir novo centro logístico, diz governo de MG. (Valor);
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
    • AmBev explica novo modelo a investidores (Valor);
    • Biden aproveita o etanol para ajudar a reduzir os preços dos combustíveis à medida que a inflação ao consumidor aumenta (Reuters);
    • Gigante da soja e milho, Brasil pronto para ampliar presença no comércio mundial de trigo (Reuters);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
    • Mudanças no estatuto da Petrobras podem limitar influência do governo; entenda. (Estadão);
    • Cenário hídrico é favorável, mas Aneel propõe reajuste da bandeira tarifária. (Valor Econômico);
    • Petróleo reverte perdas recentes e fecha em alta, com alívio das restrições na China. (Valor Econômico);
    • Clique aqui para acessar o relatório.

Mercados

Aberta a temporada de resultados do 1º trimestre de 2022 nos EUA

  • Nessa semana, algumas das principais empresas do S&P 500 começam a divulgar os números referentes ao período de janeiro a março. Até o momento, 19 empresas do S&P 500 reportaram seus números, apresentando um crescimento consolidado de 19,8% dos lucros e 8,2% da receita, segundo a Bloomberg. Porém, a amostra ainda é pequena, vale se atentar ao que esperamos para a temporada;
  • Ao final de abril, mais de 70% do valor de mercado do índice terá reportado, o que representa cerca de US$ 27,9 tri em valor de mercado, com destaque para a Tesla e as Big Techs (Facebook, Amazon, Apple, Microsoft e Google);
  • Como antecipamos no fim da divulgação dos resultados do 4º trimestre, o sentimento geral é mais moderado para essa temporada. Segundo as estimativas do S&P 500, o crescimento de lucro por ação do índice consolidado deve ser de 7,4% em comparação com o primeiro trimestre de 2021, mostrando uma desaceleração em relação aos trimestres anteriores;
  • Quando olhamos os setores, o destaque positivo fica para a indústria de Óleo e Gás, enquanto é esperado que as principais quedas de lucros venham das empresas de Consumo Discricionário e Bancos. Essa visão setorial reflete acontecimentos importantes nos primeiros três meses do ano;
  • Esse sentimento de desaceleração dos números também aparece na expectativa de faturamento das companhias, com expansão acima de 10,4% no ano contra ano para o índice S&P 500, mas representando o menor crescimento desde o final de 2020;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Ações internacionais (BDRs): Calendário de resultados do 1T22

  • Na semana do dia 11 de abril, começa oficialmente a temporada de resultados das grandes empresas listadas nos Estados Unidos e no mundo. As expectativas para esta temporada são mais modestas, com expectativas de uma desaceleração no crescimento de lucros das empresas após uma subida de mais de +30% no trimestre anterior;
  • Tradicionalmente, a abertura da temporada lá fora é marcada pela divulgação dos resultados de grandes bancos e outras instituições financeiras. Gigantes como JPMorgan, Wells Fargo, Citi e Goldman Sachs começam a reportar a partir dessa quarta-feira (13);
  • Enquanto isso, as Big Techs começam a divulgar seus resultados no final do mês, a primeira será a Alphabet, controladora do Google, no dia 26 de abril;
  • Nessa temporada, diante do cenário macroeconômico atual com incertezas quanto às ramificações econômicas da invasão russa na Ucrânia, a subida nos preços das commodities e a consequente pressão de custos, o mercado estará de olho no guidance que as empresas irão fornecer para os próximos trimestres;
  • Diante disso, consolidamos as datas de divulgação das principais ações internacionais que pertencem ao S&P 500, índice das maiores empresas dos EUA, além de outras grandes empresas estrangeiras como Alibaba, JD.com e Mercado Livre;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | LVMH dá início à divulgação de resultados do setor de luxo mostrando números fortes

  • Ações da CrowdStrike sobem com revisões positivas do mercado;
  • Resultados da LVMH superam as expectativas do consenso;
  • Companhias aéreas reajustam preços em virtude da alta do combustível;
  • Reino Unido planeja acelerar transição de matriz energética;
  • Acesse aqui o relatório internacional.

Alocação & Fundos

Principais notícias

  • Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
    • 10 anos de MXRF11: de fundo passivo para o FII mais popular da Bolsa (Suno);
    • Safra inclui BTG Fundo de CRIs (FEXC11) em carteira de FIIs para abril; veja seleção (Investing);
    • Com forte exposição ao e-commerce, FII Vinci Logística (VILG11) é aposta da Genial (MoneyTimes);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.

ESG

Vendas globais de carros elétricos dobraram em 2021, ultrapassando os carros híbridos pela 1° vez | Café com ESG, 13/04

  • Na terça-feira, o mercado fechou em território neutro, com o Ibov e o ISE em queda de -0,7% e -0,5%, respectivamente;
  • No Brasil, um estudo do Valor sobre diversidade, equidade e inclusão (DE&I) no mundo corporativo mostrou que somente 37% das empresas no Brasil têm um orçamento de DE&I separado e, entre essas, 49,9% apontaram que houve aumento nos últimos 12 meses;
  • No internacional, (i) um estudo divulgado ontem pelo FMI mostrou que os países precisam coordenar a cobrança de impostos sobre as empresas, os indivíduos e o carbono para tornar a economia global mais justa e verde, evitando distorções que estimulam a evasão fiscal e prejudicam o crescimento; e (ii) as vendas globais de novos veículos elétricos dobraram em 2021, para 4,6 milhões de unidades, ultrapassando os carros híbridos pela primeira vez, impulsionados pela forte demanda na China e na Europa. Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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Este relatório de análise foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S.A. (“XP Investimentos ou XP”) de acordo com todas as exigências na Resolução CVM 20/2021, tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar sua própria decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta ou solicitação de compra e/ou venda de qualquer produto. As informações contidas neste relatório são consideradas válidas na data de sua divulgação e foram obtidas de fontes públicas. A XP Investimentos não se responsabiliza por qualquer decisão tomada pelo cliente com base no presente relatório. Este relatório foi elaborado considerando a classificação de risco dos produtos de modo a gerar resultados de alocação para cada perfil de investidor. O(s) signatário(s) deste relatório declara(m) que as recomendações refletem única e exclusivamente suas análises e opiniões pessoais, que foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à XP Investimentos e que estão sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado, e que sua(s) remuneração(es) é(são) indiretamente influenciada por receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela XP Investimentos.

O analista responsável pelo conteúdo deste relatório e pelo cumprimento da Instrução CVM nº 598/18 está indicado acima, sendo que, caso constem a indicação de mais um analista no relatório, o responsável será o primeiro analista credenciado a ser mencionado no relatório. Os analistas da XP Investimentos estão obrigados ao cumprimento de todas as regras previstas no Código de Conduta da APIMEC para o Analista de Valores Mobiliários e na Política de Conduta dos Analistas de Valores Mobiliários da XP Investimentos. O atendimento de nossos clientes é realizado por empregados da XP Investimentos ou por agentes autônomos de investimento que desempenham suas atividades por meio da XP, em conformidade com a ICVM nº 497/2011, os quais encontram-se registrados na Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários – ANCORD. O agente autônomo de investimento não pode realizar consultoria, administração ou gestão de patrimônio de clientes, devendo atuar como intermediário e solicitar autorização prévia do cliente para a realização de qualquer operação no mercado de capitais. Os produtos apresentados neste relatório podem não ser adequados para todos os tipos de cliente. Antes de qualquer decisão, os clientes deverão realizar o processo de suitability e confirmar se os produtos apresentados são indicados para o seu perfil de investidor. Este material não sugere qualquer alteração de carteira, mas somente orientação sobre produtos adequados a determinado perfil de investidor. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir num curto espaço de tempo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações presentes neste material são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes. Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo agentes autônomos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos. SAC. 0800 77 20202. A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 722 3710. O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da XP Investimentos: www.xpi.com.br. A XP Investimentos se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo. A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas. O investimento em ações é indicado para investidores de perfil moderado e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há quaisquer garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto. O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. O investimento em termos é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. São contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem. O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos, e por isso é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.

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