IBOVESPA +0,65% | 127.352 Pontos
CÂMBIO -0,02% | 5,12/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou em alta ontem, e na cotação máxima do dia, aos 127.352 pontos (+0,7%). O índice foi impulsionado por um aumento no apetite de risco, refletindo em setores cíclicos como varejo, e pelos componentes com o maior peso no Ibovespa como Petrobras (PETR3, +1,8%; PETR4, +1,8%) e Vale (VALE3, +1,9%). A Vale foi particularmente beneficiada pela proposta de pagamento para liquidar definitivamente obrigações previstas em demanda judicial ao rompimento de barragens como Mariana, com investidores considerando isso como uma redução de risco.
A maior alta do pregão foi Casas Bahia (BHIA3, +34,2%), após fechar um acordo de recuperação extrajudicial para renegociação de uma dívida de R$ 4,1 bilhões com seus principais credores (leia nosso relatório aqui). Hypera (HYPE3, +5,4%) foi o outro destaque positivo, após divulgar um balanço do 1T24 considerado positivo por investidores (leia nosso relatório aqui).
Já Petz (PETZ3, -4,0%) foi o principal destaque negativo, fruto de um movimento técnico. O papel tem ganhos de 38,0% desde o anúncio de fusão com a Cobasi.
Nesta terça-feira, o mercado acompanha o Boletim Focus e dados de inflação ao consumidor referente a março da Zona do Euro. Nos resultados domésticos, teremos a divulgação de Irani e Santander. Confira todas as análises.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de segunda-feira (29) em queda leve. Os ativos locais acompanharam o alívio visto nas Treasuries – títulos soberanos americanos – de 10 anos, que passaram para 4,63% (-4,0bps), enquanto os agentes permanecem à espera da decisão de política monetária dos Estados Unidos, a ocorrer na próxima quarta-feira (01). O noticiário local ficou em segundo plano, e contou com a divulgação de um déficit primário de R$ 1,5 bilhão nas contas públicas do governo, pior do que a expectativa do mercado. DI jan/25 fechou em 10,16% (queda de 3bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 10,395% (queda de 4,5bps); DI jan/27 em 10,76% (queda de 4,5bps); DI jan/29 em 11,305% (queda de 4bps).
Mercados globais
Nesta terça-feira, os mercados operam em queda nos Estados Unidos (S&P 500: -0,2%; Nasdaq 100: -0,2%), no aguardo da decisão do FOMC na quarta-feira. Hoje, empresas como Eli Lilly, Coca-Cola e McDonald’s divulgam resultados antes da abertura do mercado, enquanto Amazon divulga após o fechamento. Acompanhe aqui.
Na Europa, o índice pan-europeu opera em queda (Stoxx 600: -0,4%). Na China, as bolsas fecharam o dia mistas, com queda em Xangai (CSI 300: -0,5%) e leve alta em Hong Kong (HSI: 0,1%), após dados de atividade industrial indicarem expansão mais fraca em abril.
Economia
Na Zona do Euro, a inflação anualizada manteve-se estável em 2,4% em abril (crescimento de 0,6% no mês), enquanto a economia voltou a crescer no primeiro trimestre. No entanto, o PIB do 4T23 foi revisado para -0,1%, apontando para uma recessão técnica no semestre passado. Os dados corroboram o cenário de que o BCE parece ter condições para iniciar o ciclo de corte de juros em junho.
No Brasil, o resultado primário do governo central registrou um déficit de R$ 1,5 bilhão em março, totalizando déficit de R$ 247,4 bilhões (2,2% do PIB). O resultado não é suficiente para indicar que o governo está a caminho de atingir o saldo primário zero este ano. A incerteza com relação às medidas de arrecadação é alta e, do lado das despesas, continuamos a observar uma expansão dos benefícios previdenciários e do BPC/LOAS muito acima da inflação.
Hoje, a agenda de indicadores se concentra na divulgação de indicadores de dados do trabalho: Pnad Contínua e Caged. O mercado também estará atento ao movimento das expectativas de inflação de 2025 do boletim Focus – que tem mostrado tendência de alta ao longo de 2024.
Veja todos os detalhes
Economia
PIB e inflação na zona do euro sustentam cenário de início de cortes nas taxas de juros em junho
- O índice PMI Industrial Caixin da China, uma pesquisa com empresários sobre as condições econômicas e de negócios, avançou de 51,1 para 51,4 pontos em abril – o maior ritmo de crescimento desde fevereiro de 2023. Este aumento, acima da marca de 50 pontos que separa crescimento e contração, foi impulsionado por melhorias nas condições de demandas, com o registro do ritmo de crescimento mais rápido das novas demandas de exportação em três anos e meio.
- Na Zona do Euro, a inflação anualizada manteve-se estável em 2,4% em abril (crescimento de 0,6% no mês), enquanto a economia voltou a crescer no primeiro trimestre. O núcleo de inflação – que exclui preços voláteis – caiu de 2,9% para 2,7%. Enquanto isso, o PIB do 1T24 registrou avançou 0,3% ante o 4T23, superando as expectativas de 0,1%. Esse movimento deveu-se ao crescimento da Alemanha e à forte expansão da Espanha. Comparado com o primeiro trimestre de 2023, o avanço foi de 0,5%. No entanto, o PIB do 4T23 foi revisado para -0,1%, apontando para uma recessão técnica no semestre passado. Os dados corroboram o cenário de que o BCE parece ter condições para iniciar o ciclo de corte de juros em junho. Esperamos crescimento na atividade econômica da zona do euro este ano devido ao alívio das condições monetária restritivas.
- Analistas e investidores estão discutindo a possibilidade de o Japão intervir no mercado de dólares, já que o iene atingiu os menores níveis em relação ao dólar desde 1990 e, horas depois, recuperou parte de seu valor. Ainda não houve comunicado do Banco do Japão (BoJ) sobre a intervenção. A moeda japonesa desvalorizou-se cerca de 10% desde o início deste ano. O enfraquecimento é devido ao grande diferencial de juros entre o país asiático (por possuir baixas taxas de juros) e os Estados Unidos – que têm postergado o início do corte de juros deste ano. O Banco do Japão tornou-se o último banco central a abandonar as taxas de juros negativas, e seu presidente vem alertando há semanas sobre a disposição de apoiar o iene caso sua desvalorização tenha sido “grande demais para ser ignorada”.
- No Brasil, o resultado primário do governo central registrou um déficit de R$ 1,5 bilhão em março, totalizando déficit de R$ 247,4 bilhões (2,2% do PIB). O resultado foi um pouco melhor do que o do ano passado, mas ainda não é suficiente para indicar que o governo está a caminho de atingir o saldo primário zero este ano. A incerteza com relação às medidas de arrecadação é alta. No acumulado do ano, o crescimento da receita líquida desacelerou de 9,5% para 9,1%, frustrando a expectativa de que haveria uma aceleração devido ao efeito das medidas de aumento de receita implementadas neste ano – em especial as alterações nos juros sobre capital próprio (JCP) e nas subvenções de ICMS. Do lado das despesas, continuamos a observar uma expansão dos benefícios previdenciários e do BPC/LOAS muito acima da inflação, o que não é explicado apenas pelo recente aumento do salário mínimo. Por enquanto, estamos mantendo nossa previsão de um déficit de R$ 67,1 bilhões para 2024.
- Hoje, a agenda de indicadores se concentra na divulgação de indicadores de dados do trabalho, incluindo a Pnad Contínua às 09:00 e do Caged à 09:30, que devem reforçar o cenário de elevação do emprego e da renda. O mercado também estará atento ao movimento das expectativas de inflação de 2025 do boletim Focus – que tem mostrado tendência de alta ao longo de 2024. O relatório será divulgado hoje às 08:25.
Empresas
Petrobras | Relatório de Produção e Vendas + Prévia Financeira 1T24
- Na noite de ontem (29), a Petrobras publicou o relatório de Produção e Vendas do 1T24. A produção caiu sequencialmente (cerca de -5% t/t e cerca de +4% a/a), como esperado;
- Não houve redução ou aumento de estoques. Também prevemos os resultados do 1T24;
- Prevemos um EBITDA de US$ 13,2 bilhões, uma queda de -12 t/t, devido a menores (i) preços do diesel e (ii) volume de vendas;
- Esperamos um lucro líquido de US$ 4,9 bilhões, FCFE de US$ 5,4 bilhões (5% de yield trimestral) e dividendos de US$ 3,2 bilhões (3% de yield trimestral);
- Clique aqui para o relatorio completo.
CTEEP (TRPL4): Resultado do 1T24; Resultados em linha
- Os resultados da CTEEP no 1T24 ficaram em linha com nossa estimativa;
- A receita líquida e o EBITDA vieram ligeiramente acima de nossas estimativas, enquanto as despesas financeiras líquidas e equivalência patrimonial vieram acima de nossas previsões;
- A dívida líquida continua em níveis razoáveis, apesar do forte Capex;
- Temos uma avaliação neutra dos resultados da CTEEP no 1T24 e mantemos nossa recomendação Neutra para CTEEP, com TP de R$ 26/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Kepler Weber (KEPL3): Revisão do 1T24 – Rentabilidade sólida apesar da sazonalidade mais suave
- A Kepler Weber apresentou sólidos resultados no 1T24, com EBITDA de R$ 90 milhões ligeiramente acima de nossas expectativas (+12% vs. XPe, +17% A/A e -24% T/T). Em linha com a sazonalidade naturalmente mais fraca do 1T, a Kepler registrou receita líquida de R$ 380 milhões (+18% A/A e -24% T/T), com aumento das vendas das Fazendas e desempenho estável do Agronegócio.
- Vemos a rentabilidade constante da Kepler como um destaque positivo sobre os resultados de hoje, com margem EBITDA de ~24%, positivamente impactada por ganhos de escala e eficiência.
- Olhando para o futuro, embora continuemos a ver riscos de safra plausíveis, acreditamos que os sólidos resultados 1T da Kepler e os comentários construtivos para o ano aliviam algumas preocupações, com a empresa apontando para uma melhor demanda (das regiões do sul), compensando uma perspectiva mais desafiadora nas regiões do norte.
- Em suma, mantemos a nossa visão positiva;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Copasa (CSMG3): Resultado do 1T24; Tarifas altas compensando Opex mais elevado
- Os resultados da Copasa no 1T24 vieram em linha com nossas expectativas;
- A empresa reportou receitas fortes, mais uma vez ajudadas por tarifas acima do esperado, que foram compensadas com maior Opex, nomeadamente em despesas com terceiros e inadimplência;
- A empresa continua pagando dividendos robustos, apesar de manter um elevado plano de capex e um balanço sólido;
- Dito isso, temos uma avaliação neutra do resultado da Copasa no 1T24 e mantemos nossa recomendação de compra com preço-alvo de R$ 26,0/ação;
- Nosso valuation pressupõe que a Companhia continuará sendo uma empresa estatal;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Intelbras (INTB3): Resultados Mistos no 1T24: dinâmica desfavorável na receita, mas com uma sólida recuperação na rentabilidade
- A Intelbras divulgou resultados mistos para o 1T24. A empresa registrou uma receita líquida +0,2% A/A, com desempenho abaixo do esperado em todos os segmentos.
- O desempenho fraco reflete (i) um cenário de mercado substancialmente diferente no setor de Energia Solar desde 2023, (ii) um novo portfólio em Comunicação ainda na fase inicial de comercialização (iii) dificuldades de fornecimento em Segurança devido à seca do Rio Amazonas.
- Do lado positivo, a Intelbras alcançou uma margem EBITDA de 16,1% (+170bps acima da nossa e +220bps A/A). Essa melhoria foi impulsionada pela expansão da margem bruta e pelo controle eficaz de despesas.
- Mantemos nossa recomendação de Compra e preço-alvo de R$29,0/ação para o final de 2024.
- Clique aqui para ler o relatório.
Banco do Brasil (BBAS3): Avaliando eventuais impactos negativos do Agro
- Recentemente, aumentou a preocupação dos investidores com relação à dinâmica do setor agrícola brasileiro;
- Como o Banco do Brasil tem uma parcela significativa de sua carteira de crédito vinculada a esse setor, há preocupações sobre possíveis impactos negativos nos resultados financeiros do banco devido à piora das condições do agronegócio;
- Para tratar dessas preocupações, realizamos uma análise completa em colaboração com a equipe da XP Agro para avaliar os possíveis efeitos sobre o desempenho do Banco do Brasil. De modo geral, embora entendamos as preocupações, acreditamos que o banco está relativamente bem protegido, graças ao tamanho, à diversificação e à qualidade de sua carteira de agronegócios;
- Também realizamos uma análise de sensibilidade para avaliar o impacto potencial se o crescimento cair abaixo da faixa de orientação (11% a 15% em 2024);
- Como resultado, reafirmamos nossa visão positiva do banco e nossa recomendação de compra para suas ações (preço-alvo de R$ 36,5/ação);
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Construtoras | O que esperar da temporada de resultados do 1T24
- Esperamos um conjunto de resultados positivos para as construtoras de nossa cobertura no 1T24;
- O segmento de baixa renda deverá continuar a registar um desempenho superior nesta temporada, seguindo a dinâmica de demanda aquecida observada nas prévias operacionais;
- CURY3 e DIRR3 deverão destacar-se, com uma expansão robusta dos resultados (+55% e +65% A/A, respetivamente), enquanto TEND3 e MRVE3 deverão continuar numa recuperação gradual da margem bruta ajustada (+1,4 p.p. e +0,9 p.p. T/T, respetivamente), mas mantendo os resultados pressionados;
- Os destaques no segmento de média/alta renda deverão ser LAVV3 e CYRE3, mantendo uma forte margem bruta, o que deverá levar a uma expansão robusta dos lucros (+144% e +57% A/A, respetivamente);
- EVEN3 e EZTC3 deverão ser os pontos mais baixos do segmento, devido aos fracos níveis de margem bruta ajustada e à pressão sobre os resultados, respetivamente;
- Reiteramos a nossa preferência por nomes no segmento de baixa renda, sendo CURY3 a nossa principal escolha;
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Vittia (VITT3) | Um ano desafiador e um começo desanimador
- Os insights de nosso recente Crop Tour sugerem um ano desafiador para os players de especialidades, já que as vendas dos dos agricultores estão atrasadas (o que deve levar a um fraco 1T24), enquanto os agricultores estão diminuindo a adoção de tecnologia dadas as margens espremidas. Antes do 1T24, estamos reduzindo nossas estimativas e Preço-alvo de R$ 17,9/ações para R$ 8,7/ações, pois estamos considerando um ritmo de crescimento mais lento à frente;
- Nossas avaliações são de que, devido aos preços mais baixos de fertilizantes e produtos químicos, juntamente com margens espremidas, os produtos de especialidades enfrentarão uma demanda fraca no curto prazo. Ainda assim, achamos que a tese secular de longo prazo de aumento na adoção de tecnologia dos agricultores é sólida, enquanto os biológicos devem continuar a ganhar participação no mix de insumos;
- Como resultado, mantemos nossa recomendação de Compra, embora reconheçamos que as ações devem ter um desempenho fraco no curto prazo, especialmente considerando que a visibilidade dos lucros melhorará apenas no 2S24, à medida que os agricultores continuam adiando suas decisões de compra de insumos;
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SLC (SLCE3) | Prévia dos Resultados do 1T24: resultados fracos em meio a notícias positivas
- A SLC anunciou hoje a ampliação de sua JV com a Agro Penido, adicionando 30.734 ha de área plantada (considerando segunda safra). Com esse anúncio, a Companhia entrega a estimativa do mercado de crescimento para o ano, enquanto não desconsideramos possíveis novos anúncios de crescimento no curto prazo. Como resultado do anúncio, as ações estão subindo 2,46%;
- Em meio a notícias positivas, esperamos um trimestre fraco do 1T24, impulsionado principalmente pelos preços mais baixos da soja, levando a margens ruins, que esperamos ofuscar melhores resultados do algodão. No geral, prevemos receita líquida de R$ 1,9 bilhão (-8% A/A) e EBITDA adj. de R$ 702 milhões (-29%), Devido à nossa visão pessimista sobre os preços dos grãos e valuation, reforçamos nossa recomendação Neutra;
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Data Expert | Carrinho XP: Canal DTC ganhando espaço
- Nesta edição do Carrinho XP, analisamos mais de perto a estratégia direto-ao-consumidor (DTC) dos varejistas, dado que é um canal cada vez mais explorado devido ao seu acesso mais próximo aos consumidores e maiores margens brutas;
- Olhando internacionalmente, Nike, Levi’s e Skechers surgem como exemplos de marcas que apostam no DTC, enquanto, no Brasil, Fisia do Grupo SBF, MLAS, VULC e ENJU se destacam como as que vem investindo no canal e ARZZ e SOMA como as que se beneficiam de uma maior penetração de DTC nos últimos trimestres;
- Em suma, vemos o DTC como uma alavanca de crescimento chave à frente, pois permite um acompanhamento mais assertivo das demandas dos consumidores, uma estratégia de marca mais eficiente e margens potencialmente mais altas, a depender da gestão de diluição de despesas;
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Utilities: O que esperar dos resultados do 1T24 – Parte 2; Negativo para geradoras e positivo para distribuidoras
- Temperaturas mais elevadas resultaram em um aumento no consumo de energia durante o 1T24. Com isso, devemos ver um aumento relevante nos volumes para as distribuidoras A/A;
- Além disso, as distribuidoras que também devem refletir os processos de revisão tarifária ocorridos nos últimos 12 meses. Assim, esperamos que as distribuidoras reportem um EBITDA mais forte;
- Com relação à geração, tivemos um trimestre bastante fraco em termos de recursos eólicos, o que deve impactar negativamente os resultados do 1T24 das geradoras com maior exposição a energia eólica;
- Apesar da hidrologia mais restrita no trimestre e um GSF abaixo das nossas estimativas no trimestre (85%), os reservatórios continuam em níveis confortáveis, especialmente no subsistema que concentra as principais usinas do país (Sudeste/Centroeste);
- Assim, esperamos que as geradoras reportem um EBITDA mais fraco A/A;
- No caso das empresas de saneamento, esperamos que as empresas reflitam os reajustes tarifários mais recentes;
- Sem surpresas, as empresas de transmissão de energia devem refletir o reajuste inflacionário do ciclo 23/24 da RAP;
- Clique aqui para acessar relatório completo
Minerva (BEEF3) | Prévia do do 1T24: aguardando notícias de órgãos antitruste
- Projetamos que a Minerva (BEEF3) apresente resultados sólidos, impulsionados principalmente por uma perspectiva animadora no mercado interno brasileiro, impulsionado pelos saudáveis preços do gado, que estão ajudando a compensar os preços de exportação mais baixos. No total, estamos projetando que a receita aumentará para R$ 6,6 bilhões (+4% A/A), enquanto projetamos um EBITDA ajustado de R$ 576 milhões (+8% A/A) – margem de 8,7%;
- Além do sólido resultado, projetamos geração de caixa livre (não comum para um Q1). Projetamos FCFE de R$102 milhões impulsionado pela liberação do capital de giro, liderado principalmente pela redução de estoques, já que a administração destacou que aumentou os estoques para aproveitar a maior demanda dos EUA no 4T23;
- Ainda assim, acreditamos que os resultados devem permanecer ofuscados pelas preocupações dos investidores em relação à aprovação (ou não) do acordo com a Marfrig (MRFG3);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
BrasilAgro (AGRO3) | Prévia do 3T24: resultados fracos reforçam nossa posição neutra
- Estamos projetando que o BrasilAgro (AGRO3) reportará outro trimestre fraco, refletindo a tendência de baixa nos preços da soja, que levou a margens ruins, e que deve ofuscar resultados decentes do algodão, em nossa opinião. Como resultado, estamos projetando que a receita líquida diminua para R$126 milhões (-34% A/A), enquanto projetamos um EBITDA ajustado fraco de R$5 milhões (-88%);
- Resultados fracos no 3T24 devem apontar para um risco baixista em nossa estimativa anual de EBITDA ajustado agrícola de R$ 153 milhões, que já está abaixo do plano anterior da administração de manter um EBITDA ajustado agrícola recorrente de ~R$200 milhões. Embora não vejamos fundamentos de alta para os preços dos grãos, reforçamos nossa posição neutra em relação às ações da BrasilAgro;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Intelbras registra lucro de R$ 154 milhões no trimestre, alta 16,8% (Valor)
- Juscelino reitera conversas com Fazenda e Congresso para taxar big techs (Teletime)
- Acesso a internet ainda é baixo na zona rural, limitando maquinário (Valor)
- Demanda por FWA em grandes centros surpreende ELSYS (Mobile Time)
- Clique Aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Ex-CEO da Vivara vai liderar integração Arezzo/Soma (Brazil Journal);
- Casas Bahia tem pedido de recuperação aceito, e foco será execução (Valor Econômico);
- Magalu zera suas dívidas de curto prazo (O Globo);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Bebidas
- Carlsberg says Q1 growth driven by premium brands despite flat Chinese beer market (Reuters);
- Bottler Coca-Cola HBC beats revenue estimate on strong demand (Reuters).
- Alimentos
- Risk of bird flu spreading to cows outside US, says WHO (Reuters);
- Laid-off: Former Tyson Foods chicken farmers face high costs switching to eggs (Reuters).
- Agro
- Santander renegocia com agricultores e rola dívidas em até três anos (TheAgriBiz);
- Cargill planeja manter expansão no processamento de soja, diz presidente no Brasil (Bloomberg Línea).
- Biocombustíveis
- Ministério quer linha para cooperativas investirem em etanol de milho e avicultura (Globo Rural)
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Bebidas
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Hypera vê mercado potencial de R$ 10 bi com expiração de patentes (Terra);
- Blau Farmacêutica aprova distribuição de dividendos (ADVFN);
- Mercado global de medicamentos genéricos atingirá US$ 671,5 bi até 2030, segundo relatório (Guia da Farmácia);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- XP Daily: As principais notícias do setor Imobiliário
- Setor da construção projeta crescimento maior que o esperado em 2024, diz Cbic (CNN);
- Reforma tributária precisa de ajustes e financiamento de imóveis usados preocupa, diz Cbic (Valor);
- Governo anuncia recursos para 43 mil novas moradias no Estado (Secovi);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Câmara analisa projeto para proibir GD de distribuidoras (MegaWhat);
- MME inicia regulamentação da MP 1.212 e Amapá pode receber R$ 50 milhões (MegaWhat);
- Sabesp: Câmara de SP negocia expansão dos investimentos na capital para aderir à privatização (Estadão);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
IPCA+ é a bola da vez?
- Para nós, sim! O cenário econômico apresentou mudanças relevantes nas últimas semanas, trazendo consigo oportunidades para investimentos em ativos IPCA+, uma vez que houve uma abertura relevante dos juros reais.
- Mas, além do momento oportuno propriamente dito, há outras 3 (três) razões para investir em IPCA+: (1) Previsões nem sempre acertam; (2) Proteção do patrimônio no longo prazo; (3) Há “triggers” (catalisadores) para uma inflação mais contundente adiante.
- Portanto, acreditamos que o cenário atual esteja atrativo para a renda fixa, incluindo títulos IPCA+, sendo possível a alocação por meio de títulos públicos ou privados, que normalmente utilizam as NTN-Bs como referência em sua remuneração.
- Entenda aqui mais detalhes de como o IPCA+ é a bola da vez em Renda Fixa.
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Atraso no corte de juros nos EUA reforça apelo da renda fixa no Brasil (Valor).
- Fed to Signal It Has Stomach to Keep Rates High for Longer (WSJ).
- C6 tem primeiro lucro trimestral da história (Brazil Journal).
- Ratings do Grupo Casas Bahia rebaixados para ‘SD’ e ‘D’ após pedido de recuperação extrajudicial e retirados a pedido do emissor (S&P Global).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Relatório Mensal de Alocação: Mai/2024
- Como publicado hoje no Valor Econômico, a XP está unificando as recomendações de investimentos para todos os canais e segmentos. Essas recomendações passam a ser publicadas mensalmente através de um novo relatório mensal completo;
- Neste primeiro Relatório Mensal de Alocação, para o mês de maio, trazemos uma leitura do cenário macroeconômico atual, os retornos dos mercados no mês passado, as perspectivas por classe de ativo e os percentuais de exposição das carteiras recomendadas;
- Neste mês, exploramos a revisão das expectativas de cortes das taxas de juros nos EUA, causada pelos novos dados divulgados no mês, que mostraram uma atividade mais aquecida que o esperado no país;
- Detalhamos nossas perspectivas atualizadas por classe de ativo, levando em conta o cenário macroeconômico atual, e, por fim, apresentamos nossas carteiras recomendadas para três políticas de investimento: conservadora, moderada e sofisticada;
- Acesse aqui o conteúdo completo.
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- TRX levanta R$ 509 milhões para FII e vai entrar em fundos de papel (NeoFeed);
- FIIs: Todos setores recuam na semana passada, menos varejo, que fica estável (Investing);
- TRBL11 anuncia amortização milionária de CRI e redução de alavancagem; veja detalhes (FIIs);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Brazil Climate Investment Week em SP, Casas Bahia (BHIA3) e dívida ESG, Montadoras chinesas na Europa e mais destaques | Café com ESG, 30/04
- O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE em alta de 0,65% e 0,45%, respectivamente;
- No Brasil, (i) com a recuperação extrajudicial do Grupo Casas Bahia, pela primeira vez o Brasil tem uma dívida ESG em default, de pouco mais de R$1 bilhão – a empresa anunciou uma renegociação de debêntures caracterizadas como sustainability-linked bond com seus dois principais credores, o Banco do Brasil e o Bradesco; e (ii) no fim de maio, São Paulo será palco de dois eventos que têm a ambição de mobilizar capital privado nacional e estrangeiro para investir em negócios brasileiros com soluções para a crise climática, no que foi batizada de Brazil Climate Investment Week – trata-se da união do Converge Capital Conference, idealizado pela Marina Cançado, e da Cúpula de Investimentos em Soluções Baseadas na Natureza (ou NBS Investment Summit), organizado pelo Tony Lent;
- No internacional, a União Europeia precisaria impor tarifas enormes em torno de 50% para estancar o fluxo de veículos elétricos baratos chineses entrando no bloco econômico, segundo um relatório da Rhodium Group – a investigação contra subsídios em curso em Bruxelas sobre os veículos elétricos (VEs) chineses deverá ser concluída dentro de algumas semanas, mas pesquisadores já dizem que qualquer ação punitiva provavelmente será muito tímida para conter as montadoras chinesas;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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