IBOVESPA +0,1% | 105.617 Pontos
CÂMBIO -2.2% | 5,55/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Resistindo à forte queda das ações da Vale de mais de 7%, o Ibovespa encerrou o pregão da quarta-feira (03/11) perto da estabilidade, variando apenas 0,06% aos 105.617 pontos. O dólar fechou com um queda expressiva de mais que 2%, cotado a R$ 5,55. As taxas futuras de juros, principalmente nos vencimentos longos, encerraram o dia de ontem em queda, levando à perda de inclinação na curva. O movimento foi resultado da divulgação da ata do Copom, indicando que um aumento superior a 1,5 pontos percentuais poderia ocorrer na próxima reunião. Adicionalmente, as declarações em tom mais “dovish” do presidente do Fed, Jerome Powell, também ajudaram no movimento de perda de inclinação da curva local de juros. DI jan/22 fechou em 8,38%; DI jan/24 foi para 12,075%; DI jan/26 fechou em 11,98%; e DI jan/28 foi para 11,98%.
No Brasil, a Câmara dos Deputados aprovou o texto principal da “PEC dos Precatórios”, emenda constitucional que altera o teto de gastos para permitir o aumento dos gastos sociais no próximo ano. É necessária uma segunda votação na Câmara, antes de ir ao Senado. A produção industrial de setembro será encerrada esta manhã. O mercado espera -0,2% mês a mês, que seria a quarta queda mensal consecutiva. O setor de manufatura está se contraindo em muitos países devido à escassez de insumos e ao aumento dos custos de energia.
As bolsas internacionais amanhecem levemente positivas (EUA +0,1% e Europa +0,5%) enquanto investidores digerem o anúncio do Federal Reserve, após a reunião do FOMC, sobre o início do processo de tapering já no mês de novembro, reduzindo o valor de suas compras de títulos em US$ 15bi/mês, o que implica que até meados do ano que vem o Fed terá encerrado esse processo. Ao mesmo tempo, o presidente do Fed, Jerome Powell, minimizou a perspectiva de um aumento iminente das taxas de juros. Ainda assim, antecipamos nossa projeção para o início do processo. Esperamos agora que a decolagem aconteça no quarto trimestre de 2022 (antes esperávamos no primeiro trimestre de 2023). Os mercados continuam a precificar neste momento que a primeira alta dos juros ocorrerá em julho.
Os indicadores econômicos sugerem que a economia dos EUA continua se recuperando em um bom ritmo. O índice de ISM Serviços de outubro atingiu o máximo histórico, em 66,7 (acima dos 61,2 no mês anterior). A criação de postos de trabalho nos setor privado em outubro, calculado pela consultoria ADP, ficou em 571 mil, acima das expectativas (400 mil).
As bolsas na Ásia fecharam em alta, com Nikkei avançando 0,9% e o Hang Seng, 0,8%. Na China o mercado de títulos de dívida continua sofrendo com a venda generalizada, uma vez que temores com o alto nível de endividamento das incorporadoras chinesas escalam. No mundo das criptos, o Ethereum amanhece em leve queda de 2,4% após atingir outra máxima histórica ontem, negociando levemente cima dos US$ 4,6 mil. Por fim, a OPEC+ revelará hoje os seus planos para a produção de petróleo, que apresenta alta de +1,5%. A reunião acontece sob pressão dos EUA em seus aliados no cartel para que defendam o aumento na produção em 600 a 800 mil barris diários ante os 400 mil programados como forma de conter a alta no preço de energia no mundo.
Na agenda ESG do Brasil, o Senado aprovou ontem o projeto que obriga o país a neutralizar 100% das emissões de gases de efeito estufa até 2050, sendo esta uma proposta idêntica à que foi anunciada pelo governo na COP26 e que deve ser formalizada durante o evento, de acordo com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco.
Tópicos do dia
Agenda de resultados
JHSF (JHSF3): antes da abertura
BrasilAgro (AGRO3): antes da abertura
Tenda (TEND3): depois do fechamento
Engie (EGIE3): depois do fechamento
Bradesco (BBDC4): depois do fechamento
Eneva (ENEV3): depois do fechamento
Temporada de resultados do 3º trimestre 2021 – o que esperar?
Economia
- O Fed vai começar a diminuir os estímulos em novembro, mas não sinaliza pressa para aumentar os juros. No Brasil, a Câmara dos Deputados aprovou o texto base do “PEC dos Precatórios” em primeira votação. É necessária uma segunda votação na Câmara, antes de ir ao Senado
Política
- Após derrotas regionais, cresce a pressão pelo avanço da agenda econômica de Biden no Congresso
Empresas
- Itaú Unibanco (ITUB4): Lucro melhor do que o esperado por provisões mais baixas | Revisão 3T21
- Rede D’Or (RDOR3): Resultados 3T21 – neutro; em linha com nossa estimativa
- Vitrine XP 3T21: Analisando os resultados do setor do varejo da noite – Arezzo&Co.; GPA e Pague Menos
- Data Expert | Carrinho XP: O que esperar do varejo alimentar; Olhando para os últimos acontecimentos do setor e entendendo quais são os formatos do futuro
- Unidas (LCAM3): Resultados 3T21 – Preços Fortes de RaC Geram Lucro Líquido Recorde
- AES Brasil (AESB3): Cenário hidrológico deteriorado ataca novamente
- Copasa (CSMG3): Resultado do 3T21 abaixo de nossas estimativas; Negativo
- CSN Mineração (CMIN3): Resultados do terceiro trimestre abaixo das expectativas
- Marcopolo (POMO4): Impactos Relacionados à Pandemia Seguem Atingindo a Produção; Neutro
- Aura Minerals (AURA33): Stop Loss – Aura interrompe os investimentos no Projeto Gold Road
- Americanas S.A. (AMER3): Mais detalhes sobre a incorporação de ações – Positivo
- Principais notícias dos setores
Mercados
- Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Resultados da EA e Booking
ESG
- COP26: Um encontro decisivo para conter o aquecimento global; Feedback dos primeiros dias e o que esperar adiante
- Café com ESG: Conteúdos diários que transformam | 04/11
Veja todos os detalhes
Economia
O Fed vai começar a diminuir os estímulos em novembro, mas não sinaliza pressa para aumentar os juros. No Brasil, a Câmara dos Deputados aprovou o texto base do “PEC dos Precatórios” em primeira votação. É necessária uma segunda votação na Câmara, antes de ir ao Senado
- O Fed anunciou o início do processo de redução gradual após a reunião do FOMC de ontem, começando em novembro. O comitê afirmou que o ritmo da redução de compras de ativos será de US $ 15 bilhões por mês, o que implica que até meados do ano que vem o Fed encerrará o processo. Mas o Comitê também afirmou que “está preparado para ajustar o ritmo de compras se as mudanças no cenário econômico assim o justificarem”. Acreditamos que há uma chance de o FOMC usar isso em reuniões futuras para aumentar o tamanho da redução para US $ 20 bilhões a partir do primeiro trimestre de 2022. Ao mesmo tempo, o presidente do Fed, Jerome Powell, minimizou a perspectiva de um aumento iminente das taxas de juros. Ainda assim, antecipamos nossa projeção para o início do processo. Esperamos agora que a decolagem aconteça em quarto trimestre de 2022 (antes esperávamos no primeiro trimestre de 2023). Os mercados continuam a precificar neste momento que a primeira alta dos juros ocorrerá em julho;
- Os indicadores econômicos sugerem que a economia dos EUA continua se recuperando em um bom ritmo. O índice de ISM Serviços de outubro atingiu o máximo histórico, em 66,7 (acima dos 61,2 no mês anterior). A criação de postos de trabalho nos setor privado em outubro, calculado pela consultoria ADP, ficou em 571 mil, acima das expectativas (400 mil);
- No Brasil, a Câmara dos Deputados aprovou o texto principal da “PEC dos Precatórios”, emenda constitucional que altera o teto de gastos para permitir o aumento dos gastos sociais no próximo ano. É necessária uma segunda votação na Câmara, antes de ir ao Senado;
- A produção industrial de setembro será encerrada esta manhã. O mercado espera -0,2% mês a mês, que seria a quarta queda mensal consecutiva. O setor de manufatura está se contraindo em muitos países devido à escassez de insumos e ao aumento dos custos de energia.
Política
Após derrotas regionais, cresce a pressão pelo avanço da agenda econômica de Biden no Congresso
- Nos EUA, após a derrota para o partido democrata na disputa para governador no estado de Virginia e disputada acirrada em New Jersey, dois estados que o partido esperava ganhar com relativa facilidade, cresce a pressão pelo avanço da agenda econômica de Biden. O resultado eleitoral fortalece a postura de parlamentares centristas de que temas como imigração devem ser excluídos do Plano das Famílias Americanas/Build Back Better Act, já que poderia ter impacto de afastar eleitores moderados;
- Nesse contexto, haveria um consenso que o tema não estaria no projeto. No entanto, divergências permanecem entre os correligionários do presidente americano sobre temas como licença familiar remunerada, entre outros. As negociações continuam nessa quinta-feira em clima tenso no Congresso Americano.
Empresas
Itaú Unibanco (ITUB4): Lucro melhor do que o esperado por provisões mais baixas | Revisão 3T21
- O Itaú registrou um resultado do 3T21 acima do esperado, com Lucro Líquido maior em 35% A/A e 4% T/T de R$6,8 bilhões (8% acima de nossas estimativas), principalmente devido ao menor custo de crédito;
- A Margem Financeira 3% acima da estimativa, foi parcialmente compensada pela receita de seguros abaixo do esperado. Em custo de crédito, o principal destaque foram as provisões abaixo do esperado, o que levou o índice de cobertura do banco a cair ~50 p.p. no trimestre ficando em 234%, enquanto o índice de inadimplência aumentou 0,21 p.p. no mesmo período;
- Por fim, apesar do resultado financeiro positivo, a qualidade inferior dos resultados deve estar no radar dos investidores, já que uma inadimplência futura potencialmente mais elevada pode pressionar as margens e o lucro. Dessa forma, reiteramos nossa recomendação Neutra e nosso preço-alvo de R$28,0/ação;
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Rede D’Or (RDOR3): Resultados 3T21 – neutro; em linha com nossa estimativa
- A Rede D’Or reportou lucro líquido de R$378M (em linha com nossa estimativa);
- A receita aumentou 39% A/A, principalmente devido (i) a um aumento de 27% A/A na capacidade operacional, (ii) taxa de ocupação de 78,4% (+3,4 p.p. A/A), e (iii) um aumento de 6,2% A/A no preço médio;
- A margem EBITDA foi de 23,7% (-2,4 p.p. A/A), com as despesas de pessoal em relação às receitas aumentando 2,3 p.p. A/A devido a um efeito pontual no 3T20;
- O resultado financeiro foi negativamente afetado pelo resgate antecipado de senior notes, gerando despesa de R$74M;
- Mantemos nossa visão positiva em relação às ações, baseada na capacidade de a empresa entregar crescimento (1.478 leitos adquiridos em 2021);
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Vitrine XP 3T21: Analisando os resultados do setor do varejo da noite – Arezzo&Co.; GPA e Pague Menos
- Nós estamos testando uma nova abordagem para a análise dos resultados: estamos lançando um relatório único onde iremos consolidar todos as análises dos resultados do 3T21, trazendo nossa visão por companhia assim como uma leitura do setor;
- Três companhias da nossa cobertura reportaram seus resultados essa noite (11/Nov): GPA (varejo alimentar), Pague Menos (farmácias) e Arezzo&Co (vestuário e calçados);
- O destaque positivo foi Arezzo&Co., com uma sólida dinâmica de vendas e rentabilidade e sinais positivos para o 4T21. Pague Menos reportou resultados resilientes, com manutenção de crescimento e rentabilidade devido às iniciativas internas e aceleração de expansão. Finalmente, GPA foi o destaque negativo com crescimento estável A/A e a rentabilidade no Brasil impactada pela dinâmica macro;
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Data Expert | Carrinho XP: O que esperar do varejo alimentar; Olhando para os últimos acontecimentos do setor e entendendo quais são os formatos do futuro
- Nesta edição, olhamos qual papel que a conveniência terá no varejo de alimentos, dados os eventos recentes no setor;
- Estamos vendo um interesse cada vez maior pelo setor de varejo alimentar e, por isso, aproveitamos para entender quais podem ser os formatos vencedores frente às mudanças estruturais trazidas pela pandemia e acontecimentos recentes como (i) o fim do hipermercado no GPA; (ii) o lançamento de um novo formato: Pão de Açúcar Fresh; (iii) a entrada da Americanas no varejo de alimentos através da aquisição do Hortifruti Natural da Terra; (iv) a parceria do Carrefour com uma startup regional de alimentos; e (v) a recém anunciada startup dos cofundadores do iFood e do Zé Delivery que estão apostando na melhoria da eficiência de pequenos mercados de bairro, com o foco inicial em cadeia de suprimentos;
- Nós vemos o Atacarejo e os formatos de proximidade/conveniência como os principais vencedores do setor, e mantemos nossa recomendação de compra para Assaí e Grupo Mateus. Nós estamos testando uma nova abordagem para a análise dos resultados: estamos lançando um relatório único onde iremos consolidar todos as análises dos resultados do 3T21, trazendo nossa visão por companhia assim como uma leitura do setor;
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Unidas (LCAM3): Resultados 3T21 – Preços Fortes de RaC Geram Lucro Líquido Recorde
- A Unidas mais uma vez reportou resultados fortes, embora em linha com o esperado, com um lucro líquido de R$267 milhões ligeiramente acima de nossas estimativas e consenso (+2% e +5%, respectivamente, e +11% T/T);
- Destacamos o forte desempenho em todas as divisões, com: (i) Rent-a-Car (RaC) refletindo uma forte combinação de crescimento de volume (+10% T/T) e aumento de preços (tarifas +12% T/T), impulsionando a margem EBITDA para 45,8% (+7p.p. T/T); (ii) Gestão de Frotas continua com sua trajetória de crescimento consistente (volumes +7% e +25% T/T e A/A, respectivamente);
- Por fim, notamos outro trimestre forte para a divisão de Seminovos, com margem EBITDA recorde de 22,6%, refletindo o aumento dos preços dos carros usados (preço do carro vendido +43% A/A);
- Respaldados por expectativas positivas de normalização do setor de aluguel de veículos (e retomada do crescimento), reiteramos nossa visão positiva e recomendação de Compra para a Unidas;
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AES Brasil (AESB3): Cenário hidrológico deteriorado ataca novamente
- Em 3 de novembro, a AES Brasil reportou um EBITDA ajustado de R$ 57,3 milhões no 3T21, abaixo de nossa estimativa de R$ 184,5 milhões (69,0%) e abaixo do consenso de mercado de R$ 178,6 milhões. O resultado refletiu principalmente uma menor margem de contribuição (receitas menos custos de aquisição e transmissão de energia) de R$ 184,1 milhões em relação aos nossos R$ 292,2 milhões. Isso por sua vez reflete o impacto de elevados preços de energia no mercado de curto prazo e rebaixamento da garantia física da companhia dentro do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) devido ao cenário pressionado de condições de chuvas e reservatórios no período;
- Passando para a o resultado final, o Lucro Líquido foi de R$ 422,5 milhões, muito acima da nossa estimativa de R$ (76,7) milhões, principalmente devido a impostos diferidos de R$ 573,5 milhões resultantes de um crédito fiscal de R$ 532,6 milhões reconhecido no terceiro trimestre, reflexo da continuidade do processo de reestruturação de sua controlada AES Brasil Operações;
- Temos uma visão negativa dos resultados da AES Brasil no 3T21, dada a geração de caixa mais fraca devido a resultados operacionais abaixo do esperado. O EBITDA Ajustado ficou abaixo de nossas estimativas, mas acima do consenso. Mantemos nossa recomendação de compra e nosso preço alvo de R$ 16,00/ação para AESB3 lembrando que nossa recomendação é de de longo prazo;
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Copasa (CSMG3): Resultado do 3T21 abaixo de nossas estimativas; Negativo
- No dia 3 de novembro, após o fechamento do mercado, a Copasa divulgou seu resultado do 3T21. O EBITDA ajustado de R$ 474,0 milhões veio 22,1% abaixo da nossa estimativa de R$ 608,3 milhões e 3,5% abaixo do consenso de mercado de R$ 491,2 milhões;
- O desempenho reflete uma combinação de: (i) tarifas médias menores em relação às nossas expectativas (-3,2%) devido à migração de consumidores para a tarifa social (12,6% do total no 3T21 vs. 10,7% no 3T20); (ii) volume faturado abaixo do esperado (-1,6% para água e -0,2% para esgoto); (iii) custos gerenciáveis (pessoal, material e serviços) 1,7% acima das nossas expectativas; e (iv) despesas não recorrentes, sendo R$ 152,2 milhões referentes às provisões constituídas no âmbito do PDVI (Programa de Desligamento Voluntário Incentivado), e R$ 82,6 milhões de provisionamentos realizados em função de devoluções determinadas pela Arsae-MG;
- Passando para a linha do lucro líquido, de R$ 16,3 milhões, veio abaixo da nossa estimativa de R$ 287,7 milhões, refletindo os menores resultados operacionais e maiores despesas financeiras;
- Vemos o resultado da Copasa no 3T21 como negativo, visto que ficou abaixo das nossas estimativas e do consenso. Além disso, continuamos vendo um cenário complexo para uma eventual privatização da empresa tanto no âmbito estadual quanto municipal. Como resultado, continuamos a ver um risco-retorno pouco atraente para as ações e mantemos nossa recomendação de venda, com um preço-alvo de R$15/ação;
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CSN Mineração (CMIN3): Resultados do terceiro trimestre abaixo das expectativas
- A CSN Mineração reportou números piores do que o esperado no 3T21. EBITDA ajustado de R$ 911 milhões foi -54% inferior as nossas estimativas e 52% abaixo do consenso. A margem EBITDA ajustada foi de 33% no 3T21 (-32p.p T/T e -30p.p A/A);
- Os principais destaques foram os menores volumes de venda e a forte contração no preço de venda do minério de ferro, a despeito de uma produção estável. Caixa líquido (Caixa – dívida bruta) alcançou R$7,2 bilhões (vindo de R$5,9 bilhões no 2T21), ou 0,6x EBITDA, puxado por uma forte geração de caixa no período. O fluxo de caixa livre da CMIN no 3T21 atingiu R$3.925 milhões em função da elevada redução no capital de giro;
- Reiteramos nossa recomendação de Compra;
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Marcopolo (POMO4): Impactos Relacionados à Pandemia Seguem Atingindo a Produção; Neutro
- Marcopolo divulgou um resultado levemente fraco no 3T21, conforme esperado, com EBITDA recorrente de –R$6 milhões ainda refletindo os impactos da pandemia na produção e na rentabilidade;
- No faturamento, a receita líquida de R$758 milhões caiu 9% A/A, impactada (i) pela concessão de férias coletivas em algumas unidades industriais no Brasil, dadas as perspectivas da fraca demanda (produção nacional -51% A/A) e (ii) no fim das entregas para o programa governamental Caminho da Escola (previsão de ser retomado no 4T21);
- Do lado da rentabilidade , embora a margem EBITDA de -0,8% ainda reflita uma perspectiva de receita deteriorada, notamos uma melhora positiva em relação aos números do 2T21 de -5,0%;
- Reiteramos nossa recomendação Neutra para a Marcopolo e preço-alvo de R$2,80 /ação;
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Aura Minerals (AURA33): Stop Loss – Aura interrompe os investimentos no Projeto Gold Road
- Em Fato Relevante publicado hoje (3), a Aura Minerals anunciou a decisão de interromper os investimentos na sua mina de Gold Road, localizada nos Estados Unidos;
- A decisão do Conselho de Administração da mineradora foi tomada por conta de uma série de eventos negativos que impactaram o ramp-up inicialmente previsto pela companhia, como a pandemia de Covid-19 e o alto turnover entre os funcionários, resultando em uma produção muito abaixo do esperado. Segundo a Aura, o foco da companhia é a priorização da alocação de capital e a gestão de ativos de maior escala (atualmente, a Gold Road representa cerca de 5% da produção total da Aura);
- Vemos o anúncio como marginalmente negativo, mas com impacto limitado pela (i) menor representatividade da mina para o resultado consolidado da Aura, e; (ii) pela estruturação do mesmo na modalidade Project Finance (o que limita o potencial de perdas aos investimentos realizados até o momento);
- Clique aqui para ver o relatório completo.
Americanas S.A. (AMER3): Mais detalhes sobre a incorporação de ações – Positivo
- A Americanas publicou um fato relevante dando mais detalhes sobre a sua reestruturação. As duas principais informações trazidas foram: (i) a relação de troca entre Lojas Americanas (LAME3/4) e AMER3 em 0,186 ação, em linha com o valor econômico; e (ii) consequente eliminação da estrutura de controle, com a introdução de uma cláusula de poison pill (veja mais detalhes no relatório);
- Enxergamos o anúncio como positivo uma vez que a operação melhora os padrões de governança da empresa e reflete uma relação de troca favorável aos acionistas minoritários;
- No entanto, mantemos nossa recomendação neutra e preço alvo de R$45,0/ação para AMER3 devido à dinâmica desafiadora do setor frente ao aumento de competição e deterioração macro;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- B3 chega a 3,4 milhões de CPFs cadastrados, com 4 milhões de contas de pessoas físicas. Total sob custódia é de R$ 490 bilhões, sendo que, das 4 milhões de contas, 2,9 milhões são de homens e 1,1 milhão de mulheres. Número de investidores em ações cresceu 26% na comparação entre setembro de 2021 e o mesmo mês de 2020. (Valor);
- N26 chega ao Brasil — e quer ser a ‘segunda geração de fintechs’. O mercado brasileiro de bancos digitais está lotado até a tampa: todo mês surge um novo player, e cada vez mais varejistas e empresas não-financeiras adicionam algum componente de fintech à sua operação. (Brazil Journal);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Infracommerce espera crescimento de 30% a 40% nos volumes orgânicos durante Black Friday (Valor);
- Americanas: Nova estrutura pode gerar sinergia de R$ 1,6 bi em valor presente líquido (Valor);
- Arezzo ensaia comprar Grupo Soma (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Acordo do Metano na COP desafia a pecuária (Valor);
- Rússia limita exportações de fertilizantes e agrava crise de oferta dos insumos (Notícias Agrícolas);
- World food prices hit new 10-year high in October – FAO – (Reuters);
- Clique aqui o relatório completo.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Aumento da demanda mundial por bens impacta o setor de energia, diz presidente do Banco Central. (Valor Econômico);
- Petróleo fecha em queda superior a 3% na maior perda dos últimos três meses. (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Mercados
Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Resultados da EA e Booking
- Qualcomm supera o consenso em lucros e receitas, impulsionada pela forte demanda por seus chips;
- Booking surpreende nos resultados em consequência da retomada das viagens globais;
- Nike indica planos para fazer parte do mercado de NFTs e vender versões digitais de seus produtos;
- Dados apontam que a capitalização de mercado dos criptoativos ainda é reduzida quando comparada a investimentos tradicionais como o ouro e ações;
- Acesse aqui o relatório internacional.
ESG
COP26: Um encontro decisivo para conter o aquecimento global; Feedback dos primeiros dias e o que esperar adiante
- A 26ª Conferência das Partes da ONU (COP26, na sigla em inglês) teve sua abertura no domingo (31) em Glasgow, marcando o início de duas semanas de intensas negociações diplomáticas entre quase 200 países sobre como enfrentar o desafio comum do aquecimento global;
- Com os olhos do mundo em Glasgow, aproveitamos a oportunidade para trazer mais detalhes sobre os temas discutidos, bem como os anúncios já feitos por alguns dos principais países, incluindo o Brasil, durante os primeiros dias da COP26, ao mesmo tempo em que exploramos quais vemos como os temas-chaves a serem monitorados ao longo dos próximos dias da conferência;
- Clique aqui para ler o relatório completo.
Café com ESG: Conteúdos diários que transformam | 04/11
- Ontem o mercado encerrou em território levemente positivo, com o Ibov e o ISE em alta de +0,1% e +1,7%, respectivamente;
- No Brasil, (i) o Senado aprovou ontem o projeto que obriga o país a neutralizar 100% das emissões de gases de efeito estufa até 2050, sendo esta uma proposta idêntica à que foi anunciada pelo governo na COP26 e que deve ser formalizada durante o evento, de acordo com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco; e (ii) o Acordo do Metano, assinado pelo Brasil na COP26, gera para a cadeia produtiva brasileira desafios que só não são maiores do que os problemas causados pelo gás, mas mantinham ministérios como o da Agricultura, do Meio Ambiente e das Relações Exteriores resistentes ao acordo, mas mesmo assim representantes do governo brasileiro negaram que houve pressão dos EUA para que o país aderisse;
- No internacional, um estudo da consultoria PwC que captou as avaliações de 325 gestores de ativos e demais instituições mostrou que quase metade (49%) afirma que está disposta a vender os papéis das empresas que não demonstrarem ações concretas com foco em ESG. Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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