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Dados do Caged e resultados de empresas em destaque hoje

Caged e temporada de resultados são alguns dos temas de maior destaque nesta quarta-feira, 13/03/2024

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IBOVESPA +1,22% | 127.668 Pontos

CÂMBIO -0,06% | 4,97/USD

O que pode impactar o mercado hoje

Ibovespa

O Ibovespa fechou em alta na terça-feira, aos 127.667 pontos (+1,2%). O índice foi principalmente impulsionado pela Petrobras (PETR4, +3,3%; PETR3, +3,0%), um movimento de recuperação após o governo deixar em aberto a possibilidade de a empresa rever no futuro próximo os pagamentos extraordinários de dividendos. A estatal teve fortes perdas recentemente, devido ao anúncio de que não iria distribuir estes dividendos. Vale (VALE3, -0,6%) novamente teve queda, devido a uma renúncia pública de um membro do conselho da empresa, que alegava interferência política na sucessão de seu CEO.

Natura (NTCO3, +6,6%) foi a maior alta do pregão, influenciada por declarações do CEO da empresa de que as prioridades no curto prazo buscam a melhora de margens e de caixa, após divulgar resultado na segunda-feira (leia nosso relatório).

Para o pregão desta quarta-feira, fatos relevantes incluem o Caged, e uma série de resultados domésticos como EcoRodovias, Eletrobras, Enjoei, Hypera, Méluiz, e Moura Dubeux. Confira como as empresas brasileiras estão se saindo até agora. No lado global, temos Dollar Tree.

Renda Fixa

As taxas futuras de juros fecharam o pregão em leve queda, refletindo, principalmente, a composição considerada positiva do IPCA de fevereiro. Contudo, o movimento foi amenizado na ponta longa da curva em decorrência do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) americano, que corroborou com as apostas mais conservadoras no mercado externo, elevando os rendimentos (yields) dos Títulos Públicos dos Estados Unidos (Treasuries). DI jan/25 fechou em 9,835% (-3bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 9,65% (-5,5bps); DI jan/27 em 9,885% (-5bps); DI jan/29 em 10,375% (-3bps).

Mercados globais

Nesta quarta-feira, os mercados operam sem direção definida nos Estados Unidos (S&P 500: 0,0%; Nasdaq 100: -0,1%). O índice S&P 500 atingiu nova máxima histórica ontem.

Na Europa, os mercados apresentam alta nesta manhã (Stoxx 600: 0,2%), com alta liderada pelo setor de varejo, e com saúde como destaque negativo. Na China, os índices fecharam em queda (HSI: -0,1%, CSI 300: -0,7%) após início de semana forte.

Economia

Dados de inflação nos Estados Unidos e no Brasil mostraram sinais semelhantes. O CPI norte-americano mostrou alta de 0,38%, em linha com as expectativas, levando a inflação anualizada a subir em fevereiro. Os serviços continuam mostrando pressão significativa, mas na abertura houve melhora na composição. O resultado reforça nossa percepção de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, só iniciará o processo de queda de juros a partir da reunião de julho.

No Brasil, o IPCA de fevereiro subiu 0,83%, acima das expectativas. A média dos núcleos avançou 0,52%, enquanto os serviços continuaram a mostrar pressão na margem. Nossa previsão para o IPCA do ano continua em 3,5%, apoiada na queda recente de commodities. A leitura foi neutra para a política monetária.

Na agenda do dia, teremos discursos de dois dirigentes do BCE que podem indicar os próximos passos da política monetária, além dos dados de produção industrial na região. No Brasil, os holofotes continuam sobre a política, com continuidade das discussões sobre os dividendos da Petrobras, vetos no orçamento e sobre o benefício tributário ao setor de eventos (Perse).

Veja todos os detalhes

Economia

Inflação nos EUA e no Brasil aumentam riscos para a flexibilização monetária

  • O índice de preços ao consumidor dos EUA aumentou 0,38% m/m com ajuste sazonal em fevereiro, em linha com as expectativas (consenso: 0,4%). A inflação anual geral aumentou marginalmente para 3,15%, de 3,09% em janeiro. O núcleo da inflação (excluindo alimentos e itens de energia) aumentou 0,36% m/m, um pouco acima das expectativas (consenso: 0,3%), e sua variação anual caiu de 3,86% para 3,75%. Os serviços básicos menos aluguéis de imóveis residenciais registraram uma variação mais forte de 0,61% m/m, elevando sua inflação anual de 3,57% para 3,95%. Em uma observação positiva, a forte variação deste mês parece ter sido impulsionada pelo aumento de 3,68% nas tarifas aéreas, que não será capturado pelo PCE, outro indicador de inflação acompanhado pelo Fed. Além disso, os serviços de assistência médica caíram 0,05% m/m, sua leitura mais baixa desde julho. Em suma, os dados de hoje apontam para a continuidade da rigidez no processo de desinflação, embora a abertura não tenha sido tão ruim quanto se temia. Reiteramos nossa opinião de que o Fed deve começar a cortar as taxas em julho, mais tarde do que o que está sendo precificado atualmente pelos mercados (junho). Estamos prevendo que o Fed cortará as taxas em 25 bps quatro vezes ao longo do segundo semestre, encerrando o ano com a taxa dos Fed funds em 4,5%;
  • No Brasil, o IPCA de fevereiro subiu 0,83% M/M, acima das expectativas (XP: 0,77%; consenso: 0,79%). Em relação à variação em 12 meses, o índice de inflação caiu para 4,50% em fevereiro, de 4,51% em janeiro. As principais surpresas de alta vieram de frutas e gasolina, enquanto recreação nos surpreendeu negativamente. Com relação às medidas agregadas, os serviços subjacentes aumentaram 0,44% M/M, com uma surpresa negativa em “Cinema”. Vale ressaltar que seu SAAR 3M (média móvel anualizada sazonalmente ajustada de 3 meses) subiu para 6,0% em fevereiro, de 5,4% em janeiro. A média dos índices do núcleo da inflação avançou 0,52% M/M. No total, o IPCA de fevereiro foi tão ruim quanto o esperado. Apesar da surpresa de baixa no subjacente, os principais indicadores aceleraram na média de 3 meses anualizada e dessazonalizada, indicando um processo de desinflação desafiador em direção à meta. Nossa projeção para o IPCA de 2024 permanece em 3,5%, apoiada na desinflação dos componentes não cíclicos, relacionados às commodities. Por fim, consideramos essa leitura neutra para a política monetária;
  • Com uma agenda relativamente vazia, aguardamos os discursos de dois dirigentes do Banco Central Europeu (BCE), que podem dar sinais dos próximos passos para a política monetária na região. Além disso, a zona do euro divulga os dados da produção industrial de janeiro, que deve cair 1,3% em relação a dezembro do ano passado, quando a produção cresceu 2,6% M/M. No Brasil, os holofotes continuam voltados para a política, com o Ministério da Fazenda nomeando um novo membro para o Conselho de Administração da Petrobras alinhado ao atual presidente. Além disso, as discussões sobre os vetos orçamentários e os benefícios fiscais da Perse continuam no Congresso.

Empresas

Randoncorp (RAPT4): Revisão do 4T23 – Guidance estabelece um tom positivo para 2024E; Resultados em linha

  • A Randoncorp apresentou resultados neutros no 4T23, com EBTIDA de R$ 330 milhões ligeiramente abaixo de nossas estimativas (-5% vs. XPe e +1% A/A, excluindo impactos hiperinflacionários da Argentina).
    • A receita ajustada de R$ 2,7 bilhões ficou em linha com nossas estimativas (-5% A/A), refletindo uma combinação de (-) vendas ainda prejudicadas de Autopeças, mas (+) aumento da receita do mercado de reposição em todas as divisões industriais.
    • Olhando para a rentabilidade, vemos a margem adj. contraindo A/A, com a melhoria dos implementos rodoviários não sendo suficiente para compensar os níveis mais baixos de autopeças e Frasle (mais detalhes aqui).
    • Por fim, vemos o anúncio do guidance da Randon para 2024 como o destaque positivo de hoje, com números superando as estimativas de consenso, ao mesmo tempo em linha com nossos números otimistas, reforçando nossa visão construtiva para 2024 (apoiada principalmente pelas expectativas de recuperação do mercado de caminhões no Brasil).
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Mineração e Siderurgia: Bartolomeo permanece como CEO da Vale em 2024; Preços do minério de ferro caem 5% S/S

  • Os principais temas da semana foram CPI e PPI chineses e a decisão sobre a presidência da Vale.
    • (i) O CPI chinês aumentou 0,7% em fevereiro’24, enquanto o PPI chinês caiu 2,7%, mostrando uma melhora na demanda do consumidor, enquanto a atividade industrial permanece fraca;
    • (ii) Após um complexo processo sucessório, Bartolomeo permanece como CEO da Vale até dez`24;
    • (iii) A CSN e a CSN Mineração apresentaram resultados acima do esperado no 4T23;
    • (iv) Por fim, vemos a Vale precificando o minério de ferro a US$ 104/t, -6% vs. preços spot de US$ 110/t, enquanto a CMIN está precificando o minério de ferro a US$ 118/t, um prêmio de +7% em relação aos preços spot;
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Mercado de Capitais: Destaques Operacionais da B3 – Fevereiro 2023

  • Em 12 de março, a B3 divulgou seus números operacionais para fevereiro de 2024. No geral, embora os volumes tenham sido ligeiramente melhores do que em janeiro, ainda vemos o ano começando de forma bastante lenta. Os volumes permaneceram fracos e o ADTV atingiu R$ 24,9 bilhões o mercado à Vista (+16,3% M/M e -2,2% A/A);
  • Os gatilhos prováveis que podem impulsionar um aumento nos volumes de negociação, atualmente na faixa de R$ 22-25 bilhões, incluem um desenvolvimento adicional do atual ciclo de flexibilização monetária, bem como um aumento na atividade de investidores de varejo e estrangeiros. No lado de renda fixa, as novas emissões aumentaram 7,8% A/A e caíram 10,5% M/M;
  • O volume financeiro em aberto manteve seu ritmo forte (+8,9% A/A). No geral, acreditamos que a atividade nos mercados de capitais só deve melhorar mais adiante neste ano. Como resultado, reiteramos nossa visão conservadora para a B3 (classificação Neutra e preço-alvo de R$ 16,00 por ação);
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Iguatemi (IGTI11): Principais conclusões do Investor Day da Iguatemi

  • A Iguatemi realizou seu Investor Day anual;
  • As principais conclusões foram:
  • A IGTI deve se concentrar no aumento da receita de seus ativos por m² por meio de (a) crescimento da taxa de ocupação (soft guidance de 97% de taxa de ocupação para 2024) e (b) expansão do spread de locação, aproveitando o sólido momento de crescimento das vendas dos lojistas;
  • As expansões do portfólio devem ser uma avenida de alocação de capital, com o Iguatemi Brasília, Iguatemi SP e o retrofit do Market Place no pipeline;
  • O 1T24 continuou mostrando fortes dados operacionais com vendas de lojistas em +11% A/A e fluxo de veículos em +7% A/A em fevereiro;
  • Mantemos o Iguatemi como nossa principal escolha no segmento de shoppings e propriedades comerciais, com recomendação de compra e preço alvo de R$ 32,5/unit;
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Boa Safra (SOJA3) | A Joia Escondida no Campo

  • Após os fortes resultados do 4T23, estamos atualizando nossas estimativas e elevando nosso preço-alvo de R$ 19,6/ação para R$ 21,6/ação, ao mesmo tempo em que estabelecemos a Companhia como nossa Top Pick no setor de agronegócios, uma vez que tivemos nossa visão de alta convicção sobre a tese de investimento reforçada;
  • Nossas estimativas de EBITDA ajustado estão agora 13% e 16% acima do consenso para 2024 e 2025, respectivamente. Somos da opinião de que não apenas o negócio de sementes de soja demonstrou notável resiliência, mas também observamos o excelente desempenho comercial da Companhia, o que levou a preços, volumes e participação de mercado mais altos, apesar de muitos desafios, uma tendência que projetamos continuar nos próximos anos;
  • Além da perspectiva encorajadora para o futuro, acreditamos que a Boa Safra oferece uma tese de investimento única de alto crescimento (23,7% CAGR de EBITDA ajustado de 2023A-25E), retornos atrativos e valuation barato, já que estimamos que a SOJA3 esteja negociando a 7,3x P/L para 2024;
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Data Expert | Análise do WASDE – Mar/24

  • Relatório neutro do USDA, mas preços reagiram em alta para soja, milho e trigo, e baixa para algodão, na direção oposta das posições de fundos;
  • Na soja, estoques globais vieram alinhados com estimativas, mas pelo motivo errado, o mercado esperava um grande corte na safra brasileira;
  • Para o milho, os preços mais baixos levaram a um aumento de demanda, mas a principal questão agora é como o clima afetará a safrinha no Brasil. Nó temos uma visão otimista, o que deve permitir custos mais baixos de ração para BRF e Seara/JBS;
  • A estimativa do USDA para o algodão indica um risco de alta para SLC, em nossa opinião, embora não seja suficiente para mudar nossa visão neutra sobre a tese;
  • O balanço do trigo favorece uma visão de margens sólidas para M. Dias Branco ao longo de 2024;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Principais notícias dos setores

Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).

  • Notícias Diárias do Setor Financeiro
    • Inter cria área de gestão de riqueza (Valor);
    • Número de contas bancárias por brasileiro sobe 71% desde 2020, para seis em média (Valor);
    • Nubank faz acordo no México para permitir que clientes façam depósitos usando caixas de supermercado (Valor);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
    • Comunicação entre celular e satélite atrai estrangeiras para o país (Valor);
    • Preço ainda é a principal preocupação dos consumidores ao fazer compras em marketplaces online (ecommercebrasil);
    • Desoneração da folha volta a reunir 17 setores e Congresso (telesintese);
    • Governo busca fortalecer Correios com regulamentação do e-commerce (ecommercebrasil);
    • Clique Aqui para acessar o relatório.
  • Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
    • Governo estuda propor alíquotas diferenciadas aos municípios de 14% a 20% da folha (Estadão);
    • TJ: ICMS-ST fora da base de PIS/Cofins vale a partir de 14 de dezembro de 2023 (JOTA);
    • Shein quer ampliar venda nacional e alcançar 2 mil vendedores cariocas até o fim do mês (G1);
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
    • Bebidas
      • Modelo, Constellation clash over meaning of ‘beer’ in US appeal (Reuters).
    • Alimentos
      • China habilita mais 38 exportadores de carnes do Brasil; setor vê alta nos embarques (InfoMoney);
      • Mercado chinês está na mira de granjas de genética suína (Globo Rural).
    • Agro
      • ISMA revises sugar production estimate for 2023-24 season (ChiniMandi);
      • 4 x 1 na Bayer: quase R$ 10 bi em reembolso de royalties a produtores brasileiros (Pipeline).
    • Biocombustíveis
      • Vendas diárias de etanol hidratado no mercado doméstico crescem 11% em fevereiro (udop);
      • Petrobahia investirá quase R$ 1 bi em primeira biorrefinaria de etanol de milho do estado (udop).
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
    • Dengue faz fábrica de lenços com repelente de SC aumentar produção em 10 vezes (NSC Total);
    • Pesquisa do SindHosp aponta aumento de internações por Covid e dengue em hospitais paulistas (Saúde Business);
    • Inclusão de tratamento para diabetes do tipo 1 em planos de saúde passa na CAE (Senado);
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
    • Petrobras estuda fazer distribuição de dividendos extras em abril (CNN);
    • Crise de dividendos evidencia conflitos na gestão da Petrobras (Valor Econômico);
    • Aliado de Haddad é escolhido para vaga em conselho da Petrobras (Valor Econômico);
    • PetroRecôncavo aprova criação de programa de recompra de até 1,2 milhão de ações (Valor Econômico)
    • OPEP e IEA estão mais divididas em relação à demanda de petróleo desde pelo menos 2008 (Reuters);
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • XP Daily: As principais notícias do setor Imobiliário
    • Lançamentos do Minha Casa, Minha Vida registram alta em 2023 (Estadão);
    • IPCA de fevereiro acelera para 0,83%, puxado pelos preços da educação, diz IBGE (Infomoney);
    • Serviços ainda pressionam inflação nos EUA e cautela do Fed deve continuar (Infomoney);
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
    • TCU deve liberar leilão de linhas de transmissão (Folha de S. Paulo);
    • Projeto de Lei quer vedar distribuidoras de atuar em GD (Canal Energia);
    • Sem Pacheco e pré-candidatos, Lula vai ao Sul de Minas e encontra Zema pela terceira vez em um mês (O Globo);
    • Clique aqui para acessar o relatório.

Estratégia

Resultados do 4º trimestre de 2023: Chegamos à metade da temporada, como as empresas brasileiras estão se saindo?

  • Chegamos à metade da temporada de balanços, com 73 das quase 160 empresas sob cobertura da XP já tendo reportado, assim como 48 das 83 empresas que compõem o Ibovespa;
  • Até agora, dentre as empresas cobertas pela XP, 18% superaram nossas estimativas de receita, 37% ficaram aquém e 45% ficaram em linha com as projeções dos nossos analistas. Quanto ao EBITDA (lucros operacionais), 26% superaram nossas expectativas, 47% vieram em linha, e 27% ficaram abaixo. Por fim, olhando para o lucro líquido reportado, 34% superaram nossas estimativas, 53% ficaram aquém e 14% ficaram em linha;
  • Comparado ao consenso do mercado, 37% das companhias do Ibovespa superaram as estimativas de receita, 51% vieram abaixo e 12% ficaram em linha, segundo dados do Bloomberg;
  • Clique aqui para acessar o relatório.

Renda fixa

Análise (Crédito): Vero

  • A Vero é uma das maiores provedoras independentes de banda larga (ISP) de fibra óptica no país, de acordo com a Anatel. Em dezembro de 2023, a Vero concluiu a aquisição da Americanet via troca de ações, duplicando o seu porte em termo de clientes;
  • Americanet ainda não refletida nos resultados), em linhas gerais, a Vero apresentou um resultado robusto e crescente, refletindo, principalmente, a sua recente expansão orgânica e inorgânica;
  • A Vero manteve a sua alavancagem (Dívida Líquida/EBITDA) em patamares controlados, 2,5x, abaixo do covenant mais restritivo de 3,0x;
  • Em nossa visão, a empresa resultante da recente combinação de negócios (Vero + Americanet) é positiva sob a perspectiva de representatividade no mercado, com o potencial de se tornar líder no setor FTTH (fibra óptica) em termos de faturamento. Apesar de enxergamos um possível aumento de custos no primeiro ano da transação com impacto negativo na margem EBITDA, no médio prazo, vemos que o de ganho de escala e sinergias podem contribuir para uma melhora de rentabilidade. Permanecem como pontos de acompanhamento a liquidez corrente apertada (<1,0x), bem como o elevado nível de capex, sendo suprido com captação de empréstimos atualmente;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa

  • Inflação forte tira urgência de corte de juro nos EUA (Valor);
  • IPCA de fevereiro reforça visão positiva para Copom (Valor);
  • Rumo vai lançar R$ 1,2 bilhão em debêntures sem ‘spread’ (Valor);  
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Alocação & Fundos

Sem pressa de chegar: Perspectivas por Classe de Ativo (Março/24)

  • Recomendamos manter uma parcela da alocação em títulos e/ou fundos indexados em IPCA+, pois podem oferecer ganhos reais, principalmente considerando a imprevisibilidade da inflação no Brasil em prazos mais longos, podendo se beneficiar de retornos ainda maiores por conta da marcação a mercado em cenários de corte da Selic, como o atual;
  • Acreditamos que a convergência dos spreads de crédito para a média histórica deva continuar ocorrendo, ocasionando queda gradual dos prêmios, principalmente para companhias de ratings elevados. Por outro lado, o aumento no número de ofertas de debêntures, tanto incentivadas quanto comuns, pode ajudar no equilíbrio dos spreads ao longo do tempo. Nesse cenário, passam a ser ainda mais importantes a seletividade e o comparativo entre as rentabilidades de papéis isentos e não isentos;
  • O momento segue propício para exposição à renda fixa global, apesar dos rendimentos terem caído levemente em relação às suas máximas e os spreads de crédito estarem mais apertados do que há alguns meses atrás;
  • Com a perspectiva de mais cortes de juros na Selic nos meses à frente e com os valuations atrativos, vemos como atrativa a das ações de empresas cíclicas domésticas que devem navegar bem durante este estágio do ciclo de corte de juros, mas ainda tendo grande foco em nomes de maior qualidade.

Principais notícias

  • Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
    • Fulwood avança em investimentos em galpões logísticos com a Vinci (Estadão);
    • HGLG11 fatura R$ 33 milhões e reduz vacância com movimento de inquilinos; veja os dividendos (FIIs);
    • Fundo imobiliário do Santander recebe má notícia; Ifix em correção (Money Times);
    • Clique aqui para acessar o relatório.

ESG

Programa Mover será encaminhado para o Congresso nos próximos dias | Café com ESG, 13/03

  • O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território positivo, com o IBOV e ISE em alta de 1,22% e 1,13%, respectivamente. 
  • Do lado das empresas, (i) de olho em aspectos de governança corporativa, a sucessão turbulenta da Vale (VALE3) resultou no pedido de demissão por um dos membros do conselho de administração da empresa, com alegações de manipulação e influência política na busca da empresa por um novo CEO – José Luciano Duarte Penido ofereceu sua renúncia ao conselho em uma carta datada de 11 de março endereçada ao presidente do conselho Daniel Stieler; e (ii) segundo o CEO da Localiza, Bruno Lasansky, o mercado brasileiro deve se movimentar no curto e médio prazo por meio do híbrido,  refletindo, em parte, a matriz energética do país e o uso de biocombustíveis, que tende a favorecer sobretudo o híbrido flex – de acordo com o executivo, no lado do elétrico, a questão tributária tende a ser um fator importante;
  • Na política local, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que o governo federal enviará para o Congresso, dentro dos próximos dias, um projeto de lei em regime de urgência para tratar do Mover – Alckmin disse que já há acordo entre o presidente da República e o presidente da Câmara dos Deputados a respeito do tema;
  • Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG. 

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O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. O investimento em termos é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. São contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem. O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos, e por isso é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.

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