XP Expert

A semana na Renda Fixa (04/07 a 08/07)

Acompanhe os principais movimentos da semana no mercado de renda fixa e o que esperar para a semana que se inicia.

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no X
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail
Banner Onde Investir em 2026 intratexto

Para facilitar a navegação pelo conteúdo, utilize o índice à esquerda da página.

Resumo: Os juros futuros fecharam a semana com alta firme, com destaque para os vencimentos de 2024 e 2025, que apresentaram elevação de mais de 30 pontos base. Apesar do alívio de quinta-feira com o aumento de apetite ao risco no exterior, as discussões políticas envolvendo o descumprimento de regras fiscais vigentes levaram o mercado adicionar prêmios cada vez maiores nas taxas locais.

A curva de juro real, a qual reflete as taxas dos títulos do Tesouro indexados à inflação (NTN-B), sofreu forte elevação em todos os vencimentos, movimento explicado principalmente pela aumento de risco fiscal. A divulgação do IPCA de junho em 0,67%, abaixo do consenso de mercado, teve efeito residual na curva.

O que esperar na próxima semana? No cenário internacional, o destaque será a inflação americana ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI) de junho. Dados de setor externo e atividade na China serão importantes termômetros para a atividade global. No Brasil, o foco vai continuar na tramitação da PEC dos Benefícios fiscais, que deve ser votada na Câmara. Na seara de indicadores, os destaques serão a divulgação do volume de serviços e das vendas no varejo referentes a maio.

Cenário macroeconômico

No cenário internacional, a ata do Fed reforça necessidade de alta de juros e mercado de trabalho segue aquecido. O documento revelou que os dirigentes do banco entendem que inflação é um “risco significativo” para a economia. Desta forma, pode ser necessário apertar ainda mais a política monetária. Ou seja, os juros podem subir mais do que os mercados estão esperando, para conter a demanda interna e arrefecer a alta de preços.  

Não está claro, por ora, se o ritmo de alta na reunião deste mês será de 0,5pp ou 0,75pp. Mas os dados fortes do mercado de trabalho de junho podem sugerir o ritmo mais forte. De fato, os resultados do emprego continuam sólidos, pouco afetados pela desaceleração vista em alguns setores da economia: a taxa de desemprego permaneceu em 3,6% e foram criados 372 mil empregos em junho (contra 233 mil esperados pelo consenso de mercado).

Na Europa, após novos recordes de inflação, atividade dá sinais de desaceleração. Os indicadores como a sondagem de gerentes de compras (PMI) e as vendas no varejo, deram sinais de desaceleração. Uma pesquisa da S&P Global aponta que as pressões inflacionárias podem estar começando a diminuir, citando “um arrefecimento acentuado do crescimento dos preços industriais, melhoria das cadeias de suprimentos e diminuição da demanda”.

Com a perspectiva de desaceleração global e a menor liquidez dos mercados por conta da alta dos juros, os preços de commodities seguiram em queda esta semana. O preço do petróleo Brent chegou a baixar de 100 dólares o barril, atingindo os menores preços desde o início da guerra.  No final da semana os preços recuperaram um pouco.

Enquanto isso, no Brasil, elevamos a nossa projeção de crescimento do PIB em 2022 para 2,2%, em linha com a retomada mais forte do mercado de trabalho e estímulos fiscais adicionais no curto prazo. Em contrapartida, alertamos para os riscos fiscais crescentes, que pressionam a taxa de câmbio e os juros futuros, tornando o cenário mais desafiador adiante.

O IPCA de junho subiu 0,67% (consenso: 0,72%; XP: 0,75%). No ano, acumula alta de 5,49% (contra meta de 3,5%) e 11,89% em 12 meses. Olhando adiante, o IPCA deve seguir uma tendência deflacionária, seguindo a sanção da LC 194, que reduz o ICMS sobre a eletricidade, combustíveis, comunicação e transporte público.

A produção industrial brasileira aumentou 0,3% entre abril e maio e este resultado representou o quarto aumento mensal consecutivo, embora não compense totalmente a queda de 1,9% registrada em janeiro. Apesar da melhoria recente, o setor industrial está 1,1% abaixo dos níveis pré-pandemia.

Mas um tema muito importante que vem impactando a renda fixa através dos prêmios de risco nas taxas é a PEC dos Benefícios Sociais em discussão na Câmara. Após aprovação no Senado, a discussão da Emenda Constitucional que permite ao governo aumentar os gastos sociais este ano além do teto constitucional continua na Câmara, e deve ser votada na próxima semana.

A Proposta de Emenda à Constituição reconhece estado de emergência até o final de 2022 e permite ampliar o pagamento de vários benefícios sociais. O pacote tem orçamento total de R$ 41,25 bilhões. O mercado conjectura, contudo, que os benefícios acabem sendo prorrogados até o ano que vem, o que poderia significar o fim do teto de gastos.

Leia mais sobre o resumo de economia da semana

Juros e inflação

Os juros futuros fecharam a semana com alta firme, com destaque para os vencimentos de 2024 e 2025, que apresentaram elevação de mais de 30 pontos base. Apesar do alívio de quinta-feira com o aumento de apetite ao risco no exterior, as discussões políticas envolvendo o descumprimento de regras fiscais vigentes levaram o mercado adicionar prêmios cada vez maiores nas taxas locais.

A curva de juro real, a qual reflete as taxas dos títulos do Tesouro indexados à inflação (NTN-B), sofreu forte elevação em todos os vencimentos, movimento explicado principalmente pela aumento de risco fiscal. A divulgação do IPCA de junho em 0,67%, abaixo do consenso de mercado, teve efeito residual na curva.

De acordo com os preços de mercado, é esperada taxa Selic de 14,26% ao final de 2022, contra a expectativa da XP de 13,75%, 12,68% em 2023 (vs. 9,25% da XP), 12,08% em 2024 e 12,84% em 2025. Para inflação, o mercado aponta estimativa de cerca de 7,15% em 2022 (vs. 7,0% da XP), e 6,54% em 2023 (vs. 5,0% da XP). Para 2024 e 2025, o mercado espera 6,84% e 7,13%.

A curva de juros pode ser compreendida como as expectativas dos rendimentos médios de títulos públicos prefixados sem cupom (ou seja, sem pagamentos semestrais), a partir dos contratos futuros de juros (ou DI). Entenda mais aqui.

Títulos públicos

Mercado primário (leilões)

Para mais informações sobre o funcionamento de leilões de títulos públicos, clique aqui.

Leilão do dia 05/07 – NTN-B e LFT

Na terça-feira, o Tesouro Nacional (TN) ofertou apenas 450 mil Notas do Tesouro Nacional – Série B (NTN-B), sendo 150 mil (lote mínimo) em cada um dos vencimentos disponíveis. Foram também ofertadas 500 mil Letras Financeiras do Tesouro (LFT), mantendo padrão das últimas semanas.

O TN vendeu 333 mil de NTN-Bs, nos três vencimentos, e o volume financeiro foi de R$ 1,3 bilhão. O TN vendeu o lote integral das LFTs ofertadas, apenas do vencimento de 2028, e o volume financeiro foi de R$ 7,7 bilhões.

Leilão do dia 07/07 – LTN e NTN-F

No leilão de quinta-feira, houve oferta de 5 milhões de Letras do Tesouro Nacional (LTN) e repetiu as 300 mil Notas do Tesouro Nacional – Série F (NTN-F) da semana passada.

O TN vendeu quase toda a oferta de LTNs, vendendo 4,21 milhões e atingindo um volume financeiro somou R$ 3,06 bilhões, divididos em três vencimentos. Adicionalmente, vendeu 190 mil em dois vencimentos de NTN-Fs, e somou R$ 164 milhões.

Mercado Secundário

O IMA-B representa a evolução, a preços de mercado, da carteira de títulos públicos indexados ao IPCA (NTN-B).
O IRF-M representa a evolução, a preços de mercado, da carteira de títulos públicos prefixados (LTN e NTN-F).

Ambos são calculados pela Anbima e podem sofrer variações devido à dinâmica de oferta e demanda de títulos no mercado, reflexo das movimentações no cenário econômico.

Tesouro Direto

O preço dos títulos sobe quando a expectativa de juro futuro cai (e vice-versa) devido à relação inversa entre os dois. Esse mecanismo que mostra o efeito dos juros sobre preços é a marcação a mercado. Entenda mais aqui.

Nessa semana, os títulos do Tesouro Direto prefixados e atrelados à inflação sofreram desvalorização expressiva nos preços, com os títulos de vencimento mais distante (preços mais sensíveis às variações nas taxas) apresentando queda significativa. Além disso, aqueles títulos longos com pagamento de juros semestrais tendem a apresentar uma queda menos intensa do que os que não pagam devido o maior duration.

O Tesouro IPCA+ 2055 com juros semestrais e Tesouro IPCA+ 2045 apresentaram desvalorização de 4,15% e 6,71%, respectivamente, em relação ao preço de compra da última sexta-feira (01/07). Os investidores que compraram esses títulos há um ano carregam em preço de mercado uma desvalorização de aproximadamente 25%.

Os títulos do Tesouro Selic de 2025 e 2027 tiveram performances distintas com a movimentação das parcelas prefixadas que acompanham a remuneração da Selic. O vencimento de 2025 desvalorizou 0,08%, próximo da estabilidade, enquanto o de 2027 rentabilizou 0,14%, ambos na comparação do preço de compra e preço de venda de fechamento semanal, menos do que a taxa Selic do período. São os mais recomendados para reserva de liquidez, sendo mais indicado o vencimento mais curto (2025) para o objetivo de reserva de emergência, pois mesmo com o resultado dessa semana ainda é o menos propenso a variações.

Acompanhe as taxas do títulos do Tesouro Direto disponíveis para compra e para resgate

Crédito Privado

Fluxo

Na última semana, o fluxo médio diário de negociações em debêntures não incentivadas foi de R$ 772 milhões (ante R$ 812 milhões na semana anterior), R$ 329 milhões em debêntures incentivadas (vs. R$ 539 milhões), R$ 108 milhões em CRIs (vs. 260 milhões) e R$ 192 milhões em CRAs (vs. R$ 231 milhões).

Os papeis mais negociados por classe de ativos foram mais uma vez as debêntures da Sendas Distribuidora (ASAI14), a debênture incentivada da Holding do Araguaia (HARG11), CRI Rede D’Or e CRA Marfrig (dois papéis da empresa em maior volume negociado).

Como não são disponibilizados a tempo da publicação do relatório, os dados desta sexta-feira não são considerados e podem alterar o apresentado. Assim, para trazer uma aproximação do resultado em cinco dias, os dados abrangem desde a sexta-feira da semana anterior até a quinta-feira da semana corrente.

Nesta seção, analisamos os dados da Anbima de negociações definitivas de crédito privado, realizando um filtro cujo spread (diferença) entre os preços máximo e mínimo negociados representam mais do que 0,01% do volume negociado no dia, com o intuito de descartar o que acreditamos serem as operações diretas dentro de instituições.

Ações de rating

Ratings são notas atribuídas por agências classificadoras de risco de crédito que podem impactar diretamente seus investimentos em Renda Fixa. Entenda mais aqui.

O que esperar – Semana de 04/07 a 08/07

Agenda econômica

No cenário internacional, o destaque será a inflação americana ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI) de junho e a publicação do “Livro Bege” pelo Fed, que reúne informações sobre as condições econômicas nos EUA. Além disso, dados de setor externo e atividade na China serão importantes termômetros para a atividade global.

No Brasil, o foco vai continuar na tramitação da PEC dos Benefícios fiscais, que deve ser votada na Câmara. Na seara de indicadores, os destaques serão a divulgação do volume de serviços e das vendas no varejo referentes a maio.

Leilões do Tesouro Nacional

Vencimentos de debêntures da próxima semana

Relatórios recentes em destaque

Renda Fixa

Outras editorias

Gostou? Tem alguma sugestão? Não deixe de avaliar e deixar seus comentários!

XPInc CTA

Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!

XP Expert

Avaliação

O quão foi útil este conteúdo pra você?


Disclaimer:

  • Este relatório de análise foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S.A. (“XP Investimentos ou XP”) de acordo com todas as exigências previstas na Resolução CVM 20/2021, tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar sua própria decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta ou solicitação de compra e/ou venda de qualquer produto. As informações contidas neste relatório são consideradas válidas na data de sua divulgação e foram obtidas de fontes públicas. A XP Investimentos não se responsabiliza por qualquer decisão tomada pelo cliente com base no presente relatório.
  • Este relatório foi elaborado considerando a classificação de risco dos produtos de modo a gerar resultados de alocação para cada perfil de investidor.
  • O(s) signatário(s) deste relatório declara(m) que as recomendações refletem única e exclusivamente suas análises e opiniões pessoais, que foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à XP Investimentos e que estão sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado, e que sua(s) remuneração(es) é(são) indiretamente influenciada por receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela XP Investimentos.
  • O analista responsável pelo conteúdo deste relatório e pelo cumprimento da Resolução CVM nº 20/2021 está indicado acima, sendo que, caso constem a indicação de mais um analista no relatório, o responsável será o primeiro analista credenciado a ser mencionado no relatório.
  • Os analistas da XP Investimentos estão obrigados ao cumprimento de todas as regras previstas no Código de Conduta da APIMEC Brasil para o Analista de Valores Mobiliários e na Política de Conduta dos Analistas de Valores Mobiliários da XP Investimentos.
  • O atendimento de nossos clientes é realizado por empregados da XP Investimentos ou por assessores de investimento que desempenham suas atividades por meio da XP, em conformidade com a Resolução CVM nº 178/2023, os quais encontram-se registrados na Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários – ANCORD. O assessor de investimento não pode realizar consultoria, administração ou gestão de patrimônio de clientes, devendo atuar como intermediário e solicitar autorização prévia do cliente para a realização de qualquer operação no mercado de capitais.
  • Para fins de verificação da adequação do perfil do investidor aos serviços e produtos de investimento oferecidos pela XP Investimentos, utilizamos a metodologia de adequação dos produtos por portfólio, nos termos das Regras e Procedimentos ANBIMA de Suitability nº 01 e do Código ANBIMA de Distribuição de Produtos de Investimento. Essa metodologia consiste em atribuir uma pontuação máxima de risco para cada perfil de investidor (conservador, moderado e agressivo), bem como uma pontuação de risco para cada um dos produtos oferecidos pela XP Investimentos, de modo que todos os clientes possam ter acesso a todos os produtos, desde que dentro das quantidades e limites da pontuação de risco definidas para o seu perfil. Antes de aplicar nos produtos e/ou contratar os serviços objeto deste material, é importante que você verifique se a sua pontuação de risco atual comporta a aplicação nos produtos e/ou a contratação dos serviços em questão, bem como se há limitações de volume, concentração e/ou quantidade para a aplicação desejada. Você pode consultar essas informações diretamente no momento da transmissão da sua ordem ou, ainda, consultando o risco geral da sua carteira na tela de carteira (Visão Risco). Caso a sua pontuação de risco atual não comporte a aplicação/contratação pretendida, ou caso existam limitações em relação à quantidade e/ou volume financeiro para a referida aplicação/contratação, isto significa que, com base na composição atual da sua carteira, esta aplicação/contratação não está adequada ao seu perfil. Em caso de dúvidas sobre o processo de adequação dos produtos oferecidos pela XP Investimentos ao seu perfil de investidor, consulte o FAQ. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.
  • A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir num curto espaço de tempo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações presentes neste material são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes.
  • Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo assessores de investimentos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos.
  • 0800 77 20202. A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 722 3710.
  • O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da XP Investimentos: www.xpi.com.br.
  • A XP Investimentos se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo.
  • A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas.
  • Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há quaisquer garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto.
  • O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto.
  • O investimento em termos são contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem.
  • O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.
  • ESTA INSTITUIÇÃO É ADERENTE AO CÓDIGO ANBIMA DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INVESTIMENTO.
  • A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


    Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.