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Dados do mercado de trabalho dos EUA são destaque

Big Techs desapontam e divulgação do payroll são alguns dos temas de maior destaque nesta sexta-feira, 03/02/2023

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IBOVESPA -1,72% | 110.141 Pontos

CÂMBIO -0,28% | 5,04/USD

O que pode impactar o mercado hoje

Destaque do dia

Mercados amanhecem negativos, após os resultados das big techs desapontarem. As atenções do mercado devem seguir voltadas para os EUA com a divulgação do payroll, os dados oficiais do mercado de trabalho no país. No Brasil, o destaque fica com a produção industrial do último mês de dezembro.

Brasil

O Ibovespa fechou em queda de -1,72%, a 110.141 pontos. O principal índice da Bolsa brasileira destoou do que foi visto nos Estados Unidos, com os mercados nos dois países repercutindo, principalmente, as decisões dos bancos centrais da véspera, mas também o desempenho de commodities. O dólar comercial teve queda de -0,28%, a R$ 5,04. As taxas futuras de juros fecharam em alta, contrariando o pregão anterior. Apesar do bom desempenho do real, o mercado refletiu a dura sinalização do Copom. DI jan/24 subiu de 13,60% para 13,69%; DI jan/25 saltou de 12,885% para 13,065%; DI jan/26 passou de 12,845% para 12,91%; DI jan/27 permaneceu em 12,905%.

Mundo

Mercados globais amanhecem negativos (EUA -0,8% e Europa -0,5%) após decepções nos resultados da Apple, Amazon e Google deteriorarem o otimismo do mercado com a perspectiva de desaceleração nas altas da taxa de juros americana. Mesmo com as surpresas negativas das big techs, a temporada de resultados segue em tom positivo. Até o momento das 243 companhias do S&P 500, que já reportaram seus balanços, 69% superaram as estimativas de lucro do consenso, segundo a Bloomberg. Na agenda econômica dos EUA, hoje teremos a divulgação dos dados do mercado de trabalho. Na Europa, o destaque ficou por conta da inflação ao produtor (PPI) da Zona do Euro, que registrou uma variação anual de 24,6%, superando as projeções de 22,6% do consenso. A surpresa altista no índice de preços pode sugerir que o problema inflacionário europeu ainda não está próximo do fim. Na China, o índice de Hang Seng (-1,4%) encerra em baixa, com a contínua realização de lucros após dados econômicos fracos sugerirem que os fundamentos de curto prazo das empresas podem seguir fragilizados.

Juros na Europa

O Banco Central Europeu (BCE) aumentou a taxa de juros em 0,50p.p. como esperado, mantendo o ritmo da reunião de dezembro. Desde o início do ciclo de alta, o BCE ja elevou os juros em 3,0p.p.. A decisão de continuar a apertar as condições financeiras foi justificada pela persistência de uma inflação significativamente acima da meta de 2%. O comunicado sinalizou ainda claramente que o BCE vai continuar a subir os juros no mesmo ritmo na próxima reunião, em março.

PMI da Zona do Euro

O índice de Gerentes de Compras (PMI) composto da Zona do Euro subiu para 50,3 em janeiro, de uma leitura de 49,3 em dezembro, e passou para o campo da expansão pela primeira vez desde junho passado.

PPI da Zona do Euro

O Índice de Preços ao Produtor (PPI) da Zona do Euro subiu 1,1% em dezembro ante novembro. Em relação a dezembro de 2021, a inflação do produtor industrial bateu em 24,6%. O dado veio bem mais forte que o esperado pelo mercado.

Dados de mercado de trabalho nos EUA

O foco do mercado se volta hoje (3) para os dados do mercado de trabalho dos EUA de janeiro. Apesar dos sinais de desaceleração em muitos setores da economia americana, o mercado de trabalho segue firme até o momento, representando risco de desinflação à frente. Assim, os resultados de hoje são fundamentais para os próximos passos da política monetária. Nesta semana, o Federal Reserve elevou suas taxas básicas em 0,25p.p. e indicou novos aumentos da mesma magnitude nos próximos meses.

Veja todos os detalhes

Economia

Depois de um BCE duro, o mercado se concentra nos dados do mercado de trabalho dos EUA. No Brasil, o presidente Lula sugere meta de inflação mais alta visando mais crescimento

  • O Banco Central Europeu (BCE) aumentou as três principais taxas de juros em 0,50pp como esperado, mantendo o ritmo da reunião de dezembro. Desde o inicio do ciclo de alta, o BCE ja elevou os juros em 3,0pp. A taxa principal de refinanciamento atingiu 3,0%, entrando mais em território restritivo. A decisão de continuar a apertar as condições financeiras foi justificada pela persistência de uma inflação significativamente acima da meta de 2%. O comunicado sinalizou ainda claramente que vai continuar a subir o juros no mesmo ritmo na próxima reuniao, em março;
  • O foco do mercado se volta hoje para os dados do mercado de trabalho dos EUA de janeiro. Apesar dos sinais de desaceleração em muitos setores da economia americana, o mercado de trabalho segue firme até o momento, representando risco de desinflação à frente. Assim, os resultados de hoje são fundamentais para os próximos passos da política monetária. Nesta semana, o Federal Reserve (banco central local) elevou suas taxas básicas em 0,25pp e indicou novos aumentos da mesma magnitude nos próximos meses;
  • Na China, os dados econômicos mistos divulgados trouxeram preocupações sobre o ritmo da recuperação econômica, na esteira da reabertura após o fim da política de Covid-zero A pesquisa privada PMI mostrou que o setor de serviços se recuperou fortemente em janeiro, mas o setor manufatureiro permaneceu em território negativo;
  • No Brasil, o presidente Lula disse em entrevista à TV que não há razão para os juros estarem em 13,75% e que o país ficaria melhor com uma inflação mais alta para permitir um crescimento econômico mais forte. Lula reforçou que a política fiscal e parafiscal será calibrada para fomentar o investimento, reduzir a pobreza e ajudar os países pobres. Nesta semana, o Banco Central manteve a taxa Selic em 13,75% em sua reunião do Comitê de Política Monetária, citando “as incertezas do lado fiscal” e que “as expectativas de inflação estão se afastando da meta de inflação”;
  • Na frente de dados, o destaque hoje é a produção industrial de dezembro. A previsão mediana espera -1,1% ano a ano.

Empresas

Eletrobras (ELET3): Acompanhamento Mensal | Janeiro

  • Os destaques foram: (i) o programa de recompra de ações, visando otimizar a alocação de capital da Companhia; e (ii) o aporte para revitalização das bacias de 2023, que pode ser visto como um capital político para a Companhia;
  • Por fim, notamos que em janeiro aumentaram as preocupações em torno dos preços de energia, o que pressionou as ações da Companhia, já que a Eletrobras é hoje a geradora mais exposta a esta variável devido à desquotização;
  • No entanto, realizamos algumas análises de sensibilidade em nosso inicio de cobertura e ainda vemos upsides mesmo no cenário mais estressado. Reiteramos nossa rrecomendação de Compra com Preço-Alvo de R$ 71/ação. Clique aqui para acessar o relatório completo.

Santander (SANB11): Resultado fraco impactado por maior provisionamento | Revisão 4T22

  • Na nossa visão, o Santander apresentou resultados fracos no 4T22, sendo fortemente impactado pelo provisionamento da dívida da Americanas, que prejudicou os resultados do banco e levou a um lucro líquido de R$ 1,7bi (-54% A/A e -36% abaixo da nossa estimativa);
  • Por um lado, a abordagem mais seletiva do banco na concessão de crédito ao longo de 2022 resultou em um crescimento mais lento de sua carteira de crédito (+5,8% A/A), pressionando sua margem financeira bruta (NII) no 4T22 para R$ 12,5 bilhões (-0,6% T/T);
  • Por outro lado, essa abordagem cautelosa permitiu ao banco manter sob controle suas taxas de inadimplência, com a inadimplência aumentando ligeiramente para níveis ainda saudáveis em ​​3,1%;
  • De forma geral, esperamos uma reação negativa das ações aos fracos resultados e reiteramos nossa visão conservadora sobre a ação (Neutro, preço-alvo de R$34,00/unit);
  • Clique aqui pra acessar o relatório completo.

Bens de Capital: Como os Investidores Estrangeiros Estão Vendo as Ações do Setor?

  • Na semana passada, realizamos um rodada de reuniões nos Estados Unidos sobre bens de capital;
  • Embora não tenhamos visto investidores mais comprados em Brasil entre os mercados emergentes, notamos um sentimento mais otimista em relação às ações de companhias brasileiras que dos fundos locais, com os investidores percebendo a maioria dos riscos políticos e macroeconômicos como já precificados e olhando cautelosamente para histórias com um ponto de vista micro mais sólido, a fim de evitar possíveis nomes de armadilhas de valor;
  • Dito isso, destacamos:
    • (i) a Embraer como o papel mais discutido, com visão positiva da expectativa de recuperação da empresa à medida que a divisão comercial se recupere nos próximos anos;
    • (ii) alto interesse em WEG, embora os níveis de valuation tenham sido uma preocupação recorrente;
    • (iii) Tupy como o nome mais debatido entre as empresas de Autopeças; e
    • (iv) interesse em entender o desempenho das ações da Aeris e as tendências de recuperação operacional.
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Uma luz no caso Light: o que está acontecendo?

  • A Light S.A. é uma holding integrada que atua nos setores de distribuição, geração, comercialização e soluções de energia. O segmento de distribuição é o mais relevante, representando 67% do EBITDA Ajustado do 3T22, e cobre 31 municípios do estado do Rio de Janeiro;
  • A sua única concessão de distribuição, operada pela Light Serviços de Eletricidade (Light SESA) vencerá em 2026. Credores e acionistas aguardam definição sobre a renovação antecipada para continuar a emprestar e investir recursos na empresa;
  • No dia 31 de janeiro, a Light anunciou a contratação da Laplace Finanças para obter assessoria na análise de estratégias financeiras, visando, principalmente, apresentar melhorias em sua estrutura de capital. A notícia ocasionou preocupação a investidores e impactou seus ativos negociados no mercado;
  • No dia 2 de fevereiro, a Fitch rebaixou o rating da Light de ‘AA-(bra)’ para ‘CCC(bra)’;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo e ficar por dentro do que acompanhar agora.

Principais notícias dos setores

  • Notícias Diárias do Setor Financeiro
    • Lula chama Campos Neto de ‘esse cidadão’ e diz que pode rever autonomia do Banco Central (Valor);
    • Crédito imobiliário deve ter recuo de 13% em 2023 (Valor);
    • Cenário cria expectativa de mais inflação para este ano (Valor);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo
  • Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
    • Ação da Telecom Italia sobe após proposta da KKR por negócios de infraestrutura de telefonia fixa (Valor);
    • Mais da metade dos investimentos em software no Brasil em 2023 serão em SaaS, diz IDC (Mobile Time);
    • Anatel deve formalizar acompanhamento mais rigoroso da situação econômica da Oi e projetar cenários (Teletime).
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
    • Pátria avança em conversas para compra do Natural da Terra, da Americanas (Estadão);
    • Amazon ainda busca sucesso com supermercados, diz CEO (Reuters);
    • A Adidas quer se tornar a marca de roupas esportivas preferida dos compradores da Geração Z ao lançar uma coleção destinada a enfrentar a Nike (Business Insider);
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
    • Alimentos e Bebidas;
      • Desempenho exportador das carnes em janeiro de 2023 – PecSite;
      • World food prices decline for 10th month running in January, says FAO – Reuters.
    • Agro;
      • Chuvas seguem melhorando qualidade do milho na Argentina e BCBA destaca bom potencial das áreas tardias – Notícias Agrícolas;
      • Entregas de adubos recuaram 11% em novembro no país – Valor.
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
    • Prates indica os primeiros nomes para Petrobras (Valor Econômico);
    • Aneel adia regulamentação do marco da geração distribuída (Energia Hoje);
    • Fitch rebaixa IDRs da Light para ‘CCC+’ (Canal Energia);
    • Clique aqui para acessar o relatório.

Mercados

Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Decepções nos resultados da Apple, Alphabet e Amazon

  • Vendas da Apple caem 5%, em seu maior declínio de receita trimestral desde 2016;
  • Amazon decepciona em lucros e projeções desanimam o mercado;
  • Alphabet fica abaixo das expectativas dos analistas, com receita do segmento de anúncios do YouTube caindo quase 8%;
  • Merck supera estimativas trimestrais de lucro, mas prevê resultados mais fracos em 2023;
  • Acesse aqui o relatório internacional.

Renda fixa

De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa

  • Mercados
    • OPINIÃO: No mercado de crédito, a faca ainda está caindo (Brazil Journal);
    • Lula sinaliza possível mudança na autonomia do BC após Campos Neto (Folha de S. Paulo).
  • Noticiário Corporativo
    • Pátria avança em conversas para compra do Natural da Terra, da Americanas (Valor Econômico);
    • Juiz não cumpre decisão de Justiça paulista e Bradesco é impedido de fazer diligência nas Americanas (Valor Econômico).
  • Rating
    • Fitch Rebaixa Ratings da Light para ‘CCC+’/‘CCC(bra)’ (Fitch).
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Alocação & Fundos

Principais notícias

  • Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
    • Fundos imobiliários ensaiam recuperação após Copom e B3 notifica FIIs (MoneyTimes);
    • Liminar que protege Americanas de despejo põe FIIs de shopping em alerta; o que pode acontecer com eles? (InfoMoney);
    • Imóvel novo ou usado? Veja o que diz pesquisa sobre intenção de compra no Brasil (Valor Investe);
    • Clique aqui para acessar o relatório.

ESG

JBS investe em rastreabilidade para combater desmatamento em cadeia de suprimentos | Café com ESG, 03/02

  • O mercado encerrou o pregão de quinta-feira em território negativo, com o Ibov e o ISE em queda de -1,7% e -0,9%, respectivamente;
  • No Brasil, (i) para se adequar às pressões do mercado global, a JBS iniciou seu projeto de rastreio dos fornecedores com o compromisso de ter uma cadeia de suprimentos inteiramente livre de desmatamento a partir de 1º de janeiro de 2026; (ii) grandes marcas globais, como a Heineken, têm se esforçado para mensurar e neutralizar as emissões de carbono, enquanto cresce o desafio no setor de marketing de mapear as emissões indiretas, que acontecem ao longo da cadeia produtiva e da operação;
  • No internacional, um grupo de empresas liderado pela Nippon Paper Industries planeja produzir bioetanol a partir da madeira para combustível de aviação sustentável (SAF) no Japão, com investimento médio na casa das dezenas de bilhões de ienes (10 bilhões de ienes equivalem a US$ 78 milhões);
  • Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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