Criamos este relatório com notícias do setor financeiro que complementam nossos comentários publicados no Morning Call, mas que não consideramos relevantes o suficiente para serem analisadas. Aqui você encontra o título com o link para a fonte original da notícia, além de uma breve descrição do conteúdo.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias da indústria bancária, seguros, pagamentos e demais notícias do setor financeiro que tem impactos diretos ou indiretos no setor; (ii) Nossa tabela de múltiplos, atualizada com os preços de todas as sextas-feiras de cada semana; e (iii) Nossos últimos relatórios.

Sexta-feira, 14/02
Indústria Bancária
- Inter traz ex-executivo do Nubank para ser seu novo diretor global jurídico e de compliance. Com mais de 30 anos de experiência no mercado financeiro no Brasil e no exterior, executivo foi diretor-executivo de grandes empresas, como ABN Amro, Santander, HSBC, Itaú BBA e Nubank.
- Instituições financeiras avaliam que condições de oferta de crédito se deterioraram ‘de forma generalizada’. A informação consta na Pesquisa Trimestral de Condições de Crédito (PTC) divulgada pelo Banco Central (BC) nesta quinta-feira.
- BC propõe regra para evitar que centenas de fintechs que não são bancos usem ‘bank’ no nome. Texto objeto de consulta pública propõe a vedação de uso, por instituições autorizadas a funcionar pelo BC, de termo que faça referência à atividade para a qual ela não tenha autorização de funcionamento.
- Restrição total ao uso de termos ‘bank’ e ‘banco’ prejudicaria fintechs, diz associação. Diego Perez, presidente da ABFintechs, pondera que muitas empresas “já cresceram e conquistaram seu espaço utilizando o termo ‘banco’ ou ‘bank’ sem, de fato, serem bancos”..
- Banrisul vai expandir banco digital para os não gaúchos. Segundo o CEO Fernando Lemos, nos primeiros meses do novo banco digital o Banrisul percebeu que muitos clientes de outros Estados tentaram abrir conta.
Indústria de Seguros
- Caixa Seguridade tem aumento de 5,1% no lucro em 2024 para R$ 3,765 bilhões. Emissão de prêmios de seguro da Caixa Seguridade alcançou no ano R$ 9,8 bilhões, o maior volume histórico.
- XP lança plataforma de seguros voltada para empresas. Companhia já tem uma área com produtos de seguros voltada para pessoas físicas e vai replicar o modelo para o segmento corporativo.
Indústria de Pagamentos
- Pix caiu? Em menos de uma semana, usuários se queixam de nova instabilidade. Procurado, o Banco Central disse que o problema ocorreu no mecanismo de consulta às chaves Pix e já foi normalizado.
Demais Notícias do Setor Financeiro
- BR Partners lucra R$ 42,1 milhões no 4º trimestre, queda anual de 2,3%. De acordo com o BR Partners, a variação é explicada pelo crescimento das despesas frente ao avanço das atividades operacionais, “bem como os investimentos realizados na plataforma do wealth management”.
- Varejo puxa crescimento dos investimentos da pessoa física. Com a Selic e a inflação em alta, R$ 6 de cada R$ 10 investidos pelos brasileiros estão aplicados em CDBs, isentos, fundos de renda fixa e de previdência.
- Casas Bahia coloca FIDC do crediário “na rua” com captação inicial de R$ 300 milhões. Ideia da rede varejista é continuar acelerando o crédito, mas controlando o risco de inadimplência.
- Estrangeiros aportam R$ 242 milhões na Bolsa em 11 de fevereiro. Superávit anual dessa classe de investidor vai a R$ 6,9 bilhões.
Tabela de múltiplos e performances


Nossos últimos relatórios
- Nubank (ROXO34): NuCel está chamando | Onboarding facilitado: ative e transfira sua linha em apenas 3 minutos (link)
- Bancos e Mercado de Capitais: o que esperar da temporada de resultados do 4T24? | Prévia dos resultados do 4T24 para Bancos e Mercado de Capitais (link)
- B3 (B3SA3): Anúncio do guidance para 2025 e renovação do programa de recompra de ações (link)
- Bancos e Instituições Financeiras | Insights da NDR com o Banco BMG: foco na recuperação do ROE e empréstimos consignados (link)
- Mercado de Capitais: Destaques Operacionais da B3 – Novembro 2024 (link)
- Bancos e Instituições Financeiras: Feedback da nossa 10-Theme Financial Conference (link)
- Banco do Brasil (BBAS3): A colheita de dividendos compensa um declínio cíclico no agronegócio (link)
- Bancos | Data Expert: Dados mensais de crédito (Outubro/2024); Análise dos dados do Banco Central (link)
- BR Partners (BRBI11): Anúncio de Dividendo Extraordinário | XP Curtas (link)
- Instituições Financeiras: Força nos mercados de capitais, neobancos, pagamentos e seguros (link)
- Stone (STNE): Anúncio de Programa de Recompra de Ações | XP Curtas (link)
- Bancos: Crescimento, eficiência e uma perspectiva cautelosa | Extrato da temporada de resultados do 3T24 (link)
- Dividendos do Banco do Brasil (BBAS3): proventos em 2025 podem chegar a R$ 17 bi; saiba mais (link)
- Itaú (ITUB4): Em boa forma para continuar liderando (link)
- Inter & Co (INBR32): O ROE continua sua trajetória de alta | Revisão 3T24 (link)
- PagBank (PAGS): Take rates menores mais do que compensados por uma estratégia bancária bem-sucedida | Revisão 3T24 (link)
- B3 (B3SA3): Resultados sólidos em meio à frágil atividade do mercado de capitais | Revisão 3T24 (link)
- Banco do Brasil (BBAS3): Resultados modestos | ROE permanece alto, auxiliado por IR mais baixo; Revisão do 3T24 (link)
- Nubank (ROXO34): Forte lucratividade com qualidade mista | Revisão 3T24 (link)
- Mercado de Capitais: Destaques Operacionais da B3 – Outubro 2024 (link)
- Stone & Co (STNE) | Resultados positivos: no caminho certo para cumprir a maior parte do guidance de 2024 | Revisão 3T24 (link)
- BTG Pactual (BPAC11): Outro trimestre sólido | Revisão 3T24 (link)
- Méliuz (CASH3): 100% de cashback (link)
- Caixa Seguridade (CXSE3): De volta aos trilhos (corretos) | Resultados 3T24 (link)
- Méliuz (CASH3): Trimestre encorajador | Revisão do 3T24 (link)
- BR Partners (BRBI11): Outro Trimestre de Forte Crescimento | Revisão do 3T24 (link)
- Itaú Unibanco (ITUB4) | Um 3T notável: realmente um resultado para a história | Revisão 3T24 (link)
- Bradesco (BBDC4) | Confiança no direcional de crescimento (link)
- Caixa Seguridade (CXSE3): Aprovação do desinvestimento total da participação da CSH na Wiz | XP Curtas (link)
Quinta-feira, 13/02
Indústria Bancária
- No turnaround do Bradesco, mudanças de forma e conteúdo. Com um ROE que chegou a 12,7% no quarto tri – e que dificilmente vai superar o custo de capital em 2025 – o Bradesco precisa avançar na agenda de mudanças iniciada por Noronha há um ano.
- Citi cresce, mas reestruturação impacta lucro. Banco teve ganho de R$ 2,3 bilhões no Brasil em 2024 e atingiu as metas do seu plano trienal.
- Banco Neon confirma cópia de dados de clientes e investiga vazamento. Homem que se apresenta como hacker alega ter dados de 30 milhões de clientes da instituição; empresa afirma que número é bem menor.
- Banrisul tem lucro de R$ 284 milhões no 4º trimestre, queda anual de 6,6%. No ano fechado, o lucro foi de R$ 916,1 milhões, alta de 5,2% sobre 2023.
- SoftBank Group tem prejuízo no 3º trimestre fiscal por fraqueza em empresas de tecnologia. A divisão Vision Funds teve um prejuízo de 309,9 bilhões de ienes, em contraste com um lucro de 422,7 bilhões de ienes no ano anterior.
- Banco Pine tem lucro recorde de R$ 258 milhões em 2024, alta de 42,8%. Instituição financeira registrou lucro recorde de R$ 67,1 milhões no quarto trimestre, aumento trimestral de 4,3% e anual de 7,8%, e a rentabilidade ficou em 22,9%.
- Lucro do Daycoval cresce 6% no 4º trimestre. Em 2024, o banco teve lucro recorde de R$ 1,515 bilhão.
- Commerzbank cortará milhares de empregos ao buscar maiores retornos. O banco afirmou nesta quinta-feira que pretende alcançar um retorno sobre o patrimônio tangível de 15% até 2028, com um resultado líquido de 4,2 bilhões de euros (US$ 4,36 bilhões).
- André Esteves: ‘Eu vou todo dia ao banco para me divertir’. Empresário falou sobre família, saúde e participação na política do país.
Indústria de Seguros
- Mapfre tem lucro 9,5% maior no Brasil em 2024, com crescimento em vida e ramos elementares. Desempenho no país melhorou mesmo com esses segmentos afetados pela alta dos juros, que reduz a demanda pelos produtos, sobretudo os oferecidos para produtores rurais, informou a seguradora.
- Austral ‘sobe de divisão’ na segmentação de seguradoras e vai para grupo das maiores. Classificação, em vigor no Brasil desde 2020, vai do S1 ao S4, a partir do perfil de risco e volume de prêmios e reservas técnicas.
Indústria de Pagamentos
- Indústria de cartão tem R$ 4,1 trilhões de volume transacionado em 2024, alta de 10,9%. No quatro trimestre, o volume transacionado foi de R$ 1,1 trilhão, avanço de 11,2% em 12 meses.
- Setor de cartões prevê crescimento de 9% a 11% em 2025. Sobre lançamento do “Click to Pay”, a carteira digital construída pelas bandeiras, para o débito, a associação informou que a expectativa é disponibilizar a função provavelmente no final de março.
Demais Notícias do Setor Financeiro
- B3 lança primeiro índice de debêntures. A ideia é que ele sirva de referência do desempenho médio dos preços desses papéis.
- “Tudo é ‘fidcável’ atualmente”, diz gestor da Solis. Com evolução regulatória e apetite de investidores e tomadores, aumentou diversidade de créditos no segmento, desde financiamento de painéis solares até recebíveis de direitos sobre execução de músicas.
- B3 não vai recuar em agenda de diversidade apesar de mudanças nos EUA, diz presidente. Agendas de DEI, criticadas por Trump, vieram para ficar e não são uma moda, disse Gilson Finkelsztain.
- Estrangeiros aportam R$ 5,5 milhões na bolsa de valores em 10 de fevereiro. Superávit anual da categoria de investidores atinge R$ 6,7 bilhões.
Quarta-feira, 12/02
Indústria Bancária
- Santander amplia integração com a Toro e terá plataforma mais seletiva. A ideia, segundo Alessandro Chagas, diretor de investimentos do banco, é fazer uma maior curadoria, agora que a oferta de produtos vai aumentar, para não se transformar numa espécie de supermercado de fundos.
- No ciclo de alta de juros, ‘private banking’ fica maior ainda. Bancos somam até novembro R$ 2,4 tri de investidor do topo da renda.
- E-agro, o Bradesco “com cara de agtech”, atinge R$ 2,4 bi em crédito. E tem plano para dobrar. Em entrevista ao AgFeed, Nadege Saad, head da plataforma digital, revela que só nas CPRs houve crescimento de 400%. O próximo passo será o acesso a produtores que operam como pessoa jurídica – e no futuro, quem sabe, até taxas mais baixas que as do mercado.
- XP Private Bank vai ao mercado e mexe em duas cadeiras das grandes fortunas. Alex Lago assume como head do ultra high da XP Private Bank, segmento que cuida de famílias com mais de R$ 70 milhões sob gestão, e Eduardo Tabone passa a ser o head do high net worth, para clientes acima de R$ 10 milhões.
- UniCredit equilibrará potenciais aquisições com recompensas aos acionistas neste ano. O banco prometeu que as distribuições anuais aos acionistas no período de 2025 a 2027 excederão os 9 bilhões de euros retornados em 2024.
- ABC Brasil tem lucro de R$ 243,1 milhões no 4º trimestre, alta anual de 5%. Carteira de crédito expandida do ABC subiu 6,3% no trimestre e 14,6% em um ano, para R$ 53,171 bilhões; inadimplência caiu para 1,1%.
- Depois de quase 4 anos, TIM e C6 encerram disputa e operadora vai receber R$ 520 mi por fatia no banco. Controlada da Telecom Italia destaca que a parceria com o banco gerou receita bruta de R$ 280 milhões.
- BRB assina acordo com BC e se compromete a pagar R$ 2,16 milhões. Além do compromisso de submeter e implementar o plano de ação, o BRB precisará contratar uma empresa de auditoria independente.
- ABBC e Zetta apoiam novo consignado privado e defendem período de transição para novos entrantes. Em carta aberta, entidades dizem que, para a nova linha ter sucesso, é preciso assegurar alguns pontos.
- Dinheiro esquecido nos bancos soma R$ 9 bilhões. Conforme relatório do Banco Central divulgado nesta terça-feira (11), 45 milhões de pessoas físicas e 3,9 milhões de pessoas jurídicas ainda não resgataram valores esquecidos em instituições financeiras.
Indústria de Seguros
- Sompo tem crescimento de 61% em seguro de grandes riscos no Brasil em 2024. Subsidiária da empresa responsável pelas operações de seguro e resseguro do Grupo Sompo Holdings fora do Japão emitiu R$ 1,1 bilhão em prêmios no segmento.
Demais Notícias do Setor Financeiro
- Jeitto anuncia aquisição da Pilla e entra no consignado privado. Segundo o CEO Fernando Silva, expectativa é que nova unidade de negócio corresponda a 30% do faturamento total da fintech até 2026.
- Perfil mais internacional do cliente vira linha de defesa. Famílias buscam diversificar com teses de investimento que não existem no país.
- BC se une ao FGC em caso Cruzeiro do Sul. Credores acusam fundo de ‘informação privilegiada’ ao sacar CDB antes da quebra do banco.
- Estrangeiros aportam R$ 150,6 milhões na Bolsa em 7 de fevereiro. Já o investidor institucional retirou R$ 711 milhões na mesma data.
Terça-feira, 11/02
Indústria Bancária
- ‘Mostramos o sucesso da diversificação do nosso negócio mesmo com mercado difícil em 2024’, diz CEO do BTG. Roberto Sallouti destaca o crescimento da captação líquida e do portfólio de crédito no ano passado.
- Bradesco renegocia 10 mil contratos de consignado do INSS após mudança em prazo máximo. Governo estendeu limite de contratos para 96 meses.
- ‘Sempre olhamos para oportunidades de expansão, mas não tem nada saindo do forno’, diz CFO do BTG. Segundo Renato Cohn, “olhamos com bons olhos, por exemplo, a expansão no México, onde temos uma operação proporcionalmente menor quando comparada a países como Chile e Colômbia”.
- Governo vai enviar ao Congresso proposta de consignado privado sem teto de juros. Medida contraria ministro do Trabalho. Discussão sobre uso do FGTS como garantia e fim do saque-aniversário seguem apartadas.
- Nubank aposta em sala VIP de aeroporto de olho em clientes de alta renda. Em uma postagem no Instagram, a cofundadora e diretora de crescimento do Nubank, Cristina Junqueira, disse que a sala deve ser inaugurada na quinta-feira (13) no Aeroporto de Guarulhos (SP).
- ‘Boom’ da renda fixa impulsiona receitas de bancos de investimento. Grandes instituições faturaram R$ 10,2 bilhões com emissões e securitização no ano passado.
- BBVA faz aporte de R$ 545 milhões no seu banco de investimento no Brasil. Banco espanhol está retomando expansão no Brasil e planeja passar dos 50 clientes atuais para 360 até 2027.
Indústria de Seguros
- Alvo de denúncia na Susep, seguradora omite que opera em caráter experimental. Sediada em Minas Gerais, LTI foi selecionada na segunda edição do sandbox com um projeto voltado ao seguro de automóveis, com autorização para funcionar entre 2023 e 2026.
Indústria de Pagamentos
- Hamsa foca em Drex para crescer no Brasil e não vê perda de ritmo sob Galípolo. Empresa está se aproximando dos bancos com solução de privacidade desenvolvida em parceria com a Microsoft.
Demais Notícias do Setor Financeiro
- Open finance completa quatro anos e chega a 62 milhões de consentimentos. Desde seu início em 2021, instituições representadas pela Febraban já investiram mais de R$ 2 bilhões no sistema de compartilhamento de dados financeiros.
- Estrangeiros aportam R$ 110,3 milhões na bolsa de valores em 6 de fevereiro. Superávit anual da categoria de investidores vai a R$ 6,5 bilhões.
Segunda-feira, 10/02
Indústria Bancária
- Renda fixa ajuda BTG Pactual a ter lucro e receita recordes em 2024. O retorno ajustado sobre o patrimônio atingiu 23,1% no ano passado. Um dos destaques foi a franquia de clientes, que alcançou R$ 1,9 trilhão em recursos sob gestão e administração, puxada pela forte demanda de produtos de renda fixa.
- Consignado privado pode ter espaço interessante, mas teto de juros tende a limitar potencial, diz Bradesco. Com o teto, crescimento maior da nova linha pode “ficar pelo caminho”, disse CEO a jornalistas durante apresentação dos resultados do banco no quarto trimestre de 2024.
- Em 2026, vamos ter um Bradesco diferente, diz Noronha. Para CEO do banco, efeitos de reestruturação já começam a aparecer.
- Inadimplência e juro alto devem elevar em 30% venda de crédito ‘podre’. Expectativa é que este mercado pode movimentar R$ 37,5 bilhões este ano, diz a Deloitte.
- Novo consignado privado pode quadruplicar mercado, mas teto gera discórdia com governo. O setor vê a possibilidade de que o novo formato expanda a carteira do produto nos próximos anos com um efeito similar ao que o Pix teve no mercado de pagamentos.
- Número de endividados no Brasil cai em janeiro; 76,1% das famílias afirmam ter dívidas, diz pesquisa. Apesar de sondagem indicar alta na percepção de endividamento da população, presidente a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo fala em ‘sinal de alerta para a economia em 2025’.
- Poupança registra saída líquida de R$ 26,226 bilhões em janeiro. No primeiro mês de 2025, os brasileiros depositaram R$ 326,883 bilhões e sacaram R$ 353,109 bilhões da poupança.
- Crédito mercantil perde peso, mas previsão é de alta. Estudo mostra que a modalidade somou 38,7% dos empréstimos a empresas em 2023, queda de 0,5 ponto percentual.
- Bancos privados pisam no freio, enquanto governo quer acelerar crédito. Perda de ritmo no último trimestre do ano passado foi maior que a esperada.
- Banco Pan tem lucro de R$ 211 milhões no 4º trimestre de 2024. A carteira de crédito fechou os três meses até dezembro em R$ 52,7 bilhões, alta de 3% no trimestre e de 26% em um ano.
- Bradesco regula apetite a risco e tem ‘guidance pé no chão’, diz Noronha. Ainda assim, CEO afirma que margem financeira líquida deve “crescer bem”, entre 9% e 20%.
- Banco Neon chega a 32 milhões de clientes e atinge ‘breakeven’. Carteira de crédito do banco digital atingiu R$ 6 bilhões, com cartão, empréstimo pessoal e consignado.
Indústria de Seguros
- Bradesco Seguros tem aumento de 1,9% no lucro no 4° tri, para R$ 2,5 bilhões. Avanço do resultado de seguros foi um dos componentes que impulsionaram aumento na receita do grupo no último trimestre de 2024; IPO da divisão não está na mesa neste momento, diz presidente da empresa.
- Bradesco Seguros paga R$ 56,6 bi em indenizações e benefícios em 2024. O dado corresponde ao que foi desembolsado para cobrir perdas ou danos previstos em apólices no caso de sinistros, além dos benefícios.
Demais Notícias do Setor Financeiro
- É questão de tempo até empresas brasileiras voltarem ao mercado de IPOs, diz CEO da B3. Gilson Finkelsztain nota também que, para uma retomada do mercado acionário no Brasil, é necessário um ambiente de juros mais baixos.
- CSD estreia hoje segunda ‘clearing’ de ativos do país. CSD pretende se tornar uma bolsa completa, negociando tanto derivativos, mercado futuro e renda fixa privada quanto ações, nos moldes em que atua a B3.
- Brasil corre risco de perder total relevância para capital externo, diz CEO da B3. Peso de Brasil nos índices de mercados emergentes, que chegou a ser de 16%, 17%, hoje se situa em 4%, “com viés de baixa”, citou Finkelsztain.
- B3 fechará parcerias com plataformas digitais internacionais de negociação, diz Finkelsztain. Conversas estão mais adiantadas com a americana Interactive Brokers.
- Morgan Stanley perde lugar em consultoria de M&A para J.P. Morgan e Evercore. O Goldman Sachs há muito tempo domina o serviço de consultoria de negócios para executivos-chefes de empresas.
- Escritório da XP, Nippur Finance compra Grupo Arko, empresa de consórcios. Crescimento do mercado de consórcios no país foi um dos fatores decisivos para a aquisição.
- SRM recebe autorização para DTVM e planeja chegar a R$ 1 bi em FIDCs. Gestora espera crescimento de 30% neste ano.
- Estrangeiros aportam R$ 223,4 milhões na bolsa de valores em 5 de fevereiro. Superávit anual da categoria de investidores vai a R$ 6,4 bilhões.

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