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A semana na Renda Fixa (25/03 a 28/03)

O que aconteceu nesta semana? Acompanhe os principais movimentos no mercado de renda fixa e o que esperar para a semana que se inicia.

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O que aconteceu nesta semana na renda fixa?

No comparativo semanal, a curva de juros encerrou em alta, principalmente do miolo em diante. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro 2026 e 2034 saiu de 96,5 pontos-base na sexta-feira passada para 101,0 pontos nesta semana. A curva, portanto, apresentou aumento de inclinação. O movimento acompanhou a maior volatilidade das Treasuries ao longo da semana, com os agentes ainda à espera de confirmações acerca do início do ciclo de cortes de juros por lá. Na próxima semana, os investidores devem seguir cautelosos acerca das discussões sobre as medidas fiscais domésticas (Perse e desoneração de municípios) e dados sobre a inflação americana (PCE) que será publicado na sexta-feira (29).

No mercado secundário de Crédito Privado, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram a semana próximos à estabilidade. No dia 27/03,o índice IDEX-DI fechou em 1,86%, vs. 1,85% na última semana (21/03). Para as Debêntures Isentas, os spreads terminaram a semana com uma leve alta, o índice saiu de 44,02 bps para 47,36 bps. O movimento refletiu, principalmente, um crescimento de aversão ao risco no mercado. O fluxo médio diário de negociações em debêntures não incentivadas foi de R$ 893 milhões (vs. R$ 813 milhões na semana anterior), R$ 689 milhões em debêntures incentivadas (vs. R$ 810 milhões), R$ 173 milhões em CRIs (vs. R$ 204 milhões) e R$ 344 milhões em CRAs (vs. R$ 347 milhões).

O que esperar para a próxima semana?

Na agenda internacional, o grande destaque vai para os dados de mercado de trabalho (JOLTS) nos Estados Unidos. Na zona do euro, destaque para a divulgação dos dados de inflação ao consumidor de março. Haverá também a divulgação dos PMIs de março no Japão, China, Estados Unidos, zona do euro, e Reino Unido. No Brasil, as projeções de inflação podem cair um pouco, refletindo a MP do setor elétrico. Teremos também uma agenda repleta de indicadores econômicos: estatísticas de crédito de fevereiro; Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) de fevereiro; e IGP-DI de março.

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