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À espera do Simpósio de Jackson Hole, bolsas buscam recuperação

Simpósio de Jackson Hole é o tema de maior destaque nesta quinta-feira, 25/08/2022

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IBOVESPA +0,04% | 112.898 Pontos

CÂMBIO +0,1% | 5,11/USD

O que pode impactar o mercado hoje

Destaque do dia

Na agenda do dia, teremos a divulgação da Ata da reunião de julho do Banco Central da Europa (ECB), que pode dar mais sinais sobre a continuidade do ritmo do aperto monetário na região depois da última alta de 0,5 pp., e o início da reunião do Fed em Jackson Hole, com expectativa sobre o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, agendado para amanhã.

Brasil

A véspera do início do Simpósio de Jackson Hole foi marcada pela recuperação dos índices americanos de ações, o que contribuiu para que o Ibovespa sustentasse a alta do dia anterior, subindo mais 0,04% e terminando o dia nos 112.898 pontos. No lado do câmbio, o dólar se valorizou 0,15% diante do real, aos R$ 5,11. Os juros futuros também fecharam ontem em alta, principalmente nos vencimentos médios e longos. O movimento foi resultado do avanço nos preços do petróleo e nas taxas das Treasuries norte-americanas. Contribuiu também para o movimento o IPCA-15 de agosto, que veio pior do que o esperado. DI jan/23 fechou em 13,735%; DI jan/24 encerrou em 13,13%; DI jan/25 foi para 12,0%; DI jan/27 fechou em 11,715%; e DI jan/29 encerrou em 11,85%.

Sobre a divulgação do IPCA-15 ontem, o índice confirmou a expectativa de deflação por conta da redução de preços de combustíveis e energia depois das iniciativas do governo para reduzir impostos. Entretanto, o número veio abaixo da expectativa do mercado (-0,73 ante expectativa de -0,83) e com uma abertura pior já que a dinâmica dos serviços continua alta e a descompressão de bens industriais e alimentos foi mais moderada. O número eleva a expectativa de antecipação no início do ciclo de cortes da Selic no próximo ano.

Mundo

Bolsas internacionais amanhecem sem movimentos expressivos (EUA +0,4% e Europa 0%) com uma leve melhora no sentimento por conta da injeção de estímulos fiscais na China e, enquanto os investidores aguardam o pronunciamento do Jerome Powell na conferência econômica de Jackson Hole amanhã. Na Europa, o foco ficará por conta da divulgação da ata do Banco Central Europeu, que poderá fornecer pistas sobre o futuro da política monetária na região. Ainda em solo europeu, a economia alemã conseguiu escapar levemente da estagnação ao crescer 0,1% no segundo trimestre. Ainda assim, preocupações com uma possível recessão do país seguem no radar. Na China, o índice de Hang Seng (+3,6%) encerra em alta, impulsionado pelo novo pacote de US$ 146 bilhões de estímulos fiscais, focado em investimentos de infraestrutura. As empresas de internet chinesas como o Alibaba (+8,8%), Meituan (+4,8%), NetEase (+4,8%) e Tencent (+4,8%) lideraram o rali.

Indicadores de atividade econômica trazem leitura positiva

Nos Estados Unidos, novos pedidos de bens de capital, excluindo bens de defesa e aeronaves, aumentaram 0,4% em julho. A leitura, embora positiva, mostra um ritmo menor em relação ao mês anterior, sugerindo que a economia continua crescendo a um ritmo lento, mas não em recessão. Já as encomendas de bens duráveis permaneceram inalteradas em julho, quebrando uma sequência de crescimento de quatro meses. Quando excluídos setores voláteis como defesa e transporte, os pedidos aumentaram no mês em 1,3%. Os números estão em linha com as últimas pesquisas do Fed da Filadélfia, que mostraram um crescimento da indústria, embora a um ritmo mais lento. Na Alemanha, tivemos a divulgação da leitura final do PIB do 2º trimestre, que mostrou um crescimento de 0,1% no trimestre e 1,7% no ano, sustentada pelo maior consumo das famílias e gastos do governo. Apesar da leitura positiva, analistas continuam mostrando preocupação com a economia alemã. Uma pesquisa de clima de negócios do instituto Ifo mostrou a terceira queda mensal consecutiva e o indicador está no menor nível desde junho de 2020, no auge da pandemia.

Mercado em Gráfico

O IPCA-15 de agosto registrou alta de 9,6% no acumulado de 12 meses, mostrando uma desaceleração dos 10,1% em julho. O ritmo menor dos últimos dados de inflação no Brasil foram influenciados pela redução nos preços de combustíveis e medidas tributárias. E apesar de sinais de melhora, o Brasil ainda apresenta a quinta maior taxa dentre os países do G20, atrás apenas do Reino Unido, Rússia, Argentina e Turquia. Parte considerável da inflação brasileira tem as mesmas causas da inflação que vem atingindo boa parte do mundo, refletindo o desequilíbrio na balança entre oferta e demanda, causado pela rápida retomada econômica pós vacinação da Covid, e os gargalos de produção enfrentados pela China com sua política restritiva zero-Covid. Adicionalmente, temos também a guerra entre Rússia e Ucrânia, que intensificou o choque de oferta das commodities. Para as empresas, essa alta pode ser benéfica, no caso das empresas de commodities, por exemplo, mas para outras pode significar compressão de margens, por não conseguirem repassar ao consumidor final todo o aumento nos custos. A alocação de recursos pode fazer com que seja possível o investidor se beneficiar, tanto em cenários de alta de inflação, quanto num cenário de queda de preços. No relatório Seleção Quant: Ações que se beneficiam de mudanças da inflação enumeramos papéis que se beneficiam no cenário de alta, e também nomes que se beneficiam no cenário de baixa inflação.

Veja todos os detalhes

Economia

Industria dos EUA desacelera; No Brasil, IPCA-15 pior que o esperado

  • Novos pedidos de bens de capital aumentaram em julho, mas o ritmo desacelerou em relação ao mês anterior, sugerindo uma recuperação moderada nos gastos das empresas neste trimestre. Embora parte do aumento tenha ocorrido porque as empresas estão gastando mais devido aos preços mais altos, os dados foram outro sinal de que a economia continua crescendo em ritmo lento e não estava em recessão. As encomendas de bens de capital que não são de defesa, excluindo aeronaves, uma proxy observada de perto para planos de gastos de negócios, subiram 0,4% no mês passado. Os dados de junho foram revisados, ​​mostrando que os pedidos de bens de capital avançaram 0,9%, em vez de 0,7%, conforme relatado anteriormente. Economistas consultados pela Reuters previam que os pedidos básicos de bens de capital aumentariam 0,3%;
  • As encomendas de bens duráveis ​​dos EUA permaneceram inalteradas em julho, quebrando uma sequência de crescimento de quatro meses, mas sem parecer quebrar a tendência de crescimento subjacente. Os pedidos excluindo setores voláteis e ‘irregulares’, como transporte e defesa, aumentaram no mês, subindo 0,3% após excluir o transporte e 1,2% excluindo bens de defesa. Os embarques totais de mercadorias subiram 0,4%. Os números podem acalmar alguns dos temores sobre uma economia em desaceleração gerada pelas pesquisas regionais de negócios deste mês da S&P Global e do Federal Reserve de Nova York, cujo Índice de Manufatura do Empire State caiu. Os números de duráveis ​​estão mais alinhados com a pesquisa de negócios do Fed da Filadélfia, que mostrou expansão contínua na manufatura, embora em um ritmo um pouco mais lento do que no início deste ano;
  • A economia alemã cresceu no segundo trimestre 0,1% em termos trimestrais e 1,7% no ano, sustentada pelos gastos das famílias e do governo e superando as expectativas dos analistas que a viram à beira de uma desaceleração. Analistas consultados pela Reuters esperavam que a economia ficasse estagnada trimestre a trimestre nos três meses até junho, em linha com a estimativa anterior do escritório de estatísticas alemão. As despesas das famílias aumentaram 0,8% em relação ao primeiro trimestre, apesar das altas taxas de inflação e da crise de energia, e o consumo do governo cresceu 2,3%. No entanto, analistas disseram que as preocupações com a economia permaneceram agudas, já que o moral dos negócios alemães em agosto caiu para sua leitura mais baixa desde junho de 2020, em meio à alta incerteza devido à guerra na Ucrânia, à crise de energia resultante e aos temores de uma desaceleração econômica no terceiro trimestre. O índice de clima de negócios observado de perto pelo instituto Ifo caiu pelo terceiro mês consecutivo, mas menos do que o esperado, para 88,5, de uma leitura revisada para cima de 88,7 em julho. Uma pesquisa da Reuters com analistas apontou para uma leitura de agosto de 86,8;
  • No Brasil, o IPCA-15 de agosto caiu 0,73%, acima do consenso de mercado e da nossa projeção (-0,83% e -0,82%). A deflação deveu-se aos preços de transporte, que continuam caindo por conta da redução de impostos sobre os combustíveis. Por outro lado, bens industriais subiram 0,27% MoM, com destaque para carros novos e usados ​​e cuidados pessoais, e o grupo alimentação em casa também veio mais forte do que o esperado, principalmente devido ao aumento do preço do leite. O grupo serviços desacelerou de 0,84% para 0,38%, mas dentro do grupo observamos surpresas: condomínio, reforma, cabeleireiro e educação foram mais fortes do que o esperado, enquanto passagem aérea e turismo foram mais fracos. No geral, a leitura de hoje foi pior do que o esperado já que a dinâmica dos serviços continua alta e a descompressão de bens industriais e alimentos foi mais moderada do que o esperado. Nossa projeção para o IPCA do ano é de 6,8%, mas os riscos estão inclinados para baixo;
  • Na agenda de hoje, o BCE publica a Ata da Reunião de Política de Julho. Os analistas esperam mais sinais de ritmo de aperto monetário depois que o BCE subiu as taxas de juros cerca de 50 bps em julho. Nos EUA, a conferência de Jackson Hole começa nesta quinta-feira. O discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, na sexta-feira, pode lançar mais luz sobre o quanto as taxas de juros dos EUA podem precisar subir se a inflação continuar subindo.

Empresas

Grupo Soma (SOMA3): O Marco para a Hering entregue; 1ª Mega Loja inaugurada em Recife

  • A Hering inaugurou hoje sua primeira Mega Loja, sob o novo conceito, em Recife (PE);
  • Vemos isso como um marco da reestruturação da Hering, dado que a nova loja deve ser uma alavanca importante de i) reposicionamento da marca; e ii) crescimento do SSS de lojas próprias e franquias;
  • Aproveitamos a oportunidade para atualizar nossas estimativas com os resultados do segundo trimestre, além de ajustar nosso preço-alvo para o fim de 2023, agora em R$ 19,0/ação (vs. R$ 17,0 anteriormente), mantendo nossa recomendação de Compra e reiterando o papel como nossa preferência no segmento;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Logística: Reavaliando Simpar (SIMH3) Além das Suas Subsidiárias Listadas | Atualizando nossas estimativas e analisando as unidades de negócio não listadas

  • Estamos mantendo nossas recomendações de Compra conforme atualizamos as estimativas para:
    • (i) Simpar (preço-alvo de R$ 18,4/ação, 67% de potencial de valorização);
    • (ii) suas subsidiárias listadas  (a) Vamos (preço-alvo de R$ 21/ação, 45% de potencial de valorização), (b) Movida (preço-alvo de R$ 25/ação, 67% de potencial de valorização) e (c) JSL (preço-alvo de R$ 11/ação, 73% de potencial de valorização); e
    • (iii) empresas não listadas (a) Automob (forte potencial de geração de valor indicado por nossa análise de valuation implícito), (b) CS Infra (poderoso mix de potencial de infra e tendências ESG), (c) CS Brasil (abordando o setor público em relação à demanda de aluguel de carros) e (d) BBC Leasing (alavancagem de vendas cruzadas financeiras do grupo). 
  • Reiteramos nossa preferência pelo Vamos, que continua sendo a principal escolha em nossa cobertura de Transportes;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Agro, Alimentos e Bebidas – Feedback da conferência com a Conab

  • Na previsão da empresa, o Brasil entregará uma safra recorde de grãos, que deve chegar a 308 milhões de toneladas, principalmente devido a uma sólida recuperação na safra de soja (+17,1% A/A para um recorde de 150 milhões de toneladas) e milho (+6,2% A/A para um recorde de 126 milhões de toneladas), impulsionado tanto pela recuperação de área quanto de produtividade;
  • Embora as perspectivas de Oferta e Demanda mundial permaneçam apertadas, com o clima afetando negativamente as lavouras em todo o mundo, além de modelos climáticos indicarem o 3º La Niña consecutivo, acreditamos que o melhor momento para os preços das commodities já se foram;
  • Na perspectiva acima, mantemos nossa visão positiva com os frigoríficos. No entanto, para os agricultores a visão é mista, com desempenho correlacionado com seu nível tecnológico, tanto do ponto de vista da produtividade quanto da gestão de risco, uma vez que as estratégias de hedge serão fundamentais para proteger as margens das flutuações de preços;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

TIM (TIMS3): Principais destaques da reunião com CTIO da TIM; 5G em destaque

  • Realizamos uma reunião com o CTIO da TIM (TIMS3) Leonardo Capdeville e Vicente Ferreira (head de RI) para discutir o lançamento do 5G da empresa e suas oportunidades futuras;
  • Saímos com uma leitura positiva sobre os impactos do 5G na TIM, apesar dos desafios de monetização de curto prazo, dada a curva de adoção lenta e as funcionalidades ainda limitadas que usufruem dos benefícios do 5G. Alguns destaques abordados: (i) os investimentos em 5G são mais eficientes em comparação com outras tecnologias móveis; (ii) a implantação do 5G ainda é incipiente, mas está acelerando; (iii) abordagem da TIM no FWA; e (iv) atualização sobre os ativos adquiridos da Oi Móvel e acordos de compartilhamento de rede;
  • Reiteramos a TIM como nossa top pick no setor de telecomunicações e nossa recomendação de compra na ação;
  • Clique aqui para acessar nosso relatório.

Principais notícias dos setores

Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).

  • Notícias Diárias do Setor Financeiro
    • Bradesco anuncia parceria com banco BV para formar gestora independente (Valor);
    • Juros altos e inadimplência colocam fintechs à prova (Valor);
    • O xadrez dos vendidos no IRB (Pipeline);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
    • Poupança tem saque recorde para primeiro semestre, de R$ 50,5 bilhões (Folha);
    • Inflação consolida novos hábitos de compra no supermercado (Folha);
    • Receita de exportação da indústria de calçados brasileira cresce 67,5% no semestre (Valor);
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
    • Alimentos e Bebidas
      • Conhecida pelo arroz, marca Tio João estreia no mercado de feijão (Valor);
      • Decreto recompõe alíquotas do IPI para proteger produção da Zona Franca de Manaus (Valor);
    • Agro
      • Produção brasileira de grãos deverá superar 300 milhões de toneladas em 2022/23 (Valor);
      • Moagem de cana continuou atrasada na primeira quinzena de agosto (Valor);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
    • Importação de equipamentos solares dobra no primeiro semestre, aponta estudo (Valor Econômico);
    • Petrobras foi a maior pagadora de dividendos no mundo durante 2º trimestre, diz Janus Henderson (Valor Econômico);
    • Exportação de petróleo dos EUA dispara com a guerra (Valor Econômico);
    • Clique aqui para acessar o relatório.

Mercados

Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Nvidia relata cenário desafiador e projeções futuras decepcionam

  • JD.com desacelera menos que o esperado e ações sobem;
  • Nvidia relata cenário desafiador e projeções futuras decepcionam;
  • Amazon está encerrando seu serviço de telemedicina;
  • Setor de energia deve apresentar maior crescimento de lucros no S&P 500;
  • Acesse aqui o relatório internacional.

Os rumos da economia global e as implicações para os seus investimentos

  • A economia global viu de tudo um pouco ao longo desses últimos dois anos. Desde o início da pandemia, já tivemos uma aguda (e breve) recessão no mundo, seguida de uma rápida recuperação da economia. Além disso, a oferta de uma série de produtos segue impactada pelos problemas nas cadeias de suprimento. Ainda do lado da oferta, muitos trabalhadores optaram por não voltar ao trabalho que tinham anteriormente. Já do lado da demanda, a migração para o consumo de bens ao invés de serviços gerou forte demanda por muitos produtos;
  • A consequência desses desarranjos de oferta vs. demanda se deu na maior taxa de inflação que o mundo desenvolvido viu nos últimos 40 anos. Para baixar os níveis da inflação, bancos centrais ao redor do mundo embarcaram numa onda de altas nas taxas de juros;
  • E quais os rumos futuros da economia global? Algumas das dúvidas mais recorrentes que agora surgem para a economia global são: Será que a alta de juros que vimos até agora será suficiente para trazer a inflação de volta para a normalidade ou mais aumentos de juros serão necessários? Qual o impacto que a alta dos juros terá sobre a economia?
  • Em nossa visão, há três cenários possíveis para a economia global olhando os próximos 6 a 12 meses: 1) Inflação alta e persistente; 2) Recessão econômica; e 3) “Pouso suave”;
    • Como esses cenários Macro-econômicos impactariam os diferentes preços de ativos, e qual a melhor forma de se proteger em cada um deles?
    • No cenário  “Inflação alta e persistente“, os ativos nominais (fixos) perdem valor na medida em que a inflação segue elevada. Ativos reais são a melhor proteção, e, nesse caso, o Brasil tende a ir bem pois a Bolsa é bastante dependente do rumo dos preços das commodities;
    • No cenário de “Recessão econômica“, os ativos de risco tendem a passar por uma forte correção. Historicamente, mercados desenvolvidos tendem a ter um melhor desempenho do os emergentes, o que pesa em ativos brasileiros; e
    • No cenário de “Pouso suave“, os ativos de risco conseguiriam voltar a subir a medida que o mercado volta a ficar mais otimista. Esse seria um cenário favorável para o Brasil com investidores voltando a tomar mais risco.
  • Clique aqui para ler o relatório completo.

Seleção Quant: Ações que se beneficiam de mudanças da inflação

  • Fizemos um estudo para identificar os ativos brasileiros mais sensíveis a inflação, medida pela variação mensal do IPCA. Buscamos encontrar ações vencedoras nos dois lados — as que se beneficiam da alta na inflação e as que se beneficiam da queda de preços — analisando a relação entre retornos e o IPCA, e controlando possíveis distorções por exposição ao mercado;
  • Em geral, empresas de Consumo Discricionário tendem a se beneficiar mais de uma inflação mais baixa, enquanto Consumo Básico, Imobiliário e setor Financeiro vão bem no cenário oposto;
  • Ações que se beneficiam da alta da inflação: Assaí (ASAI3), Iguatemi (IGTI11), Carrefour Brasil (CRFB3), Santander (SANB11) e Multiplan (MULT3);
  • Ações que se beneficiam da baixa da inflação: Americanas (AMER3), Magazine Luiza (MGLU3), Petz (PETZ3), Via (VIIA3), Natura (NTCO3);
  • Clique aqui para mais detalhes.

Alocação & Fundos

O cenário econômico na visão de dos grandes multimercados | Bahia e Truxt

  • Em uma edição especial gravada durante a Expert XP 2022, o Outliers #75 recebeu Mariana Dreux, gestora da área de macro da Truxt Investimentos, e Thiago Mendez, responsável pelas estratégias de renda fixa dos fundos macro da Bahia Asset Management, para falar sobre a visão de cenário, posicionamento e gestão dos fundos, o episódio completo você pode conferir a seguir;
  • No Indo a Fundo no Outliers dessa semana, bem como o da última, aproveitamos o ambiente da Expert para explorar os cenários econômicos de grandes gestoras cujo time possui ampla expertise, não só no tema, mas também em transformar essa conjuntura em retornos significativos para seus cotistas. Conheça com mais detalhes a estrutura e visão macro por trás dos fundos Multimercados das gestoras Bahia Asset e Truxt Investimentos, com um foco no cenário brasileiro, em complemento ao relatório anterior que foi mais focado no cenário internacional;
  • Clique aqui para o relatório completo. 

Principais notícias

  • Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
    • 11 FIIs de ‘tijolo’ que ainda estão descontados apesar da valorização de agosto, na visão de especialistas; entenda (InfoMoney);
    • A democratização do investimento em FIIs (Valor);
    • Cenário econômico favorece investimento em FIIs de tijolo (MoneyTimes);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.

ESG

Expectativa de retorno da Vale aos índices ESG pode ajudar a destravar papel | Café com ESG, 25/08

  • O mercado fechou o pregão de quarta-feira em território neutro, com o Ibov estável e o ISE em alta de +0,7%;
  • No Brasil, parte dos acionistas da Vale têm a expectativa de que a companhia volte aos índices de sustentabilidade das bolsas, o que poderia ajudar a confirmar o potencial de valorização das ações da mineradora, que hoje são “descontadas” em relação aos concorrentes BHP Billiton e Rio Tinto;
  • No internacional, (i) o premiê do Japão, Fumio Kishida, anunciou que quer acelerar a reativação dos reatores nucleares e indicou que novas usinas nucleares serão construídas, retomando o status do país de usuário de energia nuclear pela primeira vez desde a crise de Fukushima, em 2011; e (ii) a gigante de mineração anglo-australiana BHP está fazendo um investimento maciço em níquel, material crítico encontrado em baterias de veículos elétricos que está alimentando a próxima geração de automóveis – o grupo sinalizou que gastará ~US$ 96,6 milhões ao longo de dois anos para explorar jazidas de níquel em torno de um empreendimento existente, sendo este o maior gasto anual para exploração em Nickel West desde 2005;
  • Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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