IBOVESPA +0,59% | 131.851 Pontos
CÂMBIO -0,80% | 4,86/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa registrou leves ganhos e fechou em 131.850 mil pontos (+0,59%) na terça-feira, renovando a máxima histórica, e chegando até a cruzar 132 mil pontos durante a sessão. O mercado foi novamente impulsionado pelo setor de Óleo e Gás, pois o Brent subiu 2% com distribuidores suspendendo a rota do Mar Vermelho devido aos ataques a navios intensificando. No Brasil, destaque para a ata do Copom, que adotou um tom mais equilibrado entre mensagens duras e suaves, e a aprovação da reforma tributária levando o S&P a elevar a nota do Brasil de BB- para BB.
Movimentos positivos de ontem se repetiram hoje: papéis relacionados ao setor de Óleo e Gás, como Braskem (BRKM5, +7,15%) e Petroreconcavo (RECV3, +2,95%), se beneficiaram da alta do Brent, e Braskem, em particular, teve um movimento forte após o governo federal, via Petrobras, avaliar aumento na participação da companhia. Na outra ponta, Embraer (EMBR3, -2,74%) foi a maior baixa do pregão, em um movimento de realização de lucros após rali forte desde outubro.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros fecharam em ligeira queda, reagindo à ata do Copom e à revisão da nota de crédito do Brasil pela S&P. DI jan/25 fechou em 10,06% (0bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 9,625% (-3bps); DI jan/27 em 9,72% (-4,5bps); DI jan/29 em 10,14% (-6bps).
Mercados globais
Nos Estados Unidos, os futuros operam em queda nesta quarta-feira (S&P 500: -0,2%; Nasdaq 100: -0,2%), correção da alta forte observada desde a última semana devido à comunicação mais branda do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA). Ontem, a FedEx reportou resultados abaixo do esperado, com redução da receita e guidance fraco, e cai cerca de 10% nas negociações pré-mercado.
Os mercados europeus operam mistos, com o índice pan-europeu misto (Stoxx 600: 0,0%) após dados de inflação na região. Na China, os índices fecharam mistos (CSI 300: 1,1%; HSI: 0,7%), com índice da China continental em queda após manutenção da taxa de juros de referência de um ano, enquanto o índice de Hong Kong sobe puxado por Alibaba, que anunciou mudanças no comando das subsidiárias de e-commerce, e notícia de corte de preços na investida de carros elétricos Xpeng.
Economia
O banco central chinês manteve as taxas de juros inalterada em mínimos históricos, em linha com o esperado pelo mercado e apesar dos apelos para que houvesse um afrouxamento monetário adicional para estimular a economia. No Reino Unido, a leitura de inflação de novembro mostrou uma queda inesperada tanto na inflação cheia quanto no núcleo, que exclui itens mais voláteis, embora os preços de serviços tenham caído bem menos.
No Brasil, a ata do Copom trouxe poucas novidades em relação ao comunicado da semana passada, indicando um cenário global menos adverso, mas mantendo um tom cauteloso com a inflação, corroborando o cenário de cortes de 50 pontos base nas próximas reuniões. O Congresso Nacional aprovou a lei de diretrizes orçamentárias de 2024, com uma previsão de déficit zero e restrição ao contingenciamento a R$ 23 bilhões. A S&P revisou a nota de crédito do Brasil para cima (BB), ainda dois níveis abaixo do grau de investimento, após a aprovação da reforma tributária e outras reformas adotadas pelo país nos últimos anos.
Na agenda do dia, teremos a divulgação de vendas de casas existentes e do indicador de confiança do consumidor do Conference Board nos EUA e o indicador de confiança do consumidor na Zona do Euro. No Brasil, destaque para a divulgação do IBC-Br, uma medida de atividade econômica do Banco Central que deve mostrar retração da economia em outubro, além da expectativa pela votação da medida provisória que altera as subvenções de ICMS no Senado.
Veja todos os detalhes
Economia
Ata do Copom reforça os cortes de juros de 50 pontos-base nas próximas reuniões; S&P eleva a nota do Brasil
- O Banco Popular da China manteve sua taxa básica de juros inalterada em mínimos históricos na quarta-feira, com as condições monetárias devendo permanecer frouxas por mais tempo, já que a China luta contra a desaceleração do crescimento econômico. O PBOC manteve sua LPR de um ano em 3,45%, enquanto a LPR de cinco anos, que é usada para determinar as taxas de hipoteca, ficou inalterada em 4,20% na decisão final do PBOC sobre a taxa para 2023. Ambas as taxas estavam em mínimos históricos, após três cortes no ano passado. A medida foi amplamente telegrafada pelo PBOC, já que ele havia deixado as taxas de empréstimo de médio prazo inalteradas na semana passada. No entanto, o banco central também injetou 1,45 trilhão de yuans (US$ 204 bilhões) de liquidez no sistema bancário na semana passada. Embora o PBOC tenha mantido o benchmark de empréstimos em mínimos históricos por mais de um ano, cresceram os pedidos por mais afrouxamento monetário no país, especialmente porque a recuperação econômica pós-COVID não se concretizou;
- A inflação britânica caiu em novembro para sua taxa mais baixa em mais de dois anos. A taxa anual de aumento dos preços ao consumidor caiu de 4,6% em outubro para 3,9%, impulsionada em parte pela gasolina mais barata, registrando a menor leitura desde setembro de 2021, informou o Escritório de Estatísticas Nacionais na quarta-feira. A leitura da inflação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou abaixo de todas as previsões em uma pesquisa da Reuters com economistas, que apontou para um valor de 4,4%. O núcleo da inflação, que exclui os preços de energia e alimentos, apresentou uma queda inesperadamente acentuada, caindo de 5,7% para 5,1%. A taxa de inflação de serviços – à qual as autoridades do BoE dão atenção especial como indicador da inflação gerada internamente – caiu de 6,6% para 6,3%. Os investidores passaram a precificar totalmente um corte nas taxas do BoE até maio de 2024 e agora veem uma chance de quase 50% de um corte até março após esse número;
- O Comitê de Política Monetária (Copom) do Brasil publicou nesta terça-feira a ata de sua reunião da semana passada. Sobre a atividade, a ata disse que “os números do PIB do terceiro trimestre confirmaram a moderação antecipada no crescimento, mas com resiliência no consumo das famílias. Sobre a inflação, a ata destacou que “os componentes da inflação mais sensíveis ao ciclo econômico e a política monetária se aproximaram mais da meta de inflação nas últimas divulgações”. As principais mudanças que a ata apresentou em relação à reunião anterior se concentraram no cenário global, descrevendo-o como menos adverso. Isso era esperado, uma vez que os mercados melhoraram significativamente nas últimas semanas. Mantemos nosso cenário de que o ritmo de 50 pontos-base continuará, e o Copom fará uma pausa com a taxa Selic ainda em território restritivo (em torno de 10,00%) devido ao viés expansionista da política fiscal;
- O Congresso brasileiro aprovou seu projeto de lei de diretrizes orçamentárias para 2024, estabelecendo a meta de eliminar o déficit primário até 2024, mas incluindo uma cláusula que permite uma redução limitada nas despesas, mesmo que isso implique não atingir a meta fiscal. O Ministério da Fazenda havia argumentado que o aumento mínimo de 0,6% nas despesas deveria ser sempre cumprido, independentemente de seu impacto sobre o cumprimento da meta fiscal. Em termos práticos, espera-se que essa interpretação limite os cortes orçamentários do governo em 2024 em cerca de R$ 23 bilhões, enquanto os economistas de mercado estimaram que, sem a disposição, seria necessário um corte de R$ 53 bilhões;
- A S&P Global Ratings elevou a pontuação de crédito do Brasil após a recente aprovação de uma reforma tributária do país, somada a uma série de reformas econômicas que foram implementadas nos últimos anos. A S&P elevou o rating soberano do Brasil em um nível, para BB, dois níveis abaixo do grau de investimento, colocando-o no mesmo nível da Guatemala e da República Dominicana. A perspectiva é estável. “Embora seja implementada gradualmente, a reforma é uma revisão significativa do sistema tributário e provavelmente se traduzirá em ganhos de produtividade no longo prazo”, disse a empresa de classificação em um comunicado na terça-feira;
- No calendário econômico de hoje, esperamos a divulgação das vendas de casas existentes e a confiança do consumidor do Conference Board nos EUA. Na zona do euro, a confiança do consumidor deve mostrar uma recuperação na margem. No Brasil, o destaque é a atividade econômica medida pelo IBC-Br (XP: -0,2% MoM, consenso: -0,1% MoM), que deve reforçar o cenário de desaceleração. Por fim, no lado fiscal, espera-se que o Senado aprove a medida provisória que altera os subsídios do ICMS, uma medida fundamental para o ajuste fiscal no próximo ano.
Empresas
Data Expert | Tracker Açúcar & Etanol
- Açúcar caiu 22% desde nosso último relatório devido a uma combinação fatores, notadamente: (i) melhor safra na Europa; (ii) atualização da safra no Brasil pela CONAB; (iii) moagem da UNICA acima do esperado; (iv) a turbulência regulatória do etanol na Índia, levando estimativas globais a um leve superávit em 23/24; e (v) liquidação de posições compradas;
- Em nossa opinião, a volatilidade deve continuar, com notícia divulgadas ontem de que a queda na produção indiana permanecerá, levando o país a ser importador líquido na safra 24/25, reforçando nosso call de alta por mais tempo;
- Independentemente dos ruídos, mantemos visão positiva com empresas do setor em nossa cobertura, com base em fundamentos positivos (melhores produtividades que levam à diluição de custos e sólido momentum de lucros) e valuation atraente, especialmente considerando a atual posição de hedge. Reiteramos a SMTO como nossa Top Pick no setor agro;
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Data Expert | Carrinho XP: O que está embaixo da árvore de Natal?
- Nesta edição do Carrinho XP, apresentamos os principais insights das recentes pesquisas sobre as expectativas dos varejistas em relação às vendas de Natal;
- Em relação à demanda, apesar da difícil situação macroeconômica, a CNC estima que as vendas de Natal registrem um crescimento real de +6% em relação ao ano anterior, em cima de uma base de comparação fácil, com o pagamento do 13º e compras de última hora mencionados como fatores que podem surpreender;
- Quanto ao comportamento dos consumidores, os estudos destacam um comportamento mais consciente, com uma redução das compras por impulso, um aumento do trade-down e uma diminuição do gasto médio;
- Em relação à categorias, vestuário apareceu como a mais desejada, reforçando a nossa opinião de que os varejistas de alta renda devem continuar se destacando, apesar de que os varejistas de alimentos também podem se beneficiar, enquanto a demanda por bens duráveis permanece baixa;
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Pague Menos (PGMN3): Guidance aberturas para 2024 revisado para baixo
- Ontem, a Pague Menos anunciou revisão da projeção inicialmente divulgada de 120 aberturas de lojas em 2024 para 30 aberturas brutas lojas;
- Em fato relevante, a companhia comenta que a revisão se deu no contexto de priorizar a redução da alavancagem financeira da Companhia e na integração da Extrafarma, destacando a importância da otimização da estrutura de capital frente às altas taxas de juros;
- Vemos o anúncio como misto, uma vez que o guidance está bem abaixo das nossas estimativas (80 aberturas em 2024), porém vemos com bons olhos a iniciativa de priorizar a desalavancagem da companhia. Mantemos nossa recomendação de Compra, com preço-alvo de R$5/ação.
Enjoei (ENJU3): Adicionando mais uma avenida de crescimento
- O Enjoei anunciou a aquisição de uma participação de 25% na Cresci e Perdi (C&), a maior rede de franquias de produtos usados do Brasil, com 434 lojas e um GMV anualizado de R$700mi, por R$30mi mais um potencial earn-out em 2027;
- A companhia também tera a opção de compra da participação restante ou venda da participação atual em 2028. As sinergias esperadas com a transação são: i) a expertise da C&P na expansão de Lojas físicas; ii) alavancar a base de clientes das marcas do Enjoei através de novas categorias (infantil e bebês) e canais; e iii) logística e operacional, permitindo redução de custos;
- Em resumo, enxergamos o anúncio como positive, uma vez que acelera o plano de expansão para lojas físicas do Enjoei, enquanto traz sinergias operacionais e de categorias. Entretanto, devemos ver impactos financeiros limitados no curto prazo, dada a participação minoritária do Enjoei. Mantemos nossa recomendação Neutra;
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Agora é a vez do Inter mudar a marca (Neofeed);
- Sem acordo, decisão do parcelado sem juros deve ficar para 2024 (Valor);
- Itaú e Bradesco ganham com migração de fortunas da AL para Miami (Valor);
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- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Brisanet ganha 12,4 mil clientes em novembro de 2023 (telesintese);
- Brasil sobe cinco posições e tem 5º mais rápido 5G do mundo (telesintese);
- Vero/Americanet amplia contrato de rede neutra com a V.tal (TELETIME);
- HSI conclui compra de prédio da Oi e prepara projeto de R$ 400 milhões no Leblon (NeoFeed);
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- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Senado adia votação da MP da subvenção; líder do governo acena com desconto maior para empresas (Estadão)
- Aprovação da MP 1185 reduz pressão sobre Haddad para mudança de meta fiscal em março (O GLOBO);
- Pague Menos reduz projeções de novas lojas em 2024, de 120 para 30 (Valor);
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- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Bebidas
- 2023 was a challenging year for beer (Boston Globe).
- Alimentos
- China lifts ban on Australian meat exporters before beef-heavy festival season (Food Ingredients First);
- Brasileiro terá oferta maior de frango e ovos em 2024, mas menos de carne suína (Globo Rural).
- Agro
- Na Vittia, o efeito rebote do boom dos biológico (TheAgriBiz);
- BrasilAgro colhe boa safra de cana apesar de desafios do El Niño (Nova Cana).
- Biocombustíveis
- Dupla vitória dos produtores de biodiesel em reunião do CNPE (InfoMoney);
- Governo cria grupo para estudar aumento do teor de etanol na gasolina (Nova Cana).
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- Bebidas
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Hospital Anchieta, da Kora Saúde, faz três operações para reduzir endividamento (Valor Econômico);
- Dasa vai emitir R$ 1,3 bi em debêntures para antecipar pagamento de dívida (Valor Econômico);
- UHG quer definir comprador da Amil ainda neste ano (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- Lula vetou liberar recursos do BNDES para venda da Braskem, mas afirmou que a Petrobras poderia aumentar sua participação na companhia (Poder 360);
- Cosan busca R$ 3,28 bilhões com oferta de debêntures (Valor Econômico);
- CNPE eleva mistura do biodiesel para 14% em março de 2024 (Valor Econômico);
- CNPE aumenta exigência de conteúdo local em leilões de óleo e gás, de 18% para 25% em exploração e de 25 para 30% em produção (epbr);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- XP Daily: As principais notícias do setor Imobiliário
- O que esperar do mercado imobiliário em 2024? Especialistas respondem (Estadão);
- Contratos do novo Minha Casa Minha Vida devem ser assinados em janeiro (Correio Braziliense);
- Câmara atende setor imobiliário e amplia altura de edifícios na nova Lei de Zoneamento de SP (Folha);
- Zoneamento de SP prevê liberar área maior para megatemplos e shoppings; veja o que muda (Estadão);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- STF: Nunes Marques decide criar mesa de conciliação entre Eletrobras e governo (CNN Brasil);
- Ministério da Justiça abre processo contra Enel SP e Enel Rio por falhas no fornecimento de energia (Valor Econômico);
- PLD mínimo para 2024 é fixado em R$ 61,07/MWh, redução de 11,55% (MegaWhat);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
S&P Global eleva rating soberano do Brasil para ‘BB’; Perspectiva Estável
- No dia 19 de dezembro, a agência de classificação de risco S&P Global elevou o rating soberano de longo prazo do Brasil para ‘BB’, ante ‘BB-‘;
- A perspectiva, por sua vez, foi alterada de Positiva para Estável;
- O upgrade (elevação) aconteceu após a alteração da perspectiva do Brasil, em junho, e a recente aprovação da reforma tributária;
- Veja aqui o que pode mudar para as empresas que tem seus ratings limitados pelo soberano e o impacto sobre a renda fixa.
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Powell’s Pivot Sows Confusion Over When and How Fast Fed Will Cut (The Wall Street Journal);
- Cenário externo está ficando mais favorável ao Brasil, mas não é 1ª vez que isso acontece, diz S&P(Valor);
- Credores aprovam plano de recuperação da Americanas (Valor);
- Brazil Long-Term Ratings Upgraded To ‘BB’ From ‘BB-‘ Following Tax Reform Approval; Outlook Stable (S&P Global).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Em fase de “reconstrução”, FIIs podem captar até R$ 20 bilhões em 2024 (NeoFeed);
- BTLG11 paga R$ 60 milhões no último CRI indexado ao CDI; Veja detalhes (FIIs);
- Itambé vai desocupar galpão alugado de FII em SP; veja impacto para o fundo (InfoMoney);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
ESG
Grupo Boticário confirma emissão de R$2bi em sustainability-linked bonds | Café com ESG, 20/12
- O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE registrando alta de 0,58% e 0,73%, respectivamente;
- Do lado das empresas, o Grupo Boticário fechou a emissão de R$2 bilhões em debêntures atreladas a duas metas ESG (conhecidas como sustainability-linked bonds, em inglês) – os objetivos incluem tornar 100% do portfólio de produtos das marcas próprias da empresa de origem vegana até dezembro de 2026 (vs. 93,6% em 2022) e utilizar 80% da água de reuso gerada na fábrica de São José dos Pinhais até 2029;
- Na política, (i) o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidiu ontem pela suspensão das importações de biodiesel até que um grupo de trabalho defina se essa é ou não a melhor estratégia nacional – com a agenda em alta no governo, essa medida é importante sobretudo frente ao aumento da mistura obrigatória de biodiesel ao diesel, que será antecipada para 14% em março de 2024 e para 15% em 2025 (vs. 12% hoje); e (ii) a Câmara dos Deputados aprovou a aplicação do imposto seletivo sobre a produção de óleo e gás, criando uma nova alíquota de até 1% na reforma tributária, com promulgação prevista para hoje – a reforma também marca a entrada do hidrogênio de baixo carbono no texto constitucional, equiparado no artigo que já beneficia biocombustíveis;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG


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