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A semana na Renda Fixa (11/12 a 15/12)

O que aconteceu nesta semana na renda fixa? Acompanhe os principais movimentos da semana no mercado de renda fixa e o que esperar para a semana que se inicia.

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O que aconteceu nesta semana na renda fixa?

Ao final da semana, a curva de juros encerrou em queda expressiva ao longo de toda a sua estrutura a termo, em uma semana marcada por decisões monetárias ao redor do mundo. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro 2025 e 2033 permaneceu praticamente estável, variando de 55,4 pontos-base na sexta-feira passada para 55,0 pontos nesta semana. A curva foi impactada, principalmente, pelos sinais mais suaves (“dovish”) emitidos pelo Federal Reserve (Fed) em sua última decisão de política monetária do ano de 2023, ocorrida na quarta-feira.

No Crédito Privado, os spreads terminaram a semana com alta. No dia 14/12, o índice IDEX-DI fechou em 2,25%, vs. 2,19% na última semana (07/12). Na semana, o fluxo médio diário de negociações no mercado secundário em debêntures não incentivadas foi de R$ 899 milhões (vs. R$ 1,1 bilhão na semana anterior), R$ 324 milhões em debêntures incentivadas (vs. R$ 314 milhões), R$ 178 milhões em CRIs (vs. 202 milhões) e R$ 314 milhões em CRAs (vs. R$ 290 milhões).

O que esperar para a próxima semana?

Na agenda internacional, alguns membros dos comitês de política monetária do BCE e do BoE falarão publicamente ao longo da semana, podendo dar orientações adicionais sobre a possível trajetória da política monetária na Europa e no Reino Unido. Acerca de dados, haverá leitura final da inflação da zona do euro, inflação ao consumidor do Reino Unido e resultado final do PIB dos EUA do terceiro trimestre.

No Brasil, destaque para a publicação da ata do Copom e do Relatório Trimestral de Inflação (RTI). Os documentos do Banco Central devem trazer detalhes sobre a avaliação de cenário internacional menos adverso, desaceleração gradual da atividade e avanços no processo de desinflação, entre outros temas sublinhados pela autoridade monetária no comunicado que acompanhou a redução da taxa Selic nesta semana. Do lado fiscal, a expectativa é pela aprovação da MP nº 1185/2023 no Senado, que altera as subvenções de ICMS.

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