IBOVESPA +0,17% | 125.731 Pontos
CÂMBIO +0,04%| 4,90/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa encerrou a sessão de segunda-feira em leve alta de 0,2%, fechando em 125.731 pontos. Os índices globais fecharam em leve queda, dando uma pausa no rali das últimas quatro semanas. O dólar ficou praticamente de lado, a R$ 4,90.
O pregão foi marcado por volatilidade, liderado pela valorização de papéis de educação, como Yduqs (YDUQ3, +10,7%) e Cogna (COGN3, +7,2%). Isso foi uma reação dos setores mais sensíveis às variações dos juros futuros – o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, anunciou uma expectativa menor do IPCA para o final de 2023, o que acabou estimulando o apetite de risco de investidores. Na outra ponta, ações de commodities fecharam em queda, liderados por Raízen (RAIZ4, -5,1%) e 3R Petroleum (RRRP3, -4,3%), após notícias de extensão no cessar-fogo entre Israel e Hamas, de divergências entre membros da OPEP, e de desaceleração econômica na China.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros fecharam em queda, acompanhando os rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos (Treasuries). Enquanto aguardam a divulgação dos dados do IPCA-15 no Brasil e a continuidade da tramitação da agenda econômica no Congresso Nacional, o pregão teve um volume de negociação inferior à média observada ao longo de 2023. DI jan/25 fechou em 10,415% (-2,5bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 10,085% (-8,5bps); DI jan/27 em 10,21% (-12bps); DI jan/29 em 10,63% (-13,5bps).
Mercados globais
Nos Estados Unidos, os futuros operam em leve queda (S&P 500: 0,0%; Nasdaq 100: -0,1%). O mercado se atenta para dados de vendas na Black Friday e Cyber Monday, que algumas companhias divulgam independentemente. Hoje, discursos de dirigentes do Federal Reserve, índices de preços de moradias e confiança do consumidor são os principais destaques do lado econômico.
Na Europa, os mercados operam em queda (Stoxx 600: -0,6%), com a maioria dos setores no campo negativo. Na China, os índices fecharam em queda (CSI 300: 0,2%; HSI: -1,0%).
Economia
Publicada ontem, a arrecadação tributária federal foi de R$ 215,6 bilhões em outubro, acima do consenso de mercado (R$ 212,3 bilhões) e da nossa projeção (R$ 213,1 bilhões). Na Europa, discurso público proferido pela presidente do BCE, Cristine Lagarde, alertou que “este não é o momento de começar a declarar vitória” no combate contra a inflação, e que as taxas de juros podem permanecer estáveis durante os próximos trimestres.
Na agenda brasileira de hoje, o destaque é a divulgação do IPCA-15 de novembro. Projetamos variação mensal de 0,30%. Do lado fiscal, será divulgado o resultado primário do governo central de outubro no Brasil, para a qual esperamos um superávit de R$ 15,4 bilhões. Na agenda internacional, alguns membros dos bancos centrais das principais economias desenvolvidas falarão publicamente hoje (Fed, BCE, e Banco da Inglaterra).
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Economia
IPCA-15 e resultado primário do governo central são destaque no Brasil hoje
- No Brasil, o Boletim Focus divulgado na manhã de ontem apresentou algumas revisões. A mediana das projeções para a variação do IPCA de 2023 caiu para 4,53% (antes em 4,55%). Para 2024 e 2025, as projeções se mantiveram em 3,91% e 3,50%, respectivamente. Com a divulgação do resultado do 3T23 na próxima semana, as estimativas do mercado para a variação real do PIB em 2023 cederam novamente, de 2,85% para 2,84%. Para 2024 e 2025, as projeções permanecem em 1,50% e 1,93%. Em relação à política monetária, as expectativas para taxa Selic continuam em 11,75% para o final de 2023, 9,25% para o final de 2024 e 8,75% para o final de 2025. Em relação à taxa de câmbio, as apostas para o dólar se mantiveram em R$/US$ 5,00 para 2023, R$/US$ 5,05 para 2024 e R$/US$ 5,10 para 2025;
- Publicada ontem, a arrecadação tributária federal registrou R$ 215,6 bilhões em outubro, acima do consenso de mercado (R$ 212,3 bilhões) e da nossa projeção (R$ 213,1 bilhões), aumentando 0,1% A/A em termos reais. No acumulado doze meses, a arrecadação de impostos registrou R$ 1.907,5 bilhões, representando queda de 0,7% A/A em termos reais, e, em doze meses, atingiu R$ 2.289,7, queda de 0,1% (comprado com a alta de 0,6% em setembro). A arrecadação federal apresentou alta em outubro, impulsionada pelas medidas de aumento de arrecadação implementadas desde meados de 2023 como a reversão da redução de impostos PIS/Cofins sobre gasolina e etanol, a exclusão dos créditos de ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins, entre outros. Continuamos esperando que a arrecadação de impostos perca força nos próximos meses, impulsionada pela queda nas receitas tributárias empresariais. No entanto, a implementação de novas medidas, como a tributação de fundos exclusivos, os investimentos offshore e a mudança nos subsídios do ICMS, deverão melhorar a arrecadação de impostos em 2024, mas não o suficiente para satisfazer as necessidades da meta de défice zero. Portanto, estimamos uma receita bruta de R$ 2,328 bilhões no ano de 2023, um crescimento de apenas 0,5% em termos reais, e de R$ 2,603 bilhões em 2024, um aumento de 7,6% em termos reais;
- Na Europa, a presidente do BCE, Cristine Lagarde, alertou que “este não é o momento de começar a declarar vitória” no combate contra a inflação, e que as taxas de juros podem permanecer estáveis durante os próximos trimestres. Apesar dos últimos dados de preços terem vindo mais benignos do que o esperado, a inflação permanece acima da meta, exigindo que a política monetária permaneça restritiva. Por outro lado, tornam-se mais claros os sinais de enfraquecimento da atividade econômica, o que poderá em breve pesar no sentido contrário. Ainda acreditamos que as taxas de juros permanecerão estáveis até a quarta ou quinta reunião de 2024, quando o BCE iniciará um ciclo de flexibilização gradual;
- Na agenda brasileira de hoje, o destaque é a divulgação do IPCA-15 de novembro. Projetamos variação mensal de 0,30%. Se as nossas projeções estiverem corretas, a inflação anual diminuirá de 5,05% em outubro para 4,81% em novembro. Já expressando alguma redução de preços pela Black Friday, os bens industriais devem apresentar deflação no mês, assim como os preços da gasolina, puxando o índice para baixo. Por outro lado, serviços devem acelerar devido à forte variação em passagens aéreas, enquanto preços alimentícios apresentarão aceleração devido ao clima mais adverso no mês. Do lado fiscal, será divulgado o resultado primário do governo central de outubro no Brasil, para a qual esperamos um superávit de R$ 15,4 bilhões;
- Na agenda internacional, alguns membros dos bancos centrais das principais economias desenvolvidas falarão publicamente hoje. Entre eles, Goolsbee, Waller, Bowman e Barr do Fed; McCaul, Lane e a Presidente Lagarde do BCE; e Haskel do Banco da Inglaterra. Estes discursos poderão fornecer orientações adicionais sobre a condução futura da política monetária nestas economias.
Commodities
Comentário Semanal Agro | Safras em 2º plano na Argentina
- Grãos. Feriado nos EUA encurtou a semana de negociações nas bolsas americanas, mas trouxe volatilidade para o mercado. Grãos começaram a semana em alta, mas devolveram movimento com melhora de mapas de chuva no Brasil e vendas para exportação mais fracas nos EUA;
- Carnes. Preços lateralizados com sinais mistos da exportação no Brasil mas mercado em alerta com problemas sanitários relevantes, como gripe aviária no Hemisfério Norte, e os 2 focos de peste suína em Hong Kong;
- Açúcar e Etanol. O açúcar ficou próximo de novo recorde, mas também devolveu alta com movimento técnico e de perspectiva de aumento da produção de açúcar na Europa apesar de problemas na França;
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Empresas
Data Expert | Enchendo o Tanque: acompanhamento dos dados mensais do setor de distribuição de combustíveis da XP
- Estamos lançando o Enchendo o Tanque, o compilado de gráficos Mensal do setor de Distribuição de Combustíveis da XP, um guia completo com dados de distribuição de combustíveis no Brasil;
- Os dados preliminares da ANP para outubro mostram que os volumes do mercado permanecem fortes, embora o ciclo otto ajustado tenha desacelerado (+1,2% mensal A/A, +1,5% nos últimos 3 meses A/A, +7,5% nos UDM A/A), enquanto Diesel permaneceu em uma trajetória forte (+2,2% no mês A/A, +4,6 % nos últimos 3 meses A/A, +3% nos UDM A/A);
- Olhando tanto para os últimos 3 meses quanto para os 12 meses, as vendas de Diesel B+ Ciclo Otto ajustado permanecem fortes em relação ao PIB. Por sua vez, o preço relativamente baixo do Etanol Hidratado em relação à gasolina finalmente provocou uma mudança no mix relativo no Centro-Oeste, embora este ainda não seja o caso no Sudeste;
- A Petrobras ganhou 2pp de participação no fornecimento de Gasolina A no mês (menos 1pp em uma base de média móvel de 3 meses ) e +5pp em Diesel A (menos 1pp em uma base de média móvel de 3 meses). Levando em conta os biocombustíveis, o mercado mais amplo da Petrobras foi de 63%, acima dos 61% de um mês atrás e abaixo dos 68% de um ano atrás;
- Em termos de participação de mercado, os dados preliminares de outubro mostraram um pequeno aumento para Ipiranga e Raízen e uma pequena queda para Vibra em termos mensais. A Raízen teve a variação marginal de “melhor qualidade” na participação de mercado (melhoria em postos bandeirados e consumidores finais);
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Petrobras (PETR3/PETR4)|Petrobras Day 2023
- Executivos da Petrobras apresentam para investidores seu Plano Estratégico (PE) de 2024/28+;
- Foi questionado o conservadorismo da empresa com sua curva de produção, pois não há expectativa de altas taxas de depleção ou de interrupção nos próximos anos;
- Vemos um volume entre 2,3 até 2,35mbbld para 2024, acima dos 2,2mbbld que está no guia;
- O novo PE reduz o share de E&P, setor que possui a maior taxa de retorno na Petrobras;
- Sentimos que muitos investidores estão vendo mais produção e menos Capex em 2024 se comparado com o PE;
- Consideramos uma leve mudança negativa no PE se comparado com o plano anterior. Se os números forem perto do planejado pela empresa, o preço da ação poderá sofrer;
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Assaí (ASAI3): Feedback do Assaí Day
- Hoje, o Assaí organizou seu primeiro Investor Day para disponibilizar atualizações sobre a estratégia da companhia;
- Os principais destaques foram: i) Desalavancagem começando no próximo ano; ii) Ainda tem espaço para crescer, com a companhia compartilhando seu guidance de expansão para 2024-25; iii) M&A pode ser um tema no médio-prazo; iv) Expansão do portfólio, phygital e serviços financeiros como avenidas de crescimento. Finalmente, aproveitamos para incorporar os resultados do 3T no nosso modelo, com ajustes mínimos nas nossas estimativas, exceto pela remoção das subvenções fiscais de 2024 e um ajuste no cálculo da dívida líquida de acordo com o guidance fornecido (abaixo de 3,5x até o fim de 2024);
- Mantemos nossa recomendação de compra na medida que vemos melhores resultados pro nome, com bem sucedido histórico de execução e oportunidades de crescimento a frente;
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PetroReconcavo (RECV3) | Dando as boas-vindas ao futuro CEO: Histórico favorável para enfrentar os desafios atuais da empresa
- Hoje, a PetroReconcavo realizou uma teleconferência para apresentar seu futuro CEO, Sr. José Firmo;
- Ele acredita que os principais desafios da PetroReconcavo estão na alocação de capital, na capacidade de desenvolvimento e entrega de projetos (reduzindo OPEX e otimizando o CAPEX), bem como na melhoria da comunicação (dentro e fora da empresa);
- Firmo e Marcelo Magalhães (atual CEO) disseram que outras mudanças na equipe de gestão não estão sendo consideradas;
- A longa e diversificada experiência do Sr. Firmo em serviços de campos de petróleo, infraestrutura e logística está alinhada com a estratégia de verticalização da empresa. Suas observações iniciais estão em linha com as recentes demandas dos investidores e indicam um começo promissor;
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Oncoclínicas (ONCO3): Uma máquina muito bem construída
- Na semana passada, tivemos a oportunidade de visitar as operações da Oncoclínicas (ONCO3) no Rio de Janeiro e nos reunir com executivos. As principais conclusões das visitas e reuniões foram:
- Há espaço para aumentar a eficiência de custos, mesmo em algumas das operações mais maduras;
- A empresa tem feito grandes esforços – e com sucesso – para manter um forte relacionamento tanto com oncologistas quanto com pagadores; e
- É mais provável que ocorra a expansão por meio de novas parcerias com pagadores, em vez de aquisições.
- Retornamos das conversas com uma visão ainda mais positiva das operações e estratégia da empresa, e, portanto, reiteramos a nossa escolha como a nossa favorita no setor de saúde;
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Troca na presidência deflagra mudanças na cúpula do Bradesco (Valor);
- BTG quer vender térmicas à Vibra-Eneva (Pipeline);
- B3: saldo de recursos estrangeiros deve ser o maior para novembro desde 2020 (Estadão);
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- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Locaweb aponta aumento de 24,8% nas vendas on-line na Black Friday 2023 (Valor);
- Para viabilizar projeto móvel com Huawei, Veloso.NET utiliza espectro secundário (TELETIME);
- Vendas de produtos de consumo massivo crescem 75% no fim de semana da Black Friday (Valor);
- Minoritária da Surf Telecom vai recorrer de decisão da Anatel (Valor);
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- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- A Shein, gigante da moda rápida, abre o capital (WSJ);
- Assaí corta capex pela metade; quer alavancagem abaixo de 3,5x no final de 2024 (Brazil Journal);
- Exclusivo: Alpargatas terá troca de comando nas próximas semanas para acelerar reestruturação (Valor);
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- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Seguros Unimed aciona Justiça para deixar de ser fiadora da Unimed-Rio (Valor Econômico);
- Brasil deve registrar 704 mil casos de câncer ao ano entre 2023 e 2025 (Agência Brasil);
- IPC-Fipe acelera com pressão em saúde (Valor Econômico);
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- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- Vibra (VBBR3) e Eneva (ENEV3) caem com proposta de acordo (InfoMoney);
- Dynamo considera que os termos não são razoáveis para a Vibra (Pipeline Valor);
- Petrobras pede ao Cade renegociação de acordo sobre venda de refinarias (Valor Econômico);
- Petrobras rescinde contrato de venda da refinaria Lubnor; compradora diz que foi ‘surpreendida’ (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Estratégia
Factor Pulse: Taxas em Queda, Risco em Alta
- Nesta edição, focamos em comentar sobre o desempenho recente dos fatores e nos drivers que influenciam esses retornos.
- Além disso, compartilhamos nossas baskets de fatores, com as ações mais e menos expostas a determinado fator de risco, com base em nosso modelo proprietário. Nosso modelo inicial abrange quatro principais estilos: Valor, Qualidade, Momentum e Baixo Risco;
- Os principais destaques do relatório incluem:
- Nas últimas duas semanas, nossos fatores de estilo enfrentaram dificuldades em meio ao movimento mais risk-on e novas quedas nas taxas. Ações mais voláteis e de menor qualidade dispararam no período;
- Apesar dos ventos contrários, o nosso fator Valor manteve a liderança de performance em novembro. Já fatores de Momentum, Qualidade e Baixo Risco registraram retornos significativamente negativos no mês;
- Nosso fator de Valor continua liderando tanto no mês quanto no acumulado do ano, mantendo baixa correlação com movimentos nas taxas brasileiras, contribuindo para seu sucesso;
- Do ponto de vista das ações, os papéis que apresentaram os melhores desempenhos foram concentrados no quintil mais baixo do nosso fator de Baixo Risco, refletindo o recente rali de maior risco. Múltiplas ações também mostraram exposição negativa a outros fatores. Os underperformers são predominantemente papéis mais baratos (alto Valor) e nomes de alta Qualidade.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Do suspense com a inflação aos sinais do Fed: os eventos que movem os mercados (Bloomberg);
- Americanas assina acordo com 35% da dívida e espera mais bancos (Pipeline);
- S&P Global Ratings atribui rating ‘brA-’ ao Banco Pine S.A.; perspectiva estável (S&P Global);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- FII de logística negocia compra de três imóveis em SP por R$ 760 milhões (InfoMoney);
- Fundo Imobiliário de Condomínios Logísticos Urbanos (Last Mile) divulga sua 3ª oferta de cotas; saiba como participar (FIIs);
- Fundo imobiliário revela novos valores de venda de imóvel em SP; DEVA11 derrete (Money Times);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Petrobras mira quadruplicar capacidade de produção de biocombustíveis até 2030 | Café com ESG, 28/11
- O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE registrando alta de +0,17% e +0,32%, respectivamente;
- Do lado das empresas, o diretor de transição energética da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, disse ontem que a empresa pretende ter 50% de participação de termelétricas e 50% de energia renovável no portfólio de produção de eletricidade até 2030 – segundo ele, a companhia pretende também quadruplicar a capacidade de produção de biocombustíveis em volume até 2030;
- Na política, (i) a Abrace Energia, entidade que representa o setor eletrointensivo, segmento industrial que responde por 40% do consumo de gás natural e energia elétrica do país, alertou para o aumento de custo em R$28 bilhões por ano para os consumidores se for aprovado o texto do marco legal das eólicas offshore no Brasil – a proposta de regulamentação das eólicas offshore faz parte da agenda verde que o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, quer aprovar na Casa antes da COP28, que ocorrerá no início de dezembro em Dubai; e (ii) o presidente Lula embarcou ontem para a Arábia Saudita, primeira escala de uma viagem de sete dias por três países do Oriente Médio e Alemanha, comparecendo a COP28 – o presidente levará a tentativa de afirmar o protagonismo ambiental do Brasil e muitos projetos do Novo PAC para vender aos árabes;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG
Destaques da reunião com a S&P Global sobre o mercado de renda fixa sustentável
- Com as discussões sobre títulos verdes ganhando força, o time ESG do Research XP, ao lado da equipe de Renda Fixa, realizou uma reunião para investidores institucionais com Diretores de Finanças Sustentáveis da S&P Global Ratings;
- As principais conclusões foram: (i) mercado de emissões verdes se prepara para um maior crescimento; (ii) títulos soberanos em destaque; (iii) emissões corporativas em vias de recuperação; (iv) explorando a relação entre títulos soberanos e privados; e (v) tendências a serem monitoras adiante. De forma geral, saímos da reunião com uma perspectiva positiva para este mercado, impulsionada pelo crescimento esperado tanto nas emissões sustentáveis soberanas, quanto corporativas;
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