IBOVESPA +4,29% | 106.213 Pontos
CÂMBIO -1,15% | 5,01/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
A agenda desta quarta-feira é marcado pelos dados da inflação ao consumidor dos EUA de março, às 9h30. Bolsas globais também aguardam hoje a publicação do Fed da ata de sua última reunião do FOMC. No Brasil, depois da reação positiva dos mercados ontem, os destaques são os resultados das vendas no varejo de janeiro e a fala do presidente do BCB Roberto Campos.
Brasil
O Ibovespa teve ontem a maior alta desde outubro do ano passado, encerrando o pregão saltando +4,29%, aos 106.213 pontos, impulsionado por diversos fatores positivos que também levaram a uma queda expressiva do dólar. O dólar fechou recuando 1,15% frente ao real, cotado a R$ 5, após chegar a operar abaixo de R$ 5 pela primeira vez em dois meses. E na Renda Fixa, as taxas futuras de juros fecharam em queda, refletindo os números melhores do que o esperado no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e as notícias relacionadas a uma restrição adicional aos gastos na proposta de arcabouço fiscal. As informações trouxeram de volta à mesa dos investidores as apostas de uma antecipação do início do ciclo de corte de juros pelo Banco Central e derrubaram as taxas dos juros futuros aos menores níveis observados desde o início de novembro. DI jan/24 recuou de 13,225% para 13,15%; DI jan/25 caiu de 11,99% para 11,805%; DI jan/26 foi de 11,86% para 11,635%; e DI jan/27 passou de 11,98% para 11,775%.
No mais, o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos, fala esta manhã em um evento da XP em Washington, DC. Os mercados vão monitorar de perto a visão do presidente sobre a política fiscal e eventuais sinais da possiblidade das taxas de juros começarem a cair ainda este ano.
Mundo
Bolsas internacionais amanhecem positivas (EUA +0,2% e Europa +0,3%) enquanto investidores aguardam os dados da inflação ao consumidor (CPI) nos EUA. Na China, o índice de Hang Seng (-0,9%) encerra em baixa, puxado pelas ações de tecnologia, que por sua vez sofreram com a notícia de um novo escrutínio regulatório em produtos e serviços com inteligência artificial.
Dados de inflação (CPI) nos EUA
A Inflação ao consumidor (IPC) dos EUA de março será publicada hoje. O consenso do mercado é de 0,2% mês a mês, com 0,4% m/m para o núcleo da inflação (que exclui itens voláteis de alimentos e energia). O número de hoje é fundamental para próximos passos da política monetária no país, mas um resultado mais forte do que o esperado hoje pode levar os mercados esperar que a alta de juros continue nas próximas reuniões de política monetária, para além da alta final esperada para a maio.
Ata da reunião de política monetária do Fed
A ata da reunião do último Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) também será divulgada hoje e deve oferecer mais pistas sobre a visão por trás da alta de 25 pontos-base do banco central após o colapso do Silicon Valley Bank e a crise que abalou o setor bancário global. Esperamos uma alta final de 0,25pp na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (FOMC), considerando que a atividade está perdendo força e a inflação parece ter atingido o pico. Ainda sobre a política monetária dos EUA, o presidente do Fed da Filadélfia, Patrick Harker, disse ontem que o fim do ciclo de alta pode estar próximo, enquanto o presidente do Fed de Nova York, John Williams, observou que os próximos passos dependem dos dados.
Dados do IPCA de março
No Brasil, a surpresa positiva ontem foi com a divulgação dos dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de março, que veio abaixo das expectativas (0,71% vs. consenso 0,77%), animando os investidores. Ao todo, a inflação em desaceleração e a convergência das expectativas, além do noticiário sobre o arcabouço fiscal (dando luz sobre as contas públicas brasileiras), ajudam a impulsionar a Bolsa brasileira, uma vez que abririam espaço para perspectivas de um corte de juros mais cedo.
Vendas no varejo de janeiro
Esperamos uma forte alta – 3,5% mês a mês – que compensaria os fracos resultados de dezembro. Mesmo que o número de hoje seja realmente positivo, acreditamos que a economia está desacelerando em decorrência dos juros altos e da desaceleração do mercado de trabalho.
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Economia
Atenções voltadas para a inflação ao consumidor nos EUA
- A Inflação ao consumidor (IPC) dos EUA de março será publicada hoje. O consenso do mercado é de 0,2% mês a mês, com 0,4% m/m para o núcleo da inflação (que exclui ítens volateis de alimentos e energia), com o intervalo das expectativas do núcleo variando de +0,3% m/m a +0,5% m/m. O número de hoje é fundamental para próximos passos da política monetária no país. Esperamos uma alta final de 0,25pp na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (FOMC), considerando que a atividade está perdendo força e a inflação parece ter atingido o pico. Mas um resultado mais forte do que o esperado hoje pode levar os mercados a apreçar altas adicionais nas reuniões seguintes do FOMC;
- Ainda sobre a política monetária dos EUA, o presidente do Fed da Filadélfia, Patrick Harker, disse ontem que o fim do ciclo de alta pode estar próximo, enquanto o presidente do Fed de Nova York, John Williams, observou que os próximos passos dependem dos dados. O Fed publica hoje a ata de sua última reunião do FOMC;
- No Brasil, os mercados reagiram positivamente ontem ao resultado do IPCA abaixo do esperado e à expectativa de que o novo arcabouço fiscal seja formalmente entregue ao Congresso nesta semana. O índice do mercado acionário Ibovespa subiu significativamente e a taxa de câmbio negociou abaixo de 5 reais por dólar. O destaque hoje é o resultado das vendas no varejo de janeiro. Esperamos uma forte alta – 3,5% mês a mês – que compensaria os fracos resultados de dezembro. Mesmo que o número de hoje seja realmente positivo, acreditamos que a economia está desacelerando em decorrência dos juros altos e da desaceleração do mercado de trabalho;
- O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos, fala esta manhã em um evento da XP em Washington, DC. Os mercados vão monitorar de perto a visão do presidente sobre a política fiscal e eventuais sinais da possiblidade das taxas de juros começarem a cair ainda este ano.
Empresas
Viveo (VVEO3): Tudo em todo lugar… no tempo certo
- Estamos iniciando a cobertura de Viveo (VVEO3) com recomendação de Compra e preço-alvo de R$22,3/ação para o final de 2023;
- Em nossa visão, a Viveo vai muito além de uma simples distribuidora de medicamentos e materiais de saúde; na realidade, é um provedor de soluções logísticas especializadas em saúde com uma abordagem one-stop-shop. Nossa recomendação de Compra é baseada em:
- Um crescimento médio orgânico da receita líquida 2022-2025E de 14,8%, distribuído ao longo de todas as verticais de negócio;
- Potencial para continuar consolidando o setor e ampliando a sua oferta de serviços;
- Oportunidades que podem surgir das atuais pressões enfrentadas por fontes pagadoras e prestadores; e
- O foco da empresa na geração de valor.
- Nosso preço-alvo se traduz em múltiplos EV/EBTDA e P/L 2024E de 8,0x e 12,6x, respectivamente (vs. os múltiplos de 7,5x e 11,9x para 2023E);
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Copel (CPLE6): Mais um passo rumo a privatização
- O bônus de outorga para renovar por 30 anos as concessões das três UHEs mais relevantes da Copel foi fixado em R$ 3.7 bilhões, condicionado à transferência do controle para um player privado. No entanto, uma eventual privatização deve permitir que a Copel mantenha o controle das UHEs;
- Adicionalmente, o Estado do Paraná informou que o Supremo Tribunal Federal homologou um acordo entre o Estado do Paraná e o Itaú, referente à dívida envolvendo ações da Copel como garantia. Com o acordo, mais um risco foi eliminado, deixando o Estado livre para fazer ums oferta secundária do tamanho que precisa;
- Vemos as notícias como positivas, demonstrando que nosso cenário mais otimista (privatização da Copel e renovação das concessões das três maiores UHEs – permitindo que a Copel mantenha o controle das UHEs – até o final de 2023) está cada vez mais próximo;
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Itaú celebra acordo de R$ 1,7 bi com Governo do Estado do Paraná envolvendo as ações da Copel
- O Itaú publicou hoje (11) um Fato Relevante informando que celebrou acordo com o Governo do Estado do Paraná, acordo esse sujeito à homologação do Supremo Tribunal Federal, pelo qual o Itaú Unibanco S.A. irá receber R$1,7 bilhão referente a dívida contraída pelo Estado do Paraná há mais de 20 anos e que tem como garantia ações de emissão da Companhia Paranaense de Energia – COPEL;
- A referida dívida foi herdada quando da incorporação do Banestado e já havia sido contabilizada em prejuízo (write-off);
- Assim sendo, o banco irá reconhecer ao longo dos próximos 2 anos em seus resultados o valor líquido de Imposto de Renda (alíquota de 45%) desta ação ao passo que os pagamentos forem sendo recebidos;
- Vemos o impacto positivo do acordo como limitado dado o porte do Itaú, que ao final de 2022 tinha um Patrimômio Líquido superior à R$ 160 bilhões e um lucro de R$ 30,8 bilhões. Isto posto, reiteramos nossa recomendação de Compra e as ações ITUB4 como nossa preferência no setor;
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AmBev (ABEV3): sem mudanças de direcionamento no 1T23
- Esperamos um trimestre sem mudanças significativas nas tendências atuais: o desempenho da receita deve permanecer sólido, impulsionado por um aumento positivo da receita líquida por hectolitro devido à premiumização, melhor mix e iniciativas de gerenciamento de receita. Apesar de um carnaval cheio, o clima foi menos favorável e, portanto, esperamos um crescimento tímido de volumes, com uma base de comparação difícil quando comparado ao 1T22;
- A pressão de custos deve ser maior no 1S23 devido ao timing do hedge e projetamos queda na mg. EBITDA Aj. de 175bps em relação ao ano anterior. No entanto, o EBITDA aj. deve continuar crescendo com base no sólido crescimento da receita, para o qual esperamos em R$ 5,7 bilhões (+5% A/A);
- Piores resultados financeiros devido à inflação na Argentina e maior taxa SELIC devem levar o lucro líquido para R$ 2,5 bilhões (-29% A/A), conforme nossas estimativas;
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BrasilAgro (AGRO3): colocando dinheiro no bolso
- A BrasilAgro anunciou hoje mais um retorno surpreendente para a venda de duas fazendas, juntamente de uma bem-vinda baixa duration, no valor total de R$ 417,8 milhões para uma área total de 5.517ha (4.011 ha aráveis), ou ~R$ 104,2k/ha arável;
- Isso reforça ainda mais nossa visão de que a empresa tem excelência na execução de sua estratégia de reciclagem de portfólio mesmo em cenários desafiadores;
- As vendas superaram nossas estimativas para o ano de vendas totais da fazenda de R$ 251 milhões para 5.508 ha aráveis (~R$ 48,8k/ha arável), trazendo um risco de alta para nossa estimativa de dividend yield de ~10% para jun/24, dado que a posição sólida do balanço da empresa permite um nível mais alto de distribuição de dividendos;
- Dessa forma, as ações da BrasilAgro devem refletir positivamente essas vendas no pregão de amanhã, em nossa visão;
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M. Dias Branco (MDIA3): melhora sequencial, mas não deve empolgar
- A MDIA deve reportar resultados melhores, embora não empolgantes. A receita líquida deve continuar crescendo devido ao carrego dos aumentos de preços, embora esperemos volumes estáveis em relação ao ano anterior em um ambiente de consumo ainda desafiador;
- Devido à queda nos custos das commodities da MDIA dado sua estratégia de hedge, esperamos uma margem EBITDA de 6,7% (+204bps T/T), traduzindo-se em um EBITDA de R$ 156mn (+76% A/A e +28% T/T), um interessante melhora, embora não seja suficiente para empolgar os investidores, em nossa opinião, dada a crescente falta de visibilidade nos resultados do MDIA (veja abaixo) e que está abaixo das estimativas de consenso;
- Dado o aumento da alavancagem e taxas de juros mais altas, projetamos que o lucro líquido cairá para R$ -38 milhões (vs. R$ 39 milhões no 1T22);
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Camil (CAML3): trimestre fraco devido ao cenário de consumo desafiador no 4T22 (Fev/23)
- Dado um ambiente de consumo desafiador no Brasil no final de 2022 e início de 2023, esperamos um trimestre difícil em termos de volume para a Camil em geral, não apenas nas categorias de alto giro, mas também nas novas. O carrego do aumento de preços compensará essa dinâmica de volumes, na nossa visão, mas as margens ainda devem ser pressionadas, e a Camil deve apresentar resultados fracos;
- Como resultado, projetamos uma margem EBITDA de 5,7% (vs. 10,3% no 4T21), traduzindo-se em um EBITDA de R$ 144 milhões (-39% A/A). A última linha deve continuar sendo afetada pela maior alavancagem e taxas de juros, em nossa opinião, mas essa dinâmica deve melhorar ao longo de 2023 com o ramp-up de novas operações e queda da alavancagem;
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(ORVR3): Cumprindo o prometido
- A Orizon divulgou o preço pago pelo aterro de Santa Luzia (Ecoparque MG) que foi desenvolvido em parceria com a SUMA (controlada pela Mota-Engil e Urbaser). A empresa pagou R$ 25 milhões por 50% de participação no aterro, o que implica uma TIR real de 27% (NPV de R$ 0,75/ação);
- A transação foi apenas uma formalização, visto que a empresa já havia anunciado que estava desenvolvendo o greenfield. No entanto, vemos o preço pago pela participação como muito atrativo;
- Reiteramos nossa recomendação de Compra na Orizon, com preço-alvo de R$43/ação;
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Data Expert | Análise do WASDE de Janeiro
- Com safras recorde no Brasil junto com queda nos preços, a perspectiva para os produtores é mista, mas 2023 ainda deve ser um ano de resultados acima do histórico;
- Soja. USDA aumenta safra 21/22 e 22/23 no Brasil, mas demanda global de esmagamento segue em queda;
- Milho. Apesar dos cortes na demanda, as revisões de safra na Argentina reduziram a previsão de estoques globais. USDA ainda mantém safra do Brasil em 125mi t;
- Trigo. Os países do Mar Negro, através do acordo de exportação, têm embarcado volumes impressionantes, pressionando o mercado global de trigo e absorvendo a demanda;
- Algodão. Aumento da safra chinesa diminui necessidade de importação e impacta exportações brasileiras;
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Carrefour Brasil (CRFB3): Redução de até R$ 1bn no valor de aquisição do Grupo BIG
- O Carrefour anunciou hoje por fato relevante uma redução de preço no valor total de aquisição pelo Grupo BIG de até R$ 1bn (~4% do Market Cap);
- O valor deve ser pago em 3 parcelas, sendo i) uma primeira fixa de R$ 350mi já pagos pelos vendedores em favor da companhia no mês de Abril, ii) outros R$ 550mi ajustados pelo CDI a serem pagos até 31/Maio/2024 e uma parcela variável de até R$ 100mi ajustados pelo CDI a serem pagos até a mesma data da parcela anterior;
- Vemos o anúncio como neutro, dado que por um lado é positivo por ter uma injeção de caixa no curto prazo e não terem sido divulgadas nenhum tipo de revisão nas sinergias esperadas, porém não fica claro pelo comunicado quais foram as determinadas obrigações por parte dos vendedores do Grupo BIG que motivaram o ajuste no preço de venda. Além disso, o CEO do Banco Carrefour anunciou a sua saída da companhia, o que pode trazer riscos para a tese dado o atual cenário de crédito e inadimplência no país. Mantemos nossa visão Neutra e preço-alvo de R$ 20/ação.
Principais notícias dos setores
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- WhatsApp lança pagamento a lojistas pelo aplicativo (Valor);
- Tokio Marine avança no seguro auto e fatura mais de R$ 10 bilhões no Brasil (Infomoney);
- Estrangeiros sacam R$ 362,8 milhões na Bolsa em 6 de abril (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Justiça autoriza empréstimo de US$ 275 milhões à Oi (Telesíntese);
- Na Omie, o novo mantra é atingir o equilíbrio financeiro (e logo) (Neofeed);
- V.tal fecha 2022 com prejuízo de R$ 443 milhões, mas sinaliza expansão da rede de fibra (Telesíntese);
- Visa se junta a Paypal e Venmo para testar Visa+, serviço interoperável de pagamento (Mobile Time);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Carrefour Brasil consegue “reembolso” de R$ 1 bi na compra do BIG (Brazil Journal);
- Governo vai acabar com isenção de imposto de remessas internacionais abaixo de US$ 50 (Valor);
- EXCLUSIVO: Carlos Mauad deixa o comando do Banco Carrefour e vai para o Magalu (Neofeed);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos e Bebidas
- Cerveja sobe menos do que o IPCA em março, mas alta supera 10% em 12 meses –Guia da Cerveja;
- Brasil responderá por 25% das exportações globais de carne bovina em 2023 – Valor;
- Agro
- BrasilAgro (AGRO3) vende áreas de fazenda em Goiás por R$ 417,8 milhões – InfoMoney;
- Mínimas em 2 anos: B3 despenca até 4,3% nesta 3ªfeira e milho fecha na faixa dos R$ 76,00 – Notícias Agrícolas;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Alimentos e Bebidas
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Copel deverá pagar R$ 3,71 bilhões por outorgas de UHEs. (Canal Energia);
- Orizon anuncia aquisição de participação no aterro Santa Luzia. (Finance News);
- Light pede suspensão de pagamentos. (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
Tudo sobre Renda Fixa no mês (e o que esperar)
- Em março, a curva de juros encerrou o mês em queda em relação ao fim de fevereiro, principalmente nos vértices mais longos. Acreditamos que as taxas de renda fixa continuam atraentes, mas há a necessidade de cautela em relação ao prazo do investimento, dados os riscos ainda presentes;
- No mercado primário, houve aumento das emissões de debêntures no mês de março frente a fevereiro. Entretanto, o volume ainda permanece abaixo no comparativo anual. Já para os leilões de títulos públicos do mês, as LTNs foram as únicas ofertas que obtiveram demanda integral para os títulos;
- Enquanto isso, no mercado secundário, todos os títulos públicos terminaram o mês com valorização positiva em decorrência da queda das taxas ao longo do período. Já no caso das debêntures, dentro dos próximos seis meses, destacamos o mês de junho com a maior concentração de volume a vencer, com R$ 5,0 bilhões;
- Em relação às notas de crédito atribuídas pelas agências de rating, no mês de março, os downgrades (rebaixamentos) permaneceram superiores aos upgrades (elevações);
- Para abril, as atenções nos mercados permanecem na política fiscal do novo governo e a apresentação do texto oficial da proposta do arcabouço fiscal. Além disso, no mercado global, as expectativas de aumento nas taxas de juros norte-americana e europeia permanecem no radar;
- Acesse aqui o relatório completo.
Light entra na Justiça para suspender pagamento de dívidas; Entenda
- Desde o dia 31 de janeiro, a Light permanece nos holofotes, com a contratação da assessoria financeira Laplace para a melhoria de sua estrutura de capitais, o que originou diversos gatilhos de rebaixamento de suas notas de crédito pelas agências;
- Adicionalmente, a Light divulgou ainda elevação de despesas com provisões, em um período de maior concentração de vencimento de dívidas e pagamentos de juros;
- No dia 11 de abril, a Light entrou com pedido de Tutela Cautelar na Justiça do Rio de Janeiro para suspender pagamento das suas dívidas;
- Acesse aqui o relatório completo para entender o ocorrido e os próximos passos.
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Mercados
- Turbulência no crédito privado deve expandir mercado bancário (Exame).
- Para Gustavo Loyola, arcabouço fiscal não é perfeito, mas pode trazer Selic para 10,5% no fim do ano (Valor Econômico).
- Noticiário Corporativo
- Light e credores discutem captação via FIDC de até R$ 2 bi(Pipeline).
- Aneel diz estar preocupada com a situação da Light (Valor Econômico).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
ESG
Viveo (VVEO3): Sólido desempenho apesar da recente adoção ESG
- Dado o modelo de negócios da Viveo e seu robusto ecossistema de soluções, a empresa possui um papel importante na expansão do acesso à saúde, com sólidos compromissos nos três pilares ESG, endereçados por mais de R$ 65 milhões investidos entre 2021-23 em projetos relacionados à gestão, desenvolvimento humano, ecoeficiência e soluções sustentáveis;
- No pilar (E), destacamos positivamente as iniciativas para redução das emissões de carbono, sustentando uma política ambiental robusta, enquanto no pilar (S) , o mais relevante para o setor, a Viveo conta com fortes ações relacionadas à qualidade e segurança do seu produto, um dos diferenciais da companhia, ao mesmo tempo em que coloca a gestão da força de trabalho como prioritária. Por fim, no (G), vemos com bons olhos o management da empresa, principalmente frente ao profundo conhecimento da indústria e larga experiência, além de destacarmos a presença de mecanismos de incentivos bem definidos; por outro lado, vale mencionar que o Conselho da Viveo carece de uma maioria independente (40%), e vemos espaço para avanço na diversidade de gênero em posições de liderança;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Embrapa quer quantificar soja de baixo carbono | Café com ESG, 12/04
- O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território positivo, com o Ibov e o ISE em forte alta de +4,28% e +4,19%, respectivamente;
- No Brasil, (i) o Banco do Brasil fará uma emissão de bônus no exterior, com metas de sustentabilidade e com prazo de 7 anos para o financiamento de projetos ambientais e sociais – os mercados de emissão externa são mais ativos no início do ano, mas estavam fechados até a semana passada, quando o governo brasileiro realizou uma emissão soberana e abriu caminho para as empresas; e (ii) a Embrapa está elaborando uma metodologia para quantificar a emissão de carbono na produção brasileira de soja em cada propriedade e emitir um selo que certifique os agricultores que alcançarem resultados melhores que a média entre seus pares – a iniciativa, apresentada ontem, busca dar uma resposta à pressão de governos e consumidores pela redução do impacto da principal cultura brasileira no clima;
- No internacional, a Apple anunciou ontem que investirá US$ 200 milhões adicionais em seu Fundo de Restauração, dobrando seu compromisso financeiro criado inicialmente em 2021 de apoiar projetos que removem carbono da atmosfera – a expectativa é de remoção de cerca de 1 milhão de toneladas métricas de dióxido de carbono por ano, com o Fundo já tendo investido em propriedades florestais em países da América Latina, incluindo o Brasil;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.


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