IBOVESPA -0,5% | 102.426 Pontos
CÂMBIO +0,5% | 5,56/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Na sessão desta última quinta-feira (18), o índice Ibovespa fechou, novamente, em queda de -0,5% e atingiu o menor nível desde outubro de 2020 ainda afetado pelo situação fiscal doméstica após a apresentação de uma versão alternativa da PEC dos Precatórios por um grupo de senadores que poderá alongar o processo de tramitação, prolongando as incertezas. Nesse cenário, o dólar subiu +0,51% aos R$ 5,56. No mercado de juros, as taxas futuras de juros fecharam a sessão de ontem em alta, concentrada entre os vencimentos de curto e médio prazos, refletindo o crescimento das expectativas de um Copom mais agressivo e das dificuldades de tramitação da PEC dos Precatórios no Senado. Com as taxas curtas subindo mais que as longas, a inclinação negativa da curva voltou a subir. DI jan/22 fechou em 8,56%; DI jan/24 foi para 12,155%; DI jan/26 encerrou em 11,95%; e DI jan/28 fechou em 11,90%.
As bolsas internacionais amanhecem sem movimentos expressivos (EUA 0% e Europa 0%) após o S&P 500 encerrar o pregão de ontem em máxima histórica pela 66ª vez neste ano, impulsionado pelos bons resultados das empresas varejistas na semana. No continente europeu, temores com a nova onda de casos de COVID-19 escalam ao passo que países anunciam novas medidas restritivas. Na China, o índice de Hang Seng (-1,1%) encerrou em baixa, impactado pelo fraco desempenho das empresas de tecnologia neste trimestre, que por sua vez sinalizaram problemas com a desaceleração no crescimento e impactos regulatórios no país. Enquanto isso, o índice chinês CSI 300, constituído por empresas locais, subiu +1,1% no período. O Bitcoin (-2,0%) continua sua sequência de perdas por conta da nova emenda americana, anunciada nesta quinta-feira, que expande o conceito de corretoras de criptomoedas para fins de taxação. A nova provisão poderá levantar US$ 30 bilhões em receitas com impostos na próxima década.
Os mercados europeus reagem nessa manhã de sexta-feira às notícias de bloqueios relacionados à Covid-19 que voltaram ao continente, preparando o cenário para outra potencial contração econômica durante o inverno. A Áustria disse que vai reimpor um bloqueio em todo o país e também vai introduzir a vacinação obrigatória a partir de fevereiro, em um esforço para conter uma taxa crescente de infecção. O ministro da saúde da Alemanha também não descartou medidas semelhantes, gerando temores de que a maior economia da Europa possa ser fechada pelo terceiro inverno consecutivo.
Nos EUA, dados divulgados ontem mostram que o número de americanos que entraram com novos pedidos de seguro-desemprego caiu perto dos níveis anteriores à pandemia na semana passada, à medida que a recuperação do mercado de trabalho continua, embora a escassez de trabalhadores continue a ser um obstáculo para um crescimento mais rápido do emprego. A melhora do tom econômico foi acompanhada pelos dados do Federal Reserve da Filadélfia, mostrando uma aceleração na atividade manufatureira na região neste mês.
Em política fiscal americana, a Câmara dos EUA deve votar o Build Back Better Act de US$ 1,75 trilhão ainda hoje, se o líder da minoria republicana, Kevin McCarthy, interromper discurso iniciado ontem à noite com intuito de impedir ou postergar a pauta até recesso parlamentar. Segundo análise dos técnicos do Congresso, o projeto não deve ser 100% custeado pelas medidas arrecadatórias contempladas no texto e deve agregar US$ 367 bilhões ao deficit do país em 10 anos. Os parlamentares da Câmara estão alinhados e devem aprovar o projeto, mas o tema deve enfrentar mais dificuldades no Senado.
Tópicos do dia
Economia
- Mercados europeus pioram à medida que o bloqueio aumenta
Política
- Câmara dos EUA deve votar o Build Back Better Act de USD 1,75 trilhão na manhã desta quinta-feira
Empresas
- Principais notícias dos setores
Mercados
- Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Alibaba e JD.com reportam resultados.
ESG
- Café com ESG: Conteúdos diários que transformam | 19/11
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Economia
Mercados europeus pioram à medida que o bloqueio aumenta
- A Áustria anunciou que vai reimpor um bloqueio em todo o país e também vai introduzir a vacinação obrigatória a partir de fevereiro, em um esforço para conter uma taxa crescente de infecção. O ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn, não descartou medidas semelhantes, gerando temores de que a maior economia da Europa possa ser fechada pelo terceiro inverno consecutivo;
- Na Alemanha, o PPI avançou incríveis 18,4% a/a, mesmo acima dos 16,2% esperados. Destaque para os preços de energia, que subiram 48,2%. No Reino Unido, a confiança do consumidor GfK subiu de -17 em outubro para -14 em novembro, e as vendas no varejo também surpreenderam para cima, tanto no índice total quanto no que exclui automóveis e combustíveis;
- O número de americanos que entraram com novos pedidos de seguro-desemprego caiu perto dos níveis anteriores à pandemia na semana passada, à medida que a recuperação do mercado de trabalho continua, embora a escassez de trabalhadores continue a ser um obstáculo para um crescimento mais rápido do emprego. O relatório semanal de pedidos de desemprego do Departamento de Trabalho divulgado na quinta-feira também mostraram que os registros de benefícios de desemprego diminuíram para uma baixa de 20 meses no início de novembro. A economia está recuperando o ímpeto após uma calmaria no verão, quando uma onda de infecções por COVID-19 impulsionada pela variante Delta atingiu o país;
- A melhora do tom econômico foi acompanhada por outros dados do Federal Reserve da Filadélfia ontem, mostrando uma aceleração na atividade manufatureira na região do meio do Atlântico neste mês. As fábricas na região que cobre o leste da Pensilvânia, o sul de Nova Jersey e Delaware relataram um forte crescimento de pedidos. Eles estavam otimistas com as condições de negócios nos próximos seis meses e anteciparam a manutenção de um forte ritmo de despesas de capital em 2022. Mas a escassez de mão de obra e matéria-prima persistiu, levando a um rápido acúmulo de trabalhos inacabados, mesmo com os fabricantes aumentando as horas dos trabalhadores. As fábricas continuaram enfrentando preços mais altos de insumos, que repassaram aos consumidores;
- Mais tarde na sexta-feira, a Câmara dos Representantes dos EUA deve votar o pacote de gastos de US $ 2 trilhões do Partido Democrata.
Política
Câmara dos EUA deve votar o Build Back Better Act de USD 1,75 trilhão na manhã desta quinta-feira
- Na seara internacional, a Câmara dos EUA deve votar o Build Back Better Act de USD 1,75 trilhão na manhã desta quinta-feira (19), se o líder da minoria republicana, Kevin McCarthy, interromper discurso iniciado ontem a noite com intuito de impedir ou postergar a pauta até recesso parlamentar;
- Segundo análise dos técnicos do Congresso, o projeto não deve ser 100% custeado pelas medidas arrecadatórias contempladas no texto e deve agregar USD 367 bilhões ao deficit do país em 10 anos. No entanto, segundo as lideranças, os parlamentares da Câmara estão alinhados e devem aprovar o projeto;
- Vale lembrar que o tema enfrenta panorama mais complexo no Senado, diante do maior receio dos senadores Joe Manchin e Krysten Sinema. O tema será avaliado na Casa após o recesso parlamentar de Thanksgiving, na próxima semana.
Empresas
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Terceira fase do ‘open banking’ requer mais testes para sistema ganhar tração. (Valor);
- Caixa lucra R$ 3,2 bilhões e vê demanda estável no crédito. Carteira avançou 11,3% em 12 meses, para R$ 842,3 bi em setembro. (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Conheça a nova megaloja da Casas Bahia, criada para ser um laboratório de inovações do varejo. (Mercado&Consumo);
- Mercado Livre vai brigar com Magalu e Via em linha branca (Mercado&Consumo);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Madero congela IPO e diz que vai honrar compromissos até setembro de 2022 (Valor);
- Drug, feed ingredient shortages hit U.S. livestock producer (Reuters);
- Com saladas e um IPO suculento, Sweetgreen quer ser ‘o McDonald’s da nossa geração’ (Brazil Journal);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Governo corta tarifa de importação de painéis solares. (Valor Econômico);
- MME e Petrobras contra taxação das exportações de petróleo para estabilizar combustíveis. (epbr);
- Relator do PL da portabilidade exclui artigo sobre incentivos para resíduos sólidos. (Canal Energia);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Mercados
Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Alibaba e JD.com reportam resultados.
- Resultados do Alibaba decepcionam com a desaceleração do consumo chinês;
- Empresa de energia nuclear do Bill Gates escolhe local para seu primeiro reator;
- Starbucks inaugura sua primeira loja em parceria com a Amazon;
- Dados apontam que a renovação da marca do Facebook para Meta tem gerado um crescimento acentuado de pesquisas sobre o tema de metaverso;
- Acesse aqui o relatório internacional.
ESG
Café com ESG: Conteúdos diários que transformam | 19/11
- Ontem, o Ibov encerrou em leve queda de -0,5%, enquanto o ISE, em alta de +0,3%;
- No Brasil, (i) o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, divulgou ontem que, entre agosto de 2020 e julho de 2021, foram desmatados 13.235 quilômetros quadrados de floresta na região, registrando o maior índice de desmatamento dos últimos 15 anos na chamada Amazônia Legal, que engloba o território de nove Estados; e (ii) a KPMG informou que está lançando no país um núcleo de serviços especializados com foco em empresas do agronegócio interessadas em reduzir e neutralizar suas emissões de gases de efeito estufa, o chamado Agro Decarbonization Hub, que pretende oferecer apoio para definição de metas e planos para a descarbonização;
- No internacional, uma pesquisa da gestora de investimentos anglo-alemã, Arabesque, mostrou que pouco mais de 1% das 5.000 grandes empresas ao redor do mundo estão fazendo divulgações substanciais de seus riscos climáticos, enquanto 54% delas não fizeram nenhum tipo de divulgação. Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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