XP Expert

A semana na Renda Fixa (25/07 a 29/07)

Acompanhe os principais movimentos da semana no mercado de renda fixa e o que esperar para a semana que se inicia.

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no X
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail

Para facilitar a navegação pelo conteúdo, utilize o índice à esquerda da página.

Resumo: Após uma semana de queda forte nos juros futuros, a curva voltou a negociar taxas próximas do mês passado. O movimento foi influenciado pelo resultado negativo do PIB nos Estados Unidos, que confirmou a recessão técnica no país, e o mercado reagindo a postura mais dovish do discurso presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, ao comentar sobre uma política monetária mais moderada e dependente de dados futuros.

A curva de juro real, na qual representa as taxas dos títulos públicos indexados à inflação (NTN-Bs), apresentou redução nos prêmios. Porém, apenas as taxas de curto prazo acompanharam a queda dos juros nominais e do câmbio. Nos vértices mais longos, a partir de 2040, o juro real se manteve próximo da estabilidade na medida que a inflação esperada recuou com mesma intensidade da queda dos DI futuros.

O que esperar na próxima semana? No cenário internacional, o destaque será a divulgação de dados de mercado de trabalho nos EUA, incluindo a criação de empregos (payroll). Também teremos os índices de gerentes de compras (PMIs) de julho dos países desenvolvidos. No Brasil, o principal evento econômico da semana será a decisão de juros pelo Comitê de Política Monetária. Esperamos que este seja o último aumento do ciclo, e que a taxa Selic chegue a 13,75% a.a.. Além disso, teremos também a produção industrial de junho, a produção e vendas de veículos de julho e a inflação medida pelo IGP-DI de julho.

Cenário macroeconômico

No cenário internacional, grande destaque para as atenções ao Comitê Federal de Mercado Aberto do Federal Reserve (Fonc), onde o Banco Central Americano (Fed) anunciou a elevação de 0,75pp na taxa básica de juros, para o intervalo entre 2,25% e 2,50%. O discurso do presidente do Fed na sequência da decisão, no entanto, foi considerado leve pelo mercado. Jerome Powell sinalizou que os juros já não estão mais expansionistas, e devem ir com cuidado agora para evitar um “erro” – interpretado como uma queda muito forte na atividade.

Para frente Powell sinalizou novas altas, mas o ritmo dependerá dos dados. O mercado reagiu positivamente, com bolsas e commodities em alta. O risco é a inflação se mantiver elevada nos próximos meses, e assim, o Fed ter que endurecer o discurso novamente. 

O resultado de junho do deflator de consumo pessoal (PCE deflator), a medida de inflação preferida pelo Fed veio em linha com a expectativa do mercado, e acumula alta de 6,8% em doze meses. O índice continua a indicar pressões espalhadas na inflação dos EUA, e é consistente com nossa projeção de trajetória de juros.

O PIB dos EUA caiu no segundo trimestre e país entra agora em recessão técnica. O PIB contraiu -0,9% no segundo trimestre, o segundo trimestre consecutivo de contração. Os resultados vieram em linha com nossas expectativas, embora abaixo do consenso de mercado (+0,3%). Acreditamos que a recessão será moderada, dado que o mercado de trabalho segue positivo e os níveis de poupança privada ainda estão elevados. Continuamos esperando que a economia dos EUA cresça 1,6% em 2022 e 1,5% em 2023.

Na Europa, o PIB da Zona do Euro cresceu acima das expectativas no segundo trimestre: 0,7% na comparação trimestral (contra expectativa de 0,2%) e 4,0% na comparação anual. Ao mesmo tempo, a inflação ao consumidor de julho ficou em 8,9% ano a ano (expectativa de 8,7%). O crescimento mais forte e a inflação crescente sugerem que o Banco Central Europeu deve continuar a aumentar as taxas no segundo semestre, provavelmente mantendo o ritmo de 0,50 pp dado este mês.

A Europa vive ainda o risco de fornecimento de energia. A estatal russa Gazprom disse que as exportações de gás através do gasoduto Nord Stream se manterão em cerca de 20% da capacidade do duto, levantando questões sobre a capacidade da Europa de evitar o fechamento de fábricas nos próximos meses. Os países da UE chegaram a um acordo para cortar o consumo de gás em 15% durante o inverno.

Enquanto isso, no Brasil, o IPCA-15 de julho subiu 0,13%, ligeiramente abaixo das expectativas do mercado e da nossa projeção (0,16%). A deflação da energia elétrica mais do que compensou a virtual estabilidade dos preços das comunicações e a alta pressão sobre os preços dos serviços. Os resultados do IPCA-15 são consistentes com nossa projeção de 7% para o IPCA este ano.

O mercado de trabalho continua resiliente e criação de empregos surpreende. O país criou 278 mil postos de trabalho em junho, segundo o Ministério do Trabalho. Além disso, os dados da PNAD Contínua vieram em linha com as expectativas: a taxa de desemprego recuou de 9,8% no trimestre móvel encerrado em maio para 9,3% no 2º trimestre.

Por fim, a taxa de câmbio voltou a se valorizar depois da depreciação recente, e recuou para 5,18 após ter atingido 5,50 na semana passada. O movimento ocorre por conta da contração da economia dos Estados Unidos e do discurso mais levedo presidente do Fed após a divulgação da nova taxa de juros.

Leia mais sobre o resumo de economia da semana

Juros e inflação

Após uma semana de queda forte nos juros futuros, a curva voltou a negociar taxas próximas do mês passado. O movimento foi influenciado pelo resultado negativo do PIB nos Estados Unidos, que confirmou a recessão técnica no país, e o mercado reagindo a postura mais dovish do discurso presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, ao comentar sobre uma política monetária mais moderada e dependente de dados futuros.

A curva de juro real, na qual representa as taxas dos títulos públicos indexados à inflação (NTN-Bs), apresentou redução nos prêmios. Porém, apenas as taxas de curto prazo acompanharam a queda dos juros nominais e do câmbio. Nos vértices mais longos, a partir de 2040, o juro real se manteve próximo da estabilidade na medida que a inflação esperada recuou com mesma intensidade da queda dos DI futuros.

De acordo com os preços de mercado, é esperada taxa Selic de 14,03% ao final de 2022, contra a expectativa da XP de 13,75%, 12,26% em 2023 (vs. 9,25% da XP), voltando para os patamares de um mês atrás. Para inflação, o IPCA esperado caiu, principalmente dois anos à frente, com os dados de recessão técnica nos EUA. O mercado aponta estimativa de cerca de 6,91% em 2022 (vs. 7,0% da XP), e 6,56% em 2023 (vs. 5,0% da XP). Para 2024 e 2025, o mercado espera 6,56% e 6,74% (ante 6,37% e 7,42% da semana passada).

A curva de juros pode ser compreendida como as expectativas dos rendimentos médios de títulos públicos prefixados sem cupom (ou seja, sem pagamentos semestrais), a partir dos contratos futuros de juros (ou DI). Entenda mais aqui.

Títulos públicos

Mercado primário (leilões)

Para mais informações sobre o funcionamento de leilões de títulos públicos, clique aqui.

Leilão do dia 26/07 – NTN-B e LFT

Na terça-feira, o Tesouro Nacional (TN) ofertou apenas 1,5 milhão de Notas do Tesouro Nacional – Série B (NTN-B), e 500 mil Letras Financeiras do Tesouro (LFT). O TN vendeu 1,291 milhão de NTN-Bs, nos três vencimentos com taxas acima de 6,2% a.a. em todas, e o volume financeiro foi de R$ 5,1 milhões. O TN vendeu o lote integral de 500 mil papéis de LFTs ofertadas, apenas do vencimento de 2028, e o volume financeiro foi de R$ 5,9 bilhões.

Leilão do dia 28/07 – LTN e NTN-F

No leilão de quinta-feira, houve oferta de 9,5 milhões de Letras do Tesouro Nacional (LTN) e mais uma vez repetiu as 300 mil Notas do Tesouro Nacional - Série F (NTN-F) das semanas passadas.

O TN vendeu parcialmente a oferta de LTNs, vendendo 9 milhões e atingindo um volume financeiro somou R$ 6,4 bilhões, mais que o dobro da semana passada (R$ 2,9 bilhões), divididos em três vencimentos. Adicionalmente, vendeu apenas 115 mil em dois vencimentos de NTN-Fs, e somou R$ 95 milhões. As taxas de saída para LTNs e NTN-Fs continuam acima de 13%.

Mercado Secundário

O IMA-B representa a evolução, a preços de mercado, da carteira de títulos públicos indexados ao IPCA (NTN-B).
O IRF-M representa a evolução, a preços de mercado, da carteira de títulos públicos prefixados (LTN e NTN-F).

Ambos são calculados pela Anbima e podem sofrer variações devido à dinâmica de oferta e demanda de títulos no mercado, reflexo das movimentações no cenário econômico.

Tesouro Direto

O preço dos títulos sobe quando a expectativa de juro futuro cai (e vice-versa) devido à relação inversa entre os dois. Esse mecanismo que mostra o efeito dos juros sobre preços é a marcação a mercado. Entenda mais aqui.

Nesta semana, as séries dos títulos do Tesouro Direto tiveram movimentos mistos, com pós-fixados e prefixados apresentando valorização, enquanto aqueles indexados à inflação tiveram desvalorização (com exceção do título mais curto, Tesouro IPCA+ 2026).

Enquanto o Tesouro prefixado com vencimento em 2029 teve redução na sua taxa negociada e apresentou valorização de 2% na semana, o título Tesouro IPCA+ 2035 caiu 2% em seu preço no mesmo período. Esse comportamento de direções opostas na taxa de juro real e a taxa prefixada ocorre quando as expectativas de inflação do mercado oscilam. Nesse caso, as taxas de juros futuras caíram, mas a inflação implícita nos títulos indexados à inflação caíram com maior magnitude, com os sinais de recessão nos Estados Unidos.

Os títulos do Tesouro Selic de 2025 e 2027 tiveram valorização próximas do carrego da taxa Selic de uma semana, mas com o vencimento de 2027 levemente abaixo por conta da pequena variação na parcela prefixada que acompanha a remuneração pós-fixada do título. São os mais recomendados para reserva de liquidez, sendo mais indicado o vencimento mais curto (2025) para o objetivo de reserva de emergência, pois é o menos propenso a variações.

Acompanhe as taxas do títulos do Tesouro Direto disponíveis para compra e para resgate

Crédito Privado

Fluxo

Na última semana, o fluxo médio diário de negociações em debêntures não incentivadas foi de R$ 683 milhões (ante R$ 701 milhões na semana anterior), R$ 313 milhões em debêntures incentivadas (vs. R$ 424 milhões), R$ 135 milhões em CRIs (vs. 111 milhões) e R$ 185 milhões em CRAs (vs. R$ 178 milhões).

Os papeis mais negociados por classe de ativos foram mais uma vez as debêntures da Natura (NATU39), a debênture incentivada da Mata de Santa Genebra (MSGT23), CRI General Shopping (pela segundo semana seguida) e CRA Marfrig em duas séries (pela quarta semana seguida).

Como não são disponibilizados a tempo da publicação do relatório, os dados desta sexta-feira não são considerados e podem alterar o apresentado. Assim, para trazer uma aproximação do resultado em cinco dias, os dados abrangem desde a sexta-feira da semana anterior até a quinta-feira da semana corrente.

Nesta seção, analisamos os dados da Anbima de negociações definitivas de crédito privado, realizando um filtro cujo spread (diferença) entre os preços máximo e mínimo negociados representam mais do que 0,01% do volume negociado no dia, com o intuito de descartar o que acreditamos serem as operações diretas dentro de instituições.

Ações de rating

Ratings são notas atribuídas por agências classificadoras de risco de crédito que podem impactar diretamente seus investimentos em Renda Fixa. Entenda mais aqui.

O que esperar - Semana de 01/08 a 05/08

Agenda econômica

No cenário internacional, o destaque será a divulgação de dados de mercado de trabalho nos EUA, incluindo a criação de empregos (payroll). Ademais, teremos os índices de gerentes de compras (PMIs) de julho dos países desenvolvidos, a inflação ao produtor de julho e outros dados de atividade na Zona do Euro.

No Brasil, o principal evento econômico da semana será a decisão de juros pelo Comitê de Política Monetária do BCB, o Copom. Esperamos que este seja o último aumento do ciclo, e que a taxa Selic chegue a 13,75% a.a.. Além disso, teremos também a produção industrial de junho, a produção e vendas de veículos de julho e a inflação medida pelo IGP-DI de julho.

Leilões do Tesouro Nacional

Vencimentos de debêntures da próxima semana

Relatórios recentes em destaque

Renda Fixa

Outras editorias

Gostou? Tem alguma sugestão? Não deixe de avaliar e deixar seus comentários!

Onde Investir em 2025 banner
XPInc CTA

Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!

XP Expert

Avaliação

O quão foi útil este conteúdo pra você?


Newsletter
Newsletter

Gostaria de receber nossos conteúdos por e-mail?

Cadastre-se e receba grátis nossos relatórios e recomendações de investimentos

Disclaimer:

  • Este relatório de análise foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S.A. (“XP Investimentos ou XP”) de acordo com todas as exigências previstas na Resolução CVM 20/2021, tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar sua própria decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta ou solicitação de compra e/ou venda de qualquer produto. As informações contidas neste relatório são consideradas válidas na data de sua divulgação e foram obtidas de fontes públicas. A XP Investimentos não se responsabiliza por qualquer decisão tomada pelo cliente com base no presente relatório.
  • Este relatório foi elaborado considerando a classificação de risco dos produtos de modo a gerar resultados de alocação para cada perfil de investidor.
  • O(s) signatário(s) deste relatório declara(m) que as recomendações refletem única e exclusivamente suas análises e opiniões pessoais, que foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à XP Investimentos e que estão sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado, e que sua(s) remuneração(es) é(são) indiretamente influenciada por receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela XP Investimentos.
  • O analista responsável pelo conteúdo deste relatório e pelo cumprimento da Resolução CVM nº 20/2021 está indicado acima, sendo que, caso constem a indicação de mais um analista no relatório, o responsável será o primeiro analista credenciado a ser mencionado no relatório.
  • Os analistas da XP Investimentos estão obrigados ao cumprimento de todas as regras previstas no Código de Conduta da APIMEC Brasil para o Analista de Valores Mobiliários e na Política de Conduta dos Analistas de Valores Mobiliários da XP Investimentos.
  • O atendimento de nossos clientes é realizado por empregados da XP Investimentos ou por assessores de investimento que desempenham suas atividades por meio da XP, em conformidade com a Resolução CVM nº 178/2023, os quais encontram-se registrados na Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários – ANCORD. O assessor de investimento não pode realizar consultoria, administração ou gestão de patrimônio de clientes, devendo atuar como intermediário e solicitar autorização prévia do cliente para a realização de qualquer operação no mercado de capitais.
  • Para fins de verificação da adequação do perfil do investidor aos serviços e produtos de investimento oferecidos pela XP Investimentos, utilizamos a metodologia de adequação dos produtos por portfólio, nos termos das Regras e Procedimentos ANBIMA de Suitability nº 01 e do Código ANBIMA de Distribuição de Produtos de Investimento. Essa metodologia consiste em atribuir uma pontuação máxima de risco para cada perfil de investidor (conservador, moderado e agressivo), bem como uma pontuação de risco para cada um dos produtos oferecidos pela XP Investimentos, de modo que todos os clientes possam ter acesso a todos os produtos, desde que dentro das quantidades e limites da pontuação de risco definidas para o seu perfil. Antes de aplicar nos produtos e/ou contratar os serviços objeto deste material, é importante que você verifique se a sua pontuação de risco atual comporta a aplicação nos produtos e/ou a contratação dos serviços em questão, bem como se há limitações de volume, concentração e/ou quantidade para a aplicação desejada. Você pode consultar essas informações diretamente no momento da transmissão da sua ordem ou, ainda, consultando o risco geral da sua carteira na tela de carteira (Visão Risco). Caso a sua pontuação de risco atual não comporte a aplicação/contratação pretendida, ou caso existam limitações em relação à quantidade e/ou volume financeiro para a referida aplicação/contratação, isto significa que, com base na composição atual da sua carteira, esta aplicação/contratação não está adequada ao seu perfil. Em caso de dúvidas sobre o processo de adequação dos produtos oferecidos pela XP Investimentos ao seu perfil de investidor, consulte o FAQ. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.
  • A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir num curto espaço de tempo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações presentes neste material são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes.
  • Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo assessores de investimentos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos.
  • 0800 77 20202. A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 722 3710.
  • O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da XP Investimentos: www.xpi.com.br.
  • A XP Investimentos se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo.
  • A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas.
  • Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há quaisquer garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto.
  • O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto.
  • O investimento em termos são contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem.
  • O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.
  • ESTA INSTITUIÇÃO É ADERENTE AO CÓDIGO ANBIMA DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INVESTIMENTO.
  • A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


    Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.