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O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
Mercados amanhecem de lado, repercutindo ainda os dados fracos de atividade da China. Na agenda de hoje, destaque para os dados de produção e vendas no varejo dos EUA, além da reunião entre o presidente do país, Joe Biden, com líderes do Congresso para retomar as negociações sobre o impasse do teto da dívida. No Brasil, em dia de agenda esvaziada, as atenções ficam voltadas para a Petrobras (PETR4), que pode anunciar o fim da política de paridade de importação para os preços do diesel e da gasolina.
Temporada de balanços
A temporada de balanços do 1º trimestre de 2023 no Brasil chegou ao fim. Ontem (15), empresas como Magalu (MGLU3), Cosan (CSAN3), Marfrig (MRFG3) e Localiza (RENT3) divulgaram seus resultados. Confira tudo na nossa página Temporada de Resultados do 1T23.
Mercados Globais
Mercados globais amanhecem levemente negativos (EUA -0,1%, Europa -0,1%), acompanhando o desenrolar das negociações entre o Congresso e o presidente americano, Joe Biden, sobre o teto da dívida americana. Biden deve se encontrar ainda hoje com Kevin McCarthy, presidente da Câmara, para discutir o assunto.
Ontem (15), a secretária do Tesouro Janet Yellen afirmou que o órgão deve ficar sem recursos em junho —a expectativa do mercado é de que o calote do país seja evitado por um acordo de última hora entre os líderes.
Na China (Hong Kong 0,0%, Shangai -0,6%), dados de produção industrial e de vendas no varejo vieram abaixo das expectativas e reforçaram com preocupações de que a recuperação do país está perdendo força. O banco central chinês anunciou nessa segunda-feira que decidiu manter a taxa de juros em 2,75%, mas a percepção dos mercados é de que dados econômicos mais fracos podem abrir caminhos para uma política monetária ainda menos restritiva.
Hoje pela manhã, Home Depot (HD) iniciou a temporada de balanços das varejistas americanas. A empresa desapontou em receita e reduziu as suas projeções para o resto do ano.
Dados de atividade na China
Na China, os dados de atividade publicados ontem à noite vieram abaixo do esperado pelo consenso. A produção industrial aumentou 5,6% em relação a abril do ano passado (consenso de 10,6%) e registrou a maior variação anual desde setembro de 2022. Ademais, as vendas no varejo aumentaram em 18,4% em abril em relação ao mesmo mês do ano anterior (consenso de 21,0%), e registrou a maior variação anual desde o início de 2021. Apesar dos resultados terem ficado abaixo do esperado, a melhora sólida na margem é evidência de que a economia chinesa segue em trajetória – ainda que mais lenta do que o esperado – de recuperação desde sua reabertura.
Mercado no Brasil ontem
O Ibovespa fechou o dia de ontem em leve alta de 0,5%, aos 109.029 pontos, o oitavo pregão consecutivo de alta, impulsionado pela valorização das commodities. O dólar, por sua vez, fechou o dia em R$4,88 após queda de -0,7%.
As taxas futuras de juros fecharam em queda, principalmente nos vértices mais longos. Embora o texto sobre a proposta do novo arcabouço fiscal não tenha sido divulgado até o fechamento do mercado, o movimento baixista refletiu o otimismo do mercado com o endurecimento da regra, o que favoreceu o fechamento da curva. DI jan/24 variou de 13,29% para 13,30%; DI jan/25 caiu de 11,715% para 11,67%; DI jan/26 passou de 11,24% para 11,13%; DI jan/27 recuou de 12,295% para 12,15%; e DI jan/33 caiu de 11,89% para 11,71%.
Veja todos os detalhes
Agenda de resultados
Calendário do 1T23
Temporada de resultados do 1º trimestre 2023 – o que esperar?
Economia
Urgência do arcabouço fiscal será votada na quarta
- Foram divulgados dados de atividade na Zona do Euro. Ontem, a produção industrial contraiu 4,1% em março, abaixo das expectativas do mercado (consenso: -2,5%). A queda foi a maior desde o início da pandemia, impulsionada principalmente por uma contração significativa em bens de capital (-15,4% MoM), incluindo edifícios e equipamentos usados para produzir bens e serviços. Esta manhã, a segunda estimativa do PIB do pimento trimestre confirmou expansão moderada de 0,1% em relação ao trimestre anterior. Também, o Índice Zew de Sentimento Econômico da Zona Euro referente a maio registrou -9,4 pontos (consenso: -1,0 pontos), sua primeira leitura negativa do ano. Apesar dos dados de atividade mais fracos do que o esperado, as economias europeias têm mostrado resiliência e, combinado com a persistência da inflação alta, o BCE deve seguir com um tom duro nas próximas reuniões;
- Na China, os dados de atividade publicados ontem à noite mostraram uma aceleração promissora. A produção industrial aumentou 5,6% em abril em relação ao mesmo mês do ano passado (consenso: 10,6%) e registrou a maior variação anual desde setembro de 2022. Ademais, as vendas no varejo aumentaram em 18,4% em abril em relação ao mesmo mês do ano anterior (consenso: 21,0%), e registrou a maior variação anual desde o início de 2021. Apesar dos resultados terem ficado abaixo do esperado, a melhora sólida na margem é evidência de que a economia chinesa segue em trajetória de recuperação desde sua reabertura.
- Na agenda de hoje, serão divulgados dados importantes de atividade nos Estados Unidos, incluindo as vendas no varejo e a produção industrial referentes a abril;
- No Brasil, o encaminhamento dado na reunião dos líderes para discutir o arcabouço fiscal na noite de ontem foi de votar ainda nesta quarta-feira a urgência da proposta e deixar a votação do mérito para a próxima semana. O relator fará novas conversas com algumas bancadas antes de entregar seu texto para que pontos ainda não consensuais sejam melhor debatidos. O principal deles é sobre a possibilidade de proibir aumentos reais do salário mínimo e de programa social como um gatilho acionado no caso de descumprimento da meta de primário. O governo também conseguiu acordo para evitar a criminalização do presidente no caso de descumprimento da meta de primário. Houve acordo ainda para que o piso da enfermagem fique sujeito ao limite de gastos, mas com a base de cálculo das despesas ampliadas para suportar os quase R$ 11 bilhões extras aportados para esses pagamentos. As capitalizações em geral — não somente de bancos públicos — também devem ficar sujeitas ao limite de gastos. O governo também deve aceitar a obrigatoriedade dos contingenciamentos até o limite de 25% das despesas discricionárias — para garantir que a média de execução anual seja mantida. A tendência é que essas modificações para tornar a regra mais rígida sejam aprovadas na próxima semana sem maiores sobressaltos.
Commodities
Data Expert | Tracker Açúcar & Etanol
- Os preços de açúcar dispararam em abril, reforçando nossa visão de que os players de S&E devem ter um forte momentum de resultados à frente;
- Cana de açúcar. Chuvas foram surpreendentemente mais fortes na 2ª quinzena de abril do que na 1ª, atrasando o ritmo de moagem, mas as perspectivas de safra continuam positivas;
- Açúcar. Mesmo que a maioria das usinas já tenha feito o hedge de suas posições de açúcar, sem aproveitar as altas atuais, a perspectiva de preço de longo prazo é mais promissora do que no início da safra 23/24;
- Etanol. Versus 2022, a moagem cresceu 16% em abril, mas o etanol de cana apenas 9%, produzindo 1.324 mil m³, enquanto o etanol de milho adicionou 432 mil m³. O milho abasteceu 19% do volume de etanol no mês, contra 12% no ano passado;
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Empresas
Mater Dei (MATD3) – 1T22: Resultados neutros, com lucro líquido acima de nossas estimativas
- A Mater Dei (MATD3) reportou resultados neutros no 1T23, com lucro líquido ajustado de R$51M;
- A receita aumentou 2% T/T, com um aumento no número de leitos operacionais e na taxa de ocupação mais do que compensando a queda de 3% no ticket médio;
- A margem EBITDA aumentou 1,4 p.p. T/T, embora notemos o impacto do reconhecimento de custos diferentes em hospitais novos e adquiridos;
- O lucro líquido continua pressionado por uma alavancagem de 4,1x, e notamos que o capital de giro consumiu R$71M da geração de caixa no trimestre, provavelmente devido a dinâmica difícil do setor, que está afetando especialmente a relação entre pagadores e prestadores.
- Mantemos a nossa visão positiva em relação à ação, devido aos seus fundamentos de crescimento e lucratividade, mas ainda consideramos a alavancagem como alta;
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Azul (AZUL4) – 1T23: Melhora da sequencial da rentabilidade; Mais detalhes sobre a reestruturação da dívida
- A Azul reportou resultado positivo no 1T23, com EBITDA Aj. de R$ 1,0 bilhão (+74% A/A), com recuperação da demanda (RPKs +18% A/A) e preços unitários mais altos (yield +24% A/A);
- Apesar de um ambiente de custos ainda desafiador (CASK Fuel +18% A/A), a Azul melhorou os níveis de rentabilidade (margem EBITDA ajustada +4,5p.p. A/A);
- Além disso, a Azul atualizou seu plano de reestruturação da dívida, com (i) R$ 5,4 bilhões de redução no pagamento de leasing; e (ii) maiores detalhes da diluição patrimonial (estimada em 17,5%), embora ainda com espaço para ser maior/menor dependendo do desempenho do AZUL4);
- Reiteramos nossa recomendação Neutra;
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Intelbras (INTB3): Principais destaques do NDR e atualização de estimativas
- Realizamos esta semana no RJ um non-deal roadshow (NDR) com o management da Intelbras: Paulo Correa (Diretor Superintendente do segmento de segurança) e Bruno Teixeira (Head de Relações com Investidores);
- Devido à presença do responsável pelo segmento de segurança (que representou 52% da receita no 1º trimestre), as discussões se concentraram principalmente nesse setor, onde a empresa detém uma posição dominante, com aproximadamente 48% de participação de mercado e crescimento consistente. Além disso, abordamos vários tópicos relacionados ao segmento de energia solar, devido à recente desaceleração do mercado nessa área. Também aproveitamos a oportunidade para atualizar nossas estimativas a fim de incorporar os resultados do 1T23 e novas projeções no segmento de energia, pois temos uma visão mais cautelosa sobre seu crescimento. Nesse sentido, estamos reduzindo nossas estimativas para o segmento de energia na Intelbras, com uma nova estimativa de CAGR de receita líquida para o período de 2022 a 2025 de 14% (em comparação com os 27% anteriores);
- Vemos as ações da INTB3 sendo negociadas atualmente com múltiplos EV/EBITDA e P/L para 2023 de 12,6x e 15,4x, respectivamente. No geral, reiteramos nossa recomendação de Compra, mas diminuímos nosso preço-alvo para o final de 2023 para R$38,0 por ação (anteriormente R$40,0 por ação);
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Marfrig (MRFG3) – Resultados 1T23: Ligeiramente abaixo do esperado em um trimestre difícil
- A Marfrig reportou um trimestre misto, com uma sólida margem EBITDA aj. de 7,8% na América do Sul, apesar do auto-embargo do Brasil em relação à China por quase um mês, enquanto a América do Norte contraiu para uma margem de 3,9% em um trimestre difícil, mas superando seus pares;
- A perspectiva de curto prazo deve deixar espaço para algum otimismo, com a temporada de churrasco nos EUA e a recuperação das exportações do Brasil para a China, enquanto a melhora no capital de giro ajudou o fluxo de caixa (ex-bônus da National Beef) a chegar a quase 0;
- No entanto, o segundo semestre de 23 e o ano de 2024 devem ser desafiadores nos EUA, enquanto a melhor dinâmica de gado e nas exportações da América do Sul não deve ser suficiente para compensar;
- Apesar do valor de mercado da Marfrig em R$ 4,36bi não ter racional, em nossa opinião, a alavancagem subiu para 3,5x DFL/EBITDA (esperamos 4x 2023YE) e sustenta uma relação risco-retorno pouco atraente.
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Desktop (DESK3): Resultados fortes no 1T23 com lucro acima do esperado
- A Desktop divulgou sólidos resultados do 1T23, ligeiramente acima de nossas estimativas. Destacamos o forte desempenho da receita líquida (+42% A/A e +13% T/T), impulsionado pelo aumento nas adições líquidas, refletindo a maior penetração da rede existente e expansão geográfica por meio de expansão orgânica dos M&As (os números do 1º trimestre incluem um mês da Fasternet;
- 116 mil acessos adicionados), tendo adicionado 55 novas cidades à sua área de cobertura nos últimos 12 meses. A empresa também foi capaz de aumentar a rentabilidade, com a margem EBITDA expandindo para 49,7% (+6,0pp A/A e +1,5pp acima da nossa), mesmo com a aceleração do crescimento orgânico;
- No geral, mantemos nossa recomendação de Compra e preço-alvo para o final e 2023 de R$ 19,0/ação para DESK3;
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BRF (BRFS3) – Resultados do 1T23: Menor do que o esperado, mas com sinais positivos
- A BRF reportou mais um trimestre fraco, com receita e margens abaixo do esperado, mas encontramos alguns pontos positivos importantes:
- (i) o Brasil surpreendeu com uma margem EBITDA ajustada de 8,0% (vs. 5,2% XPe);
- (ii) o plano de eficiência (uma das assinaturas do CEO) capturou R$ 418mi ao longo da produção, indústria e logística;
- (iii) a alavancagem diminuiu para 3,35x ND/EBITDA (esperamos 2,8x 2023YE).
- No entanto, a operação internacional decepcionou com margens sequenciais mais baixas e também em relação ao ano anterior, destacando o atual desequilíbrio da Oferta e Demanda global. Apesar da melhora no capital de giro (recebíveis e estoques), a queima de caixa ainda foi forte com um FCF de R$ 1bi;
- Mudar a direção de um navio requer tempo, esforço e cuidado, um trabalho difícil em águas calmas. Além disso, a queda nos preços dos grãos foi um vento de cauda bem-vindo até que o mesmo vento trouxe algumas aves doentes;
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Banco do Brasil (BBAS3): Começando o ano com o pé no acelerador | Revisão 1T23
- Consideramos os resultados do Banco do Brasil positivos, uma vez que seu lucro líquido recorrente atingiu R$ 8,6 bilhões no 1T23 (+8% T/T e 10% acima de nossa previsão);
- Isso resulta em um ROAE de 21% para o período;
- Por mais um trimestre consecutivo, o perfil defensivo de sua carteira continua prevalecendo e resultando em um índice de inadimplência de 2,6% (+11bps T/T), muito abaixo de seus pares;
- Além disso, apesar de ter superado muitas de suas projeções, o BB manteve suas estimativas para 2023, o que, dada a atual velocidade, nos leva a crer que os resultados possam desacelerar nos próximos meses. No entanto, isso não deve enfraquecer a inércia de resultados positiva;
- Como resultado, esperamos uma reação positiva das ações e reiteramos nossa visão construtiva sobre o banco (Compra, preço-alvo de 61,0/ação);
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SLC Agrícola (SLCE3) – Resultados do 1T23: Melhor do que o esperado
- A SLC apresentou resultados melhores do que o esperado, apesar dos volumes menores de algodão, principalmente devido à alta produtividade da soja (benchmark no setor) e a maiores volumes de soja e milho, levando a margem EBITDA aj. para 42,1% (vs. 53,5% no 1T22, mas +350bps vs. XPe);
- A empresa já está familiarizada com a volatilidade das commodities, o que levanta a dúvida sobre a estratégia de hedge, sem posições relevantes em soja, algodão e milho para a safra 2023/24, apesar da compra de insumos já em andamento (N 47%, KCl 76%, P 82%);
- Vemos a queda nos insumos como variável que pode surpreender positivamente, além da produtividade ser um ponto positivo recorrente, o que deve sustentar uma dinâmica de lucros positiva e forte geração de caixa;
- No entanto, a atual tendência de baixa nos preços das commodities pode levar a uma revisão dos lucros, o que pode pesar nas ações da SLC, em nossa opinião;
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Even (EVEN3) | Lucro líquido robusto, mas margem bruta continua sob pressão
- A Even apresentou resultados ligeiramente positivos no 1T23;
- Do lado positivo, a receita líquida acelerou no 1T23 (+36% A/A), principalmente devido a vendas de estoque mais fortes e sólido desempenho de vendas líquidas da Melnick, impulsionando a receita líquida consolidada;
- Por outro lado, a margem bruta teve um desempenho fraco, alcançando 22,1% (-3,0 p.p. A/A e em linha com nossas estimativas), impactada por maiores descontos nas vendas da Melnick (Melnick Day), apesar da margem bruta da Even (ex-Melnick) aumentar para 26,6% (+4,9 p.p. A/A;
- Além disso, o lucro líquido se recuperou para R$ 55 milhões (+263% A/A e +45% vs. XPe), auxiliado por ganhos de eficiência nas despesas de SG&A, apesar da compressão da margem bruta;
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Melnick (MELK3) | Expansão da receita líquida compensada por compressão da margem bruta
- A Melnick apresentou resultados neutros no 1T23;
- Do lado positivo, a receita líquida acelerou no trimestre (+44% A/A; em linha com nossas estimativas), impulsionada pelas sólidas vendas de estoque durante o Melnick Day, abrindo espaço para a empresa começar a acelerar os lançamentos;
- Por outro lado, a margem bruta desacelerou para 17,1% (-12,0 p.p. A/A; -100 p.b. vs. XPe), impactada negativamente por maiores descontos para impulsionar o volume de vendas de estoque;
- Portanto, o lucro líquido teve um desempenho moderado, atingindo R$ 20 milhões (-9% A/A), ligeiramente abaixo de nossas estimativas (-5% vs. XPe);
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Localiza (RENT3): 1T23 – Forte performance de aluguel + continua normalização de seminovos; Positivo, como esperado
- A Localiza reportou resultados positivos no 1T23, conforme esperado, (EBITDA Aj. R$ 2,6 bilhões; +3% vs XPe);
- Destacamos:
- Forte operação de locação tanto no RAC quanto na Gestão de Frotas (EBITDA de locação +19% T/T), com melhorias indicando maior eficiência à medida que a empresa retoma o crescimento; e
- Maior margem EBITDA de Seminovos no trimestre (apesar das menores margens brutas), pois o volume de carros vendidos surpreendeu positivamente (+33% no trimestre), ajudando a diluir os custos fixos e indicando forte capacidade de vendas para o processo de renovação da frota em andamento.
- Reiteramos nossa recomendação de Compra e visão positiva, pois os resultados passaram a apresentar menos custos/ineficiências não recorrentes decorrentes da fusão e/ou fase de retomada do crescimento da companhia;
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Oncoclínicas (ONCO3) – 1T23: Resultados bem acima das nossas (já positivas) estimativas
- A Oncoclínicas (ONCO3) reportou resultados positivos no 1T23, com lucro líquido ajustado de R$49M;
- As receitas aumentaram 6,3% sequencialmente, apoiadas por aumentos de volume e mix de procedimentos;
- A companhia apresentou diluição de despesas de 2,6 p.p. no trimestre, resultando em expansão de 1,8 p.p. da margem EBITDA trimestral;
- As despesas financeiras continuam consumindo grande parte do resultado operacional, porém observamos que o índice de alavancagem, de 3,5x o EBITDA anualizado do 1T23, tende a cair nos próximos trimestres;
- O capital de giro foi um grande entrave para o fluxo de caixa operacional, porém notamos que foi pressionado principalmente por itens pontuais, então esperamos números positivos no 2T23.
- Consideramos os resultados muito positivos e reforçamos nossa visão construtiva em relação ao estoque;
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Pardini (PARD3) – 1T23: Resultados neutros, com maior foco na frente core
- O Pardini (PARD3) apresentou resultados neutros no 1T23, com lucro líquido de R$38M;
- A receita aumentou 1,4% A/A, com resultados positivos em ambas as frentes de negócios;
- Destacamos principalmente o desempenho da vertical L2L (+23,9% A/A), com impactos positivos devido ao (i) aumento de volumes combinado com (ii) aumentos de preços;
- Notamos que os procedimentos relacionados à Covid-19 representaram apenas 1,3% da receita total, impactando negativamente o ticket médio geral da empresa A/A;
- A margem EBITDA foi impactada pela menor participação de exames de Covid-19, embora o aumento de volume e de preços tenha impulsionado os ganhos operacionais em uma base excluindo Covid-19.
- Temos uma perspectiva positiva para os resultados principalmente mais concentrados no core business;
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Hapvida (HAPV3) – 1T23: Resultados neutros, com alguns sinais positivos em relação às margens
- A Hapvida (HAPV3) apresentou resultados neutros no 1T23, com lucro líquido ajustado de R$33M;
- A dinâmica de receita continua desafiadora, com os cancelamentos ainda impactando as adições líquidas, mas com os preços subindo;
- A empresa mostrou sinais positivos tanto nos custos quanto nas despesas, com a sinistralidade começando a trazer algum alívio e as despesas administrativas se beneficiando de ganhos de eficiência;
- A alavancagem continua alta, mas é provável que diminua nos próximos trimestres, caso a empresa continue melhorando os resultados operacionais.
- Apesar dos resultados neutros, vemos indicações positivas de melhorias operacionais – especialmente na sinistralidade – dado que a redução pode apontar para resultados positivos ao longo do restante do ano;
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Ânima (ANIM3) – 1T23: Resultados ligeiramente negativos, com alguns sinais de recuperação
- A Ânima (ANIM3) reportou resultados ligeiramente negativos no 1T23, com lucro líquido ajustado de R$15M;
- A receita aumentou 5,8%, com um forte crescimento tanto da Inspirali quanto do Digital mais do que compensando a queda na receita do Ânima Core;
- A margem de EBITDA ajustada diminuiu levemente A/A, dado que a expansão da margem do Digital e a diluição das despesas corporativas não foram suficientes para compensar o impacto da compressão de margem do Ânima Core;
- Os destaques positivos foram a redução das despesas financeiras líquidas e dos pagamentos de aluguel em relação à receita, à medida que a empresa entrega com sucesso suas iniciativas de gerenciamento de passivos.
- Embora consideremos os resultados como fracos, vemos alguns sinais de recuperação – apesar de ainda não tão claros como os que vimos nos resultados de pares na semana passada;
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Rede D’Or (RDOR3) – 1T23: Melhorando resultados em ambos os negócios
- A Rede D’Or (RDOR3) reportou resultados positivos no 1T23, com lucro líquido de R$304M;
- Na frente de operações hospitalares, os destaques foram o aumento de 6,6% T/T no ticket médio e o aumento de 2,7 p.p. da margem EBITDA;
- Já em seguros (SulAmérica), os destaques foram o forte crescimento da carteira e aumentos de tickets, e a queda sequencial da sinistralidade;
- A alavancagem (ajustando para provisões técnicas e considerando arrendamentos e obrigações com fusões e aquisições) foi de 3,6x EBITDA 12M, embora esperemos que diminua daqui para frente com a pela redução de sinistralidade.
- Apesar dos resultados, continuamos cautelosos com o papel devido aos riscos de integração e execução;
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Cruzeiro do Sul (CSED3) – 1T23: Forte crescimento de volume alavancando resultados
- A Cruzeiro do Sul (CSED3) reportou resultados positivos no 1T23, com lucro líquido ajustado de R$12M;
- A receita aumentou 12,3% A/A, com as unidades de negócios Presencial e EAD entregando melhorias sólidas na base de alunos mas com tickets médios menores e estáveis, respectivamente;
- A margem EBITDA ajustada ficou estável A/A devido aos impactos negativos dos custos que foram compensados por uma PDD e despesas com vendas, gerais e administrativas menores em relação à receita;
- A empresa encerrou o trimestre com um endividamento líquido de 2,5x EBITDA ajustado 12M (considerando arrendamentos e passivos de fusões e aquisições), resultando em despesas financeiras líquidas de R$51M.
- Temos uma visão positiva em relação aos resultados da empresa, e as expansões da base de alunos apontam para uma recuperação apesar de uma dinâmica de tickets ainda difícil;
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Kora Saúde (KRSA3) – 1T23: Resultados negativos, com capital de giro e endividamento sendo pontos de atenção
- A Kora Saúde (KRSA3) apresentou resultado negativo no 1T23, com prejuízo líquido ajustado de R$3M;
- A receita aumentou 2,8% no trimestre, impulsionada principalmente por um aumento nos leitos operacionais e uma melhoria na taxa de utilização;
- Apesar de apresentar melhora na receita, as glosas permaneceram em patamar elevado, de 4% da receita bruta;
- A margem EBITDA ajustada diminuiu 2,7 p.p. T/T tanto pela inflação de custos quanto pelo mix de procedimentos;
- As despesas financeiras líquidas corroeram o resultado final, já que a alavancagem da empresa (considerando arrendamentos e passivos de aquisições) ficou em 6,3x o EBITDA ajustado;
- O capital de giro também apresentou alguma deterioração na comparação trimestral, com alta dos recebíveis.
- Mantemos uma visão conservadora em relação às ações devido à atual dinâmica desafiadora do mercado combinada com a estrutura de capital estressada da empresa;
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Ser Educacional (SEER3) – 1T23: Resultados neutros, com volumes de captação ligeiramente positivos
- A Ser Educacional (SEER3) reportou resultados neutros no 1T23, com prejuízo líquido ajustado de R$18M;
- As receitas aumentaram 12% A/A, impulsionadas principalmente pela temporada de captação ligeiramente positiva, que promoveu a recuperação da base de alunos e pode apontar para um crescimento sustentável daqui para frente;
- A margem EBITDA foi auxiliada por menores despesas com PDD, já que a empresa conseguiu reduzir a evasão;
- As despesas financeiras continuam sendo uma importante fonte de pressão para os resultados.
- A Ser parece estar seguindo o mesmo caminho de recuperação de seus pares, mas vemos as margens e os resultados financeiros como preocupantes para a lucratividade de longo prazo;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Banco do Brasil (BB) tem lucro de R$ 8,5 bilhões no 1º trimestre (Valor);
- Nubank reverte prejuízo e tem lucro de US$ 142 milhões no 1º trimestre (Valor);
- Juros e incertezas fazem Brasil cair em ranking de ofertas de ações (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Lucro atribuído aos controladores da Desktop avança 146,6% no 1º tri, para R$ 18 milhões (valor);
- Telebras elege Frederico de Siqueira Filho como novo diretor-presidente (valor);
- Algar tem prejuízo de R$ 10,3 milhões no 1º trimestre de 2023 (telesintese);
- Fibra ocupa espaço do cobre em banda larga e telefonia (valor);
- Clique Aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Busca por IVA ‘especial’ na Reforma Tributária une pressão do agro, serviços e comércio (Jota);
- Americanas inicia processo para buscar interessados na dona de Imaginarium e Puket (Valor);
- Panvel alerta para impactos da reforma tributária (Panorama Farmacêutico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos e Bebidas
- Brasil registra primeiros casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em aves silvestres – MAPA;
- Ações da BRF (BRFS3) chegam a cair quase 7% após detecção de casos de gripe aviária em animais silvestres no Brasil, mas amenizam – InfoMoney.
- Agro
- Raízen avalia fontes diversas de importação de combustíveis; monitora Petrobras – UDOP;
- Lucro líquido da SLC recua quase 28% – Valor.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Alimentos e Bebidas
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Credores da Light vão à Justiça para que empresa não tenha benefícios na recuperação judicial da holding. (Valor Econômico);
- Alexandre Silveira nega retomada da Eletrobras. (Valor Econômico);
- Eneva: Itaú negocia participação minoritária no Complexo Parnaíba. (Canal Energia);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- Petrobras vai anunciar fim da política de paridade de importação para preços do diesel e da gasolina (CNN);
- Jive e Vinci SPS exercem garantia e se tornam acionistas da Enauta (Valor Econômico);
- Políticos da Amazônia reforçam lobby pela exploração de petróleo na região (Folha de S. Paulo);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Estratégia
Abril marca o retorno do fluxo estrangeiro para Bolsa – Fluxo em foco
- O mês de abril foi marcado por um retorno da aversão ao risco, em meio às preocupações contínuas com o setor bancário e riscos de recessão ainda no radar. Do lado positivo, o mês apresentou dados econômicos mais positivos e uma temporada de resultados do 1º trimestre de 2023 melhor do que o temido lá fora. No Brasil, os dados de inflação em desaceleração, as expectativas de que a economia possa finalmente ter espaço para reduzir as taxas de juros em 2023 e o anúncio do novo arcabouço fiscal foram os destaques;
- Com a apresentação da proposta do novo arcabouço fiscal, o mês de abril registrou um fluxo positivo de capital estrangeiro para a Bolsa. No mês, houve uma entrada líquida de R$ 3,2 bilhões. Essa entrada pode ser explicada pela maior visibilidade trazida pelo novo arcabouçou fiscal, e consequentemente, uma redução de incertezas. No início de maio, em contrapartida, registrou fluxo negativo de -R$ 1,1 bilhões. Esse retomada na saída do capital estrangeiro possivelmente pode ser explicado pelo aumento do sentimento de aversão a risco no mercado, com os riscos de recessão e crise bancária nos EUA nas últimas semanas. O total acumulado de 2023 até agora é positivo em +R$ 12,5 bilhões, porém bem aquém dos +R$ 55,7 bilhões acumulados nos cinco primeiros meses do ano passado;
- O investimento em fundos de ações teve um fluxo negativo de R$ 5,5 bilhões em abril, último dado disponível, chegando a R$ 477 bilhões de patrimônio líquido. Já fundos multimercados tiveram um fluxo negativo de 12,7 bilhões chegando a um patrimônio líquido de RS 1,6 trilhões. Com a taxa Selic agora em 13,75%, os fundos de renda fixa continuam o maior patrimônio. Em abril, houve um fluxo negativo de R$ 36,5 bilhões nessa classe de ativos, mas o patrimônio continua se mantendo em quase R$ 3,0 trilhões;
- Em abril, último dado disponível, o número de investidores pessoas físicas (PFs) na Bolsa brasileira (B3) atingiu 6.146.495. Em relação a janeiro, houve um aumento de 15.484 investidores PFs, equivalente a um crescimento mensal de +0,3%. Quanto à posição total desses investidores PFs, houve uma aumento do valor total mensal de +1,9%, atingindo R$445,9 bilhões investidos;
- Os principais investidores da Bolsa brasileira são: 1) investidores estrangeiros (55,5%), 2) instituições (26,2%) e 3) pessoas físicas (13,9%). Juntos, eles representam 95,6% dos participantes do mercado acionário;
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Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Governo propõe projeto de lei para desburocratizar emissão de debêntures; veja as mudanças (Valor Econômico);
- Brasil confirma casos de gripe aviária em aves silvestres (Valor Econômico);
- Justiça defere pedido de recuperação judicial da Light (Valor Econômico);
- Americanas inicia processo para buscar interessados na dona de Imaginarium e Puket (Valor Econômico);
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Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- FII de “papel” HCTR11 dispara 10% e é destaque na sessão; Ifix também sobe forte (InfoMoney);
- Fundo imobiliário entra em leilão; Gigantes do varejo movimentam galpões logísticos e Shopee investe em centros de distribuição (Money Times);
- Conheça os fundos imobiliários mais baratos do mercado (FIIs);
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ESG
UE passa a exigir comprovações de produtos ‘verdes’ | Café com ESG, 16/05
- O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em alta, com o Ibov e o ISE subindo +0,52% e +0,87%, respectivamente.
- No Brasil, a gestora de venture capital SP Ventures divulgou ter levantado mais de US$ 58 milhões e investido US$ 33 milhões em 17 empresas que impactaram 245 mil produtores – segundo seu primeiro relatório de impacto ESG, os investimentos em agtechs, agfintechs, climatech e edtech pela companhia geraram uma receita de mais de US$ 58 milhões no ano passado;
- No internacional, (i) a Fundação Espaço ECO, da BASF, especialista em sustentabilidade para organizações de toda a América do Sul, passa a se chamar Fundação Eco+ – o intuito do reposicionamento é conscientizar a sociedade e o mercado de que, para construir um caminho para um futuro sustentável, é necessário dinamismo, inovação e articulação entre todos os envolvidos no processo; (ii) o Parlamento Europeu aprovou um conjunto de regras preliminares para garantir que o consumidor faça escolhas sustentáveis com a certeza de que não está sendo levado pelo “greenwashing” – a partir da nova regulação, para anunciar características ‘verdes’, as empresas terão de fornecer evidências detalhadas e especificar se elas se aplicam ao produto todo ou só a uma parte dele, por exemplo;
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