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Bolsas hoje: inflação nos EUA em foco

Taxa de desemprego e resultado primário do governo são alguns dos temas de maior destaque nesta sexta-feira, 28/02/2024

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IBOVESPA +0,02% | 124.799 Pontos

CÂMBIO +0,47% | 5,83/USD

O que pode impactar o mercado hoje

Ibovespa

O Ibovespa encerrou o pregão de ontem próximo da estabilidade, com leve alta de 0,02%, aos 124.799 pontos. O índice resistiu à queda significativa de Petrobras (PETR3, -5,6%; PETR4, -3,5%), pressionada pelos resultados do 4T24 (veja aqui mais detalhes), e atuou na contramão dos mercados globais (S&P 500, -1,6%; Nasdaq, -2,8%), cujo movimento foi influenciado pelo balanço da Nvidia (veja aqui o comentário), que levou a uma queda de 8,5% em suas ações e impactou outras empresas relevantes do setor de tecnologia dos EUA.

O principal destaque positivo do dia foi Embraer (EMBR3, +12,1%), impulsionada por resultados do 4T24 acima das expectativas do mercado (veja aqui mais detalhes) e contribuindo para que o índice se segurasse durante o pregão. Na ponta negativa, Marcopolo (POMO4, -6,4%) sofreu após a divulgação de seus resultados, apesar de nossos analistas considerarem o desempenho das ações como imerecido (veja aqui o comentário).

Nesta sexta-feira, o destaque da agenda econômica será o deflator PCE de janeiro nos EUA, o indicador de inflação preferido do Federal Reserve. Além disso, pela temporada internacional de resultados do 4T24, teremos Dell e HP.

Renda Fixa

As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quinta-feira (27) com abertura ao longo da curva. No Brasil, apesar da Pnad ter apontado aumento na taxa de desocupação (+0,3% T/T), reforçando a visão de desaceleração da atividade no país, a cautela com a condução da política fiscal levou a um aumento da precificação de risco nos ativos locais. Na curva nominal, o DI jan/26 encerrou em 14,81% (+6,6bps vs. pregão anterior); DI jan/27 em 14,83% (+8,5bps); DI jan/29 em 14,81% (+12bps); DI jan/31 em 14,92% (+16,3bps).

Nos EUA, o governo americano anunciou a imposição de 10% de tarifas adicionais aos produtos chineses, e reafirmou que os produtos provenientes de Canadá e México também serão tarifados. Contudo, a fala da presidente do Federal Reserve de Cleveland, Beth Hammack, indicou que a taxa de juros americana se encontra em patamar suficientemente restritivo para convergir a inflação até a meta de 2%, mitigando o efeito de alta nos ativos. Por lá, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 4,07% (+2,0bps), enquanto os de dez anos em 4,29% (+4,0bps).

Mercados globais

Nesta sexta-feira, os futuros dos Estados Unidos operam em alta (S&P 500: +0,3%; Nasdaq 100: +0,3%), após uma semana de perdas e com resultados mais modestos de Nvidia. As taxas das Treasuries recuam pela manhã, enquanto os mercados aguardam dados de inflação, os mais esperados da semana.

Na Europa, as bolsas operam em queda (Stoxx 600: -0,3%), após Trump ameaçar mais uma vez tarifas de 25% sobre a região. Na China, as bolsas fecharam em queda (CSI 300: -2,0%; HSI: -3,3%), após Donald Trump, presidente dos EUA, confirmar que as tarifas contra México e Canadá entrarão em vigor na próxima semana, trazendo riscos em relação à situação chinesa.

IFIX

O índice de fundos imobiliários (IFIX) registrou nova alta, de 0,30%, na quinta-feira, em meio à véspera de anúncio de rendimentos de grande parte dos fundos que compõem o índice. Entre os destaques positivos, figuraram GZTI11 (+4,2%), KNHF11 (+2,5%) e KORE11 (+2,3%). Já entre os destaques negativos, destacaram-se BROF11 (-2,8%), PATL11 (-2,1%) e VIUR11 (-1,9%).

Economia

A taxa de desemprego brasileira subiu de 6,2% no 4º trimestre para 6,5% no trimestre móvel até janeiro. Esse resultado veio ligeiramente abaixo das expectativas (XP e mediana de mercado: 6,6%). Considerando nossa estimativa mensal e dessazonalizada, por sua vez, a taxa de desemprego subiu de 6,4% para 6,6%. O indicador tem oscilado em torno de 6,5% desde outubro de 2024. O rendimento real médio do trabalho cresceu pelo quarto mês consecutivo, acumulando elevação de 4,4% na comparação anual. Essa dinâmica corrobora nosso cenário de desaceleração gradual da atividade doméstica ao longo de 2025.    

O resultado primário do governo central registrou superávit de R$ 84,9 bilhões em janeiro, um pouco abaixo do consenso de mercado (R$ 88,1 bilhões) e da nossa estimativa (R$ 88,6 bilhões). Em termos reais, houve crescimento de 2,2% em relação a janeiro de 2024. No acumulado em 12 meses, entretanto, o resultado primário atingiu déficit de R$ 42,2 bilhões (0,3% do PIB). Nosso cenário prevê saldo negativo de R$ 78,6 bilhões em 2025, ou R$ 39,8 bilhões para o cálculo da meta, o que requer um esforço fiscal relativamente pequeno (R$ 8,0 bilhões). Por outro lado, continuamos a ver pressão no lado das despesas e, com isso, um bloqueio de R$ 12,0 bilhões deve ser necessário para o cumprimento do limite de gastos este ano.     

No cenário internacional, as declarações de Donald Trump sobre tarifas de importação foram novamente o destaque. Na quarta-feira, o presidente dos Estados Unidos havia dito que as tarifas sobre México e Canadá começariam apenas em abril. Ontem, no entanto, Trump afirmou que elas entrariam em vigência em 4 de março, mesmo dia em que a tarifa de 10% sobre a China será aplicada. As falas contribuíram para a apreciação do dólar e o aumento nos preços internacionais do petróleo.

Na agenda econômica desta sexta-feira, destaque para a publicação do núcleo do deflator PCE dos Estados Unidos referente a janeiro. A medida de inflação favorita do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve registrar elevação de 0,3% em comparação a dezembro e 2,6% no acumulado dos últimos doze meses. A divulgação anterior mostrou altas de 0,2% e 2,8%. Além disso, os analistas de mercado irão acompanhar os dados de renda e gastos pessoais no mês passado (exp: 0,4% e 0,2%, respectivamente).

Veja todos os detalhes

Economia

Índice de inflação favorito do Fed no centro das atenções hoje; no Brasil, mercado de trabalho continua aquecido

  • Conforme divulgado ontem na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), a taxa de desemprego brasileira subiu de 6,2% no 4º trimestre para 6,5% no trimestre móvel até janeiro. Este resultado veio ligeiramente abaixo das expectativas (XP e mediana de mercado: 6,6%). Considerando nossa estimativa mensal e dessazonalizada, por sua vez, a taxa de desemprego subiu de 6,4% para 6,6%. O indicador tem oscilado em torno de 6,5% desde outubro de 2024. O rendimento real médio do trabalho aumentou 0,2% em janeiro contra dezembro, o quarto ganho consecutivo. O indicador subiu 3,7% em comparação ao mesmo mês de 2024 e 4,4% no acumulado em 12 meses. Em linhas gerais, as condições do mercado de trabalho continuam robustas. O emprego total vem perdendo força, especialmente nas categorias informais, mas permanece em patamares altos. Essa dinâmica corrobora nosso cenário base de desaceleração gradual da atividade doméstica. Projetamos que o PIB crescerá 2,0% em 2025, após expansão de 3,5% em 2024. Nossa previsão para a taxa de desemprego indica 7,2% no final de 2025, com ajuste sazonal;    
  • O resultado primário do governo central registrou superávit de R$ 84,9 bilhões em janeiro, um pouco abaixo do consenso de mercado (R$ 88,1 bilhões) e da nossa estimativa (R$ 88,6 bilhões). Em termos reais, houve crescimento de 2,2% em relação a janeiro de 2024. No acumulado em 12 meses, por sua vez, o resultado primário atingiu déficit de R$ 42,2 bilhões (0,3% do PIB). A receita líquida cresceu 3,7% em janeiro deste ano versus janeiro do ano passado relação a janeiro de 2024, enquanto a despesa total subiu 4,4%, com destaque ao aumento de benefícios previdenciários e do BPC/LOAS. Projetamos menor crescimento das receitas tributárias em 2025, em linha com o arrefecimento da atividade econômica. Entretanto, não vemos isso como um risco para o governo, pois a base tributária continua alta e a inflação deve sustentar alguns ganhos no curto prazo. Acreditamos que o governo atingirá o limite inferior da meta de resultado primário (-R$ 32,0 bilhões) com um esforço fiscal adicional relativamente pequeno. Nosso cenário prevê déficit primário de R$ 78,6 bilhões em 2025, ou R$ 39,8 bilhões para o cálculo da meta, o que requer um esforço fiscal de R$ 8,0 bilhões. Por outro lado, continuamos a ver pressão no lado das despesas e, com isso, um bloqueio de R$ 12,0 bilhões deve ser necessário para o cumprimento do limite de gastos este ano;   
  • Divulgado ontem, o saldo em conta corrente do Brasil foi deficitário em US$ 8,7 bilhões em janeiro de 2025, em linha com as expectativas (XP: -US$ 8,3 bilhões; mercado: -US$ 9,0 bilhões). No acumulado em 12 meses, o déficit alcançou US$ 65,4 bilhões (3,02% do PIB). O Banco Central anunciou uma revisão metodológica extraordinária no componente de Viagens Internacionais da conta de Serviços, incorporando melhorias na estimativa estatística e novas fontes de informação. Como consequência, o déficit em transações correntes aumentou em US$ 4,8 bilhões em 2024, passando de US$ 56,0 bilhões (2,6% do PIB) na série de dados anterior para US$ 61,2 bilhões (2,8% do PIB). Projetamos que a balança comercial registrará superávit de US$ 77,0 bilhões em 2025, acima dos US$ 66,2 bilhões registrados em 2024. As exportações de commodities agrícolas devem se recuperar, impulsionando as exportações, enquanto a atividade econômica mais moderada deve desacelerar as importações. Por outro lado, os ingressos líquidos de IDP (Investimento Direto no País) devem perder força ao longo do ano – projetamos US$ 60,0 bilhões (2,9% do PIB). Revisaremos em breve nossa projeção para o déficit em conta corrente, atualmente em US$ 52,5 bilhões (2,6% do PIB), de modo a incorporar a revisão metodológica realizada pelo Banco Central;
  • No cenário internacional, destaque para os pedidos semanais de seguro-desemprego nos Estados Unidos, que saltaram de 220 mil para 242 mil na semana passada (dados com ajuste sazonal). A mediana das estimativas de mercado apontava para 221 mil solicitações no período. Este resultado marcou o maior aumento semanal desde outubro de 2024. As nevascas que atingiram diversas regiões do país recentemente parecem explicar, em grande medida, os pedidos de seguro-desemprego consideravelmente acima do esperado. Em nossa visão, a tendência do indicador é consistente com o cenário de desaceleração gradual do mercado de trabalho americano. Além disso, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos divulgou ontem sua segunda estimativa para o PIB do 4º trimestre de 2024. O indicador cresceu 2,3% no trimestre passado (taxa de variação dessazonalizada e anualizada), confirmando a primeira leitura e as projeções de mercado. Em relação ao noticiário, as declarações de Donald Trump sobre tarifas de importação foram novamente o destaque. Na quarta-feira, o Presidente dos Estados Unidos havia dito que as tarifas sobre México e Canadá começariam apenas em abril. Ontem, no entanto, Trump afirmou que elas entrariam em vigência em 04 de março, mesmo dia em que a tarifa de 10% sobre a China será aplicada. As declarações levaram o DXY (índice do dólar) a subir 0,8%, para 107,2, e o preço internacional do petróleo (Brent) a aumentar 1,9%, atingindo US$ 73,9 por barril;  
  • Na agenda econômica desta sexta-feira, destaque para a publicação do núcleo do deflator PCE dos Estados Unidos (índice de inflação das despesas de consumo pessoal) referente a janeiro. A medida de inflação favorita do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve registrar elevação de 0,3% em comparação a dezembro e 2,6% no acumulado dos últimos doze meses. A divulgação anterior mostrou altas de 0,2% e 2,8%. Além disso, os analistas de mercado irão acompanhar os dados de renda e gastos pessoais no mês passado (exp: 0,4% e 0,2%, respectivamente).  

Empresas

Aura (AURA33): Resultados neutros; guidance positivo anunciado para 2025E – Resultados do 4T24

  • A Aura reportou resultados neutros, com EBITDA ajustado de US$ 81 milhões +3% T/T e -5% XPe.
  • Notamos:
    • (i) um forte desempenho da Almas, com maiores volumes de vendas (+11% T/T), e um melhor desempenho de custos, refletindo um menor índice de tiras e a maior produção;
    • (ii) desempenho resiliente de San Andrés (EBITDA +23% T/T), apesar do volume de vendas mais fraco (-7% T/T) e custos caixa mais altos (+24% T/T), afetados pela estação chuvosa; e
    • (iii) a companhia forneceu seu guidance para 2025E, com destaque positivo para o aumento da produção (em linha com XPe), após o ramp-up da Borborema, e menor capex de expansão.
  • Reiteramos nossa visão positiva para as ações da Aura, considerando os altos níveis de preços do ouro (acima de US$ 2.900/onça) e os novos projetos como uma fonte confiável de potencial extra de alta para as ações.
  • ​Clique aqui para acessar o relatório completo.

Serena (SRNA3): Atualizando estimativas após 4T24

  • Reiteramos nossa recomendação de compra para a Serena (SRNA3) com um preço-alvo de R$12/ação até o final de 2025.
  • Incorporamos em nossas estimativas:
    • resultados financeiros do 4T24;
    • suposições macroeconômicas atualizadas; e
    • suposições revisadas.
  • Mantemos uma perspectiva positiva para a Serena por várias razões:
    • valuation muito barato para ser ignorada por potenciais investidores estratégicos;
    • sua estratégia de expansão para o mercado dos EUA apresenta uma oportunidade de crescimento promissora com retornos atrativos; e
    • exposição reduzida aos efeitos de curtailment em comparação com seus pares;
  • Por fim, acreditamos que as ações estão sendo negociadas com uma TIR real alavancada atraente de 17,9% em comparação com a média do setor de aproximadamente 12%;
  • Clique aqui para o relatório completo.

Embraer (EMBR3): Forte 4T24; guidance para 2025 implicando EBIT mais fraco vs. consenso – Revisão do 4T24

  • A Embraer apresentou resultados positivos no 4T24, com EBIT recorrente ajustado de R$ 265 milhões, melhorando +46% A/A.
  • Em linha com os níveis contábeis divulgados anteriormente, as receitas ficaram em US$ 2,3 bilhões, beneficiadas pela aceleração das entregas na Aviação Executiva.
  • Vemos um desempenho otimista da rentabilidade no 4T24, com níveis melhores do que o esperado em Aviação Comercial e Defesa (este último impulsionado por um maior reconhecimento de receita após novos pedidos, não necessariamente recorrentes no futuro) apoiando a expansão de +2,3 p.p. A/A.
  • A Embraer também divulgou seu guidance para 2025, com faixas em linha com a XPe, mas abaixo das expectativas do consenso (EBIT médio -9% abaixo do valor de mercado), levantando preocupações sobre o ritmo de melhoria da rentabilidade daqui para frente, em nossa opinião.
  • Dito isso, observamos uma abordagem mais conservadora (ou realista) para o guidance da Embraer, com espaço para alta de fluxo de caixa livre após potenciais PDPs.
  • Em suma, vemos com bons olhos os recentes anúncios de novos pedidos (por exemplo: Flexjet e ANA), fortalecendo a visibilidade da receita, mas continuamos a ver o impulso operacional positivo mais do que precificado nos múltiplos atuais.
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Intelbras (INTB3): Principais destaques da teleconferência de resultados do 4T24 da INTB

  • A Intelbras acaba de concluir a teleconferência de resultados do 4T24. Embora a ação tenha iniciado o dia com um desempenho positivo (~5% de alta), virou para o negativo durante a call;
  • Atribuímos isso à perspectiva da empresa para o 1T, já que a companhia espera um desempenho mais fraco no trimestre devido aos desafios na implementação do SAP, apesar de manter uma visão positiva de longo prazo, mesmo diante de um trimestre desafiador com a transição do ERP;
  • Outros temas abordados incluíram: (i) a dinâmica de margens, com a empresa esperando que as margens brutas oscilem dentro das faixas históricas e focando na recuperação das margens do segmento de comunicações para os níveis de 2023; (ii) uma esperada melhoria no ciclo de capital de giro no segundo semestre de 2025; e (iii) crescimento sustentável em todos os segmentos.
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Natura&Co. (NTCO3): Tudo o que você precisa saber sobre a Natura

  • Como uma de nossas top picks, a NTCO é um tema comum de conversa entre os investidores;
  • Nesse sentido, muitos deles ainda não estão acompanhando de perto ou desistiram da cobertura pelas turbulências dos últimos anos, enquanto a maioria ainda vê a situação como muito complexa para acompanhar;
  • No entanto, discordamos, pois a empresa está prestes a se tornar muito mais clara e organizada à medida que se aproxima do final de seu processo de simplificação corporativa e implementação da Onda 2, o que pode levar aos investidores se interessarem pelo nome;
  • Assim, elaboramos um Primer sobre a Natura para ajudar os investidores a se atualizarem sobre a história e estarem a par dos principais temas a serem monitorados;
  • Também aproveitamos a oportunidade para atualizar nossas estimativas, embora mantendo nosso preço-alvo e recomendação iguais;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

WEG (WEGE3): Impactos limitados nos lucros sugerindo um ponto de entrada promissor

  • A WEG recentemente teve um desempenho inferior às ações brasileiras, com preocupações relacionadas ao DeepSeek, valorização cambial e rentabilidade abaixo do esperado no 4T24 levando a uma queda de -17% nas ações desde seu pico no final de jan’25 (vs. IBOV de +2%).
  • Embora acreditemos que parte desses fatores levante preocupações, vemos impactos limitados nos lucros até agora, com uma potencial revisão para baixo de -4-6% considerando um real apreciado e margens de EBITDA ligeiramente mais baixas no curto prazo (uma possível implicação pós 4T), e com o de-rate de múltiplo de ~14% como excessivo, em nossa opinião.
  • Além disso, considerando os múltiplos P/L 2025-26E da WEG de 26,5x-22,8x, acreditamos que a o valuation é positivamente assimétrico, apoiado por um maior crescimento dos lucros no curto prazo e uma recente queda como uma reação exagerada, com os preços atuais das ações implicando um ponto de entrada promissor, em nossa visão.
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Fleury (FLRY3) – 4T24: Resultados Neutros; PSC Impulsionando a Receita

  • O Fleury reportou resultados neutros no 4T24, com métricas operacionais praticamente em linha, e os principais destaques foram: 
    • A receita cresceu 8% A/A, especialmente impulsionada pela frente de PSC, com crescimento de pelo menos um dígito alto em quase todos os locais analisados, e, dentro da vertical B2B, um desempenho positivo no negócio L2L, embora com um impacto negativo do fim das operações hospitalares no Sírio Libanês;
    • Os ganhos de custo foram compensados por maiores despesas com pessoal, resultando em uma margem EBITDA estável A/A, em 22,0%;
    • A alavancagem ficou em 1,7x EBITDA; e
    • A empresa anunciou o pagamento de R$ 254 milhões em dividendos (4,2% yield).
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Principais notícias dos setores

Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas, Energia (óleo & gás e elétricas) e Saúde.

  • Notícias Diárias do Setor Financeiro
    • Na venda da Linx, resta um (Pipeline);
    • Banco Inter usa ‘gamificação’ para aumentar crédito a clientes e lança ‘limite vitalício’ no cartão (Valor);
    • Com aproximação, Pix deve ter nova onda de crescimento (Valor);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
    • Na venda da Linx, resta um (Pipeline);
    • OpenAI lança aguardado GPT-4.5, modelo de IA voltado para melhor escrita e codificação (Valor);
    • Intelbras prevê estabilizar estoque e recuperar caixa a partir do 2º trimestre (Valor);
    • Lucro da Telefónica cai 2,8% em 2024 com reestruturação na América Latina (Teletime);
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
    • Em ano de ‘macro’ difícil, Carrefour investe menos e quer crescer com o ‘jeito’ Atacadão (Valor Econômico);
    • CEO do Mercado Livre vende US$ 320 milhões em ações (Exame);
    • Amazon baixa taxas para vendedores, prepara ampliação logística e diz que Brasil é ‘foco global’ (O Globo);
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
    • Bebidas
      • AB InBev upbeat on “long-term premiumisation” opportunity in China – Just Drinks
    • Alimentos
      • The US Has Never Imported So Much Food – Bloomberg
      • Por que ação da BRF despenca após ‘melhor ano da história’ – Pipeline
    • Agro
      • Ministro pede ‘aceno do agro’ para conter inflação de alimentos – Globo Rural
    • Biocombustíveis
      • Cosan admite possibilidade de diluição na Raízen e venda de usinas – Globo Rural
    • Clique aqui para acessar o relatório completo

Renda fixa

De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa

  • China vows to retaliate as necessary after Trump threatens another 10% tariff hike (CNBC);
  • Tesouro: Governo Central tem superávit de R$ 84,9 bilhões em janeiro (Estadão);
  • Cosan mira redução de 30% da dívida e avalia venda de negócios e novos sócios (Valor Econômico);
  • Rating da GJA rebaixado para ‘brAA-’ por fraco desempenho do segmento farmacêutico; perspectiva permanece negativa (S&P Local);
  • Clique aqui para acessar o clipping.

Alocação & Fundos

Principais notícias

  • Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
    • FII em 2025: oportunidade ou armadilha de valor? (Valor Econômico);
    • Selic a 15% deve esfriar a economia, reduzir o consumo e afetar os fundos imobiliários; especialistas avaliam o cenário (SiiLA);
    • Fundo imobiliário de logística realiza emissão para captar R$ 130 milhões (FIIs);
    • Clique aqui para acessar o relatório.

ESG

Primeiro leilão de eólicas offshore da Colômbia atrai empresas de todo o mundo | Café com ESG, 28/02

  • O mercado encerrou o pregão de quinta-feira em território misto, com o IBOV andando de lado (+0,02%), enquanto o ISE avançou 0,44%;
  • No Brasil, (i) o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e o embaixador da Noruega, Odd Magne Ruud, assinaram, na quarta-feira (26), um acordo para criação de um corredor de transporte marítimo sustentável entre os dois países – o objetivo é desenvolver infraestrutura portuária para abastecimento de navios com combustíveis de baixo ou zero carbono; e (ii) a Assembleia-Geral Extraordinária (AGE) da Eletrobras aprovou nessa semana o aumento do número de assentos no conselho de administração da empresa de nove para dez – a decisão acontece em meio a discussões com o governo sobre maior representatividade da União no capital da empresa privatizada em junho de 2022;
  • No internacional, o primeiro leilão de éolica offshore da Colômbia atraiu empresas de todo o mundo, interessadas em desenvolver 69 áreas offshore na costa do país, segundo informações divulgadas pela Agência Nacional de Hidrocarbonetos (ANH) – a lista preliminar de empresas interessadas no leilão de energia eólica inclui grupos da Bélgica, Grã-Bretanha, China e Espanha, além de empresas colombianas, como a Ecopetrol;
  • Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.

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O investimento em ações é indicado para investidores de perfil moderado e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há quaisquer garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto. O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. O investimento em termos é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. São contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem. O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos, e por isso é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.

A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


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