IBOVESPA -0,03% | 128.466 Pontos
CÂMBIO +0,02% | 5,07/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
Na segunda-feira, o Ibovespa fechou praticamente de lado, aos 128.466 pontos (-0,03%), perto da mínima do dia de 128.294 pontos. O índice foi afetado por uma divisão em relação ao ritmo do corte da taxa Selic que o Banco Central pode adotar na reunião do Copom nesta quarta-feira, de 0,25 p.p. ou 0,50 p.p., e pelo evento climático no Rio Grande do Sul, com especulação pelo mercado sobre os gastos necessários para ajudar as vítimas e a reconstrução do estado.
O principal destaque negativo do pregão foi Braskem (BRKM5, -14,5%), após desistência da Adnoc de comprar uma fatia da empresa. Frigoríficos como Marfrig (MRFG3, -4,9%) e Minerva (BEEF3, -3,7%) tiveram desempenho negativo, devido a exposição do setor ao evento climático no RS. Já o destaque positivo da sessão foi Itaú (ITUB4, +0,6%), com expectativa positiva em relação ao resultado do 1T24, que foi divulgado após o fechamento do mercado (leia nossa análise).
Para a sessão desta terça-feira, teremos uma série de resultados domésticos, com Auren, Blau, BRF, Carrefour, Cury, Embraer, Engie Brasil, Frasle, Mobility, JSL, Mater Dei, Odontoprev, Grupo Pão de Açúcar, PRIO, Raia, Drogasil, Vivo, e Vulcabras. Do lado global, BP, Duke Energy, Ferrari, Kenvue, Lyft, Reddit, UBS, e Walt Disney reportam.
Renda Fixa
A curva de juros encerrou a sessão de segunda-feira com viés de alta. Desta vez, os ativos locais se descolaram das Treasuries – títulos soberanos americanos -, que fecharam próximas à estabilidade tanto no papel de 2 anos, a 4,82% (+1,0bps), quando no de 10 anos, a 4,49% (-1,0 bps). O noticiário local direcionou os ativos, com a piora na projeção da inflação de 2025 divulgada no Boletim Focus pela manhã, que passou de 3,60% para 3,64%, se descolando mais do centro da meta de 3,0%. Além disso, os agentes ficaram apreensivos com o potencial efeito na economia das enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul, uma vez que o tamanho da ajuda financeira promovida pelo Governo ao estado ainda não teve o seu valor divulgado, assim como a sua consequência nos cofres públicos. DI jan/25 fechou em 10,23% (alta de 8,5bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 10,45% (alta de 13bps); DI jan/27 em 10,765% (alta de 14bps); DI jan/29 em 11,27% (alta de 13bps).
Mercados globais
Nesta terça-feira, os mercados operam sem direção definida nos Estados Unidos (S&P 500: 0,0%; Nasdaq 100: -0,2%). O petróleo enfrenta volatilidade com tensões geopolíticas em foco, à medida que o conflito entre Israel e Hamas segue sem resolução.
Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: 0,7%), em dia que conta com importantes divulgações da temporada de resultados local (BP, UBS e Ferrari) e após dados de vendas no varejo melhores que o esperado para a Zona do Euro. Na China, as bolsas fecharam o dia mistas (HSI: -0,5%; CSI 300: 0,0%) após diversos dias de forte alta com expectativas de novos estímulos do governo.
Economia
Nos Estados Unidos, Thomas Barkin, presidente do banco central (Fed) de Richmond, declarou que as taxas de juro atuais são suficientes para alcançar as metas de inflação. O discurso reforça a fala de Powell semana passada descartando a alta de juros.
No Brasil, a Câmara dos Deputados aprovou um decreto legislativo para retirar da meta fiscal os recursos que visam ajudar o Rio Grande do Sul após estragos causados pelas chuvas. O texto segue para aprovação do Senado. Não foram fornecidos ainda prognósticos de gastos.
Segundo o boletim Focus, as projeções de mercado para o IPCA de 2025 voltaram a subir, após a estabilidade vista na semana passada. O aumento nas projeções para a inflação do ano que vem pode influenciar as decisões de política monetária. Além disso, publicamos nosso relatório “Esquenta do Copom”, no qual discutimos o impacto do cenário atual para a decisão de taxa Selic do Banco Central do Brasil, que acontecerá na quarta-feira. Acreditamos que o Copom precisará atingir uma taxa Selic terminal mais elevada para compensar os efeitos da taxa de câmbio mais depreciada e atividade econômica mais forte.
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Economia
Decreto para retirar da meta fiscal ajuda ao Rio Grande do Sul segue para aprovação do Senado
- Nos Estados Unidos, Thomas Barkin, presidente do banco central (Fed) de Richmond, declarou que as taxas de juro atuais são suficientes para alcançar as metas de inflação. O discurso reforça a fala de Powell semana passada descartando a alta de juros. Barkin ressaltou que o Fed está preparado para agir caso a economia mostre sinais de superaquecimento. Além disso, Barkin afirmou que o banco central está buscando consolidar a confiança de que a inflação está se movendo de forma sustentável em direção ao objetivo, apoiada por um mercado de trabalho robusto.
- A Câmara dos Deputados aprovou um decreto legislativo para decretar calamidade pública no Rio Grande do Sul e retirar da meta fiscal os recursos que visam ajudar o estado após estragos causados pelas chuvas. O projeto, que ainda precisa da aprovação do Senado, prevê que todos os gastos sejam excluídos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Não foram fornecidos ainda prognósticos de gastos.
- Segundo o boletim Focus, as projeções de mercado para o IPCA de 2025 voltaram a subir, após a estabilidade vista na semana passada. A mediana das expectativas aumentou de 3,60% para 3,64%. Enquanto isso, o consenso de mercado para o IPCA de 2024 recuou sutilmente de 3,73% para 3,72%.O aumento nas projeções para a inflação do ano que vem pode influenciar as decisões de política monetária, tendo em vista a desancoragem (cada vez maior) em relação à meta de 3% estabelecida para o Banco Central;
- Publicamos nosso relatório “Esquenta do Copom”, no qual discutimos o impacto do cenário atual para a decisão de taxa Selic do Banco Central do Brasil, que acontecerá na 4ª-feira. O fluxo de notícias desde a última reunião do Copom foi mais preocupante para as perspectivas de inflação. Diante do aumento das incertezas no cenário econômico, o Copom deve adotar uma postura mais cautelosa. Acreditamos que o Copom precisará atingir uma taxa Selic terminal mais elevada para compensar os efeitos da taxa de câmbio mais depreciada e atividade econômica mais forte. Prevemos três cortes sequenciais de 0,25 p.p. e taxa Selic terminal em 10,00%.
- O setor público consolidado registrou superávit primário de R$ 1,2 bilhão em março, acima das expectativas. O resultado foi impulsionado pelo aumento nas transferências do governo central aos estados e das receitas dos estados no mês. Olhando para o futuro, esperamos que o governo central tenha uma melhora moderada graças ao aumento da receita, mas não o suficiente para atingir a meta de déficit zero. Também vemos desempenho melhor para os governos subnacionais, dado que o aumento das transferências recebidas do governo central e o aumento da alíquota geral do ICMS afetarão positivamente sua arrecadação tributária.
- Hoje, a agenda econômica está relativamente calma. No Brasil, as discussões serão voltadas para a ajuda ao Rio Grande do Sul e seus impactos.
Commodities
Data Expert | XPe Oferta e Demanda de Grãos Brasil
- Em 24/25 esperamos expansão da área de soja e milho. Com produtividade tendência, o Brasil deve colher recorde de soja e sua 2ª maior safra de milho;
- Projetamos demanda doméstica crescente em todas as frentes: ração, biodiesel, etanol de milho e esmagamento de soja. Exportações dependem da demanda global, incerta devido às fracas importações chinesas. Preço equilibrará demanda e estoques, que no nível atual aponta para aumento de estoques, apesar do potencial para exportar mais;
- Em nossa opinião, perspectivas seguem favorecendo processadores (BRF/JBS) em detrimento de produtores (SLC, BrasilAgro);
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Comentário Semanal Agro | Chuvas no RS
- Grãos. Difícil ainda de quantificar, mas o preço da soja reagiu aos efeitos das chuvas no Rio Grande do Sul, de alguma redução de safra e piora na qualidade. A posição vendida dos fundos em Chicago tem impulsionado o movimento de alta de grãos das últimas duas semanas;
- Açúcar e Etanol. Já o açúcar segue pressionado por início positivo da colheita no Centro-Sul, mas mercado começa a observar previsões de longo prazo para Índia e Tailândia;
- Carnes. Frigoríficos foram afetados, mas com efeito menos imediato nas cotações de frango ou suíno, mas problemas na cadeia de suprimentos podem ter impacto no médio prazo. Volumes exportados em abril foram fortes em todas as carnes;
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Empresas
Aura (AURA33): Resultados do 1T24 – Iniciativas de custos que impulsionam melhor desempenho operacional
- Aura relatou resultados melhores que o esperado, com EBITDA Aj. de US$ 53 milhões +30% T/T e +7% XPe. Notamos:
- Resultados melhores que o esperado em EPP (EBITDA +65% T/T), dados custos caixa significativamente menores (-26% T/T), apoiados pela redução no processamento de estoques de alto custo;
- Um desempenho sequencialmente sólido de San Andres (EBITDA +31% T/T), dado o aumento na quantidade de minério empilhado e maiores taxas de recuperação; e
- Um melhor desempenho da Almas (EBITDA +96% T/T), apoiado por maiores volumes de vendas e menores custos caixa (embora ainda acima das indicações do guidance para 2024);
- Mantemos nossa visão positiva sobre as ações da Aura, dada sua exposição defensiva à ouro, valuation atrativo (negociada a 3,6x 2024 EV/EBITDA) e diferentes caminhos de crescimento e fontes de criação de valor;
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CBA (CBAV3): Resultados do 1T24 – Desempenho positivo de custos sugerindo um sólido 2T24E
- A CBA reportou resultados recuperados no 1T24, com EBITDA recorrente de R$ 112 milhões +13% T/T e +36% A/A;
- Com um desempenho positivo de custos como principal destaque, acreditamos que os resultados de hoje abrem caminho para uma melhoria mais significativa no 2T24E considerando o recente aumento do preço do alumínio (atualmente acima de ~US$ 2.500/t vs. uma média de ~US$ 2.200/t no 1T24 ). Destacamos:
- CPV caixa de alumínio/ton -7% T/T em USD (-16% A/A), refletindo menores custos de coque e alcatrão de carvão;
- FCL em –R$ 280 milhões, devido ao maior capex e variação negativa do capital de giro; e
- Margem EBITDA de 6,8%, refletindo as perspectivas desafiadoras (em grande parte esperadas) para os preços do alumínio (apesar dos custos mais baixos);
- Mantemos nossa visão de longo prazo e recomendação de Compra inalteradas;
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CCR (CCRO3) – 1T24: Resultado positiva com performance resiliente de rodovias e recuperação dos aeroportos
- A CCR reportou resultados positivos, embora em linha com nossas estimativas, com EBITDA Aj. de R$ 2,2 bilhões (+6% A/A e +8% T/T);
- Notamos:
- Desempenho resiliente da receita das rodovias (principalmente devido ao forte crescimento do tráfego comparável de 6% A/A – acima da ABCR de +4%), embora custos de terceiros mais elevados tenham impedido de crescimento mais forte de EBITDA (+5% A/A);
- Forte desempenho dos aeroportos (EBITDA +33% A/A) devido à procura e tarifas positivas (+7% e +10% A/A, respetivamente);
- EBITDA positivo de mobilidade urbana (+5% A/A), já que apesar do bom desempenho das receitas (+7% A/A), os custos também evoluíram (+9% A/A);
- Reiteramos nossa recomendação de Compra;
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Sala de Espera XP (Parte 3): Prévia de Resultados do 1T24
- Esta é a terceira parte da nossa prévia de resultados do 1T24, com nossas estimativas para a Viveo (VVEO3):
- Temos uma visão cautelosa para o setor em geral, uma vez que as empresas estão se recuperando de um ambiente ainda financeiramente estressado;
- Em nossa opinião, a Viveo pode continuar apresentando melhorias na receita;
- No entanto, nossa visão negativa em relação à empresa se baseia em (i) um mix de vendas pior e uma dinâmica de mercado difícil, em conjunto com (ii) despesas financeiras líquidas, que devem consumir uma parcela relevante do lucro operacional mais uma vez.
- Mantemos a Hapvida (HAPV3) como o potencial destaque para esta temporada de resultados no setor de saúde;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Saúde: Data Expert | ANS Tracker de Março de 2024
- Este é o nosso ANS Tracker, no qual acompanhamos e analisamos os dados de planos de saúde e odontológicos fornecidos pela ANS. Os destaques são:
- O mercado de planos de saúde encerrou o 1T24 com 165 mil adições líquidas, impulsionado pelo forte desempenho dos planos corporativos por meio de Medicina de Grupo e Seguradoras;
- SE e NE foram os destaques positivos, mesmo considerando que o RJ foi a única região monitorada que apresentou desempenho negativo no trimestre;
- A Hapvida (HAPV3) conseguiu registrar adições líquidas positivas (+57 mil no 1T24), graças às suas operadoras originais e de MG;
- A SULA (RDOR3) registrou sólidas adições líquidas (+43 mil no 1T24), principalmente em SP; e
- O mercado de planos odontológicos adicionou 179 mil vidas no 1T24, enquanto a Odontoprev (ODPV3) entregou 32 mil novos beneficiários no período;
- Mantemos nossa visão cautelosa em relação ao setor devido à situação financeira difícil dos pagadores. Por outro lado, a Hapvida pode registrar um crescimento de volume acima das estimativas de mercado no 1T24, o que pode auxiliar os resultados à medida que as melhorias de sinistralidade são entregues;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Rede D’Or (RDOR3) – 1T24: Resultados positivos, praticamente em linha com nossas estimativas
- A Rede D’Or reportou resultados positivos no 1T24, com um lucro líquido de R$ 840 milhões:
- A BU de hospitais continuou a registrar crescimento de receita com base em preços mais altos e alguma expansão de margem promovida pela redução dos custos com fornecedores;
- A BU de seguros manteve a tendência observada nos trimestres anteriores, com a receita e as margens aumentando principalmente à medida que a empresa aumenta os preços;
- As taxas de juros mais baixas trouxeram despesas financeiras menores e contribuíram com o lucro líquido, que cresceu tanto A/A quanto T/T;
- Por fim, o contas a receber e as glosas ainda seguem pressionados;
- Vemos a empresa mantendo uma tendência positiva e esperamos que os resultados dos próximos trimestres mostrem uma retomada do crescimento da receita em conjunto com uma expansão da margem;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Transportes: Avaliando os impactos das fortes chuvas no Sul
- No setor de Transportes, apesar da grande relevância para a comunidade, vemos impactos financeiros limitados das chuvas excepcionalmente fortes no sul do Brasil. Destacamos:
- CCR e Rumo em Infraestrutura, com impactos temporários na rodovia ViaSul e na Operação Sul, respectivamente (ambas representando 5% ou menos do resultado global);
- Localiza e Movida no Aluguel de Carros, que poderão ter impactos limitados decorrentes de (a) menor demanda (parcialmente mitigada por restrições de tráfego aéreo e substituição de seguros), e (b) danos/perdas parciais de ativos/frota;
- Azul nas Companhias Aéreas que deverá enfrentar restrições aeroportuárias na região de acordo com a mídia local (também limitada a ~5% de exposição ASK para a região).
- Mantemos nossas recomendações no setor;
- Clique aqui para acessar o relatório completo
Vivara (VIVA3): Um 1T24 fraco, mas esperado
- A Vivara reportou resultados fracos no primeiro trimestre, embora ligeiramente melhores do que os nossos, com um sólido desempenho na receita ofuscado por margens pressionadas;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Guararapes (GUAR3): Resultados sólidos no 1T24
- A Guararapes apresentou um sólido resultado no primeiro trimestre, com melhora nas vendas mesmas lojas (SSS) e na dinâmica da margem no varejo e taxas de inadimplência controladas na Midway;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Pague Menos (PGMN3): Resultados melhores no 1T24
- A Pague Menos divulgou resultados melhores no 1T24, com a Extrafarma (EF) se beneficiando de ajustes operacionais e melhor rentabilidade com a otimização das despesas gerais e administrativas;
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Telecom Brasil: Avaliando o impacto das enchentes no RS nos resultados das telcos
A Allied reportou resultados sólidos no 1Q24. A receita total da empresa ficou em R$ 1.419 milhões, +4% A/A. O EBITDA Ajustado foi de R$ 59 milhões, uma queda de -12% A/A, e a margem EBITDA diminuiu -80bps A/A;
- Com as enchentes em curso no Rio Grande do Sul, decidimos entender os possíveis impactos nas empresas de telecom brasileiras sob nossa cobertura;
- Grandes operadoras de telecomunicações como TIM e Vivo provavelmente terão um impacto limitado em seus resultados devido às recentes enchentes no Rio Grande do Sul, com cerca de ~3% de sua receita proveniente da região;
- Danos em algumas localidades afetaram as operações em certas cidades, mas as três principais operadoras estão oferecendo roaming gratuito para compensar as perdas;
- Entre as ISPs regionais, a Unifique, com 178 mil clientes no Rio Grande do Sul (25% de sua base total de clientes), enfrenta um desafio maior, estimando que 15% de suas operações na região foram afetadas;
- Clique aqui para acessar o relatório.
TIM (TIMS3): Resultados do 1T24 fortes e em linha com estimativas
- A TIM reportou fortes resultados no 1T, em linha com nossas estimativas. A receita total de serviços móveis atingiu R$ 5,6 bilhões no 1T, crescendo 7,4% ano a ano, e a ARPU móvel alcançou R$30,3, aumento de 8,8% ano contra ano;
- Em termos de rentabilidade, a margem EBITDA atingiu 47,4%, um aumento de 140bps A/A e em linha com as nossas expectativas;
- Finalmente, o lucro líquido normalizado totalizou R$ 519 milhões, um aumento de 18,9% ano a ano, mas -13,5% abaixo das nossas devido a despesas financeiras maiores que o esperado;
- Mantemos nossa recomendação de Compra e preço-alvo para o final de 2024 de R$24/ação. e reforçamos TIMS3 como nossa Top-pick dentro da nossa cobertura do setor de Telecom;
Clique aqui para acessar o relatório.
Allied (ALLD3): Melhorando resultados com lucro acima do esperado no 1Q24
- A Allied reportou resultados sólidos no 1Q24. A receita total da empresa ficou em R$ 1.419 milhões, +4% A/A. O EBITDA Ajustado foi de R$ 59 milhões, uma queda de -12% A/A, e a margem EBITDA diminuiu -80bps A/A;
- A Allied reportou um lucro líquido ajustado de R$ 50 milhões, 207% A/A, devido a (i) menores despesas financeiras; (ii) pagamento de JCP e (iii) tributação de subsídios (lei 14.789/23);
- Além disso, a dívida líquida/EBITDA LTM reduziu para 0,8x (vs. 1,3x no 1T23), refletindo o eficiente gerenciamento de caixa da empresa. Esperamos uma reação de mercado positiva em relação aos resultados do 1T24;
- No geral, mantemos nossa recomendação Neutra e preço-alvo para o final de 2024 de R$ 9,0/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório.
Itaú Unibanco (ITUB4) | Quebrando Recordes: Avaliando os fortes números do Itaú | Revisão 1T24
- O Itaú (ITUB4) reportou resultados sólidos, com um lucro líquido recorrente de R$9,8 bilhões (em linha com a nossa estimativa; ROE 21,9%), um aumento de 4% T/T e 16% A/A;
- Os números gerais seguiram uma tendência positiva, principalmente em linha com o guidance, apesar da pior sazonalidade no 1T, exceto pelo crescimento do portfólio de crédito, que foi de tímidos 2,8% em relação ao ano anterior, portanto abaixo do intervalo inferior do guidance (6,5%) e marcando outro trimestre de desaceleração;
- A Margem Financeira (NII) manteve seu ritmo de crescimento, atingindo R$26,9 bilhões no 1T24 (aumento de 9% A/A);
- O banco continua a compensar o menor crescimento da carteira com melhores spreads;
- Reiteramos o ITUB4 como nossa top pick, nossa recomendação de Compra e nosso preço-alvo de R$42,0/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Utilities: Impacto do evento climático no Rio Grande do Sul
- Em uma primeira leitura, dentro do setor de Utilities as empresas que devem ter algum impacto frente as fortes chuvas no estado do Rio Grande do Sul são: CFPL, Equatorial e Eletrobras;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Onda de calor no outono: Entenda as implicações para as ações de varejo
- Neste relatório, trazemos atualizações sobre a dinâmica do clima e das temperaturas, uma vez que são variáveis importantes para definir o desempenho dos varejistas de vestuário no segundo trimestre. Nosso acompanhamento aponta para um início de maio mais quente, com tendências de temperaturas acima da média de 4 anos em 88% das cidades monitoradas, reforçando nossa expectativa de uma estação fria potencialmente mais amena pela frente;
- Também fizemos outra rápida visita em lojas para mapear a percepção de vendas dos vendedores até o momento e observamos que o clima continua desencorajando as vendas de inverno, enquanto as lojas estão ajustando sua estratégia de visual merchandising para promover SKUs mais leves/restantes de verão;
- Em suma, embora maio/junho sejam os determinantes do desempenho do 2º trimestre, as condições meteorológicas recentes reforçam acendem uma luz amarela para os resultados do varejo no segundo trimestre;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
AmBev (ABEV3) | Monitor do setor de bebidas; indústria está perdendo momentum?
- Depois de muitos meses de números fortes e acima de nossas estimativas, o que desencadeou sentimentos positivos para a AmBev entre os investidores, a produção de bebidas mostrou sinais iniciais de um momentum mais fraco. A produção de bebidas alcoólicas e não alcoólicas ficou 6,0% e 3,1% abaixo de nossas estimativas em março, respectivamente. Ao atualizar nosso modelo de regressão com os dados mais fracos de março, vemos que os riscos altistas anteriores para nossas estimativas de Cerveja Brasil foram quase reduzidos a zero – nosso modelo de regressão sugeria anteriormente volumes 4,4% acima do que estamos projetando para a AmBev para os trimestres restantes, enquanto agora projeta ~1,2%;
- Embora consideremos isso uma má notícia, achamos que ainda é cedo para supor uma indústria mais fraca no futuro. No entanto, a AmBev tem sido negociada a múltiplos atrativos por muitos trimestres e a confirmação de uma dinâmica positiva de resultados é o gatilho que achamos que está faltando. Uma possível frustração nos volumes poderia ser uma âncora poderosa para o desempenho das ações, em nossa opinião;
Clique aqui para acessar o relatório completo
Petróleo, Gás e Petroquímicos| Relativamente abrigados do mau tempo: Avaliando os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul
- Relativamente abrigados. Chuvas intensas causaram grandes inundações no estado do Rio Grande do Sul (RS). Nesta nota, avaliamos os impactos para o setor de petróleo e gás, que são limitados;
- A Braskem deve ser é a mais afetada, com cerca de 20% da capacidade químicos de segunda geração em Triunfo-RS, mas o impacto financeiro não deve ser tão grande;
- A Petrobras será afetada na REFAP (cerca de 10% da capacidade de refino), mas o impacto financeiro deve ser inferior a 1%. A distribuição de combustível também foi interrompida na região, mas o impacto financeiro deve ser de apenas um dígito;
- A Ipiranga é a mais exposta entre as empresas listadas;
- Não vemos nenhum impacto para os players de exploração e produção, “E&P” (PRIO, RECV e outros petroleiras juniores);
- Clique aqui para o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Setor de seguros cresce 17,3% no 1º bimestre e arrecada R$ 68 bilhões, diz CNseg (Valor);
- CIELO: ICVA registra queda de 15% nas vendas do varejo no RS devido às enchentes (Valor);
- Estrangeiros aportam R$ 603,7 milhões na bolsa de valores no dia 2 de maio (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Zenvia anuncia Gilsinei Hansen como novo CRO (Mobile Time);
- Provedores defendem fundo para reconstrução de redes no Rio Grande do Sul (Teletime);
- Unifique tem 23 mil clientes sem Internet no Rio Grande do Sul (Teletime);
- Oi prevê remuneração de até R$ 33 milhões a executivos em 2024 (Telesíntese);
- Clique Aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Carrefour congela preços no RS; SP deve sentir impacto dos bloqueios em estradas (Valor Econômico);
- Com perdas na soja e no arroz, chuvas no RS podem trazer mais um impacto: a inflação (Neofeed);
- Parlamentares avaliam lei para adiar por 90 dias a reoneração da folha de pagamento das empresas (Estadão);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos
- Em busca da retomada no RS, frigoríficos encalham na dura realidade da catástrofe (AgFeed);
- Tyson Plunges as Food Giant Sees Inflation Eroding Demand (Bloomberg).
- Agro
- Agro é o setor da economia mais afetado pelas chuvas e enchentes no RS (Globo Rural);
- Funds extend short covering in CBOT wheat on dry Russian crop (Reuters).
- Biocombustíveis
- Orplana e Unica discordam sobre revisão do Consecana-SP (NovaCana)
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Alimentos
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Lucro da Rede D’Or sobe 169,3% no 1º trimestre (Valor Econômico);
- Março de 2024: planos de assistência médica somam mais de 51 milhões de usuários (ANS);
- Hapvida (HAPV3): 7° Emissão de Debêntures (RI da Companhia);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- XP Daily: As principais notícias do setor Imobiliário
- Construção organiza-se para aperfeiçoar regulamentação da reforma tributária (Sindunscon);
- Governo amplia uso do FGTS na compra de imóveis usados pelo Minha Casa, Minha Vida (Folha);
- Vendas de imóveis crescem 47,2% em março e lançamentos, 19,3%; estoque diminui (Estadão);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- RS tem seis barragens em situação de risco; 470 mil consumidores estão sem energia (MegaWhat);
- Tarifa de energia de Itaipu que o Paraguai quer ‘não seria razoável’ para o Brasil, diz ministro (Estadão);
- Chuvas no RS: governo vai priorizar suprimento de energia em áreas como hospitais e escolas, diz ministro (O Globo);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Estratégia
Temporada de resultados do 1º trimestre 2024 – o que esperar?
- Na temporada de resultados do primeiro trimestre de 2024 (1T24), os mercados irão monitorar de perto os resultados das companhias brasileiras em meio a cenários macro global e doméstico ainda desafiadores;
- De forma geral, a perspectiva para essa temporada de resultados é de outro trimestre não tão positivo, embora com uma contração de lucros menor do que o trimestre anterior;
- Para EBITDA e receita, o consenso projeta um crescimento, uma melhora em relação aos trimestres passados;
- Nossos analistas acreditam que os seguintes setores sejam os destaques:
- Bancos
- Distribuidoras de energia
- Educação
- Papel & Celulose
- Shoppings
- Telecom
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XP Short Scout: Monitor de short selling no Brasil – 3/5/2024
- No relatório de hoje, atualizamos os dados de short selling dos ativos brasileiros com os dados de fechamento de 3 de maio de 2024. Entre os principais destaques das últimas duas semanas, ressaltamos:
- Apesar do valor das posições vendidas em aberto do Ibovespa ter caído para R$ 97 bilhões nas últimas duas semanas, seu short interest mediano ficou estável em 6,3%;
- Há uma semana, Casas Bahia (BHIA3) anunciou um plano de renegociação de dívidas de R$ 4,1 bilhões, já aprovado por mais de metade dos credores da empresa. Embora nosso time de Varejo veja o plano de forma positiva, as métricas de short interest de BHIA3 dispararam desde então. A taxa de aluguel cresceu 30 pontos percentuais, indicando uma demanda maior pelo empréstimo das ações, enquanto seu short interest alcançou 23,5% — o 4º mais alto no nosso ranking geral. Essa reestruturação também resultou na exclusão das ações do Ibovespa e de todos os outros índices de ações da B3;
- Outras ações para ficar de olho: TAEE11, CMIG3, AMER3, HBSA3, TRPL4, EGIE3, AESB3, PCAR3, VIVA3.
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
Análise (Crédito): JBS S.A.
- A JBS S.A. é a empresa líder mundial no segmento de alimentos, possuindo plataforma diversificada em termos geográficos e de proteínas produzidas/vendidas, o que se traduz em maior resiliência a ciclos econômicos;
- Em 2023, segundo a própria Companhia, o melhor desempenho e o ciclo mais favorável da Austrália e do Brasil foram parcialmente compensados pela performance mais fraca dos Estados Unidos e da Seara (unidade de frangos do grupo);
- Em termos financeiros, o seu perfil de endividamento é alongado, com prazo médio de 11 anos e posição de caixa robusta;
- Em nossa visão, a JBS apresenta liquidez e estrutura de capitais adequadas, com boa cobertura de despesas financeiras, o que traz conforto para passar pelos momentos mais desafiadores trazidos pela ciclicidade da indústria;
- Por fim, destaca-se o início do processo de desalavancagem no trimestre em decorrência da melhora operacional ao longo do ano de 2023, saindo de 4,84x no 3T23 para 4,32x no 4T23. A JBS possui covenants de 4,75x, presente nos CRAs, os quais representam 11% da dívida total, porém que não desencadeia o vencimento antecipado de dívidas. Ao final de 2023, a Companhia estava adimplente às suas cláusulas contratuais;
- Acesse aqui o relatório completo.
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Treasury yields fall as investors consider Fed policy path (CNBC);
- Chuvas no RS podem elevar inflação em ao menos 0,1 ponto porcentual, com efeito maior sobre arroz (Estadão);
- Americanas divulga cronograma para conclusão das investigações do comitê independente sobre fraude contábil (Valor);
- A metamorfose dos ativos isentos (Valor);
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Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Nova onda de recuperações judiciais afeta investidores (Valor Econômico);
- FIIs de shoppings e galpões foram destaques da semana passada (Investing);
- FIIs precificam juros futuros e IFIX sobe na expectativa do Copom (FIIs);
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ESG
Situação no RS alerta sobre a necessidade de planejamento para adaptação climática | Café com ESG, 07/05
- O Ibovespa encerrou o pregão de ontem de lado (0,03%), enquanto o ISE apresentou leve queda de -0,46%;
- No Brasil, as atenções estão voltadas para o Rio Grande do Sul, com os temporais e enchentes reacendendo o alerta sobre a necessidade de planejamento para reduzir riscos e adaptar as cidades do país a eventos climáticos extremos – dos 5.570 municípios do Brasil, 1.580 estão no cadastro nacional de risco, de acordo com dados da Confederação Nacional de Municípios (CNM); contudo, apenas 729 (13%) contam com um Plano Municipal de Redução de Risco, conforme prevê a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, instituída pela Lei Federal 12.608/2012;
- No internacional, (i) os investimentos na fabricação de tecnologias limpas somaram cerca de US$ 200 bilhões em 2023, um aumento de mais de 70% em relação a 2022, segundo dados da Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês) publicados ontem – do total, os investimentos em fabricação de sistemas de geração solar fotovoltaica e baterias responderam juntos por mais de 90% do total do volume de investimentos no ano passado, seguindo uma tendência observada em 2022; e (ii) segundo dados da Administração Geral de Alfândega da China, o cronograma de elevação de alíquotas de importação de veículos elétricos e híbridos tem provocado a antecipação de embarques de carros da China para o Brasil neste início de ano – no primeiro trimestre, o país asiático exportou US$ 1,17 bilhão em automóveis para o Brasil, mais de metade do que foi vendido em todo o ano passado e mais de cinco vezes os US$ 239,42 milhões exportados em iguais meses de 2023;
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