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O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
O Índice de Preços ao Consumidor dos EUA saltou 8,5% nos 12 meses, o maior ganho anual desde 1981 e é provável que tenha atingido seu pico. A inflação do Reino Unido subiu para 7% em março, a maior desde 1992, adicionando mais pressão sobre o Banco da Inglaterra para aumentar as taxas de juros na reunião de maio. No Brasil, a divulgação dos dados de serviços ontem frustrou as expectativas do mercado, mostrando queda de 0,2% ante uma esperada alta de 0,7%. Na agenda do dia, teremos a divulgação do PPI nos EUA (demanda final e núcleo), cuja expectativa é de uma alta de 1,1% e 0,5%, respectivamente. Além disso, o IBGE divulga os números de vendas no varejo (restrito e ampliado).
Brasil
Apesar de operar em alta durante a maior parte do pregão desta terça-feira (12), o Ibovespa recuou no final do pregão, acompanhando os principais índices de Nova York em meio ao aumento de inflação nos EUA, fechando aos 116.146 pontos, com uma baixa de 0,69%. Enquanto isso, o dólar voltou a se desvalorizar perante o real, fechando com uma queda de 0,26% aos R$ 4,67. As taxas de juros futuras seguiram mais um dia com movimento de elevação e uma das principais influências foi a pressão nos preços internacionais do petróleo, em meio aos sinais de flexibilização das restrições de mobilidade na China impostas pelo governo para o combate ao Covid-19. DI jan/23 fechou em 13,065%; DI jan/24 em 12,645%; DI jan/25 em 11,96%; DI jan/27 encerrou em 11,675%; e DI jan/29 em 11,75%.
Mundo
Os mercados globais amanhecem mistos (EUA +0,3% e Europa -0,5%) à medida que investidores digerem os dados da inflação ao consumidor americana e aguardam o início da temporada de resultados. Ainda nos EUA, pela manhã teremos a divulgação dos dados da inflação ao produtor (PPI). A temporada de balanços começará hoje, tradicionalmente com os bancos, com J.P. Morgan, Delta e BlackRock. Na Europa, a inflação ao consumidor do Reino Unido veio levemente acima das expectativas do consenso (7% vs. 6,7% no comparativo anual) e atingiu sua máxima dos últimos 30 anos. Na China (-1,0%) o mercado encerra em baixa após Xangai reportar novos recordes diários de casos da Covid-19, arrefecendo as expectativas de flexibilização dos lockdowns em um futuro próximo.
Inflação EUA
O índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos saltou 1,2% no mês passado, o maior ganho mensal desde setembro de 2005, em linha com a expectativa dos economistas. O CPI havia avançado 0,8% em fevereiro. O aumento de 18,3% nos preços da gasolina, o maior desde junho de 2009, foi responsável por mais da metade do aumento no indicador. Nos 12 meses até março, o CPI acelerou 8,5%, o maior ganho anual desde dezembro de 1981, após um salto de 7,9% em fevereiro. Apesar dos resultados, há uma esperança cautelosa de que março possa marcar o pico da taxa anual do CPI, uma vez que as pressões inflacionárias subjacentes mensais se moderaram à medida que os preços dos bens, excluindo alimentos e energia, tiveram maior queda em dois anos. É provável que ocorram novas quedas nos chamados preços dos bens essenciais, à medida que a demanda volte aos serviços em meio à reversão das restrições do COVID-19 às empresas. Além disso, o núcleo da inflação atingiu 0,3%, abaixo de 0,5% do consenso de mercado, os preços da gasolina recuaram de recordes e as leituras de alta inflação do ano passado também começarão a sair do cálculo do CPI.
Inflação Reino Unido
A inflação no Reino Unido subiu para 7% em março, atingindo um novo recorde de 30 anos após o aumento dos preços dos combustíveis. O aumento nos preços ao consumidor subiu de uma taxa anual de 6,2% em fevereiro e 10 vezes os 0,7% registrados em março de 2021, segundo dados publicados pelo Escritório de Estatísticas Nacionais na quarta-feira. Os aumentos de preços foram generalizados, desde combustível para veículos até alimentos e móveis. A leitura coloca mais pressão sobre o Banco da Inglaterra para aumentar as taxas de juros novamente, e os mercados financeiros estão quase certos de que aumentará as taxas de juros para 1% de 0,75% em 5 de maio, antes de levá-las para 2%-2,25% até o final de 2022, embora muitos economistas esperem que seja menos agressivo.
Economia Brasil
No Brasil, o IBGE anunciou que a receita real do setor de serviços caiu 0,2% M/Mem fevereiro, uma grande surpresa negativa tanto para nossa expectativa quanto para o consenso de mercado (0,9% e 0,7%, respectivamente). A leitura de fevereiro mostrou sinais mistos nas atividades de serviço. Por um lado, Serviços de Informação e Comunicação (-1,2% M/M) e Outros Serviços (-0,9%) apresentaram resultados muito fracos. Por outro lado, os Serviços de Transporte e Armazenagem apresentaram ganho de 2% M/M e os Serviços Administrativos e Complementares (2,4%). Após a leitura, estimamos que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,2% M/M em fevereiro, e nosso rastreador de alta frequência para o crescimento do PIB do 1T22 caiu para 0,3% (0,8% A/A) de 0,4% (0,9% A/A).
Na agenda de hoje teremos o índice de preços ao produtor (demanda final e núcleo) nos EUA. O consenso de mercado aponta um aumento de 1,1% e 0,5%, respectivamente. No Brasil, o IBGE divulgará as vendas no varejo (restrito e ampliado) de fevereiro. O consenso de mercado é de 0,2 e 1,1 M/M, respectivamente, enquanto esperamos um crescimento de 0,2 e 1,5. Analistas disseram que a melhora no surto de Covid-19 e programas de transferência de dinheiro como Auxílio Brasil podem sustentar o crescimento das vendas no varejo em fevereiro, apesar da alta inflação e desemprego.
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Economia
O Índice de Preços ao Consumidor dos EUA saltou 8,5% nos 12 meses, o maior ganho anual desde 1981 e é provável que tenha atingido seu pico. A inflação do Reino Unido subiu para 7% em março, a maior desde 1992, adicionando mais pressão sobre o BoE para aumentar as taxas de juros na reunião de maio. No Brasil, a receita real do setor de serviços desapontou as previsões dos economistas e caiu 0,2%
- O índice de preços ao consumidor saltou 1,2% no mês passado, o maior ganho mensal desde setembro de 2005, em linha com a expectativa dos economistas. O CPI havia avançado 0,8% em fevereiro. O aumento de 18,3% nos preços da gasolina, o maior desde junho de 2009, foi responsável por mais da metade do aumento no indicador. Nos 12 meses até março, o CPI acelerou 8,5%, o maior ganho anual desde dezembro de 1981, após um salto de 7,9% em fevereiro. Apesar dos resultados, há uma esperança cautelosa de que março possa marcar o pico da taxa anual do CPI, uma vez que as pressões inflacionárias subjacentes mensais se moderaram à medida que os preços dos bens, excluindo alimentos e energia, tiveram maior queda em dois anos. É provável que ocorram novas quedas nos chamados preços dos bens essenciais, à medida que a demanda volte aos serviços em meio à reversão das restrições do COVID-19 às empresas. Além disso, o núcleo da inflação atingiu 0,3%, abaixo de 0,5% do consenso de mercado, os preços da gasolina recuaram de recordes e as leituras de alta inflação do ano passado também começarão a sair do cálculo do CPI;
- A inflação no Reino Unido subiu para 7% em março, atingindo um novo recorde de 30 anos após o aumento dos preços dos combustíveis. O aumento nos preços ao consumidor subiu de uma taxa anual de 6,2% em fevereiro e 10 vezes os 0,7% registrados em março de 2021, segundo dados publicados pelo Escritório de Estatísticas Nacionais na quarta-feira. Os aumentos de preços foram generalizados, desde combustível para veículos até alimentos e móveis. A leitura coloca mais pressão sobre o Banco da Inglaterra para aumentar as taxas de juros novamente, e os mercados financeiros estão quase certos de que aumentará as taxas de juros para 1% de 0,75% em 5 de maio, antes de levá-las para 2%-2,25% até o final de 2022, embora muitos economistas esperem que seja menos agressivo;
- No Brasil, o IBGE anunciou que a receita real do setor de serviços caiu 0,2% M/M em fevereiro, uma grande surpresa negativa tanto para nossa expectativa quanto para o consenso de mercado (0,9% e 0,7%, respectivamente). A leitura de fevereiro mostrou sinais mistos nas atividades de serviço. Por um lado, Serviços de Informação e Comunicação (-1,2% M/M) e Outros Serviços (-0,9%) apresentaram resultados muito fracos. Por outro lado, os Serviços de Transporte e Armazenagem apresentaram ganho de 2% M/M e os Serviços Administrativos e Complementares (2,4%). Após a leitura, estimamos que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,2% M/M em fevereiro, e nosso rastreador de alta frequência para o crescimento do PIB do 1T22 caiu para 0,3% (0,8% A/A) de 0,4% (0,9% A/A);
- Na agenda de hoje teremos o índice de preços ao produtor (demanda final e núcleo) nos EUA. O consenso de mercado aponta um aumento de 1,1% e 0,5%, respectivamente. No Brasil, o IBGE divulgará as vendas no varejo (restrito e ampliado) de fevereiro. O consenso de mercado é de 0,2 e 1,1 M/M, respectivamente, enquanto esperamos um crescimento de 0,2 e 1,5. Analistas disseram que a melhora no surto de Covid-19 e programas de transferência de dinheiro como Auxílio Brasil podem sustentar o crescimento das vendas no varejo em fevereiro, apesar da alta inflação e desemprego.
Empresas
Itaú Unibanco celebra nova parceria com TOTVS
- Ontem (12), o Itaú Unibanco (ITUB4) divulgou um fato relevante celebrando um nova parceira de joint venture com a TOTVS S.A., incialmente chamada de TOTVS TECHFIN, que terá como objetivos a distribuição e a ampliação de serviços financeiros integrados aos sistemas de gestão da TOTVS, baseados em uso intensivo de dados, voltados para clientes empresariais e toda a sua cadeia de fornecedores, clientes e funcionários;
- O Itaú pagará R$ 610 milhões, dos quais R$ 200 milhões são para aporte na joint venture, à TOTVS por 50% de seu capital social, se comprometendo, ainda, a pagar até R$ 450 milhões após 5 anos mediante o atingimento de metas alinhadas ao crescimento e performance. Além disso, o Itaú se responsabiliza pelo de funding de operações atuais e futuras, expertise de crédito e desenvolvimento de novos produtos na TECHFIN;
- Nossa Visão: Vemos a transação como positiva do ponto de estratégico. No entanto, não esperamos ver uma reação significativa das ações dado o tamanho da transação em relação a operação do banco;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
TOTVS (TOTS3): Um movimento transformacional no segmento de Techfin; JV entre TOTVS e Itaú
- A TOTVS anunciou ontem (12) um acordo para a criação de uma JV com o Itaú denominada “TOTVS Techfin”, com o objetivo de operar uma plataforma digital de serviços financeiros para PMEs;
- O Itaú deverá desembolsar mais de R$ 1 bilhão para 50% da vertical Techfin da TOTVS, incluindo earn-out;
- Em suma, reiteramos nossa recomendação de Compra e preço-alvo para o final de 2022 de R$ 48,0/ação para TOTS3;
- Clique aqui para conferir o conteúdo completo.
WEG (WEGE3): Ventos de Cauda Para Apoiar um Forte Momento de Curto Prazo
- Estamos elevando nossas estimativas para a WEG a fim de incorporar (i) bons resultados no 4T21 e um ambiente de curto prazo mais forte (lucro de R$ 3,9-4,4 bilhões em 2022-23 +11-14%) e (ii) maior custo de capital (preço-alvo reduzido de R$ 50,00/ação para R$ 45,00/ação);
- Acreditamos que:
- (i) os fortes números de carteira de pedidos de pares internacionais e a expansão da geração distribuída solar no Brasil devem ser uma indicação positiva de crescimento da receita no curto prazo;
- (ii) os altos preços das commodities poderiam fomentar a formação bruta de capital fixo ao redor do mundo (como uma oportunidade de receita no médio prazo); e
- (iii) embora a valorização cambial possa afetar negativamente o faturamento e os níveis de retorno, ainda vemos a WEG como uma combinação saudável de crescimento e rentabilidade apesar de um BRL mais forte, o que deve justificar um prêmio de valuation em relação aos pares industriais tradicionais.
- Reforçamos nossa visão positiva em relação à WEG;
- Clique aqui para ler o relatório completo.
PetroReconcavo (RECV3): Produção Sólida em Março
- Ontem (12), a PetroReconcavo divulgou dados de produção de março, que vieram sem grandes surpresas. Em uma base consolidada, a produção foi de 19.791 boed, basicamente estável M/M e com aumento de 71% A/A (impulsionado pela adição de um novo cluster, Miranga);
- A produção dos clusters “mais antigos” ficou quase estável em uma base M/M. Em Riacho da Forquilha (Potiguar), a produção atingiu 11.369 boed (-2% M/M e +45% A/A). Em Remanso+BTREC (Bahia), a produção atingiu 3.919 boed, (+1% M/M, +5% A/A);
- No “novo” cluster, Miranga (Bahia), a produção aumentou +5% M/M e já está +27% acima dos níveis de dezembro (primeiro mês de RECV operando o cluster);
- Nossa opinião: Vemos esses resultados como mais um dado sólido. Em março, no consolidado, a empresa entregou 99% da curva 2P para a média de 2022, de acordo com o relatório de certificação.
Cury (CURY3): Excelentes dados operacionais impulsionados por recorde de vendas no 1T22
- A Cury apresentou fortes dados operacionais no 1T22, impulsionados principalmente por lançamentos robustos, atingindo R$ 781 milhões no 1T22 (+32% A/A e -0,9% T/T). Este volume foi composto por 2 projetos no Rio de Janeiro e 3 projetos em São Paulo;
- Como resultado, a empresa registrou recorde de vendas (100%), atingindo R$ 753 milhões no 1T22 (+27,6% A/A e +23,2% T/T). Destacamos o maior preço médio de R$ 230 mil no 1T22 (+12,5% A/A), mantendo uma VSO robusta de 41,4% no trimestre vs. 43,5% no 1T21, refletindo a forte demanda por produtos com foco no topo do programa CVA. Além disso, a geração operacional de caixa atingiu R$ 17,6 milhões no 1T22 vs. R$ 8,4 milhões no 1T21, explicada por um aumento significativo nos repasses, atingindo R$ 532 milhões no 1T22 (+79% A/A e 13% T/T);
- Podemos ver uma reação positiva das ações. Dito isso, reiteramos a Cury como nossa principal recomendação, negociando a 5,6x P/L em 2022, o que consideramos como atrativo;
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Lavvi (LAVV3): Prévia operacional neutra apoiada pelo projeto High Wonder no 1T22
- A Lavvi apresentou dados operacionais neutros, explicados por lançamentos (100%) atingindo R$ 230 milhões no 1T22 vs. 211 milhões no 1T21 (9% T/T). Este volume foi composto por um projeto lançado (High Wonder);
- Assim, as vendas líquidas (100%) totalizaram R$ 162 milhões no 1T22 (+5% T/T e +89% A/A), totalizando R$ 1 bilhão nos últimos 12 meses, levando a uma VSO saudável de 20% no 1T22 vs. 22% no 4T21, apesar do cenário macro desafiador. Além disso, o recente lançamento do projeto High Wonder já está 52% vendido no trimestre, o que vemos como um indicativo da sólida demanda para os produtos da companhia. Por fim, os distratos caíram acentuadamente, atingindo 3% das vendas brutas vs. 13% no 4T21;
- Não esperamos uma reação significativa das ações e mantemos nossa visão positiva para LAVV3, negociando a 0,7 P/VP, o que consideramos como atrativo;
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EVEN (EVEN3): Dados operacionais fracos prejudicados por uma VSO branda no 1T22
- A Even divulgou dados operacionais fracos no 1T22, explicados pela queda lançamentos de -16,5% A/A e -15,9% T/T (100%), atingindo R$778 milhões no 1T22. Esse volume foi composto por 2 projetos em São Paulo e 3 projetos no Rio Grande do Sul. A empresa também registrou uma queda significativa nos lançamentos (%Even), atingindo R$405 milhões (-49,9% T/T e -43,4% A/A);
- Adicionalmente, as vendas líquidas atingiram R$252 milhões no 1T22 (-37,6% T/T e -57,0% A/A). Como resultado, a velocidade de vendas (VSO) caiu no trimestre, atingindo 8% vs. 13% no 4T21, prejudicada pelas vendas de estoque com VSO de apenas 5% no 1T22 (-4,0 p.p. T/T), apesar do sólido desempenho da VSO de lançamentos (+3,0 p.p. T/T), atingindo 28%. Por fim, os distratos atingiram 14,0% das vendas brutas no 1T22 vs. 10,8% no 4T21 devido ao cenário macro desafiador;
- Portanto, podemos ver uma reação negativa do mercado e reiteramos nossa visão neutra para EVEN3 com um TP de R$13,00/ação;
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Plano & Plano (PLPL3): Forte desempenho operacional impulsionado por vendas líquidas recorde
- A Plano & Plano apresentou dados operacionais sólidos no 1T22, impulsionados principalmente por vendas líquidas recorde, atingindo R$ 372 milhões (+22% T/T e +10,8% A/A), refletindo a demanda resiliente no segmento de baixa renda apesar do cenário macro desafiador;
- Portanto, a VSO (LTM) aumentou para um nível sólido de 41,2% vs. 39,2% no 4T21 e 38,8% no 1T21, refletindo o robusto desempenho de vendas. Além disso, a Plano & Plano lançou 3 projetos no 1T22, atingindo R$ 268 milhões vs. R$ 103 milhões no 1T21 (+161% A/A). Por fim, o estoque caiu 10,9% em VGV, atingindo R$ 1,9 bilhão;
- Assim, esperamos uma reação levemente positiva do mercado e reiteramos nossa visão positiva sobre PLPL3, baseado em um valuation atrativo, com a ação atualmente negociando a 3,9x P/L em 2022;
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Iguatemi (IGTI11): Recorde de vendas no 1T22
- A Iguatemi apresentou sólida prévia de vendas no 1T22, impulsionada pelo recorde de vendas do primeiro trimestre atingindo R$ 3,3 bilhões (+14,8% vs. 1T19). Março de 2022 foi o principal destaque, com vendas aumentando +23,3% em relação a março de 2019, impulsionadas pelo alívio de restrições e maior exposição no segmento de alto padrão, que vemos como mais resiliente na recuperação pós-pandemia;
- Além disso, a empresa apresentou crescimento de vendas mesmas lojas (SSS) de 14,6% vs. 1T19, também impulsionado pelo desempenho de março de 2022 com um crescimento de +23% vs. março de 2019. Do lado positivo, Vestuário, Calçados, Artigos de Couro tiveram o melhor desempenho de SSS com crescimento de 31,6% em relação a 2019, seguidos pelos segmentos de Artigos Diversos, Saúde e Beleza, Joias crescendo 20,5% em relação ao 1T19, abrindo espaço para um crescimento robusto de aluguel no 1T22;
- Adicionalmente, os SSS dos lojistas âncora e outros lojistas cresceram +5,5% e +16,8%, respectivamente, em relação a 2019. A Iguatemi também destacou que a taxa média de ocupação e o fluxo de veículos em 2022 estão abaixo dos níveis de 2019 o que, em nossa opinião, deixa espaço para crescimento futuro;
- Assim, podemos ver uma reação positiva para IGTI11 e reiteramos nossa recomendação de compra e TP de R$ 28,00/ação;
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Melnick (MELK3): Resultados operacionais mistos prejudicados pela queda da VSO no 1T22
- Melnick apresentou dados operacionais mistos no 1T22, explicados pelos lançamentos (100%) que cresceram 23% A/A e 125% T/T, atingindo R$ 578 milhões no 1T22. Este volume foi composto por 3 projetos (Nilo Square – Residencial, Zen Concept Resort e Open Protásio). A empresa também registrou lançamentos (%Even) atingindo R$267 milhões (+25% T/T e -20% A/A);
- Do lado negativo, as vendas líquidas caíram (-20% A/A e -53% T/T), atingindo R$87 milhões no 1T22. Como resultado, a VSO diminuiu significativamente atingindo 7% no 1T22 vs. 12% no 1T21 e 16% no 4T21, prejudicada pelas vendas de estoque com VSO atingindo 3% no trimestre vs. 13% no 4T21 e a VSO de lançamentos atingindo 27% ( -4 p.p. T/T). Além disso, os distratos atingiram 28% das vendas brutas no 1T22 vs. 15% no 4T21 e 19% no 1T21;
- Assim, podemos ver uma reação ligeiramente negativa para MELK3;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Itaú e Totvs firmam joint venture para oferta de serviços financeiros (Valor);
- Porto Seguro agora se chama Porto e cria marcas para áreas de negócios (Valor);
- XP: Total de ativos sob custódia foi de R$ 873 bilhões no 1T22, alta anual de 22% (Broadcast);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Consumo cresce em atacarejo e farmácias. (Valor);
- Via vai construir novo centro logístico, diz governo de MG. (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- AmBev explica novo modelo a investidores (Valor);
- Biden aproveita o etanol para ajudar a reduzir os preços dos combustíveis à medida que a inflação ao consumidor aumenta (Reuters);
- Gigante da soja e milho, Brasil pronto para ampliar presença no comércio mundial de trigo (Reuters);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Mudanças no estatuto da Petrobras podem limitar influência do governo; entenda. (Estadão);
- Cenário hídrico é favorável, mas Aneel propõe reajuste da bandeira tarifária. (Valor Econômico);
- Petróleo reverte perdas recentes e fecha em alta, com alívio das restrições na China. (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Mercados
Aberta a temporada de resultados do 1º trimestre de 2022 nos EUA
- Nessa semana, algumas das principais empresas do S&P 500 começam a divulgar os números referentes ao período de janeiro a março. Até o momento, 19 empresas do S&P 500 reportaram seus números, apresentando um crescimento consolidado de 19,8% dos lucros e 8,2% da receita, segundo a Bloomberg. Porém, a amostra ainda é pequena, vale se atentar ao que esperamos para a temporada;
- Ao final de abril, mais de 70% do valor de mercado do índice terá reportado, o que representa cerca de US$ 27,9 tri em valor de mercado, com destaque para a Tesla e as Big Techs (Facebook, Amazon, Apple, Microsoft e Google);
- Como antecipamos no fim da divulgação dos resultados do 4º trimestre, o sentimento geral é mais moderado para essa temporada. Segundo as estimativas do S&P 500, o crescimento de lucro por ação do índice consolidado deve ser de 7,4% em comparação com o primeiro trimestre de 2021, mostrando uma desaceleração em relação aos trimestres anteriores;
- Quando olhamos os setores, o destaque positivo fica para a indústria de Óleo e Gás, enquanto é esperado que as principais quedas de lucros venham das empresas de Consumo Discricionário e Bancos. Essa visão setorial reflete acontecimentos importantes nos primeiros três meses do ano;
- Esse sentimento de desaceleração dos números também aparece na expectativa de faturamento das companhias, com expansão acima de 10,4% no ano contra ano para o índice S&P 500, mas representando o menor crescimento desde o final de 2020;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Ações internacionais (BDRs): Calendário de resultados do 1T22
- Na semana do dia 11 de abril, começa oficialmente a temporada de resultados das grandes empresas listadas nos Estados Unidos e no mundo. As expectativas para esta temporada são mais modestas, com expectativas de uma desaceleração no crescimento de lucros das empresas após uma subida de mais de +30% no trimestre anterior;
- Tradicionalmente, a abertura da temporada lá fora é marcada pela divulgação dos resultados de grandes bancos e outras instituições financeiras. Gigantes como JPMorgan, Wells Fargo, Citi e Goldman Sachs começam a reportar a partir dessa quarta-feira (13);
- Enquanto isso, as Big Techs começam a divulgar seus resultados no final do mês, a primeira será a Alphabet, controladora do Google, no dia 26 de abril;
- Nessa temporada, diante do cenário macroeconômico atual com incertezas quanto às ramificações econômicas da invasão russa na Ucrânia, a subida nos preços das commodities e a consequente pressão de custos, o mercado estará de olho no guidance que as empresas irão fornecer para os próximos trimestres;
- Diante disso, consolidamos as datas de divulgação das principais ações internacionais que pertencem ao S&P 500, índice das maiores empresas dos EUA, além de outras grandes empresas estrangeiras como Alibaba, JD.com e Mercado Livre;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | LVMH dá início à divulgação de resultados do setor de luxo mostrando números fortes
- Ações da CrowdStrike sobem com revisões positivas do mercado;
- Resultados da LVMH superam as expectativas do consenso;
- Companhias aéreas reajustam preços em virtude da alta do combustível;
- Reino Unido planeja acelerar transição de matriz energética;
- Acesse aqui o relatório internacional.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- 10 anos de MXRF11: de fundo passivo para o FII mais popular da Bolsa (Suno);
- Safra inclui BTG Fundo de CRIs (FEXC11) em carteira de FIIs para abril; veja seleção (Investing);
- Com forte exposição ao e-commerce, FII Vinci Logística (VILG11) é aposta da Genial (MoneyTimes);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
ESG
Vendas globais de carros elétricos dobraram em 2021, ultrapassando os carros híbridos pela 1° vez | Café com ESG, 13/04
- Na terça-feira, o mercado fechou em território neutro, com o Ibov e o ISE em queda de -0,7% e -0,5%, respectivamente;
- No Brasil, um estudo do Valor sobre diversidade, equidade e inclusão (DE&I) no mundo corporativo mostrou que somente 37% das empresas no Brasil têm um orçamento de DE&I separado e, entre essas, 49,9% apontaram que houve aumento nos últimos 12 meses;
- No internacional, (i) um estudo divulgado ontem pelo FMI mostrou que os países precisam coordenar a cobrança de impostos sobre as empresas, os indivíduos e o carbono para tornar a economia global mais justa e verde, evitando distorções que estimulam a evasão fiscal e prejudicam o crescimento; e (ii) as vendas globais de novos veículos elétricos dobraram em 2021, para 4,6 milhões de unidades, ultrapassando os carros híbridos pela primeira vez, impulsionados pela forte demanda na China e na Europa. Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.


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