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Análise (Crédito): Eneva S.A.

Saiba aqui tudo o que precisa pra tomar sua decisão de investimentos sobre a Eneva S.A.: indicadores operacionais, financeiros e riscos.

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A Eneva é o maior grupo privado de geração térmica no país. Por conta de seu sistema verticalizado de produção, o custo de despacho é o mais baixo entre os pares e, portanto, é chamada a operar com frequência. A maior parte da sua receita é fixa, reajustada anualmente pelo IPCA, o que garante relativa previsibilidade de resultados.

Destaques positivos

  • Maior grupo privado de geração termelétrica no país.
  • Modelo verticalizado de produção.
  • Relativa previsibilidade dos resultados, dado que grande parte é atrelada a receitas fixas (reajustadas pelo IPCA).
  • Dívida alongada.

Pontos de atenção

  • Depende de determinação de despacho pelo ONS.
  • Risco de reservatórios de gás se provarem menores do que o esperado.
  • Aquisições e importante cronograma de capex à frente.
  • Sujeita a riscos regulatórios.
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Quem é a Eneva?

História

Sob o nome de MPX Energia, a Eneva entrou em operação em 2007, focada em geração de energia por meio de usinas térmicas, e era controlada pelo Grupo EBX, até então de propriedade do empresário Eike Batista. Sua oferta pública inicial foi realizada em dezembro do mesmo ano, no valor de R$ 2 bilhões.

Diante da crise financeira do Grupo EBX, o controle da empresa de energia elétrica MPX foi vendido para a alemã E. ON. em março de 2013 e sua razão social foi alterada para Eneva em setembro do mesmo ano.

Em sequência à mudança de controle, o atraso na operação de usinas e o elevado endividamento levaram a companhia a entrar com pedido de recuperação judicial em 2014.

Em 2015, a Eneva recebeu aumento de capital de R$ 2,3 bilhões, passando por mudanças em sua estrutura acionária. O processo de recuperação judicial se estendeu até o ano seguinte.

Em 2016, ocorreu a fusão da Eneva com a Parnaíba Gás Natural, antiga OGX Maranhão, braço da petroleira OGX voltado para a extração de gás na Bacia de Parnaíba. A empresa resultante retiraria do solo o gás que é usado como combustível nas usinas termelétricas, fechando a cadeia.

A empresa retornou à Bolsa no fim de 2017, por meio de uma oferta pública subsequente no total de R$ 836 milhões, o que permitiu uma reestruturação fiscal e financeira da empresa. A maior parte do dinheiro foi usada para o pagamento de dívidas.

À época, as ações continuavam sendo listadas na B3, porém os papéis tinham pouca liquidez, portanto a transação foi anunciada como um re-IPO (oferta inicial de ações em inglês).

Com o montante embolsado, a Eneva aumentou suas reservas de gás, ao vencer o Leilão de Energia Nova A-6, com o projeto termoelétrico Parnaíba V, no Maranhão. Além disso, também em 2019, o projeto integrado Azulão Jaguatirica II venceu o leilão do sistema de Roraima e ocorreu a aquisição de seis blocos na Bacia do Parnaíba.

Em março de 2019, a companhia realizou um follow-on no total de R$ 1,1 bilhão, o que aumentou a participação de gestoras como Dynamo, Atmos e Velt Partners.

Em 2020, houve a venda da totalidade da participação detida pela Eneva na Seival Sul Mineração, aquisicão de 7 blocos exploratórios nas bacias terrestres do Amazonas e Paraná, e o campo de Juruá na bacia do Solimões, além de celebração de Acordo de Acionistas entre Atmos, Dynamo e Velt.

Em 2021, a companhia obteve certificações em diversas de suas reservas de gás natural (2P) no Complexo Parnaíba, no Campo de Azulão, na Bacia do Amazonas e na Área de Juruá, na Bacia do Solimões. Por fim, no ano, houve declaração de Comercialidade de mais um campo de gás natural no Complexo Parnaíba, o Campo de Gavião Belo, com estimativa de gas-in-place (Pmean) de 6,78 bcm.

Em 2022, houve a conclusão da incorporação da Focus Energia, adicionando um pipeline de cerca de 3,9 GWp em projetos renováveis, aquisição da CELSEPAR e da CGTF – Central Geradora Termelétrica Fortaleza e início da operação comercial da usina de Parnaíba V.

Atuação

A Eneva é uma empresa brasileira integrada de energia que atua nos setores de geração, exploração e produção de gás natural e comercialização de energia elétrica. Seu modelo de negócios é centrado no Reservoir-to-Wire (R2W), que consiste na geração térmica integrada aos campos produtores de gás natural. A empresa foi a primeira no país a adotar esse sistema verticalizado de produção.

A companhia também atua no Mercado Livre de Energia e Gás Natural por meio da Eneva Comercializadora. Já no segmento de Geração Distribuída (GD), estabeleceu projetos piloto que vão beneficiar consumidores no Ceará e no Maranhão.

Presença

A Eneva está presente, principalmente, nas regiões Norte e Nordeste do país, sendo que o Complexo Paraíba, composto por cinco ativos de geração térmica, está localizado no Maranhão (ponto amarelo no mapa).

Composição Acionária

A Eneva está listada no Novo Mercado da B3 (Bolsa de Valores brasileira) desde 2007, sob o código "ENEV3". A Companhia é uma Corporation, ou seja, possui capital pulverizado, sem acordo de acionistas.

Fontes

ANP
Eneva

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