IBOVESPA -0,07% | 130.639 Pontos
CÂMBIO +0,05% | 5,76/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou em leve queda de 0,1% ontem, aos 130.639 pontos. O dia foi marcado por declarações do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmando que há um consenso dentro do governo sobre a necessidade de medidas de cortes de gastos, embora não tenha dado nenhuma previsão para que as medidas sejam anunciadas.
Os destaques positivos na Bolsa brasileira foram os papéis mais cíclicos como CVC, Carrefour e Magazine Luiza (CVCB3, +4,3%; CRFB3, +4,0%; MGLU3, +4,0%), repercutindo o fechamento dos juros futuros. Weg (WEGE3, -5,4%), ficou na ponta negativa, após a divulgação dos resultados do 3º trimestre da companhia (veja aqui o comentário).
Nesta quinta-feira, os destaques da agenda econômica serão o índice de custo de emprego nos EUA referente ao 3 trimestre, o PMI de manufatura Caixin de outubro na China e dados de inflação ao consumidor de outubro na Zona do Euro. Pela temporada de resultados do 3º tri, teremos Bradesco, Carrefour, CCR, EZTec, Irani e Marcopolo. Por fim, pela temporada internacional de resultados, AB Inbev, Amazon, Apple, Maersk, Mastercard, Shell e Uber reportam.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quarta-feira com fechamento ao longo da curva. No Brasil, dados do Caged apontaram a abertura de 247 mil vagas de emprego em setembro, demonstrando que o mercado de trabalho segue aquecido, o que é visto pelo mercado como um sinal de que a política monetária permanecerá restritiva. No campo fiscal, membros do governo sinalizaram para um acordo de redução de despesas, contribuindo com o movimento de redução das taxas. Com isso, o DI jan/25 encerrou em 11,262% (queda de 1,1bp vs. pregão anterior); DI jan/26 em 12,735% (queda de 2,3bps); DI jan/27 em 12,88% (queda de 3,8bps); DI jan/29 em 12,89% (queda de 6,1bps). Nos EUA, os rendimentos das Treasuries de dois anos fecharam em 4,15% (+4,0 bps) e os de dez anos em 4,29% (+1,0 bp).
Mercados globais
Nesta quinta-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem em queda (S&P 500: -0,8%; Nasdaq 100: -1,1%) após a divulgação de dados de Meta e Microsoft. Hoje, empresas como Mastercard, Intel, Apple e Amazon divulgam resultados do terceiro trimestre.
Na Europa, as bolsas operam em queda (Stoxx 600: -0,8%). As bolsas chinesas fecharam mistas (CSI 300: 0,04%; HSI: -0,3%), após dados de atividade industrial mais fortes que o esperado.
Economia
O PIB dos EUA cresceu 2,8% no 3º trimestre em relação ao 2º trimestre de 2024 (variação anualizada e dessazonalizada), um pouco abaixo da projeção de mercado de 2,9%. A abertura do PIB confirmou que a economia americana segue robusta. A despesa de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) avançou 3,7% na comparação trimestral, acima das projeções (3,3%). A força do consumo reflete, em grande medida, a resiliência do mercado de trabalho. Neste sentido, o setor privado dos EUA registrou criação líquida de 223 mil empregos em setembro, muito acima da expectativa de mercado (111 mil). Em nossa opinião, os dados recentes de atividade são consistentes com o cenário de “pouso suave” da economia americana. Projetamos que o PIB dos EUA crescerá 2,8% em 2024 e 2,1% em 2025.
Na Zona do Euro, a medida de núcleo da inflação ao consumidor – exclui os itens de alimentos e energia – registrou elevação anual de 2,7%, ligeiramente acima da expectativa de 2,6%. Os dados de inflação reforçam nossa visão de que o Banco Central Europeu (BCE) reduzirá suas taxas de juros de referência em 0,25 p.p. na próxima decisão de política monetária.
No Brasil, os dados do o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) reiteram o cenário de um mercado de trabalho aquecido. O saldo de ocupações formais deve totalizar 1,82 milhão em 2024 e 1,30 milhão em 2025.
Na agenda internacional desta quinta-feira, destaque para a divulgação do deflator PCE nos Estados Unidos, a medida de inflação favorita do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Segundo estimativas de mercado, a medida de núcleo do deflator deve mostrar elevação de 0,3% em setembro contra agosto e 2,6% no acumulado em 12 meses.
Na agenda doméstica, por sua vez, atenções voltadas aos dados de mercado de trabalho (Pnad Contínua) e resultados fiscais do setor público consolidado referentes a setembro. Em relação ao primeiro, as expectativas apontam para recuo adicional na taxa de desemprego, de 6,6% para 6,5%.
Veja todos os detalhes
Economia
PIB dos EUA um pouco abaixo do esperado no 3º trimestre, mas com forte desempenho do consumo; Dados de inflação na Zona do Euro reforçam corte de juros de 0,25 p.p. na próxima decisão de política monetária
- O PIB dos EUA cresceu 2,8% no 3º trimestre em relação ao 2º trimestre de 2024 (variação anualizada e dessazonalizada), ligeiramente abaixo da projeção de mercado de 2,9%. O indicador subiu 2,7% em comparação ao mesmo período de 2023. A abertura do PIB confirmou que a economia dos EUA segue robusta. A despesa de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês), que representa quase 70% do PIB, avançou 3,7% na comparação trimestral, acima das expectativas (3,3%). O consumo das famílias permanece em trajetória altista, na esteira da resiliência do mercado de trabalho e do efeito riqueza com a alta dos preços das ações. Prevemos desaceleração gradual nos próximos trimestres, em linha com o reequilíbrio do mercado de trabalho e o aperto da política monetária, apesar de reconhecermos que o arrefecimento está demorando mais do que prevíamos. Em relação aos preços, o deflator PCE subiu 2,2% no 3º trimestre, em linha com as projeções, após elevação de 3,8% no 1º trimestre e 2,8% no 2º trimestre. Os mercados reagiram moderadamente ontem, com os juros dos títulos públicos (Treasuries) de 2 anos subindo cerca de 0,05 p.p.. No entanto, a maior parte da reação provavelmente refletiu as surpresas positivas com o relatório de emprego ADP relativo a outubro. O setor privado dos EUA registrou criação líquida de 223 mil ocupações no mês, consideravelmente acima da projeção de mercado de 111 mil, corroborando a resiliência do mercado de trabalho. Em nossa opinião, os dados recentes de atividade são consistentes com um “pouso suave” da economia americana, reduzindo os temores de recessão. Em suma, apesar da surpresa baixista com o PIB total no 3º trimestre, os dados desagregados vieram mais fortes que o antecipado. Projetamos que o PIB dos EUA crescerá 2,8% em 2024 e 2,1% em 2025;
- O PMI Industrial da China subiu de 49,8 em setembro para 50,1 em outubro, atingindo o território expansionista (acima de 50) pela primeira vez desde abril. O índice PMI reflete uma sondagem com empresários sobre as condições econômicas e de negócios nos países. A mediana das expectativas de mercado apontava para 49,9. O subíndice de “produção” foi o destaque ao atingir 52,0, o maior patamar em seis meses. Por sua vez, o PMI de Serviços aumentou de 50,0 para 50,2 na comparação mensal. Como resultado, o PMI Composto da China – inclui os índices da indústria e de serviços – avançou de 50,4 em setembro para 50,8 em outubro. O mercado acredita que a economia chinesa ganhará tração nos últimos meses de 2024 em meio aos estímulos fiscais e monetários recentemente anunciados pelo governo;
- Na Zona do Euro, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 2,0% no acumulado em 12 meses até outubro, acima dos 1,7% registrados em setembro e da expectativa de mercado de 1,9%. A medida de núcleo do CPI – exclui os itens de alimentos e energia – registrou inflação anual de 2,7%, resultado igual ao do mês anterior e um pouco acima da projeção de 2,6%. Esses dados de inflação reforçam nossa visão de que o Banco Central Europeu (BCE) reduzirá suas taxas de juros de referência em 0,25 p.p. na próxima decisão de política monetária;
- No Brasil, o Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – mostrou criação líquida de 247,8 mil empregos formais em setembro, acima das expectativas (XP: 225 mil; mercado: 224 mil). Segundo nossas estimativas dessazonalizadas, o saldo de emprego formal aumentou de 120 mil em agosto para 125 mil em setembro, alcançando cerca de 135 mil na média móvel de três meses. Houve criação de 1,840 milhão de empregos no acumulado em 12 meses. O salário real médio de admissão subiu 1,8% em comparação ao mesmo mês de 2023, enquanto o salário real médio de desligamento avançou 0,6%. A tendência de alta nos salários deve persistir nos próximos meses, embora de forma mais moderada em relação aos dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). Em suma, os dados recentes do Caged reforçam o cenário de um mercado de trabalho aquecido. Praticamente todos os setores mostram saldo positivo de emprego e os salários reais permanecem elevados. Esses números corroboram nossa visão de uma desaceleração gradual na atividade doméstica neste semestre e no próximo ano. Por fim, o saldo de ocupações formais deve totalizar 1,82 milhão em 2024 e 1,30 milhão em 2025;
- Na agenda internacional desta quinta-feira, destaque para a divulgação do deflator PCE nos Estados Unidos, a medida de inflação favorita do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Segundo estimativas de mercado, a medida de núcleo do deflator deve mostrar elevação de 0,3% em setembro contra agosto e 2,6% no acumulado em 12 meses. Para o índice cheio, a mediana de projeções indica aumento mensal de 0,2% e inflação anual de 2,1%. Além disso, os agentes de mercado irão acompanhar as estatísticas de renda (exp: 0,3% m/m) e gastos pessoais (exp: 0,4% m/m) em setembro, além dos pedidos de auxílio-desemprego na semana passada (exp: 230 mil). Na agenda doméstica, por sua vez, atenções voltadas aos dados de mercado de trabalho (Pnad Contínua) e resultado fiscal do setor público consolidado referentes a setembro. Em relação ao primeiro, as expectativas apontam para recuo adicional na taxa de desemprego, de 6,6% para 6,5%.
Empresas
Klabin (KLBN11): História de desalavancagem reforçada – Analisando o Projeto Plateau
- A Klabin anunciou que firmou um acordo com uma Organização de Gestão de Investimentos em Madeira (“TIMO”) para um investimento conjunto focado em atividades florestais e na antecipada monetização do excedente de terras de Caetê. O acordo inclui:
- (i) Parte dos ativos do Projeto Caetê (37 mil hectares de florestas plantadas + 39 mil hectares de terras produtivas);
- (ii) 23 mil hectares de florestas plantadas e 4 mil hectares de terras produtivas da Klabin; e
- (iii) Uma contribuição em dinheiro de R$1,8 bilhão da TIMO por uma participação de 43% no investimento conjunto. Vemos este projeto como accretivo (estimamos um VPL positivo de ~R$250-350 milhões) e como um desenvolvimento positivo para a história de valorização da Klabin, dado o potencial de aceleração no ritmo de desalavancagem da empresa (apoiado por uma política de dividendos e alavancagem mais restritiva).
- Reiteramos nossa recomendação de Compra para a Klabin, com a desalavancagem sendo um dos principais pilares da nossa tese de investimento sobre a empresa.
- Com o valor total do acordo atingindo R$170 bilhões (em linha com as indicações anteriores da Vale sobre a negociação e já refletido nas provisões de ~US$4,7 bilhões da Vale até o 3T24), esperamos que os desembolsos de fluxo de caixa atinjam o pico em 2025E (em torno de ~US$2,0 bilhões), convergindo progressivamente para zero até o final da década, implicando que as suposições da Vale incluem uma contribuição total da Samarco a partir de 2031E.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
WEG (WEGE3): Sem espaço para decepções; revisão do 3T24
- A WEG apresentou resultados ligeiramente abaixo do esperado, com lucro líquido de R$ 1,58 bilhão -2% vs. XPe e consenso, +20% A/A e +6% T/T;
- Vemos receitas externas (+41% A/A ou +14% em termos orgânicos e em dólares) confirmando o sólido ambiente de demanda por Transmissão & Distribuição (T&D) na América do Norte, embora compensadas pela desaceleração das vendas domésticas (com impactos piores do que o esperado no segmento de Geração, Transmissão e Distribuição (GTD) no Brasil);
- Após um nível de rentabilidade melhor do que o esperado no último trimestre, vimos altas expectativas para as margens da WEG e, embora a margem EBITDA de 22,6% esteja inegavelmente em um patamar saudável, vemos a contração sequencial (-0,3p.p. T/T) como uma potencial decepção para a maioria dos investidores, levantando preocupações sobre os níveis de rentabilidade estruturais da WEG daqui para frente;
- Dito isso, continuamos vendo como uma expectativa razoável uma taxa de crescimento de lucros de dois dígitos para a WEG nos próximos anos e mantemos nossa recomendação de Compra;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Bancos | Data Expert: Dados mensais de crédito (Setembro/2024); Análise dos dados do Banco Central
- Os dados de crédito do BCB para setembro, publicados hoje (30), mostraram tendências encorajadoras. O saldo de crédito permaneceu acima da marca de R$ 6 trilhões, mantendo um ritmo sólido de crescimento (A/A, o crescimento do saldo de crédito permaneceu estável em 10,1% em comparação com agosto);
- A inadimplência permaneceu estável em 3,2% sequencialmente (-21 bps A/A). Apesar do novo ciclo de aumento de juros, as taxas de juros estão marginalmente mais baixas (-9 bps M/M e -259 bps A/A). Como resultado, ainda observamos os bancos gradualmente aumentando seu apetite por risco, levando a um crescimento saudável nas carteiras de crédito ao longo de 2024;
- O saldo de crédito continua a crescer em dois dígitos, dentro da faixa sugerida pelo guidance dos bancos incumbentes para 2024. As concessões de crédito também expandiram 16% A/A (+2% M/M); no entanto, o segmento de Agronegócio, embora mostre sinais de melhoria, continuou a ser um destaque negativo tanto no lado corporativo quanto no de PFs;
- Vale mencionar o sólido crescimento nas concessões de Capital de Giro durante o mês, provavelmente correlacionado a datas significativas do varejo no quarto trimestre. No geral, mantemos nossa visão positiva para os grandes bancos e reiteramos o Itaú (ITUB4) como nossa principal escolha.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Agronegócio | Colheita, melhor tarde do que nunca
- Apesar dos atrasos no plantio, esperamos que tanto a área de soja quanto a de milho aumentarão em 24/25, projetando um crescimento de 2,5% na área de soja e de 3,5% na 2° safra de milho.
- Ainda há potencial de alta para ambos os números, especialmente para a 2° safra, mas são necessárias chuvas para isso. O clima de novembro é muito positivo, ao contrário do seco nov/23 que causou o replantio de soja em Mato Grosso.
- Dezembro é um mês chave de precipitação para a soja e abril para o milho. No curto prazo, os preços domésticos estão mais altos ao Farmers Selling e ao Real mais fraco, mas os fundamentos permanecem pessimistas.
- Clique aqui e acesse o relatório completo.
Saúde: O reequilíbrio de preços afetará o mercado?
- Após as recentes discussões relacionadas às mudanças na regulamentação dos planos de saúde e ao mecanismo de reequilíbrio de portfólios individuais, projetamos alguns cenários:
- Um endurecimento da regulamentação atual poderia limitar ainda mais a cobertura dos planos de saúde privados – o que parece indesejável e, portanto, pode não ser o caminho seguido pelo regulador;
- Por outro lado, o mecanismo de reequilíbrio para planos individuais foi suspenso e, mesmo antes da suspensão, raramente era usado, pois dependia da discrição da entidade reguladora.
- Nossa opinião é que, se a aplicação do mecanismo for retomada, talvez não haja um grande impacto no cenário competitivo, já que os planos individuais são uma pequena parte do mercado e as operadoras que mais poderiam se beneficiar são, em sua maioria, regionais;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
d1000 (DMVF3): Sólidos resultados do terceiro trimestre
- A d1000 divulgou sólidos resultados do terceiro trimestre, com um forte crescimento de receita apoiando uma alavancagem operacional;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
AmBev (ABEV3) | Revisão de Resultados do 3T24: Trimestre Fraco com o Brasil em Foco (Déjà Vu)
- O desempenho superior das marcas premium e core plus não foi suficiente para compensar o cenário competitivo mais difícil no mainstream, levando a receita líquida/hl a ficar abaixo da inflação (+2,9% A/A e -1,1% vs. XPe), também negativamente afetada por impostos mais altos.
- No Internacional, a indústria em declínio da LAS arrastou o volume consolidado para baixo, e o Canadá, com uma indústria fraca, é desanimador, embora o sólido desempenho do CAC tenha sido uma constante.
- No total, o EBITDA ajustado ficou 4,8% acima da XPe e ligeiramente abaixo do Consensus, e o LPA ficou 4,8% abaixo do Consensus e 1,7% acima da XPe. Em nossa visão, um trimestre fraco, juntamente com os ventos favoráveis de COGS que parecem estar chegando ao fim, deve levar a uma visão negativa. Por fim, o tamanho e o timing do programa de recompra de ações não merecem um brinde.
- Clique Aqui acesse o relatório completo.
Bens de Capital: Pesquisa XP | Altas expectativas corroboradas por posicionamento mais otimista na WEG
- Este é o nosso Resumo Semanal de Bens de Capital, onde discutimos temas-chave para o setor;
- Nesta semana, destacamos:
- (i) nossa pesquisa para mapear as impressões dos investidores após os resultados do 3T24 da WEG, com leitura neutra a negativa sobre os números gerais (embora a maioria dos investidores estivesse comprada, a maioria não vê como um gatilho para vender as ações);
- (ii) uma forte desaceleração nas vendas de veículos pesados na Europa (-24% A/A e -32% T/T no 3T24);
- (iii) desaceleração das vendas de máquinas agrícolas de acordo com a Abimaq (-25% nos 9M24), porém melhores perspectivas para 2025E (+8,0%);
- (iv) relatório temático da equipe de estratégia em torno da eleição nos EUA e potenciais impactos para o mercado financeiro brasileiro (com a WEG como uma das ações destacadas na cesta de Kamala, dada sua exposição à tendência de investimento verde); e
- (v) a assinatura de duas aeronaves Embraer C-390 pela República Tcheca (em linha com a seleção de aeronaves em Out’23), reforçando o ambiente de demanda positiva por produtos de Defesa e o posicionamento do C-390 entre aeronaves similares).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
CTEEP (TRPL4) | Resultado do 3T24: Em linha com nossas estimativas; Neutro
- Os resultados do 3T24 da CTEEP vieram em linha com nossas estimativas, com EBITDA reportado de R$959 milhões (-1,3% em relação à nossa estimativa de R$971 milhões), enquanto o lucro líquido foi de R$432 milhões (-7% em relação à nossa estimativa de R$464 milhões);
- A dívida líquida continua em níveis razoáveis (2,5x dívida líquida/EBITDA, estável em relação ao trimestre anterior), apesar do forte Capex;
- Temos uma avaliação neutra dos resultados do 3T24 da CTEEP e mantemos nossa recomendação Neutra para a CTEEP, com um preço-alvo de R$ 26/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Kepler Weber (KEPL3): Diversificação impulsionando resultados resilientes; revisão do 3T24
- A Kepler Weber apresentou resultados positivos no 3T24, com EBITDA ajustado de R$ 98 milhões, crescimento de +28% em relação ao ano anterior e +54% no trimestre (+3% vs. XPe);
- A receita líquida ficou estritamente em linha com nossas estimativas, com Negócios Internacionais e Portos e Terminais como destaques positivos (+64% e +5,7x A/A, respectivamente);
- Apesar das condições desfavoráveis enfrentadas pelos produtores agrícolas (após a queda dos preços das commodities e margens reduzidas), observamos receitas resilientes do segmento de Fazendas (-3% A/A). Vemos uma rentabilidade continuamente forte como destaque nos resultados de hoje, com preços equilibrados e ganhos de eficiência compensando um pior mix de produtos;
- Nesse contexto, vemos a Kepler colhendo frutos de suas estratégias como a diversificação de mercados, e continuamos a ver uma forte demanda estrutural por soluções pós-colheita. Em suma, reiteramos nossa recomendação de Compra;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Auren (AURE3): Resultados do 3T24; Resultado operacional abaixo de nossas estimativas
- Os resultados operacionais do 3T24 da Auren vieram abaixo de nossas estimativas, com EBITDA ajustado de R$387 milhões (-5,6% XPe de R$410 milhões), parcialmente explicado pelo aumento das despesas de PMSO;
- Além disso, as despesas financeiras líquidas foram ligeiramente melhores do que nossas estimativas, e o lucro líquido ajustado ficou em linha com nossa estimativa;
- No geral, a fusão com a AES Brasil está ocorrendo e, como esperado, quase todos os acionistas optaram pela opção de pagamento total em dinheiro, representando o pagamento de R$6,4 bilhões e a emissão de 50 milhões de ações;
- Mantemos nossa recomendação Neutra para a Auren, com um preço-alvo de R$15/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Rodovias: CCR vence leilão da Rota Sorocabana
- A CCR venceu a Rota Sorocabana, o primeiro trecho relicitado da ViaOeste, e realizou uma reunião de mercado, o que, em nossa opinião, reduziu as preocupações com lances excessivos;
- Observamos neste projeto:
- Um leilão competitivo (4 grandes players com lances relevantes) devido ao:
- Alto crescimento e demanda bem estabelecida;
- Histórico regulatório positivo;
- Perfil de alta tecnologia (100% de cobrança de pedágio “free-flow”)
- Risco de capex relativamente baixo;
- Os sólidos retornos esperados da CCR (TIR real alavancada na casa dos 15%), apoiados por:
- Aumento de receita (+20-25% vs. números do governo);
- Eficiência de gastos (principalmente em OPEX;
- Forte capacidade de financiamento;
- Um leilão competitivo (4 grandes players com lances relevantes) devido ao:
- A proposta vencedora da CCR foi ratificada pela concorrência (outorga fixa foi de R$1.601 milhões foi apenas R$1 milhão acima da Ecorodovias, que ficou em segundo lugar);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Caixa Seguridade – Comunicado ao Mercado;
- Lucro do Bradesco cresce para R$ 5,2 bilhões no 3º trimestre (Folha);
- Itaú e LuizaCred encostam no teto de 100% da dívida do rotativo, 9 meses após novas regras (Folha);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Ações de Vivo e TIM caem após lançamento da NuCel (Telesíntese);
- BNDES aprova R$ 1,1 bi em créditos com verba do Fust; R$ 1,4 bi estão em consulta (Estadão);
- Disputa entre fabricantes de fibra ótica pode elevar preço da internet no Brasil (Estadão);
- Plano Brasileiro de IA tem recursos, mas esbarra em burocracia, diz ministério (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Bebidas
- Bullet;
- Alimentos
- Pilgrim’s bate o consenso, de novo, e faz a maior margem em sete anos – TheAgribiz
- US Spots First H5N1 Bird Flu Case in a Pig, Raising Concern for Humans – Bloomberg
- US to Overtake China as Top Beef Importer from Brazil’s Minerva – Bloomberg
- Agro
- Are election fears causing top US corn and soy customers to stock up early? – Reuters
- Aquisição da Viterra pode ser concluída apenas em 2025, diz Bunge – BBGLínea
- Biocombustíveis
- Hedgepoint atualiza balanço global de açúcar e fluxo comercial – NotíciasAgrícolas
- Seca extrema derruba produtividade de cana e usinas antecipam colheita – NovaCana
- Clique aqui para acessar o relatório completo
- Bebidas
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- EMS retira proposta pela Hypera, mas quer manter canal aberto (Brazil Journal);
- MPF aponta insuficiência nas ações da ANS e cobra atuação para coibir abusos de planos de saúde (Valor Econômico);
- Supremo nega recurso e mantém decisão favorável à Cremer em caso de ágio (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Aegea é única participante e leva sozinha leilão de serviços de água no Piauí (InfoMoney);
- Governo libera importação de energia do Paraguai (Estadão);
- Auren e AES Brasil detalham resultado das opções de conversões de ações em processo de incorporação (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
FS Bio recompra R$ 80 milhões em dívidas; Entenda
- No dia 30 de outubro de 2024, o site de notícias TheAgriBiz divulgou que a FS Bio recomprou cerca de R$ 80 milhões em CRAs – Certificados de Recebíveis do Agronegócio;
- Tal movimento é decorrente do deságio dos papeis emitidos pela Companhia no mercado secundário, na esteira da aversão ao risco do mercado com o setor agropecuário em geral;
- Consideramos as recompras como positivas, uma vez que, além de reduzir seu endividamento bruto, também pode transmitir maior tranquilidade ao mercado acerca de sua situação financeira atual;
- Acesse aqui o relatório completo.
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- China: Atividade industrial volta a território de expansão após cinco meses em contração (Valor Econômico);
- Mercado de crédito mantém ritmo forte e cresce 9,9% no ano (Valor Econômico);
- Minerva vai entrar com novo recurso no Uruguai para compra de ativos da Marfrig (Globo Rural);
- Moody’s Local Brasil eleva o rating da CDHU– Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo para BBB+.br; perspectiva estável (Moody`s Local);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Estratégia
Trump vs. Kamala – O que esperar? | Gráfico da Semana
- No dia 5 de novembro, ocorrerá o evento político mais aguardado do ano: as eleições americanas. Nesse contexto, uma das principais perguntas que estamos recebendo é a de como os ativos brasileiros podem reagir a esse evento;
- Em um governo Trump, o cenário mais esperado é de maior volatilidade para mercados emergentes, um aumento de tarifas e cortes de impostos. Com isso, as perspectivas são de uma inflação mais alta, juros altos por mais tempo e um dólar mais forte;
- Já em um governo Kamala, o cenário base é a manutenção do status quo. Do ponto de vista macro, ao mesmo tempo que um maior crescimento econômico seja possível, vemos um maior risco de mercado;
- Além disso, há impactos setoriais, com um governo Trump podendo beneficiar setores de exportação de commodities enquanto um governo Kamala pode ser positivo para empresas com exposição a investimentos verdes e minerais críticos;
- Assim, esperamos que os efeitos sobre o Brasil não sejam diretos, mas as implicações indiretas tanto do ponto de vista macro quanto setorial de cada um dos eventuais governos pode repercutir de modo significativo nos ativos domésticos;
- Clique aqui para acessar o nosso gráfico da semana.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- IFIX tem o pior mês de outubro da sua história. Veja o que esperar para novembro (E-Investidor);
- RBRP11: fundo imobiliário reduz vacância e lucra R$ 3,476 milhões; veja detalhes (Fiis);
- Fiagro anuncia corte de 30% a 40% no próximo dividendo; veja quanto (Fiis).
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
União Europeia (UE) eleva tarifa sobre veículos elétricos importados da China para até 35,3% | Café com ESG, 31/10
O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território misto, com o IBOV andando de lado (-0,1%), enquanto o ISE avançou 0,4%;
No Brasil, o Governo Federal vai apresentar o desenho da taxonomia sustentável do Brasil durante a COP29 do Clima, com início em 11 de novembro, na cidade de Baku, no Azerbaijão – na ocasião, o Ministério da Fazenda abrirá uma consulta pública, que deve ficar aberta até março de 2025;
No internacional, (i) durante a COP da biodiversidade, a Colômbia anunciou o lançamento de seus primeiros bonds de biodiversidade, crédito voltado para a garantia de recursos para a manutenção dos biomas e ecossistemas – a emissão, no valor de US$ 50 milhões, foi feita em parceria com o International Finance Corporation, organização privada do Banco Mundial; e (ii) a União Europeia (UE) adotou um regulamento para aplicar tarifas adicionais, de até 35,3%, sobre veículos elétricos importados da China, vistos como responsáveis por prejudicar a concorrência no bloco – esses veículos já estavam sujeitos a taxas aduaneiras de 10% e agora possuem tarifas que podem chegar até 35,3%, podendo variar de acordo com a empresa;
Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.


Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!