IBOVESPA -0,26% | 125.626 Pontos
CÂMBIO +0,95% | 4,90/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
Após múltiplos pregões consecutivos de ganhos, índices globais tiveram leve queda. O Ibovespa seguiu a mesma trajetória, com uma leve queda de 0,3%, fechando a sessão em 125.626 pontos. Foi publicada a a ata do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), indicando que a política monetária deve continuar restritiva, ao não cogitar a possibilidade de cortes na taxa de juros dos EUA. No Brasil, as ações da Petrobras registraram queda de 1,0% (PETR3) e 0,7% (PETR4), após notícias de possível mudança no comando. A estatal teve quatro presidentes nestes últimos 7 anos. Os movimentos principais de ontem foram Magazine Luiza (MGLU3), perdendo 6,6% após quatro dias de alta, e MRV (MRVE3), perdendo 5,8% devido à revisão do mercado mais pessimista. De ganhos notáveis, apesar de estar fora do índice principal, Americanas (AMER3) disparou 16,8% com a notícia sobre acordo iminente com os credores.

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Renda Fixa
As taxas futuras de juros fecharam em alta ao longo de toda a estrutura a termo da curva, com os agentes monitorando as notícias acerca da possibilidade de elevação do ICMS a fim de compensar os efeitos da reforma tributária. A sinalização desse movimento teve impacto importante nas NTN-Bs de curto prazo e nos juros nominais. DI jan/25 fechou em 10,575% (10bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 10,33% (14bps); DI jan/27 em 10,455% (14bps); DI jan/29 em 10,84% (12bps).
Mercados globais
Nos Estados Unidos, os futuros operam em alta (S&P 500: 0,1%; Nasdaq 100: 0,1%) nesta quarta-feira. Após uma semana turbulenta, foi anunciado o retorno de Sam Altman para o comando da OpenAI. A Nvidia divulgou resultados fortes para o terceiro trimestre de 2023, mas cai cerca de 0,1% nas negociações pré-mercado devido à sinalização de que espera enfraquecimento nas vendas para a China.
Na Europa, os mercados operam em alta (Stoxx 600: 0,4%). Na China, os índices fecharam mistos (CSI 300: -1,0%; HSI: 0,0%) após anúncio de Nvidia de que deverá reduzir as vendas de chips para o país.
Economia
A ata do FOMC publicada na terça-feira reforçou as principais mensagens do Banco Central norte-americano, indicando que os riscos estão inclinados para cima em inflação e para baixo em atividade econômica e que as condições financeiras se tornaram significativamente mais restritivas nos últimos meses. Nosso cenário-base é de que o Fed manterá as taxas de juros inalteradas nas próximas reuniões, iniciando uma queda a partir do terceiro trimestre do próximo ano. Na Europa, a presidente do BCE, Christine Lagarde, enfatizou a necessidade de vigilância sobre a inflação, em especial por conta das pressões do mercado de trabalho, e o governador do Banco da Franca, François Villeroy, afirmou que as taxas de juros devem se manter estáveis por vários trimestres. Na agenda do dia, destaque para os indicadores de ordens de bens duráveis e sentimento da Univ. de Michigan. No Brasil, seguimos acompanhando a possível aprovação da proposta que altera a taxação de fundos exclusivos e investimentos offshore, além da discussão sobre o orçamento do próximo ano.
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Economia
Ata do FOMC reforça “mais alto por mais tempo”; No Brasil, a discussão sobre o orçamento de 2024 continua em foco
- Nos EUA, a ata da última reunião do FOMC não trouxe surpresas e reforçou as mensagens que o banco central vem comunicando. Mais especificamente, o documento destacou que “as condições financeiras se tornaram significativamente mais restritivas nos últimos meses” e podem ter implicações nas decisões de política econômica no futuro. Os participantes continuam a ver os riscos para a inflação inclinados para o lado positivo, enquanto os riscos para o crescimento econômico inclinados para o lado negativo. O conflito no Oriente Médio pode intensificar esses riscos, dado seu possível efeito sobre os preços do petróleo. Acreditamos que a ata de novembro é consistente com a intenção do Fed de manter a taxa de juros mais alta por mais tempo. Nosso cenário base agora é que o Fed não aumentará mais as taxas durante o atual ciclo de aperto, já que os rendimentos de longo prazo dos títulos do Tesouro aumentaram consideravelmente nos últimos três meses. De qualquer forma, esperamos que o Fed encontre espaço para começar a reduzir gradualmente as taxas no 3T24, encerrando o ano com o limite superior da taxa dos fundos do Fed em 4,75%;
- As vendas de casas existentes nos EUA caíram 4,1% no mês passado, atingindo uma taxa anual ajustada sazonalmente de 3,79 milhões de unidades, o nível mais baixo desde agosto de 2010, quando as vendas estavam diminuindo após a expiração de um crédito fiscal do governo para compradores de casas. Além disso, a taxa da popular hipoteca de taxa fixa de 30 anos ficou em média em 7,31% na última semana de setembro, antes de atingir o pico de 7,79% no final de outubro, o nível mais alto desde novembro de 2000, de acordo com dados da agência de financiamento hipotecário Freddie Mac. No mês passado, havia 1,15 milhão de casas de propriedade anterior no mercado, uma queda de 5,7% em relação ao ano anterior. A maioria dos proprietários de imóveis tem taxas de hipoteca abaixo de 5%, o que faz com que muitos relutem em vender;
- As autoridades do Banco Central Europeu (BCE) apresentaram uma mensagem coordenada sobre o futuro da política monetária em face dos desafios econômicos atuais. A Presidente do BCE, Christine Lagarde, enfatizou a necessidade de vigilância sobre a inflação, que atualmente está em 2,9%. Ela apontou os aumentos salariais e um mercado de trabalho forte como possíveis contribuintes para as pressões sustentadas sobre os preços, apesar da volatilidade nos mercados de energia. Isso segue os comentários feitos na segunda-feira pelo governador do Banco da França, François Villeroy, que projetou a continuidade dos altos custos de empréstimos devido às vulnerabilidades econômicas. Ele também expressou confiança na trajetória econômica da zona do euro, indicou que as taxas de juros devem se manter estáveis por vários trimestres e projetou que a inflação diminuiria em direção à meta do BCE de 2% até 2025;
- O Ministério da Fazenda reduziu sua previsão para o crescimento econômico do país para este ano e 2024. Um relatório da Secretaria de Política Econômica mostra que o Ministério espera que o crescimento do produto interno bruto (PIB) em 2023 seja de 3,0%, um pouco abaixo dos 3,2% estimados em setembro. Para 2024, a previsão foi reduzida de 2,3% para 2,2%. O governo também reduziu a previsão para a inflação geral em 2023 para 4,66%, de 4,85% anteriormente. Para 2024, entretanto, espera-se que os preços ao consumidor cresçam 3,55%, em comparação com a estimativa anterior de 3,40%. As novas previsões orientarão as novas estimativas de receitas e despesas do governo para este ano, que serão publicadas no final desta semana;
- Na agenda de hoje, destacamos a divulgação dos Pedidos de Bens Duráveis dos Estados Unidos (consenso: -3,2%) e o indicador de sentimento da Univ. de Mich. (consenso: 60,7, anterior: 60,4). No Brasil, as atenções se voltam para a aprovação do projeto de lei dos fundos exclusivos e investimentos offshore, peça importante para o ajuste fiscal do próximo ano. Além disso, acompanhamos as discussões sobre o projeto de lei de diretrizes orçamentárias para 2024, que pode incluir um limite maior para o contingenciamento de gastos no próximo ano.
Empresas
Varejo e Shoppings: eXPlorando o Shoppings: à espera de um próspero fim de ano
- O varejo/shoppings de alto padrão continuam a se destacar;
- O orçamento apertado é uma realidade para os consumidores de média/baixa renda, impulsionados por promoções;
- Sem tendências claras sobre a dinâmica do fluxo de visitantes, com o clima extremo levando a fortes mudanças nas dinâmicas de vendas, embora com indicações positivas para novembro;
- O digital é um forte concorrente, com os consumidores constantemente procurando melhores preços/promoções on-line;
- Os feriados de novembro aqueceram o desempenho das lojas antes da Black Friday;
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Fleury (FLRY3): Um olhar mais próximo às marcas de São Paulo
- Hoje fizemos uma visita às unidades do Fleury pela Zona Norte de São Paulo, envolvendo as marcas Fleury, A+, Pardini e Vita. As principais conclusões das visitas e das discussões realizadas ao longo do dia foram:
- A sobreposição entre as três marcas de unidades de atendimento (PSC) em São Paulo é pequena, o que pode permitir um processo de integração com menos atritos;
- O processo de captura de sinergias está em linha com o planejado, embora possa haver algum benefício de cross-selling; e
- A Vita ainda tem potencial de crescimento, mas o valor do negócio depende da vertical de laboratórios.
- No geral, a nossa percepção do negócio tornou-se ligeiramente mais positiva, dado que ganhamos mais confiança de que o seu atual ritmo de crescimento pode ser sustentável;
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Equatorial (EQTL3): Feedback Investor Day 2023; Compromisso com a geração de valor
- Temos uma visão positiva Investor Day da Equatorial. O evento foi uma boa oportunidade para a Equatorial apresentar alguns dos gestores de suas unidades de negócios;
- Além disso, durante a apresentação foi enfatizado o recrutamento e a formação de pessoal na cultura do grupo;
- A Companhia não apresentou nenhuma mudança significativa em sua estratégia, mas demonstrou um sólido compromisso com a criação de valor, eficiência e crescimento com qualidade. Mantemos nossa recomendação de Compra na Equatorial, com preço alvo de R$39,0/ação.
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- FEBRABAN: BANCOS REVISAM DE 7,6% PARA 7,4% PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO DO CRÉDITO EM 2023 (Broadcast);
- Gestoras têm desafio para saída em seca de IPO (Valor);
- Rotativo do cartão: onze entidades lançam campanha defendendo manutenção do parcelado sem juros (O Globo);
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- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Desktop vai gastar R$ 17 milhões em plano de recompra de ações (telesintese);
- Dienstmann: Próxima fase do 5G vai mudar papel das operadoras (telesintese);
- E-commerce fatura R$ 6,92 bilhões nos primeiros 15 dias de Black November, mostra Neotrust (ecommercebrasil);
- Lucro da Nvidia salta para US$ 9,24 bi com inteligência artificial (Valor);
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- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Haddad negocia mudar principal medida de receita e ampliar créditos a empresas (Folha);
- Deputados esperam de Haddad nova versão de MP que pode levantar R$ 35 bi (O GLOBO);
- Bancada do empreendedorismo cria texto alternativo à MP da subvenção para fechar acordo com governo (Estadão);
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- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos
- Croácia relata surto de gripe aviária em fazenda de aves (Agrimidia);
- Marfrig levanta R$ 2,5 bi e alonga dívidas (TheAgriBiz);
- Agro
- Prazo para implementação da lei antidesmatamento pode afetar comércio com a Europa, diz Abiove (GloboRural);
- Jalles Machado aumenta produtividade e confirma tendência açucareira (AgFeed);
- Biocombustíveis
- A era dos aviões elétricos parece estar começando (NovaCana);
- Unica emite nota de esclarecimento sobre crítica das distribuidoras ao RenovaBio (NovaCana);
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- Alimentos
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Planos de saúde: estudo estima perdas com fraudes e desperdícios de R$30B a R$34B em 2022 (O Globo);
- Mais Médicos retorna no governo Lula com recorde de inscritos e mudança de perfil (Valor Econômico);
- Reforma tributária: texto aprovado garante isonomia tributária (Medicina S/A);
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- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- Petrobras pode passar de US$ 100 bi em investimentos e cria receios (Valor Econômico);
- Reunião com Lula sobre combustíveis teve discussão de ministros e presidente da Petrobras (O Globo);
- Custo do RenovaBio deve ser assumido pelas refinarias, defendem distribuidoras (epbr);
- Haverá uma especialização das empresas privadas de O&G brasileiras, prevê fundador da 3R Petroleum (Petróleo Hoje);
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Estratégia
Apetite por tomada de risco volta a melhorar – Pesquisa com assessores XP
- Nesta edição de nossa pesquisa com assessores e escritórios filiados à XP, observamos uma melhora no sentimento em relação à Bolsa brasileira. Os principais pontos dessa última pesquisa foram:
- (i) o apetite por investimento em Renda Variável aumentou levemente, com 40% (+3 pps M/M) indicando que seus clientes planejam aumentar a exposição na classe;
- (ii) o sentimento de assessores em relação à Bolsa melhorou, com a média de nota subindo de 6,2 para 6,6 (numa escala de 0 a 10);
- (iii) a Renda Fixa continua como a classe de ativos com maior interesse dos clientes, seguido por Fundos Imobiliários;
- (iv) o risco fiscal doméstico agora é visto como o principal risco, seguido pelo risco de recessão nos EUA;
- (v) Na Bolsa, os clientes continuam com maior interesse em Elétricas & Saneamento e o setor Financeiro.
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Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Ata do Fomc foi cuidadosa, mas comentários sugerem que ciclo de alta de juros acabou, dizem economistas (Infomoney);
- Campos Neto vê espaço para Banco Central continuar a reduzir a taxa de juros (Bloomberg);
- ‘Percebemos uma melhora significativa no mercado de crédito’, diz secretário de política econômica (Valor);
- Safra entra com recurso para adiar assembleia geral de credores de Americanas (Broadcast);
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Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Após Magalu, GPA e Carrefour, mais uma empresa vai desocupar galpão alugado de fundo imobiliário (InfoMoney);
- IRDM11 paga um dos menores rendimentos por cota anual; saiba o que aconteceu (FIIs);
- Fundo Imobiliário vê lucro saltar 12% no mês e faz compras milionárias; saiba mais (FIIs);
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ESG
Vibra aposta em aumento na produção de etanol de milho | Café com ESG, 22/11
- O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE registrando queda de -0,26% e -1,09%, respectivamente;
- Do lado das empresas, a Vibra espera se beneficiar do aumento expressivo na produção de etanol de milho no país para expandir as vendas do biocombustível nos estados do Norte e Nordeste, que ainda são fortemente dependentes de combustíveis fósseis – segundo o CEO da empresa, Ernesto Pousada Jr, o uso do milho como matéria-prima tornará o biocombustível competitivo em áreas onde o etanol de cana é muito caro para competir com a gasolina;
- Na política, (i) o vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou ontem que o acordo entre o Mercosul e a União Europeia está pronto para avançar em dezembro – segundo ele, as negociações foram destravadas mediante a inclusão de salvaguardas ambientais no texto que havia sido inicialmente negociado em 2019; e (ii) os gastos com energia verde na China totalizaram US$80 bilhões em 2022, cerca de 90% dos investimentos mundiais nessa área, alimentando o rápido desenvolvimento das energias renováveis no país – ao mesmo tempo em que desenvolve o mercado, cria um excesso de oferta de componentes, afetando as tentativas de desenvolver linhas de produção em outros lugares, especialmente na Europa;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
