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Inter & Co (INBR32): O ROE continua sua trajetória de alta | Revisão 3T24

Inter & Co (INBR32): Confira aqui nossa análise detalhada sobre os números divulgados resultado do 3T24 do Banco Inter.

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A base de clientes atingiu 34,9 milhões (+18,9% A/A e +5,0% T/T), mantendo uma taxa de crescimento sólida. O número de clientes ativos subiu para 19,5 milhões (26,3% A/A). O número de clientes ativos alcançou 55,9% (+64 bps e +327 bps em relação ao T/T e A/A, respectivamente). Dentre esses, os Clientes PJ chegaram a 2,2 milhões (6% do total), um crescimento de 22% YoY. Não apenas a base de clientes está crescendo, mas também a penetração de produtos. No final do 3T, 12 produtos tinham mais de 1 milhão de clientes ativos (por exemplo, 15,2 milhões no Pix e 10,0 milhões com depósitos).

A carteira de empréstimos aumentou 35% A/A e 7% T/T, totalizando R$ 38,1 bilhões. Esse forte desempenho, tanto T/T quanto A/A, foi liderado pela Antecipação de Recebíveis de Cartão de Crédito (+258%), FGTS (+77%), Home Equity (+54%), Hipoteca (+30%) e Cartões de Crédito (+25%). Essas melhorias compensaram mais do que a queda de 32% no segmento de Agronegócios. Embora as PMEs ainda estejam crescendo A/A (+21%), houve uma queda de 5% T/T. A Inter&Co destacou que seu portfólio “Consumer Finance 2.0”, que inclui Financiamento via Pix, BNPL e Cheque Especial, registrou um crescimento de 52% T/T, ultrapassando R$ 500 milhões. Apesar da taxa implícita All-in ter caído 40 bps para 20,6% durante o trimestre, a empresa conseguiu aumentar o NIM (de 7,8% para 8,1%) e o NIM Ajustado ao Risco (de 4,6% para um recorde histórico de 4,8%).

Tanto os NPLs >90 quanto os de 15-90 dias diminuíram sequencialmente (20 bps para 4,5% e 30 bps para 3,6%, respectivamente), indicando que as novas coortes de crédito (especialmente em cartões de crédito) continuam apresentando bom desempenho.

As Receitas Bruta e Líquida totalizaram R$ 2,7 bilhões e R$ 1,7 bilhão, respectivamente. A receita líquida aumentou 13% sequencialmente, +3% em relação ao XPe e +32% em relação ao ano anterior. O NII aumentou 39% em relação ao ano anterior, impulsionado pela contínua reprecificação. As tarifas também apresentaram um crescimento sólido, aumentando 21% como resultado da hiperpersonalização e da venda cruzada eficaz. Os maiores contribuintes para as taxas foram as comissões, especialmente em compras, câmbio, intercâmbio e investimentos. Vale mencionar que a consolidação do Inter Pag adicionou R$ 24 milhões em tarifas. Como resultado, o índice de receita de tarifas aumentou para 32% da receita líquida total, cobrindo 69% dos custos de SG&A.

O ARPAC bruto atingiu um ponto de inflexão e aumentou sequencialmente para R$ 47,2, o que consideramos uma melhora. O ARPAC líquido também apresentou uma melhora (+7% T/T e +6% A/A), como resultado tanto do crescimento da receita quanto do controle disciplinado de custos.

O custo do risco aumentou marginalmente em 10 bps T/T, imprimindo 5,1%, refletindo o sólido desempenho dos recentes locais de crédito. As provisões para perdas com empréstimos foram de R$ 471 milhões, 4% abaixo da nossa estimativa (12% maior T/T e +15% A/A). Como resultado, o Índice de Cobertura permaneceu estável em 130%, o que ainda consideramos saudável.

As despesas totais atingiram R$ 787 milhões (R$ 738 milhões excluindo Inter Pag), +19% T/T e +28% A/A). O crescimento foi impulsionado por marketing, tecnologia e pessoal. Além disso, a integração do Inter Pag, que ainda está em andamento, também pressionou as despesas com pessoal. Como consequência, o Inter também registrou um índice de eficiência mais alto, de 50,7%. O Custo de Servir (CTS) aumentou sequencialmente (+13% T/T) e manteve-se estável em uma base anual, encerrando o 3T24 em R$ 12,6.

Como uma combinação de aumento de receitas com custos e despesas sob controle, o Inter entregou um lucro líquido de R$ 260 milhões (+17% T/T e 150% A/A). Este nível implica em um ROE de 11,9%, 150 bps e 620 bps acima do 2T24 e 3T23, respectivamente. Reiteramos nossa visão de que, embora vejamos o banco indo na direção certa para melhorar sua lucratividade, o ritmo atual ainda parece estar abaixo do nível necessário para atingir as metas de 2027.

Resultados do 3T24

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