XP Expert

Primeiro leilão de eólicas offshore da Colômbia atrai empresas de todo o mundo | Café com ESG, 28/02

Mudanças no número de assentos da Eletrobras; Primeiro leilão de eólicas offshore na Colômbia

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no X
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail

Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de quinta-feira em território misto, com o IBOV andando de lado (+0,02%), enquanto o ISE avançou 0,44%.

• No Brasil, (i) o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e o embaixador da Noruega, Odd Magne Ruud, assinaram, na quarta-feira (26), um acordo para criação de um corredor de transporte marítimo sustentável entre os dois países - o objetivo é desenvolver infraestrutura portuária para abastecimento de navios com combustíveis de baixo ou zero carbono; e (ii) a Assembleia-Geral Extraordinária (AGE) da Eletrobras aprovou nessa semana o aumento do número de assentos no conselho de administração da empresa de nove para dez - a decisão acontece em meio a discussões com o governo sobre maior representatividade da União no capital da empresa privatizada em junho de 2022.

• No internacional, o primeiro leilão de éolica offshore da Colômbia atraiu empresas de todo o mundo, interessadas em desenvolver 69 áreas offshore na costa do país, segundo informações divulgadas pela Agência Nacional de Hidrocarbonetos (ANH) - a lista preliminar de empresas interessadas no leilão de energia eólica inclui grupos da Bélgica, Grã-Bretanha, China e Espanha, além de empresas colombianas, como a Ecopetrol.

Gostaria de receber os relatórios ESG por e-mailClique aqui.
Gostou do conteúdo, tem alguma dúvida ou quer nos enviar uma sugestão? Basta deixar um comentário no final do post!

Brasil

Empresas

Eletrobras aprova mais um assento no conselho em meio à pressão do governo por maior presença

"Em cerca de 15 minutos, a Assembleia-Geral Extraordinária (AGE) da Eletrobras aprovou, nesta quarta-feira (26/2) o aumento do número de assentos no conselho de administração da empresa de nove para dez, em meio a discussões com o governo sobre maior representatividade da União no capital da empresa privatizada em junho de 2022. A AGE foi conduzida pelo advogado e membro do conselho Daniel Alves Ferreira, em substituição ao presidente do colegiado, Vicente Falconi Campos. Foi aprovada também a inclusão no Estatuto Social da atuação da companhia no mercado varejista de energia elétrica, que tem por objetivo “trazer maior clareza às atividades da Eletrobras”. Outra medida confirmada pelos acionistas foi o ajuste na renumeração dos termos definidos e de referências cruzadas aplicáveis. Segundo Ferreira, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já havia dado anuência às reformas do Estatuto no dia 10 de fevereiro. As decisões ocorrem após movimentos do governo em busca de aumentar o poder de voto na empresa, ou seja, o número de representantes no conselho da empresa. Em 2023, a Advocacia-Geral da União (AGU) havia ingressado com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) alegando que, embora o governo tenha 43% do capital da Eletrobras, há sub-representação no conselho e prejuízo ao Estado. Há nove dias, em 17 de fevereiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com ministros no Palácio do Planalto para tratar do tema. "

Fonte: Eixos; 27/02/2025

ANP interdita duas distribuidoras por irregularidades no diesel B em Goiás

"A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autuou e interditou, nesta terça-feira (27/2), as distribuidoras Petroworld Combustíveis S/A e Gol Combustíveis S.A. por irregularidades no teor de biodiesel no óleo diesel B. A ação, realizada em conjunto com a Secretaria da Fazenda de Goiás, ocorreu em Senador Canedo (GO), mas as restrições valem para as operações das empresas em todo o país. A fiscalização identificou divergências nos dados de movimentação de combustíveis, com foco no cumprimento da obrigatoriedade de adicionar 14% de biodiesel ao diesel B vendido a postos e transportadores autônomos (TRRs). A análise, de acordo com a ANP, apontou estoques declarados incompatíveis com a capacidade física de armazenamento das empresas, além de inconsistências nos registros diários. A agência investiga se as falhas estão ligadas a emissões fraudulentas de notas fiscais, ocultação de movimentações de produtos ou vendas sem documentação, em manobras para burlar a mistura obrigatória de biodiesel. As empresas estão proibidas de operar até comprovarem a localização dos estoques excedentes e a destinação adequada dos produtos. As autuações e interdições realizadas, segundo a agência, são resultado da intensificação do combate à fraude de não cumprimento do mandato do biodiesel, pela ANP, iniciada em 2024 e mantida como prioridade para 2025. Na semana passada, a agência já havia interditado três distribuidoras: Maximus Distribuidora de Combustíveis Ltda, Distribuidora de Combustíveis Saara S.A e Alpes Distribuidora de Petróleo Ltda."

Fonte: Eixos; 27/02/2025

Brasil e Noruega fecham acordo para criação de corredor marítimo sustentável

"O ministro dos Portos e Aeroportos (MPor), Silvio Costa Filho, e o embaixador da Noruega, Odd Magne Ruud, assinaram, na quarta-feira (26/2), acordo para criação de um corredor de transporte marítimo sustentável entre os dois países. Objetivo é desenvolver infraestrutura portuária para abastecimento de navios com combustíveis de baixo ou zero carbono. O projeto terá a participação da indústria e de institutos de pesquisa brasileiros e noruegueses para identificar rotas e portos estratégicos. Pelo menos uma alternativa de corredor transatlântico sustentável deve ser apresentada na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorre em Belém, no Pará, de 10 a 21 de novembro. “Com uma história marítima sólida, a Noruega reafirma seu compromisso com a transição energética e reconhece, nesse projeto inovador, uma oportunidade estratégica para demonstrar ao mundo o potencial de uma navegação mais sustentável”, afirmou Ruud. O objetivo do corredor é ajudar o setor a reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) para frear as mudanças climáticas. É um desdobramento de uma cooperação firmada na Declaração de Clydebank, em 2021, durante a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26). “Esse é um projeto que vai trazer benefícios para todo o mundo, não apenas para os dois países. Junto com o governo norueguês, nós adotamos um compromisso capaz de tornar o modal marítimo ainda mais sustentável e ecologicamente desenvolvido."

Fonte: Eixos; 27/02/2025

Governo lança ato declaratório de emergência climática e ações para combate aos incêndios

"O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) lançaram nesta quinta-feira (27) um ato declaratório de emergência climática que estabelece medidas de prevenção e controle aos incêndios florestais. A portaria foi assinada pela ministra Marina Silva, do MMA, na sede do Ibama, em Brasília. A declaração, lançada anualmente, tem objetivo de alertar o governo federal e os entes federados sobre medidas de prevenção e combate aos incêndios. Além de Marina, estiveram presentes o secretário-executivo do MMA, João Paulo Capobianco; o secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do ministério, André Lima; o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho; e o presidente do ICMBio, Mauro Pires. Conforme Pires, para este ano, foi ampliado em 40% o número total de brigadistas para atuar no combate aos incêndios. No total, são 1.758 profissionais. Ele também afirmou que um curso de pós-graduação em combate aos incêndios será lançado. A portaria também define a destinação de R$ 45 milhões do Fundo Amazônia para cada Estado do bioma. Além de apontar responsabilidades para os imóveis rurais de medidas de prevenção e combate aos incêndios. Eles também poderão ter acesso a um crédito subsidiário para implementar essas medidas. Segundo a apresentação, a portaria estará disponível para que os gestores da administração pública, como prefeitos e governadores, tenham condições de tomar medidas a partir de conteúdo técnico sobre sua região."

Fonte: Valor Econõmico; 27/02/2025

Internacional

Empresas

HSBC diz que é hora de acabar com ‘viés negativo’ sobre combustíveis fósseis

"O novo chefe de sustentabilidade do HSBC diz que chegou a hora de os bancos pararem de penalizar clientes com grande pegada de carbono. Julian Wentzel, que foi nomeado diretor de sustentabilidade no maior banco da Europa neste mês, diz que uma política excessivamente restritiva em relação aos combustíveis fósseis coloca em risco o fornecimento confiável de energia e pode até mesmo prejudicar a transição para um futuro de baixo carbono. “Muitas pessoas têm sido negativamente tendenciosas em relação à economia de carbono sem reconhecer que a economia de carbono desempenha um papel muito importante sob uma perspectiva de segurança energética”, disse Wentzel em uma entrevista. Os comentários mostram como o conceito de financiamento climático está evoluindo. Menos de meia década atrás, o HSBC e seus pares na Europa, EUA e Ásia assinaram metas de emissões líquidas zero que os obrigaram a alinhar seus portfólios com um cenário de 1,5°C de aquecimento global. Contudo, como os cientistas alertam que o mundo está agora a caminho de aproximadamente 3°C de aquecimento até o final do século, bancos e investidores começaram a questionar uma série de premissas de emissões líquidas zero. Para acelerar a transição para um futuro em que o crescimento econômico requer uma pegada de carbono muito menor, os dirigentes de bancos centrais e o setor privado precisam descobrir como aumentar os investimentos em atividades debaixo carbono, e se preocupar menos em restringir os fluxos de capital para combustíveis fósseis, comentou Wentzel."

Fonte: Bloomberg Línea; 27/02/2025

Goldman retira seção de diversidade e inclusão do relatório anual

"O Goldman Sachs retirou uma seção inteira dedicada à “diversidade e inclusão” de seu relatório anual, divulgado na quinta-feira, em meio à redução das iniciativas de diversidade por parte das empresas de Wall Street após a ascensão do presidente Donald Trump. “Fizemos alguns ajustes para refletir a evolução da legislação nos EUA”, afirmou o CEO David Solomon em um comunicado. As “metas aspiracionais de contratação e representação” do banco, que foram definidas anteriormente para um período de cinco anos, devem expirar este ano, conforme indicado no relatório. No início deste mês, o Goldman encerrou uma política de diversidade de quatro anos que exigia que o banco aconselhasse as empresas em ofertas públicas iniciais (IPOs) somente se elas tivessem dois membros diversos em seus conselhos. Nas últimas semanas, as empresas americanas suavizaram sua postura em relação à diversidade, equidade e inclusão (DEI), após Trump emitir uma ordem executiva no mês passado orientando os chefes de agências governamentais a desmantelar as políticas de DEI nas agências federais e no setor privado. “Acreditamos firmemente que mérito e diversidade não são mutuamente exclusivos. Nosso pessoal é um exemplo poderoso disso, e é por isso que continuaremos a nos concentrar na importância de atrair e reter talentos excepcionais e diversificados”, disse Solomon. Os defensores das políticas de DEI argumentam que essas iniciativas visam corrigir preconceitos, desigualdade e discriminação de longa data."

Fonte: Reuters; 27/02/2025

O primeiro leilão de energia eólica offshore da Colômbia atrai interesse global

"Empresas de todo o mundo propuseram desenvolver 69 áreas offshore no primeiro leilão de energia eólica da Colômbia, conforme informado pela Agência Nacional de Hidrocarbonetos (ANH) do país sul-americano na quinta-feira. Este leilão representa um passo significativo em direção à meta do presidente Gustavo Petro de diversificar o setor de energia e reduzir a dependência do petróleo e do carvão. A lista preliminar de empresas interessadas no leilão de energia eólica inclui grupos da Bélgica, Grã-Bretanha, China e Espanha, além de empresas colombianas, como a Ecopetrol. “Assim que a adequação das propostas for verificada, as empresas aprovadas poderão fazer ofertas em áreas de interesse, com a opção de receber um máximo de dois projetos”, afirmou um comunicado da ANH. O governo colombiano pretende conceder projetos que possam resultar em uma capacidade instalada mínima de geração de energia de 1 gigawatt a partir do leilão, sendo que cada projeto deve ter uma capacidade instalada mínima de 200 megawatts. A meta mais ampla da administração de Petro é alcançar 7 gigawatts de capacidade instalada de energia eólica offshore até 2040. Embora um depósito para ofertas possa ser enviado até o final de maio, a data em que os projetos serão concedidos ainda não foi divulgada."

Fonte: Reuters; 27/02/2025

Apple é processada por alegação de “carbono neutro” para relógios

"A Apple foi processada por consumidores que alegaram que a afirmação da empresa de que três versões do Apple Watch são “neutras em carbono” e ecologicamente corretas é falsa e enganosa. Em uma queixa apresentada na quarta-feira no tribunal federal de San Jose, Califórnia, sete compradores dos modelos Apple Watch Series 9, SE e Ultra 2, que ostentam a marca verde, afirmaram que não teriam adquirido seus relógios ou teriam pago um valor menor se soubessem a verdade. Lançados em setembro de 2023, os relógios foram anunciados pela Apple, também conhecida pelo iPhone, como neutros em carbono, alcançado por meio de uma combinação de emissões reduzidas e compras de compensações de carbono. No entanto, os autores da ação — oriundos da Califórnia, Flórida e Washington, D.C. — afirmaram que dois projetos de compensação de carbono utilizados pela Apple para atingir sua meta de emissões corporativas não proporcionaram reduções “genuínas” de carbono. Os reclamantes alegaram que grande parte das terras do Projeto Chyulu Hills, no Quênia, está localizada dentro de um parque nacional protegido contra o desmatamento desde 1983, enquanto as terras do Projeto Guinan, na China, já estavam cobertas por árvores antes mesmo do início do projeto em 2015. “Em ambos os casos, as reduções de carbono teriam ocorrido independentemente do envolvimento da Apple ou da existência dos projetos”, afirma a denúncia. “Como as alegações de neutralidade de carbono da Apple se baseiam na eficácia e legitimidade desses projetos, essas alegações são falsas e enganosas.”"

Fonte: Reuters; 27/02/2025

Goldman lança primeiro fundo de títulos para biodiversidade

"A Goldman Sachs Asset Management (GSAM) está lançando seu primeiro fundo de biodiversidade para investidores em títulos, em um movimento que a empresa diz oferecer um novo produto a um mercado que até agora tem sido dominado por outras classes de ativos. “A maioria dos fundos de biodiversidade ou soluções baseadas na natureza existentes são focados em ações, private equity e crédito, então queríamos dar aos investidores a possibilidade de fazer algo em termos de biodiversidade no lado da renda fixa líquida”, disse Bram Bos, chefe global de títulos verdes, sociais e de impacto na GSAM, em uma entrevista. O lançamento do fundo coincide com as negociações sobre biodiversidade em Roma, onde representantes de cerca de 150 nações estão reunidos para finalizar um plano para mobilizar US$ 200 bilhões anuais para proteção da natureza até 2030. É a segunda tentativa de fechar um acordo, depois que as negociações na Colômbia no ano passado não avançaram. Seus esforços para juntar fundos em várias frentes, desde a proteção de espécies até a preservação de água limpa e solo, ocorrem quando o apetite político por tais políticas é baixo, com a segurança energética e as políticas de defesa tomando o centro do palco. Entre os investidores privados, entretanto, agora há interesse suficiente para tornar a biodiversidade um tema que vale a pena para Wall Street. “Este é um mercado em crescimento” e “muitos clientes querem fazer algo com ele”, disse Bos. Dito isso, “de longe a maior demanda está na Europa”, acrescentou ele. “Os EUA estão em um ambiente mais complexo no momento em termos de sustentabilidade."

Fonte: Valor Econômico; 27/02/2025

China desempenha um papel fundamental na mudança climática e pode ser procurada para liderança adicional, diz o presidente da COP30

"A China desempenha um papel crucial no enfrentamento das mudanças climáticas, e outros países podem buscar liderança adicional no país asiático nesse campo, afirmou o presidente designado da COP30, André Aranha Correa do Lago, na quinta-feira. Questionado sobre o possível papel da China à medida que os Estados Unidos se afastam dos esforços de combate às mudanças climáticas, Correa do Lago destacou que a China tem sido fundamental na oferta de soluções ao longo de vários anos. “Precisamos trabalhar mais com a China, pois o país tem apresentado respostas significativas na luta contra as mudanças climáticas”, declarou ele a repórteres durante uma coletiva de imprensa online organizada pela Oxford Climate Journalism Network. Desde que assumiu o cargo no mês passado, o presidente Donald Trump retirou os Estados Unidos do Acordo Climático de Paris, reduziu o financiamento americano para iniciativas climáticas globais e rompeu parcerias internacionais voltadas para o clima. Além disso, Trump também retirou os EUA das principais avaliações da ONU sobre mudanças climáticas, conforme reportado pela Reuters na semana passada. Correa do Lago, que deve liderar a cúpula anual sobre o clima global COP30 no Brasil em novembro, elogiou a iniciativa da China em relação à produção de painéis solares. O maior produtor de painéis solares do mundo aumentou sua capacidade de produção após anos de subsídios, o que ajudou a manter os preços globais baixos."

Fonte: Reuters; 27/02/2025

Chefes do setor financeiro do G20 não conseguem chegar a um comunicado conjunto após conflitos comerciais e climáticos

"A reunião de três dias já estava sob uma nuvem de incerteza, após os ministros de várias economias importantes — incluindo os EUA, a China, o Japão, o Canadá, a Índia e o México — optarem por não participar, enviando representantes em seu lugar. O ministro das Finanças da África do Sul, Enoch Godongwana, que foi o anfitrião das negociações concluídas na quinta-feira, expressou sua insatisfação com a falta de um acordo sobre um texto, em decorrência de discordâncias em uma série de questões, que vão desde o financiamento climático até o comércio e a ameaça de tarifas impostas pelos EUA. Godongwana conseguiu emitir um “resumo do presidente” básico, em vez do comunicado habitual que estabelece acordos e tarefas. Ele observou que, embora a ausência de um acordo não seja incomum nos fóruns do G20 desde que surgiram divisões sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022, “novas diferenças emergiram em vários tópicos”. Quando pressionado a elaborar, ele mencionou que os países tinham “visões diferentes sobre como gerenciar o financiamento climático”, embora tenha se recusado a identificar quais nações haviam impedido o acordo. Os EUA têm se destacado em relação ao financiamento climático — um pilar fundamental da lista de prioridades do G20 — com o governo do presidente Donald Trump retirando US$ 4 bilhões em promessas ao Fundo Verde para o Clima, uma iniciativa da ONU. Trump assinou uma ordem executiva em seu primeiro dia no cargo, que retirou o país do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas. Outro ponto de discórdia é a rejeição da maioria das nações do G20 ao protecionismo — um princípio central da política “America First” de Trump, que o levou a impor tarifas a várias nações, incluindo aliados tradicionais. Trump afirmou esta semana que planejava impor tarifas de 25% sobre produtos da UE, alegando que o objetivo do bloco era “prejudicar os Estados Unidos”."

Fonte: Financial Times; 27/02/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
.


Ainda não tem conta na XP? Clique aqui e abra a sua!

Onde Investir em 2025 banner
XP Expert

Avaliação

O quão foi útil este conteúdo pra você?


Newsletter
Newsletter

Gostaria de receber nossos conteúdos por e-mail?

Cadastre-se e receba grátis nossos relatórios e recomendações de investimentos

A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.